Abril 30, 2025
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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram processo de negociação com o HSBC nesta terça-feira (19) e criticaram as ações unilaterais tomadas pelo banco, especialmente em relação ao Plano de Saúde, ao Programa de Participação nos Resultados (PPR) próprio do banco, além da implementação da Previdência Complementar, elaborada sem a participação do movimento sindical e que exclui a maior parte dos funcionários.

 

Depois de uma série de reuniões sem que o HSBC apresentasse efetividade nas propostas, os representantes do banco reconheceram a necessidade de um processo negocial mais efetivo. Entre os representantes do banco estiveram o seu presidente, André Brandão, e o diretor de recursos Humanos para América Latina, João Rached.

 

“Nossa posição sobre o descaso do banco na efetividade do processo de negociação foi contundente e seus representantes reconheceram isso, tanto que colocaram peso na reunião e seu presidente esteve presente ao final dela”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. “O banco assumiu esse compromisso e agora está com o HSBC a responsabilidade de tornar esse processo sério e com retornos efetivos aos bancários”.

 

 

PLR sem desconto

 

O banco anunciou que pagará integralmente a PLR, regra básica mais adicional no valor próximo ao pago na primeira parcela, cerca de R$ 600. O pagamento será efetivado em 27 de fevereiro. “O valor exato, porém, depende do fechamento do balanço do banco, que será publicado até início de março”, alerta Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da COE do HSBC.

 

O banco confirmou, portanto, que o pagamento do programa próprio de remuneração (PPR Vendas/PPR Atendimento) será feito sem o desconto na PLR, entretanto este valor terá redução de 15 a 20%, comparativamente ao ano passado, em razão de não ter atingido o fator de cumprimento dos 100% da performance coletiva e pela alta PDD (Provisões para Devedores Duvidosos), que somente no primeiro semestre de 2012 foi três vezes maior do lucro líquido.

 

“O não desconto da PLR é um avanço, mas é importante que o banco abra as informações sobre o balanço, já que a PDD impacta negativamente na PLR dos bancários. Cobramos que o HSBC torne público estas informações para que possamos verificar como está sendo efetuado o pagamento”, afirma Kanak.

 

 

Descaso com a Saúde do Trabalhador

 

O banco fez alterações unilaterais no plano de saúde em janeiro prejudiciais para os funcionários, retirando direitos do pessoal da ativa e dos aposentados.

 

“Além dos reajustes que encarecerão o custo dos trabalhadores, o banco está criando uma nova divisão entre os bancários: os que são beneficiados pela Lei Federal nº 9.656/98 e têm direito a manutenção do plano de saúde (seis meses a dois anos) por contribuírem mensalmente e os que não terão a chance de contribuir e, por isso, não poderão usufruir da manutenção para além do que determina a convenção coletiva (máximo de 270 dias)”, alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

 

Durante a reunião, os representantes do banco apresentaram as mudanças feitas no plano em detalhes. “As modificações definitivamente não garantem melhorias ou a manutenção da qualidade do plano”, critica kanak.

 

A proposta do movimento sindical é a suspensão das mudanças e o início do processo de negociação. “Além disso, nossa proposta da universalização do serviço, comprometimento percentual da renda do funcionário e progressividade no pagamento”, detalha o coordenador na COE.

 

Há sete anos o banco não negocia melhorias no plano de saúde com o movimento sindical. “Até 2005 havia uma negociação sistemática para discutir temas como reajuste, melhorias e ampliação dos benefícios no plano. De lá para cá não houve mais negociação e as mudanças são feitas unilateralmente”, critica Alan.

 

O banco deve avaliar as propostas e uma nova reunião foi marcada para a primeira quinzena de março para tratar sobre o assunto.

 

 

Presença

 

Estiveram presentes representantes dos bancários de todas as federações e dos maiores sindicatos do país.

 

Já o HSBC esteve representado ainda pelos diretores de RH Benefícios, Gilson Pessoa, RH Remuneração, Antenor Castro, Diretora de RH, Vera Saicali, Diretoria de Relações Sindicais, Antonio Carlos e Gilmar Lepchak.

A Contraf-CUT valorizou a conquista do vale-cultura, durante solenidade realizada no final da manhã desta sexta-feira (17) pelo Banco do Brasil para o lançamento e a entrega dos primeiros cartões magnéticos para dois funcionários, com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy. O evento, aberto com uma bela apresentação de cantigas populares, ocorreu no Centro Cultural do BB, no centro de São Paulo.

 
O vale-cultura está vigente desde o dia 1º de janeiro para quem ganha até cinco salários mínimos por mês (R$ 3.620). A adesão do bancário garante o recebimento até o fim do mês de um cartão magnético com o primeiro crédito de R$ 50 para usufruir atividades culturais, como teatro, cinema, livros, CDs e espetáculos.

 
Trata-se de um programa do governo da presidenta Dilma Rousseff, garantido pela Lei nº 12.761/2012 e devidamente regulamentado. As instituições financeiras poderão deduzir 1% no imposto de renda e o desconto para os bancários varia entre R$ 2 a R$ 5, dependendo do salário.

 
Inclusão cultural

 

“O vale-cultura é um grande instrumento de inclusão cultural, assim como o bolsa-família é um fator de combate à miséria. Temos muito orgulho de ter garantido essa cláusula na convenção coletiva dos bancários, que completou 21 anos em 2013 e agora os bancários de todo o país, podem usufruir essa importante conquista”, afirmou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

 

Cordeiro, que falou em nome dos bancários, aproveitou a oportunidade para reivindicar ampliação e melhoria do vale-cultura nas próximas negociações. “Precisamos avançar este ano com a inclusão dos bancários que ganham acima de cinco salários mínimos por mês e com o aumento do valor de R$ 50″, propôs. O recado tinha endereço certo. Além de vários dirigentes do BB, estava presente o negociador e diretor de Relações de Trabalho de Fenaban, Magnus Apostólico.

 

O presidente da Contraf-CUT encerrou o pronunciamento lembrando a música dos Titãs. “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade”, concluiu Cordeiro.

 

 

Primeiros cartões

 
“Quem vai uma vez no cinema e no teatro, sempre quer voltar. Isso vai criar um hábito. Vai fazer da cultura mais um item essencial na vida das pessoas.” Essa é a opinião do escriturário Willy Kran, que recebeu o cartão do vale-cultura das mãos da presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

 

A ministra entregou o cartão para a escriturária Andreia Teixeira. “Acho que vou gastar principalmente com livros, adoro romances sobre a Palestina tipo ‘O Caçador de Pipas’. Já tinha o hábito de comprar livros, mas às vezes eu me privava”, conta a bancária do BB.

 

Os dois funcionários, lotados no Distrito Federal, representaram os cerca de 28 mil trabalhadores do banco que já fizeram a adesão ao vale-cultura e receberão o crédito no dia 31 de janeiro. A direção do BB estima que 42 mil funcionários estão aptos a aderir.

 

 

Para a alma

 

Marta Suplicy disse que o Brasil avançou tirando milhares de pessoas da miséria, mas que já estava na hora de o país ir adiante diminuindo a exclusão cultural. “Lembro quando viajava pelo país com o presidente Lula e ele falava que seu objetivo inicial era que todo brasileiro fizesse pelo menos três refeições por dia. Chegamos num patamar muito bom. E por isso mesmo agora precisamos de mais: precisamos de alimento para a alma e o vale-cultura vai dar essa possibilidade.”

 

A ministra destacou ainda que o projeto é totalmente inovador e ganha o interesse de governos de outros países. “Quando falo do vale-cultura lá fora todos ficam fascinados. E não é à toa, se você pensar no que isso pode proporcionar para as pessoas, tanto para os consumidores quanto para quem produz cultura nesse país.”

 

Ela citou pesquisas que apontam para a exclusão cultural no Brasil, onde 92% dos cidadãos nunca foram a museus, por exemplo. “Tem muita gente que nunca foi ao cinema não só porque não tem dinheiro, mas porque na sua cidadezinha de 20 mil habitantes não tem cinema. O cartão vai ampliar o mercado para o cinema, para a livraria, para o teatro, até nas pequenas cidades.”

 

Para Marta, o projeto também inova pela liberdade que dá ao consumidor. “Fico curiosa para saber como pessoas como a Andreia vão utilizar o cartão. Vão comprar livros? Vão poupar para comprar um instrumento musical? Cada um vai decidir com o que gastar e isso é muito importante porque também cria público para qualquer produto cultural”, salientou.

 

“A ampliação do programa é possível”, disse a ministra ao comentar a reivindicação feita pelo presidente da Contraf-CUT. “Isso pode ser feito após a adesão das empresas, conforme prevê a legislação”.

 

A ministra comparou o vale-cultura com a Lei Rouanet, que prevê dedução fiscal para patrocínio de empresas a iniciativas culturais. “A Lei Rouanet tem um papel importante, mas muita gente que produz cultura não encontra empresas que tenham interesse de patrocinar algo que seja muito inovador ou que a princípio não tenha público. O vale-cultura vai ajudar os produtores a terem público.”

 

Marta informou que em breve os Correios também vão aderir ao programa. Até agora, 1.253 empresas em todo o país já se cadastraram no programa, favorecendo 340.422 funcionários. Ela enfatizou que 73% delas são pequenas empresas. “Trata-se de creches, oficinas mecânicas, docerias, estabelecimentos com poucos funcionários, mas que percebem que é fundamental ampliar a visão de mundo de seus trabalhadores.”

 

“Divirtam-se muito com o vale-cultura”, concluiu Marta.

 

 

 

 

Pioneirismo

 

Durante o pronunciamento, a ministra agradeceu ao movimento sindical e a Juvandia pela conquista. “Nós nos falamos por telefone e unimos esforços para que se firmasse o acordo com a Fenaban”, contou Marta.

 

 

Para a presidenta do Sindicato, o vale-cultura é fruto da luta dos bancários durante a Campanha Nacional 2013. “A conquista é importante não só para os bancários, mas também porque incentiva outras categorias a reivindicarem o cartão. Somos referência para outros trabalhadores e a nossa iniciativa vai servir de exemplo e ajudar na ampliação do projeto. Além disso, como a nossa CCT é nacional, o cartão vai ajudar no consumo de cultura de norte a sul do país”, destacou Juvandia.

 

 

Mais investimentos

 

A projeção do Dieese é de que com o vale-cultura apenas a categoria bancária injetará R$ 9,4 milhões ao mês na economia brasileira, o que representa R$ 113 milhões por ano.

 

A estimativa do Banco do Brasil é que sejam investidos R$ 22,6 milhões com o vale-cultura ao longo deste ano. “Grandes ideias têm vida própria. A cultura atua fortemente na construção de sentidos e isso se reflete no mundo do trabalho. Nós abraçamos essa ideia pela sua importância”, disse o diretor de Gestão de Pessoas do BB, Carlos Netto, que fez uma apresentação do programa.

 

Também se manifestou o vice-presidente de varejo do BB, Paulo Ricci. “Estamos em quase 70% dos municípios para onde vamos levar cultura. Os centros culturais do BB também aceitarão o vale-cultura. O Brasil dá um outro salto”, destacou.

 

Ainda fez um pronunciamento o assessor do secretário municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo, que enfatizou as novas oportunidades de escolha que o programa irá possibilitar e o incremento nas produções culturais em todo país.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo e Agência Brasil

BOLETIM INFORMATIVO – 17 de janeiro de 2014
A Coordenação do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada Fluminense, vêm através deste Boletim Informativo dar ciência a todos os bancários e bancarias do Processo Eleitoral do Sindicato.
No próximo dia 22.01.2014, abriremos oficialmente o Processo Eleitoral do nosso Sindicato elegendo a Comissão Eleitoral que vai dirigir todo o processo.
Contamos com a presença de todos, para a unificação de nossa categoria.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
O SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCARIOS DA BAIXADA FLUMINENSE, CNPJ número 28.750.016.0001.30, com sede na Rua Professor Henrique Ferreira Gomes, 179 e Duque de Caxias, RJ, através dos seus coordenadores gerais, no uso das atribuições prevista nos artigos 58º, 59º e parágrafo único do Estatuto Social, convoca todos os associados em dia com suas obrigações estatutárias para participar da ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA no dia 22 de janeiro de 2014, na sede do Sindicato em Duque de Caxias, na Rua Professor Henrique Ferreira Gomes, 179, com primeira convocação às 18h na qual deverá estar presente um terço dos associados em dia com suas obrigações estatutárias e em segunda convocação às 18h 30m a qual se iniciará com o número de associados em dia com suas obrigações estatutárias presentes, para discutir e deliberar os seguintes assuntos:

 

1-CONVOCAÇÃO do PROCESSO ELEIÇÕES DO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DA BAIXADA FLUMINENSE;

 

2-ELEIÇÃO DA COMISSÃO ELEITORAL.

 

Duque de Caxias, 16 de janeiro de 2014.
COORDENADORES GERAIS

 

ALCYON VICENTE PINTO DA C. JÚNIOR
JOSÉ LAÉRCIO P. DE OLIVEIRA
PEDRO BATISTA F. HENRIQUE

Lisa Carstensen
Repórter Brasil

 
Em um contexto marcado por denúncias constantes de assédio moral organizacional, aquele que não é pontual, mas sim sistemático, por afastamentos relacionados a problemas de saúde e até por suicídios, a pressão por metas abusivas é vista por dois em cada três bancários brasileiros como o principal problema enfrentado pela categoria em 2013. É o que aponta consulta feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) com a participação de 37 mil trabalhadores do setor. Dos participantes, 66,4% reclamaram deste ponto específico.

 
Metas “desafiadoras” ou “abusivas”?

 
Não existe hoje no Brasil um registro com as denúncias sobre assédio moral. Contudo, a juíza Cláudia Reina diz perceber um crescimento das denúncias, que entende ser uma mudança na cultura empresarial: “Hoje a cultura em muitas grandes empresas é de metas, metas, metas. É assim: o indivíduo tem que estar em constante aperfeiçoamento, em constante concorrência, é um indivíduo que vive para o trabalho. A forma de como o trabalho está organizado já é muito cruel. E muitas vezes as metas não têm nenhum parâmetro”.

 
O setor bancário no Brasil e no mundo vem passando por uma reestruturação produtiva e se internacionalizando desde a década de 1970. Mesmo considerando que o sistema financeiro do país não foi tão atingido pela crise internacional deflagrada em 2008 do mesmo jeito que em outros países, observa-se uma aceleração das tendências de reestruturação que se soma a um processo anterior.

 
No Brasil, após a reforma da moeda, com a adoção do Real, e a abertura do mercado, observou-se uma onda de privatizações, entrada de bancos estrangeiros ao país e fusões. De acordo com uma pesquisa efetuada pelo Dieese em 2011, o lucro líquido dos maiores bancos que atuam no Brasil cresceu quase 500% em dez anos; de R$ 8,09 bilhões em 2001 para R$ 48,41 bilhões em 2010, com somente sete grandes empresas dividindo o mercado entre si.

 
Ao mesmo tempo, mudanças na estrutura social brasileira possibilitaram o acesso aos serviços financeiros de novos grupos sociais e mudanças nos mercados financeiros globais levaram a uma diversificação de produtos e clientes.

 
Os anos 1990 trouxeram novas formas de gestão do trabalho no setor. De 1999 a 2010, o processo de terceirização acentuou-se, ao passo que o investimento dos bancos em serviços de terceiros aumentou em 368%, atingindo R$ 10,5 bilhões. Ao mesmo tempo, novos modelos de gerenciamento e controle de qualidade total foram introduzidos.

 
Muitos destes novos modelos funcionam com base em metas “desafiadoras”, muitas vezes difíceis ou impossíveis de ser atingidas e que levam a jornadas extensas, individualização dos trabalhadores, concorrência e estresse contínuo.

 
Luciana Veloso, auditora fiscal do trabalho em São Paulo, lembra que é importante ter em mente que as metas também criam sentimentos de injustiça quando imprevistos, como falhas de equipamento ou reclamações de clientes, os impedem de chegar aos resultados ambicionados. Ela apresentou casos e discutiu o tema durante o Ato Público de Reflexão Sobre Assédio Moral no Setor Bancário, realizado em outubro em São Paulo.

 
Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, explica que as metas a atingir por vezes levam os trabalhadores a vender produtos financeiros mesmo durante festas familiares. Na opinião dela, essa política também prejudica os clientes, que muitas vezes acabam comprando produtos que não precisam.

 
Ela entende que a concorrência e o isolamento entre os trabalhadores são os maiores obstáculos ao combate ao assédio moral: “O isolamento não é proteção. O problema tem que ser arrancado pela raiz, é importante procurar ajuda. Não vale chegar a perder a saúde mental por causa do trabalho”.

 

 

Denúncias e negociações

 
Quanto às políticas de metas orientadas ao trabalhador individual que chegam a prejudicar sua saúde, os representantes sindicais dizem que isso só pode ser superado com base em ação coletiva e organizada dos trabalhadores.

 

“É preciso que haja um olhar mais coletivo do processo de trabalho e que os trabalhadores participem nas definições das metas”, enfatiza Walcir Previtale, secretário de saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), em nota da entidade.

 

Na cláusula 41 da Convenção Coletiva de Trabalho 2010/2011 da categoria foi previsto um acordo para o combate ao assédio moral que definiu canais de denúncia anônima via sindicatos. Na opinião do assessor da secretaria de Saúde do Trabalhador da CUT, Plínio Pavão, a eficácia deste instrumento depende muito da implementação e monitoramento em cada local de trabalho. Ele acredita que a existência de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) também é favorável para o combate ao assédio moral.

 

O tema também foi pauta da Convenção Coletiva 2013/204. Ela introduz uma cláusula que diz: “No monitoramento de resultados, os bancos não exporão publicamente, o ranking individual de seus empregados”. No mesmo artigo, define-se ser “vedada a cobrança de cumprimento de resultados por torpedos (SMS), pelo gestor, no telefone particular do empregado”.

 

Outro resultado desta negociação coletiva foi a criação de um “Grupo de Trabalho Bipartite – Análise dos Afastamentos do Trabalho”, que foi instalado em 7 de novembro de 2013. O grupo, composto por representantes dos trabalhadores e empregadores e médicos do trabalho, agora está começando a elaborar um diagnóstico profundo sobre os afastamentos dos trabalhadores bancários.

 

Juvandia espera que este projeto ajude a identificar as causas dos afastamentos e avançar no desenvolvimento de soluções e medidas preventivas. Ela enfatiza que esse debate é uma conquista da campanha salarial da greve de 2013.

 
Fonte: Repórter Brasil

Os funcionários do Banco do Brasil que quiserem o vale-cultura já podem fazer adesão por meio do SisBB. Todos os bancários que ganham até cinco salários mínimos, ou R$ 3.620 ao mês, têm direito. Caso a adesão seja feita até o dia 24 deste mês, o primeiro pagamento será referente ao mês de janeiro.

 
Válido em todo o território nacional, ele pode ser usado na aquisição de bens culturais, como livros, CDs, ingressos para shows, teatro e cinema, cursos de arte, entre outros.

 
Os créditos de R$ 50 ao mês são cumulativos, ou seja, o trabalhador poderá poupar caso queira adquirir algum produto que ultrapasse os R$ 50.

 
Conquista da categoria na Campanha Nacional 2013 e previsto na cláusula 65ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) em vigor, o vale-cultura será disponibilizado por meio de um cartão magnético específico e intransferível.

 
“Trata-se de uma importante conquista dos bancários em 2013, garantindo recursos que agora dezenas de milhares de funcionários podem usufruir, valorizando a cultura em todo país”, salienta William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

 

O vale-cultura é um projeto do governo da presidenta Dilma Rousseff, regulamentado pela Lei 12.761/2012. As instituições financeiras poderão deduzir 1% no imposto de renda e o desconto para os bancários que aderirem varia entre R$ 2 a R$ 5 por mês, dependendo do salário.

 

A conquista do vale-cultura pelos bancários irá gerar incremento mensal de R$ 9,4 milhões na economia brasileira, totalizando R$ 113 milhões ao ano, segundo projeção do Dieese.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Valor Econômico
Carolina Mandl e Vanessa Adachi 

 

Roberto Egydio Setubal, presidente do Itaú Unibanco, tem se dedicado a desenhar mudanças no alto escalão do maior banco privado do país. Guardada a sete chaves, a abrangência da reestruturação ainda não é conhecida, mas, dentro do próprio banco, a reforma é dada como certa.

 

O processo já teve início no fim do mês passado, quando o Itaú Unibanco formalizou a saída do vice-presidente Sérgio Werlang, que era responsável pelas áreas de risco e de finanças. Eduardo Vassimon, que já teve passagens pelo banco e pelo Itaú BBA, assumiu a divisão de risco. O diretor-executivo Caio Ibrahim David passou a concentrar em suas mãos 100% da área de finanças, respondendo diretamente a Roberto Setubal desde então.

 

Agora, novas alterações devem ocorrer na vice-presidência do Itaú Unibanco, composta por dez executivos.

 

Nos últimos dias, circularam informações no mercado de que um dos alvos da reestruturação seria Marcos de Barros Lisboa. Ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, o executivo é hoje responsável pelas áreas de seguros, ouvidoria e riscos internos.

 

Algumas pessoas chegam a dar como certa a saída de Lisboa do Itaú Unibanco. Mas há quem indique que trata-se apenas de reduzir o número de áreas sob sua responsabilidade, considerado exagerado.

 

Parte dos executivos acumula hoje uma série de cargos que chegam inclusive a ser conflitantes. Um dos objetivos da reforma que vem sendo conduzida por Setubal é justamente eliminar essas sobreposições.

 

Ao mesmo tempo que responde pela área de seguros, Lisboa é responsável pela ouvidoria, área que pode receber reclamações de segurados. Outro executivo que acumula uma série de funções dentro do Itaú Unibanco é o vice-presidente José Castro Araújo Rudge. O executivo é responsável pelas áreas de comunicação, marketing, pessoas e eficiência. Assim como Lisboa, Rudge é oriundo do Unibanco.

 

Parte das mudanças em curso no Itaú Unibanco está relacionada ao desempenho dos executivos. Em alguns casos, a performance vem sendo considerada abaixo da esperada.

 

A área de risco, que estava sob o comando de Werlang, é uma das que vinham recebendo bastante críticas de investidores. A operação de financiamento a veículos, por exemplo, foi tão desastrosa que o banco não conseguiu nem mesmo recuperar o capital principal investido. O Itaú teve R$ 24 bilhões em despesas de provisão para devedores duvidosos, valor 20,7% superior ao de 2011.

 

O resultado como um todo do banco vem desapontando investidores há cerca de um ano e meio, principalmente, por calotes com veículos e pequenas empresas. Só no último trimestre de 2012 é que o Itaú deu pistas de que entrou em rota de correção. O índice de inadimplência recuou para 4,8% em dezembro, mais baixo do que um ano antes. Para isso, porém, o banco precisou reformular os critérios de desembolso de crédito, tornando-os mais rígidos. Em 2012, o banco lucrou R$ 13,6 bilhões, com recuo de 7% em relação a 2011.

Entre as principais transformações registradas no mundo do trabalho ao longo das últimas décadas está a elevação dos índices de adoecimento dos trabalhadores e a variação das moléstias que os atingem. Uma grande parcela da classe trabalhadora torna-se inativa precocemente devido a doenças geradas pelo ambiente ou pelas rotinas dos processos de trabalho. Além das chamadas Ler/Dort, doenças físicas causadas pela execução de tarefas repetitivas que exigem esforço contínuo, o adoecimento psíquico atinge de maneira cada vez mais intensa os trabalhadores.

 

Desde 2000, o último dia do mês de fevereiro, é considerado Dia Internacional do Combate às Lesões por Esforços Repetitivos (LER), ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). A intenção é difundir as causas e combater a disseminação destas doenças, que estão entre as principais responsáveis por afastamentos do trabalho.

 

A imposição de metas, a cobrança de objetivos ascendentes e inatingíveis, muitas vezes leva os trabalhadores à superação diária de
seus limites físicos e psíquicos. Fatores como a concorrência exacerbada entre colegas, remuneração variável, prêmios por  produtividade, concessão de promoções, metas coletivas e individuais,  obrigam os indivíduos a exigirem sempre mais de seus corpos e mentes.

 

Consequências do adoecimento

 

Os sintomas das Ler/Dort surgem de maneira insidiosa (sem diagnóstico aparente ou difícil de ser diagnosticado) até serem claramente percebidos. Com frequência estes sintomas são desencadeados ou agravados após períodos de maior quantidade de trabalho ou jornadas prolongadas e em geral, o trabalhador busca formas de manter o desenvolvimento de seu trabalho, mesmo que à custa de dor. A diminuição da capacidade física passa a ser percebida no trabalho e fora dele, durante as atividades cotidianas.

 

Na maioria dos trabalhadores acometidos por Ler/Dort a doença evolui para uma forma crônica e com presença permanente de dor. Quando isto ocorre, produz alterações consideráveis na vida das pessoas, impossibilitando-as de realizar, não só sua atividade profissional, mas também suas atividades diárias.

 

Segundo dados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), mais de 45% dos benefícios previdenciários concedidos têm como causa as Ler/Dort. Consideradas como questão de saúde pública mundial, tais doenças são símbolo do descaso das empresas no que diz respeito à integridade física e mental de seus funcionários. As lesões são
acarretadas por atividades desenvolvidas diariamente no ambiente de trabalho, resultando em dor e sofrimento ao trabalhador, podendo inclusive atingir estágios irreversíveis.

 

 

Categoria Bancária

 

A categoria bancária é uma das que mais apresenta doenças ocupacionais, tanto mentais quanto físicas. Números do INSS mostram o alto índice de bancários que recebem auxílio-doença por incapacidade causada por doenças do sistema musculoesquelético. Além disso, doenças como estresse e depressão são comuns entre os trabalhadores do ramo financeiro.

São Paulo – Os bancários do Safra têm um motivo a mais para ficar satisfeitos. Além de receberem antecipadamente a segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no dia 19 de fevereiro – 1º de março é o último dia estabelecido para o pagamento pela CCT -, os bancários serão beneficiados com a nova tabela de imposto de renda sobre a PLR, fruto da conquista dos trabalhadores.

 

Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano, incluindo programas próprios, fica isento de IR. A partir desse valor, os descontos são progressivos, mas todos pagarão menos imposto. “No caso de quem ganha mais, já na dedução acabou ganhando mais de R$ 2 mil”, explica Flavio Monteiro, diretor do Sindicato.

 

 

Adicional maior

 

Após intensa negociação entre o Sindicato e o Safra, os funcionários do banco tiveram garantido o acréscimo de 20% no valor da parcela adicional da PLR. Dessa forma, no total, os trabalhadores terão direito a R$ 3.696 em vez dos R$ 3.080 estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

 

“É importante lembrarmos essa conquista, pois ela foi garantida depois de intensa negociação com o banco, ainda na Campanha Nacional Unificada de 2012″, lembra Flavio.

 

PLR sem IR, reajustes salariais com aumento real, vales alimentação e refeição, licença-maternidade de seis meses, além da luta permanente para que direitos não sejam retirados, mas sim ampliados. Esses são alguns exemplos da importância de os trabalhadores lutarem pelos seus direitos ao lado do Sindicato.

 

 

90 anos

 

O Sindicato completa 90 anos de fundação no dia 16 de abril. Durante o mês, será comemorada a trajetória de lutas da entidade, que, dentre diversas conquistas alcançadas para os trabalhadores de bancos públicos e privados, ajudou na construção de uma sociedade democrática e de direitos.

 

 

Fonte: Seeb São Paulo

O Santander foi condenado a pagar dano moral coletivo de R$ 10 milhões por haver controle irregular da jornada de trabalho. A sentença foi dada pela juíza Érica de Oliveira Angoti, da 7ª Vara do Trabalho de Brasília, em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A decisão também proíbe o banco de prorrogar a carga horária dos empregados além dos limites previstos na legislação.

 

Terceiro maior banco privado do Brasil, o Santander deve ainda cumprir adequadamente o intervalo durante o expediente. Se descumprir a decisão, terá de pagar R$ 10 mil por empregado em situação irregular. Os valores serão revertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

 

Segundo a juíza Érica Angoti, os trabalhadores foram coagidos e impedidos de efetuar os registros de acordo com a jornada efetivamente trabalhada.

 

Para o procurador Carlos Eduardo Brisolla, autor da ação, o Santander modificou de maneira irregular os horários de entrada, saída e repouso de seus empregados. “Os horários assinalados nos cartões de ponto eletrônico não batem com os de abertura e fechamento das microfichas da fita do caixa. Isso demonstra cabalmente a existência de fraude no ponto eletrônico do Santander, confirmando a inidoneidade de todos os controles de jornada, sejam manuais ou eletrônicos”, destaca.

 
Fonte: MPT

O Itaú divulgou orientações aos funcionários sobre a adesão ao vale-cultura, conquistado na Campanha Nacional dos Bancários 2013 e que entrou em vigor no dia 1º de janeiro.

 
O valor mensal é de R$ 50,00 para salários até cinco salários mínimos (R$ 3.620) por mês e será repassado através de cartão magnético. Ao fazer a adesão, o funcionário terá os descontos previstos na lei e descritos no formulário apropriado.

 
O desconto e o crédito do vale-cultura serão realizados na data de pagamento do salário, no dia 27 ou no dia útil anterior de cada mês.

 
O recebimento ainda em janeiro está condicionado à adesão até o dia de fechamento da folha, o que ocorrerá no dia 17. Após essa data, o pagamento será feito somente em fevereiro. Não há possibilidade de pagamento retroativo.

 
Para receber este direito mensalmente é imprescindível fazer a adesão através do preenchimento do formulário, que deve ser enviado para:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou através do fax (11) 5029-1174.

 
“O vale-cultura foi mais uma importante conquista da Campanha 2013, que registrou a maior mobilização dos últimos 20 anos e foi fundamental para garantir avanços frente à intransigência dos bancos”, salienta Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

 
Fonte: Contraf-CUT