Abril 30, 2025
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O lucro do Santander Brasil caiu 9,7% em 2013, para R$ 5,7 bilhões, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (30). Em 2012, o banco já tinha registrado queda de 5% no lucro em relação ao ano anterior, com lucro líquido de R$ 6,329 bilhões.

 
Somente no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 1,4 bilhão, crescimento de 0,2% na comparação com os três meses anteriores. Em relação ao quarto trimestre de 2013, houve queda de 12,3%.

 
Os dados da filial brasileira do banco espanhol saíram no mesmo dia em que as do Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil. O Bradesco registrou alta de 5,5% no lucro líquido em 2013, para R$ 12,011 bilhões.

 
No mundo, Santander quase dobra o lucro puxado por América Latina
No mundo todo, o Grupo Santander quase dobrou seu lucro em 2013: chegou a 4,37 bilhões de euros, alta de 90,5% em relação a 2012.

 

O Santander tem insistido desde o início da crise global em seu desenvolvimento internacional. Em 2013, obteve quase metade do lucro, 47%, na América Latina, incluindo 23% do Brasil.

 

A Europa representou 43% do lucro – apenas 7% da Espanha, contra 17% do Reino Unido – e os Estados Unidos, 10%.

 

“Após vários anos de fortalecimento de balanço e capital, o Banco Santander inicia uma etapa de forte crescimento do lucro nos próximos exercícios”, afirmou o presidente do grupo, Emilio Botín, em comunicado.

 

 

Análise do Dieese

 

Ao longo do dia, o Dieese fará a análise dos dados do balanço, sobretudo os números do emprego, cujo resultado será divulgado até o início da noite pela Contraf-CUT.

 
Fonte: Contraf-CUT com UOL

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta quarta-feira, dia 27, às 14h, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, em São Paulo. Será a primeira reunião em 2013.

 

Uma pauta de reivindicações foi encaminhada pelas entidades sindicais ao banco espanhol para ser discutida. Dentre as demandas, há várias pendências de reuniões anteriores e propostas novas, tais como:

 

- melhoria das condições de trabalho nas agências, postos de
atendimento e centros administrativos;

 

- mais contratações de funcionários e fim da rotatividade;

 

- criação de um Plano de Cargos e Salários (PCS)

 

- cumprimento da Cláusula 35ª da convenção coletiva que proíbe exposição de ranking individual dos funcionários;

 

- redução das taxas de juros e isenção de tarifas para funcionários e aposentados do banco;

 

- concessão de folga no dia de aniversário do funcionário;

 

- manutenção da assistência médica para todos os aposentados;

 

- mudança do cálculo de pagamento das horas extras, conforme prevê a súmula 124 do TST;

 

- contratação dos funcionários da empresa terceirizada Tellus que entrou em concordata;

 

Clique aqui para ler a íntegra da pauta.

 

O CRT é um espaço de negociação permanente estabelecido na cláusula 31ª do acordo coletivo aditivo assinado entre as entidades sindicais e o banco espanhol.

 

 

Reunião da COE do Santander

 

Antes do CRT, a Contraf-CUT realiza, às 10h, uma reunião ampliada da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para preparar os debates com o banco.

 

Fonte: Contraf-CUT

Carolina Mandl e Talita Moreira
Valor Econômico | De São Paulo

 
O Itaú Unibanco deu ontem a mais clara sinalização de que quer se consolidar como um banco latino-americano. Em sua maior transação já feita fora do Brasil, a instituição unirá suas operações no Chile e na Colômbia com o CorpBanca, da família chilena Saieh.

 
Sem envolver desembolso de recursos, a transação dará origem ao Itaú CorpBanca, um banco com US$ 43,4 bilhões em ativos no Chile, equivalente a uma instituição do porte do Votorantim, nono maior banco brasileiro.

 
É dessa nova instituição que o Itaú Unibanco terá uma participação de 33,58%, o que dará ao banco brasileiro a posição de maior acionista individual. Aos Saieh caberá uma fatia de 32,92%, enquanto os minoritários ficarão com 33,5%.

 
“A operação vem coroar nossa estratégia de nos consolidarmos como um banco líder na região da América Latina”, disse Ricardo Villela Marino, vice-presidente do Itaú Unibanco e responsável pela internacionalização desde abril de 2011. Além de Chile e Colômbia, o Itaú já tem bancos no Paraguai, no Uruguai, na Argentina, na Colômbia, um incipiente negócio de cartão de crédito no México, país em que pretende abrir uma corretora neste ano. Somados, esses negócios representavam US$ 19,9 bilhões em ativos antes da transação com o CorpBanca.

 
Um acordo de acionistas fechado com a família controladora do CorpBanca garantirá ao Itaú Unibanco o controle do novo banco, que nasce como o quarto maior banco chileno em crédito, com uma carteira de US$ 33,2 bilhões. Juntos, a família chilena e o Itaú controlarão o Itaú CorpBanca por meio de uma holding da qual o banco brasileiro deterá 50,5%.

 
Para chegar a esses termos, o Itaú fará um aporte de US$ 652 milhões no Itaú Chile e, em seguida, levará para dentro do CorpBanca esses ativos. Por fim, as operações do Itaú BBA na Colômbia serão incorporadas pela unidade que o banco chileno tem nesse país.

 
A operação toda é avaliada em cerca de US$ 7,2 bilhões. O cálculo leva em conta o valor de mercado do CorpBanca anteontem, na véspera do acordo, o valor de mercado da fatia a que o Itaú terá direito com o aumento de capital e o montante a ser pago aos minoritários do CorpBanca Colombia.

 
Não foi fácil chegar a essa equação. Depois de idas e vindas, a família Saieh decidiu colocar o banco à venda em meados do ano passado. Nessa disputa pelo CorpBanca, o Itaú teve de derrotar o espanhol BBVA e o ScotiaBank. O banco brasileiro iniciou as tratativas em setembro. Desde então, houve reuniões tanto no Brasil quanto no Chile.

 
A proposta do Itaú saiu vencedora porque era mais vantajosa financeiramente e porque o banco brasileiro ofereceu uma parceria aos atuais acionistas do CorpBanca, afirmou Mark Rosen, chefe do banco de investimentos do Bank of America Merrill Lynch (BofA) na América Latina. A instituição assessorou os Saieh no negócio.

 
Segundo Rosen, pesou decisivamente para a família chilena os planos do Itaú para expandir as operações.

 
O acordo prevê que o Itaú CorpBanca seja uma plataforma para atuar nos países andinos – especialmente Peru e Colômbia – e na América Central. As demais operações que o Itaú tem na América Latina continuam pertencendo apenas ao banco brasileiro, mas os novos sócios chilenos terão no futuro a opção de se associar a elas.

 
Bastante importante também, para o acordo, foi uma linha de crédito rotativo de US$ 950 milhões, de sete anos, que o Itaú BBA colocou à disposição do CorpGroup. Com negócios bancários, no varejo e na mídia, o conglomerado dos Saieh atravessa um momento de turbulência. A rede varejista SMU enfrenta dificuldade para ter lucro, além de estar endividada. A linha de financiamento do Itaú BBA trará um alívio ao grupo.

 
Como garantia da operação de crédito, o Itaú ficará com 16% das ações do Itaú CorpBanca. Alguns refinanciamentos já devem ser feitos, principalmente aqueles que tinham os papéis do CorpBanca como garantia da operação.

 
Mesmo sendo baseada principalmente em troca de ações, a transação também trará alguma liquidez imediata aos Saieh.

 
O acordo tem cláusulas que barram temporariamente o Itaú e os acionistas chilenos de vender suas participações no Itaú CorpBanca. Porém, o contrato também dá o direito de os Saieh venderem no mercado 6,6% das ações do novo banco sem restrição.

 
Ao mesmo tempo, a família detém investimentos indiretos de 12,38% no banco colombiano. Levando-se em conta o preço que o Itaú CorpBanca vai pagar aos minoritários do banco colombiano, pode-se estimar que essa fatia valha US$ 329 milhões.

 
Desde que concluiu a fusão, em 2011, o Itaú Unibanco começou a dar fôlego a seu projeto de internacionalização na América Latina. É um caminho que pode ajudar o banco a ganhar eficiência, já que traz escala. Além disso, diversifica riscos políticos e econômicos.

 
A decisão do Itaú de sair do Brasil remonta aos anos 90, quando o banco decidiu abrir as portas na Argentina. Depois, o banco comprou subsidiárias do BankBoston no Chile e no Uruguai. Mais recentemente herdou do Unibanco um banco no Paraguai.

 
“A aquisição proposta é o mais visível passo na estratégia de internacionalização estabelecida quando o Itaú e o Unibanco se fundiram em 2008″, afirmou o Goldman Sachs em relatório a clientes.

 
No Chile, as ações do CorpBanca encerraram o dia com a maior queda da bolsa de Santiago. Os papéis recuaram 13,71%, para 6.067 pesos chilenos, depois de terem subido fortemente nas últimas semanas. A queda reflete a frustração dos acionistas com o fato de que a transação não prevê uma oferta aos minoritários.

 
No Brasil, as ações preferenciais do Itaú caíram 1,93%, superando a baixa de 1,09% do Ibovespa.

 
Fonte: Valor Econômico

A Caixa Econômica Federal confirmou o pagamento antecipado da segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta sexta-feira, dia 1º de março. O crédito foi reivindicado pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, durante a negociação permanente com a instituição no último dia 20.

 

O banco apurou lucro líquido recorde de R$ 6,1 bilhões no exercício de 2012, a partir do árduo e intenso trabalho realizado pelos bancários, com esforço ainda maior daqueles que atuam nas unidades de ponta, mesmo submetidos a condições de trabalho longe das ideais e, muitas vezes, extremante adversas. Escassez de pessoal, agências mal equipadas e subdimensionadas e acúmulo de horas não remuneradas são exemplos dos percalços.

 

Um dos fatores apontados pelo Dieese como decisivo para esse resultado foi o lançamento do programa Caixa Melhor Crédito, em abril do ano passado, que ampliou significativamente a participação da empresa no mercado. Foram abertas 6,8 milhões de novas contas, o que representou aumento de 12,3% para 15% na fatia do mercado ocupada pela Caixa.

 

Foram 6,7 milhões de novos correntistas e poupadores a iniciarem relacionamento bancário com o banco em 2012. Apenas correntistas no segmento de pessoas físicas foram 3,1 milhões, enquanto no segmento de pessoas jurídicas foram 350 mil. A base de clientes totalizou 65,2 milhões, uma evolução de 11,4% em relação ao ano anterior.

 

A carteira de crédito da Caixa cresceu 42%, encerrando o ano com saldo de R$ 353,7 bilhões. Foi, de longe, a maior expansão de crédito do mercado – a média de crescimento entre todas as instituições ficou em 15%.

 

A contratação imobiliária atingiu R$ 106,7 bilhões, um crescimento de 33,3% em relação ao mesmo período de 2011. Desse total, R$ 46,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança (SBPE) e R$ 38,7 bilhões nas linhas que utilizam o FGTS.

 

Além do excelente desempenho face à concorrência, a Caixa mostrou arrojo também no cumprimento de seu papel social. No programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, desde o seu lançamento em 2009 até o final de 2012, a Caixa contratou 2,1 milhões de novas moradias, totalizando R$ 134,5 bilhões. Destas contratações, já foram entregues aos beneficiários mais de 1 milhão de unidades habitacionais, beneficiando cerca de 4,1 milhões de pessoas.

 
Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O HSBC pagará nesta quarta-feira (27) integralmente a PLR, regra básica mais adicional no valor próximo ao pago na primeira parcela, cerca de R$ 600. “O valor exato depende do fechamento do balanço do banco, que será publicado até início de março”, explica Carlos Alberto Kanak, coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

 

O pagamento foi confirmado durante negociação ocorrida no último dia 19 com a Contraf-CUT, federações e sindicatos.

 

O pagamento do programa próprio de remuneração (PPR Vendas/PPR Atendimento) será feito sem o desconto na PLR, entretanto este valor terá redução de 15 a 20%, comparativamente ao ano passado, em razão de não ter atingido o fator de cumprimento dos 100% da performance coletiva e pela alta PDD (Provisões para Devedores Duvidosos), que somente no primeiro semestre de 2012 foi três vezes maior do lucro líquido.

 

“O não desconto da PLR é um avanço, mas é importante que o banco abra as informações sobre o balanço, já que a PDD impacta negativamente na PLR dos bancários. Cobramos que o HSBC torne público estas informações para que possamos verificar como está sendo efetuado o pagamento”, afirma Kanak.

 

Fonte: Contraf-CUT

Bancária desmaia, passa mal e Itaú responde com demissão em São Paulo

 

 

“O banco poderia dar uma satisfação melhor ao demitir um funcionário. Ela estava doente. Existe um exagero das metas. A gestão do banco esquece os limites do ser humano, um cliente que vivencia uma situação dessa não acredita na credibilidade dessa empresa”.
O depoimento é do pai da ex-bancária de uma agência do Itaú na zona leste de São Paulo, que trabalhou no local durante cinco anos. O desabafo foi feito enquanto a filha assinava a homologação no Sindicato e ele lembrava que na época em que exercia a mesma profissão - foi bancário durante cerca de 30 anos. As metas já existiam, mas não eram abusivas como são hoje. A trabalhadora, caixa de agência, passou mal enquanto atendia um cliente, com fortes dores na região lombar, na cabeça e nuca. Após se queixar da dor, ninguém a socorreu.

 

A prioridade para a gerente, segundo a bancária, era que “alguém assumisse logo o posto do caixa”. Sem nenhum trabalhador para cumprir a função, a pressão foi grande para que ela se recuperasse e voltasse às suas atividades. Sem melhoras, ela reassumiu seu posto, sem enxergar quase nada, desmaiou.

 

“Ninguém chamou socorro. Um bancário me ajudou, se demonstrou preocupado. Precisei pedir ajuda por telefone para minha irmã e, na hora, só pensei em chamar um táxi e ir para o hospital, já que meus pais estavam viajando”, conta a trabalhadora.
Segundo ela, em nenhum momento foi cogitada a ideia de pedir uma ambulância ou presença de um médico no local. A bancária relata que ficou deitada no chão. A indisposição começou às 11h15 e somente às 15h a funcionária pediu o táxi por não ter mais condições de
permanecer no trabalho após várias tentativas.

 

Ela foi ao hospital, ainda está passando por uma bateria de exames cardiológicos e de análise clínica, com a possibilidade de ser
encaminhada a um neurologista. “O médico disse que por conta da pressão do meu cotidiano existe a possibilidade dessa indisposição ter sido o início de um infarto ou síndrome do pânico”.

 

 

Demissão

 

A surpresa foi a volta ao trabalho. Na segunda-feira, no retorno, foi demitida. “A gerente me chamou e alegou verbalmente abandono de trabalho. Me pressionou a assinar a carta de demissão. Assinei e imediatamente procurei o Sindicato. Questionei sobre o abandono, pois outros bancários sabiam que eu fui ao médico”. Além de comunicar a saída para ir ao hospital, outros trabalhadores viram o drama vivido pela bancária, o desmaio e a necessidade de ter ficado deitada no chão da agência enquanto passava mal.
A alegação sobre o abandono de emprego não faz sentindo, uma vez que a legislação trabalhista não dispõe a respeito do prazo de ausência injustificada, mas a jurisprudência trabalhista considera abandono falta de mais de 30 dias ou período inferior se houver circunstâncias evidenciadoras. E a dispensa é por justa causa.

 

 

Justiça

 

Para a bancária, a história de desrespeito ao trabalhador não pode ficar por isso mesmo. Com os documentos em mãos, ela pretende entrar com uma ação judicial pela omissão de socorro do banco e desrespeito aos seus direitos. “Quando cheguei no hospital, o médico disse que demorei muito para procurar socorro e que a situação poderia ser pior”.

 

A secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares, deixa claro que todo o aparato judicial será disponibilizado para que a bancária receba apoio nesse momento. “A situação é inadmissível. Para nós, a prioridade é que ela esteja com boa saúde. Em seguida, é o apoio para tomar medidas judiciais cabíveis. Vamos analisar o caso e nossos advogados estão a disposição dela e de qualquer trabalhador que se sinta injustiçado e tenha seus direitos lesados pelo empregador”.

 

 

Metas e adoecimento
Marta lembra que cada vez mais as metas abusivas adoecem trabalhadores da categoria bancária. O caso da ex-funcionária do Itaú não foi diferente. “Ela era caixa, mas era obrigada a vender produtos. É uma situação injusta com o bancário e com o cliente, que precisa de
qualidade no atendimento, não de uma loja de produtos”.
A trabalhadora afirma que entre as metas estava a venda de previdência, seguros de acidentes pessoais e seguros mini residenciais. “A pressão era diária. Mas minha nota de avaliação era a máxima”, finaliza.

 

A secretária de Saúde entrou em contato com representantes do banco para reintegrar a trabalhadora dias antes da homologação. “O retorno foi negativo, portanto, o próximo passo é apoiar a bancária no âmbito judicial”.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Desconto de 50% ( cinquenta por cento ) na taxa de matrícula para todos os cursos regulares.
Desconto de 50% ( cinquenta por cento ) na primeira mensalidade.
Desconto de 13% ( treze por cento ) nas mensalidades posteriores.

A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (25) às 8h o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. Para fazer o download, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal na internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br. Os contribuintes que entregarem a declaração no início do prazo, sem erros, e tiverem direito a restituição terão a chance de receber o dinheiro nos primeiros lotes.

 

 

O mesmo ocorre com as pessoas com idade superior a 60 anos, que terão prioridade em receber a restituição, em observância ao Estatuto do Idoso. O prazo para a entrega vai de 1º de março a 30 de abril. A declaração poderá ser feita pela internet ou em disquete a ser entregue nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.

 

Estão obrigados a declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 em 2012. O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior. A obrigação de declarar alcança também aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

 

A apresentação da declaração é obrigatória ainda para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou propriedade, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obrigado a declarar.

 

O valor limite para a dedução com instrução será R$ 3.091,35. Por dependente, o contribuinte poderá abater R$ 1.974,72. No caso das deduções permitidas com a contribuição previdenciária dos empregados domésticos, o valor do abatimento pode chegar a R$ 985,96. Não há limite para os gastos com despesas médicas.

 

A expectativa da Receita Federal é receber 26 milhões de declarações. Em 2012, um total de 25.244.122 contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.

 

Fonte: Agência Brasil

Valor Econômico
Alex Ribeiro e Leandra Peres 

 

O governo definiu um orçamento de R$ 15 bilhões dos bancos públicos federais para financiar concessões de rodovias e ferrovias e, agora, trabalha para criar um modelo de incentivos para atrair os bancos privados para o negócio, incluindo recursos e garantias públicos.

 

O objetivo é viabilizar a participação das instituições privadas em sindicatos com os bancos federais. Há um acerto informal para que o BNDES coloque R$ 8 bilhões nessas parcerias. O Banco do Brasil destinaria outros R$ 3,5 bilhões, e a Caixa Econômica Federal, mais R$ 3,5 bilhões.

 

Para se somar aos recursos próprios dos bancos públicos, o governo estuda criar um novo sistema de fontes de captação de recursos baratos para que as instituições privadas atuem no financiamento das concessões.

 

Os bancos privados sinalizaram ao governo que querem participar, mas ponderam que não têm fontes de financiamento baratas de longo prazo para atuar nesse mercado. Não há ainda estimativas de quanto essa participação poderia alcançar.

 

Hoje, o BNDES é o principal ator no financiamento de longo prazo, mas seu desempenho tem sido criticado pelos investidores e pelo próprio governo.

 

Para os bancos privados participarem, seria necessário achar fontes de financiamento ao custo da TJLP, hoje em 5% ao ano. O Programa de Sustentação do Investimento (PSI) prevê a TJLP acrescida de, no máximo, 1,5% ao ano para financiar as concessões.

 

O próximo passo será dado pelos bancos públicos na semana que vem, quando as suas áreas técnicas se reúnem para definir o modelo de sua atuação conjunta. O passo seguinte será procurar os bancos privados para participarem dos sindicatos de financiamento, junto com os federais.

 

Para tanto, o governo trabalha para viabilizar o funding para que as instituições privadas entrem nos negócios.

 

A solução mais adiantada é a permissão de que esses bancos saquem até R$ 15 bilhões dos depósitos compulsórios para destinar ao financiamento de infraestrutura, conforme antecipou o Valor na semana passada.

 

Além disso, há também propostas para que o Tesouro Nacional possa repassar recursos a um consórcio de bancos diretamente. A questão é como, juridicamente, a União poderá dar dinheiro para um ente privado a juros tão baixos quanto a TJLP. A área econômica ainda está trabalhando nessa solução.
Outra questão é quanto a União vai assumir do risco dos empréstimos que os bancos contratarem com as empresas que vão assumir as concessões.

 

Há alternativas sendo cogitadas em que o BNDES oferece garantias integrais aos financiamentos, outras em que a União assume o papel de fiador em parte da operação ou ainda em que a participação federal varie de acordo com o nível de captação própria que os bancos fizerem.

 

A outra ponta do programa de incentivos para o financiamento privado nas obras de infraestrutura são as debêntures e fundos de recebíveis de crédito (FIDC) com benefício fiscal.

 

Além de não ser capaz de suprir sozinho a necessidade de financiamentos para a infraestrutura, o governo vê outras vantagens na participação do setor privado. Haveria uma diversificação e diluição dos riscos e uma possível melhora na qualidade técnica dessas avaliações, ao juntar a expertise dos bancos públicos e privados. Os bancos privados também aprofundariam sua experiência nesse mercado, reduzindo a pressão sobre o BNDES e a Caixa.

 

“Os bancos privados têm interesse em emprestar para os vencedores dos leilões, que serão empresas de primeiro nível, como Camargo Correa, OAS e Odebrecht”, afirmou uma fonte de um banco federal.

 

Amanhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, começa um “road show” para apresentar os projetos do governo a investidores internacionais. A aposta do governo é que conseguirá atrair parceiros fora do eixo Nova York-Londres, trazendo investidores da China e do Oriente Médio.

Atualizado às 15h43

A insistente cobrança da Contraf-CUT, federações e sindicatos, junto com a Fenae, para melhorias no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) da Caixa surtiu efeito.

Na reunião do Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho, realizada na terça-feira (21), em Brasília, a empresa assumiu o compromisso de atualizar a versão do sistema da chamada estação única. O objetivo é impedir que os empregados continuem trabalhando além da jornada.

Os problemas de inconsistências na implementação da estação única junto ao Sistema de Automação de Produtos e Serviços de Agências (Sisag) foram criticados pelos representados dos empregados, já que inúmeros trabalhadores continuam a exercer suas atividades na ilegalidade. Muitos saem do ponto eletrônico, mas continuam a trabalhar para cumprir o volume excessivo de trabalho.

A Caixa informou que foram feitos ajustes no Sistema, e que uma nova versão estará em piloto em duas agências do Distrito Federal. Sendo aprovado o piloto, uma nova versão da estação única será disponibilizada para toda a rede nesta quinta-feira (23).

“A estação única do ponto é um avanço fruto de reivindicação do movimento sindical que pode amenizar muitas fraudes dentro da empresa, mas ainda não contempla todas as melhorias necessárias. Uma questão urgente é a de mais contratação dos concursados para que os empregados parem de trabalhar além da jornada devido ao excesso de serviço”, destaca Fabiana Uehara, diretora da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários de Brasília.

Pagamento das horas-extras

Foram debatidas ainda questões relativas ao pagamento de 100% das horas extras a empregados de agências com até 15 trabalhadores. A possibilidade do pagamento total dessas horas é uma conquista do último aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho assinado entre o movimento sindical e a empresa. Nesse sentido, a Caixa informou que divulgou comunicado interno (CE Susec/Gerel 010/2014) em 15 de janeiro, explicando qual procedimento o gestor deverá tomar para fazer o pagamento total.

Atualmente o empregado que deseja fazer essa opção deve encaminhar email para o gestor informando sobre a escolha pela compensação ou pagamento total.

A Caixa informou que a partir de março o próprio empregado terá a opção no sistema para escolher a forma de pagamento das 100% das horas extras realizadas em agências com até 15 empregados.

Segurança no trabalho

A Caixa apresentou um projeto-piloto para o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), hoje assinado por técnicos, passando a ser realizados por cipeiros. O projeto será implantado em três capitais, começando por Curitiba (PR), depois Goiânia (GO) e Belém (PA).

O piloto terá o cipeiro trabalhando juntamente com o gestor da área com objetivo de unificar as demandas do Termo de Verificação de Ambiência (TVA) e do PPRA. A Caixa também informou que foi solicitado um estudo para valorizar o cipeiro. A valorização do cipeiro é um item de reivindicação aprovado no 29º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa.

O movimento sindical reforçou a questão do fortalecimento da Gipes, da Gilog e do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). Também foi reforçada a necessidade da contratação de mais empregados.

Fóruns regionais e critérios objetivos 

Durante o encontro, a Caixa apresentou uma proposta prévia de Fóruns regionais em várias cidades para discutir estrutura, empregados por unidade, jornada e assédio moral. Esses grupos terão representantes da Caixa e também membros indicados pela Contraf-CUT.

O movimento sindical vai avaliar a proposta e fazer as considerações dos trabalhadores sobre o tema na próxima reunião do Fórum, que está marcada para 13 de fevereiro.

Os representantes dos trabalhadores também destacaram na reunião a importância da Caixa determinar critérios objetivos de comissionamento e descomissionamentos dentro da empresa para evitar situações de violência organizacional e assédio moral.

Fonte: Contraf-CUT e Fenae