Abril 30, 2025
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Pesquisa nacional mostra que 65 pessoas foram assassinadas em assaltos envolvendo bancos em 2013, uma média de 5,4 vítimas fatais por mês, o que representa aumento de 14,04% em relação a 2012, quando foram registradas 57 mortes, totalizando um crescimento de 32,7% nos últimos dois anos. O levantamento foi realizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese.

Clique aqui para ver tabelas e gráficos da pesquisa.

São Paulo (17), Rio de Janeiro (11), Bahia (7), Ceará (6), Minas Gerais (6) e Rio Grande do Sul (5) foram os estados com o maior número de casos. O estado com o maior crescimento de mortes em 2013 foi Minas, com 500% em relação ao ano anterior.

As principais ocorrências (49%) foram o crime de “saidinha de banco”, que provocou 32 mortes, o assalto a correspondentes bancários (22%), que matou 14 pessoas, e o assalto a agências (12%), que tirou a vida de 8 pessoas. Houve também mortes em assaltos a caixas eletrônicos (6), abastecimento de caixas eletrônicos (3) e assaltos a postos de atendimento (2).

Mais uma vez, as maiores vítimas (55%) foram os clientes (36), seguido de vigilantes (10), transeuntes (5) e policiais (7). Dois bancários também foram mortos, além de outras cinco pessoas, muitos vítimas de balas perdidas em tiroteios.

A pesquisa também revela a faixa etária das vítimas, quase sempre identificada nas notícias da imprensa. A idade entre 31 a 40 anos é a mais visada, com 16 mortes (25%), seguida pelos idosos com mais de 60 anos, com 14 mortes (21%), e a faixa entre 41 e 50 anos, com 11 mortes (17%).

Já o gênero das vítimas é liderado pelos homens (60), o que representa 92,3% dos casos. Também foram assassinadas cinco mulheres (7,7%).

Falta de investimentos dos bancos

Para a Contraf-CUT e a CNTV, essas mortes comprovam mais uma vez a falta de investimentos dos bancos para melhorar a segurança dos estabelecimentos e garantir um atendimento seguro para os clientes e a população.

Segundo dados do Dieese, os cinco maiores bancos (Itaú, BB, Bradesco, Caixa e Santander) apresentaram lucros de R$ 42,2 bilhões de janeiro a setembro de 2013. Já as despesas com segurança e vigilância somaram R$ 2,4 bilhões, o que significa 5,6%, em média, na comparação com os lucros.

Como se não bastasse essa escassez de investimentos em segurança, os bancos vivem descumprindo a lei federal nº 7.102/83, que tem mais de 30 anos e se encontra defasada diante do crescimento da violência e da criminalidade. No ano passado, a Polícia Federal aplicou multas contra 28 bancos, no total de R$ 24,3 milhões, durante as reuniões da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP).

Avaliação dos bancários e vigilantes

“Essas mortes são assustadoras e revelam o descaso e a carência de investimentos dos bancos na prevenção de assaltos e sequestros e na proteção da vida de trabalhadores e clientes”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

“Os bancos preferem gastar bilhões de reais em marketing e meios eletrônicos de pagamento a investir em equipamentos de prevenção e outros procedimentos seguros”, completa. “A segurança é encarada pelos bancos como custo que pode ser reduzido para aumentar ainda mais os lucros”.

“Esses números também revelam a fragilidade da segurança pública, pois faltam mais policiais e viaturas nas ruas e ações de inteligência para evitar ações criminosas”, salienta Cordeiro.

“Todas essas mortes são muito preocupantes e reforçam a necessidade de atualizar a lei federal nº 7.102/83,”, destaca o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

“Nós precisamos avançar o projeto de estatuto de segurança privada, que está em construção no Ministério da Justiça, a fim de incluir equipamentos e medidas eficazes para proteger a vida das pessoas, eliminar riscos e oferecer segurança para trabalhadores e clientes”, acrescenta.

“Além das mortes, essa violência ainda deixa inúmeros feridos e traumatizados pelo Brasil afora, acabando com os sonhos e as esperanças de muita gente”, alerta Boaventura.

Perigo da saidinha de banco

A Contraf-CUT e a CNTV defendem ações preventivas para enfrentar a “saidinha de banco”, que é o crime mais está matando em assaltos envolvendo bancos. “Esse crime começa dentro dos bancos e, para combatê-lo, é preciso evitar a ação dos olheiros na hora do saque de clientes, através de medidas como a instalação de biombos entre a fila de espera e os caixas, e de divisórias individualizadas entre os caixas, inclusive os eletrônicos”, defende Cordeiro.

“A instalação de biombos já virou lei em vários municípios, como João Pessoa, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Fortaleza e Belém, entre outros, reduzindo drasticamente a saidinha de banco”, aponta Boaventura.

“O biombo é uma das medidas do projeto-piloto de segurança bancária, que está em andamento em Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Essa medida precisa ser estendida para todo país, a fim de combater a saidinha de banco”, aponta Cordeiro.

Outra medida defendida por bancários e vigilantes é a isenção de tarifas de transferência de recursos (DOC, TED), como forma de reduzir a circulação de dinheiro na praça. “Muitos clientes sacam valores elevados só para não pagar as altas tarifas dos bancos e viram alvos de assaltantes cada vez mais atrevidos”, defende o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

“Proibir o uso do celular nos bancos é uma medida ineficaz, pois não impede a visualização dos saques”, alerta.

Insegurança nos correspondentes bancários

A disparada das mortes em assaltos a correspondentes bancários (lotéricas, banco postal, lojas e outros estabelecimentos) não surpreende a Contraf-CUT e a CNTV. “Os bancos estão elitizando os serviços e empurrando cada vez os clientes de baixa renda para esses estabelecimentos, onde a segurança é mínima, quando existe, precarizando o atendimento, aumentando o risco e expondo perigosamente a vida das pessoas”, ressalta Boaventura.

“Queremos igualdade de atendimento para toda a população, com agências e postos de serviços, onde têm bancários e vigilantes, possibilitando um atendimento com qualidade e segurança para clientes e usuários, prevenindo assaltos e protegendo o sigilo bancário e, acima de tudo, a vida das pessoas”, propõe Cordeiro.

A vida em primeiro lugar

Bancários e vigilantes reforçam outras soluções de segurança que já salvaram muitas vidas em todo país. “É fundamental a colocação de portas de segurança com detectores de metais antes do autoatendimento, câmeras internas e externas com boa resolução de imagens e monitoramento em tempo real, escudos com assento para vigilantes e vidros blindados nas fachadas, dentre outras medidas”, reforça Boaventura.

“Os bancos e as autoridades de segurança pública têm que tomar providências para evitar novas tragédias, que acabam com o futuro de inúmeras famílias em todo país”, alerta Cordeiro. “O atendimento bancário é atividade de risco. Os bancos têm que assumir a sua responsabilidade para proteger a vida das pessoas”, enfatiza Carlos Cordeiro. “A vida tem que ser colocada em primeiro lugar”, conclui.

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

Carolina Mandl
Valor Econômico | De São Paulo

O Itaú Unibanco acertava ontem à noite os últimos detalhes da transação para assumir o controle do banco chileno Corpbanca. Por isso a expectativa é que o negócio seja concluído nos próximos dias.

Segundo o Valor apurou, a aquisição se dará pela criação de uma holding que unirá as operações do Itaú Chile com o Corpbanca. É dessa nova instituição que o Itaú terá o controle.

O negócio dará ao Itaú a posição de quarta maior instituição financeira no Chile, com um total de cerca de R$ 82 bilhões em operações de crédito. Sozinho, o Itaú Chile tem uma presença bem mais modesta no país, com R$ 22,6 bilhões em empréstimos ou 67,4% do total que o banco tem na América Latina, excluindo o Brasil.

O Itaú admitiu, pela primeira vez, o interesse no Corpbanca em meados de dezembro. Na ocasião, o presidente do Itaú BBA, Candido Bracher, afirmou que a instituição estava na disputa pelo banco.

O Itaú já tem uma operação no Chile, com 2,5 mil funcionários e foco nos segmentos de varejo e de clientes de alta renda. Com o Corpbanca, a instituição vai avançar no varejo, mas também vai ganhar força no atacado – área em que o Itaú vem tentando expandir sua presença na América Latina.

O Itaú BBA – braço de atacado e banco de investimentos do grupo – abriu uma unidade na Colômbia no ano passado, com aporte de US$ 200 milhões. Até o fim do terceiro trimestre, espera colocar em funcionamento uma corretora no México. A instituição tem planos de oferecer serviços de banco de investimentos e, num segundo momento, crédito corporativo a empresas mexicanas.

O Corpbanca, controlado pela família do bilionário Alvaro Saieh, não é a primeira instituição adquirida pelo Itaú no Chile. Em 2006, comprou as operações do BankBoston no país. Cinco anos mais tarde, adquiriu o negócio local de varejo do HSBC e firmou parceria com a Munita, Cruzat & Claro (MCC), de gestão de fortunas.

Fonte: Valor Econômico

O juiz de Direito André Luiz Damasceno Castro Leite, da 3ª Vara Cível de Assis (SP), julgou improcedente no dia 23 de janeiro último ação movida pelo Santander contra a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de Assis, em razão de carta aberta aos clientes distribuída pelas entidades sindicais no dia nacional de luta realizado em 11 de abril do ano passado, denunciando as demissões e a falta de funcionários no banco.

Foram igualmente julgadas improcedentes pela Justiça três ações semelhantes movidas na mesma época pelo Santander em Barretos, Araras e Presidente Prudente contra a Contraf-CUT, a Fetec-CUT/SP e os sindicatos dos bancários das três regiões, também no interior de São Paulo, na tentativa de calar os trabalhadores.

Conforme a sentença do juiz Castro Leite, o Santander pediu reparação às duas entidades sindicais, alegando ter “experimentado danos morais em decorrência de publicações feitas pelos réus em panfletos e publicações em sites da internet. De acordo com ele (o banco), os fatos constantes das publicações são inverídicos e difamatórios”.

O banco espanhol também solicitou que o Sindicato e a Contraf-CUT “se abstenham de veicular propagandas, informes e notícias ofensivas a ele, no prazo de 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00″.

Ataque à atividade sindical

Na defesa, a Contraf-CUT sustentou que “a ação é orquestrada, visando constranger e obstar o trabalho sindical, não sendo a honra ou a imagem do autor que estão sob ataque, mas sim a liberdade de expressão e o direito ao exercício da atividade sindical”. Alegou ainda que “o autor pretende a condenação da ré com o fulcro de desfalcá-la patrimonialmente para que fique impossibilitada de continuar a existir”.

O Sindicato de Assis reiterou, na defesa, a linha de argumentação da Contraf-CUT e enfatizou ainda que “o autor não fez prova das alegações narradas na inicial, considerando que o autor pratica assédio moral. Assim, não há como limitar a informação à esfera de conhecimento do empregado lesado e seu sofrimento”.

Sentença

Acatando defesa apresentada pela Contraf-CUT e pelo Sindicato de Assis, o juiz afirma na sentença que tanto a carta aberta aos clientes quanto os textos publicados no site da entidade “não têm o potencial ofensivo alegado pelo autor na inicial”.

“Não se pode ter que aquelas publicações, por si só, tenham o condão de ofender de tamanha forma a honra e o nome do autor capaz de gerar os danos ali mencionados, especialmente em relação a seus clientes”, uma vez que o Santander “tem à sua disposição ferramentas para prestar os esclarecimentos pertinentes a sua clientela”.

Na decisão, o juiz Castro Leite insiste que, “especialmente em se tratando de entidade bancária do porte do autor, que mantém contato direto com seus clientes, que por correspondência, quer por publicações na mídia, fica fácil a demonstração em contrário”.

E arremata: “No presente caso, a publicação distribuída e veiculada pelas rés nada mais demonstrou que mero cunho jornalístico, visando não só informar à sociedade fatos possivelmente verídicos, mas com o intuito também de proteger a relação de emprego dos funcionários do Banco autor. Trata-se de publicações e opiniões exteriorizadas dentro da razoabilidade do direito de crítica e opinião constitucionalmente asseguradas”.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários de São Paulo tem recebido denúncias de que o Santander, por intermédio de alguns gestores, tem reduzido as notas nas avaliações de desempenho de cargos que são elegíveis ao bônus – que é pago juntamente com a Participação nos Lucros e Resultados – para reduzir custos.

Bancários que trabalham em departamentos, centros administrativos e diretorias regionais e podem ganhar o bônus – além de alguns operadores de call-centers, que também teriam o direito – denunciaram que suas notas foram reduzidas na comparação com o semestre anterior. Os funcionários tiveram o mesmo desempenho, mas a avaliação foi rebaixada em um nível.

As notas vão de 1 a 5. Segundo um trabalhador contatado pelo Sindicato, ninguém tira a nota 1. Quem tira 2 está abaixo do desempenho esperado e, assim, passa a correr o risco de ser demitido. A partir do 3, o bancário já adquire os pré-requisitos para receber o bônus.

Os trabalhadores podem ter o bônus reduzido ou mesmo não o receber. De acordo com as denúncias, alguns gestores são claros quando justificam a diminuição da nota ao dizer que o motivo é reduzir a gratificação.

Segundo a diretora do Sindicato Maria Rosani, o banco aumenta seus lucros de duas formas: ao demitir trabalhadores e ao reduzir a remuneração. “O Santander, por meio de uma política de gestão de pessoas condenável, mostra que quer explorar o trabalhador ao máximo para maximizar seus lucros”, diz.

“O banco é duro na hora de cobrar: a sobrecarga é enorme e a pressão adoece o trabalhador. Mas, quando é para reconhecer o esforço do bancário, muda a regra para não pagar a remuneração variável. Muda critérios a todo momento e o empregado fica a ver navios”, afirma.

De acordo com a dirigente sindical, não há reclamações de que altos executivos tenham suas comissões reduzidas. “Os altíssimos lucros dos banqueiros e dos altos executivos são mantidos à custa do suor do trabalhador, constantemente pressionado por metas absurdas.”

O Sindicato cobra providências do Santander. “Exigimos que o banco reoriente os gestores para que façam a avaliação correta e não cometam mais injustiças com os trabalhadores”, completa Rosani.

Fonte: Mariana de Castro Alves – Seeb São Paulo

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região acionou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e cobrou reunião com a direção do Mercantil do Brasil para que sejam prestados esclarecimentos sobre a atual reestruturação do banco. Esse processo já foi responsável pelo fechamento de oito agências, mudança no perfil de atendimento de sete unidades de trabalho e a demissão de diversos funcionários do banco em todo o país, inclusive de trabalhadores com estabilidade provisória de emprego e com problemas de saúde.

A reunião foi agendada para o dia 3 de fevereiro, às 14 horas, na sede do MTE em Belo Horizonte, e contará com a presença representantes de sindicatos de todo o Brasil. A mesa será mediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE-MG).

Para o funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato de BH, Marco Aurélio Alves, é necessário que o banco se explique sobre o processo de reestruturação que atinge tanto trabalhadores quanto os clientes.

“O que estamos vendo até agora são demissões e apreensão nas agências e nas demais dependências do Mercantil do Brasil, sem que o banco tenha dado explicações mais detalhadas e convincentes sobre como e onde pretende chegar. O movimento sindical e a sociedade em geral exigem uma postura humana do Mercantil e respeito para com trabalhadores e clientes”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH

A partir da próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro, a Previdência Social inicia o processo de atendimento para quem tiver direito à aposentadoria especial a pessoas com deficiência, cujas regras foram asseguradas recentemente em lei. Os pedidos do benefício especial estão sendo agendados pelo número 135 ou pelo portal www.previdencia.gov.br.

A aposentadoria especial a pessoas com deficiência foi regulamentada por decreto da presidenta Dilma Rousseff, em 3 de dezembro do ano passado. Para usufruir do direito, conforme lei complementar 142/2013, o segurado especial precisa ter 60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher, ou ainda poderá se aposentar por tempo de contribuição variável com base no grau de deficiência: leve, moderada ou grave.

Quem for se aposentar por idade, no entanto, deve comprovar deficiência na data do requerimento, além de carência de 180 meses de contribuição. No caso da aposentadoria especial por tempo de contribuição, a deficiência do segurado deve ter sido adquirida há pelo menos dois anos da data do agendamento do pedido para usufruto do benefício.

O tempo mínimo de contribuição a ser comprovado varia conforme o grau de deficiência, ficando a cargo do INSS fazer a avaliação e definir a data de seu início, por meio de perícia médica e social.

Convém ficar atento ao seguinte: a deficiência leve exige 33 anos de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher. A moderada requer 29 anos de tempo de contribuição (homem) e 24 anos, no caso de mulher. As pessoas com deficiência grave devem ter 25 anos de contribuição, se homem, e 20 anos para mulher.

No caso da aposentadoria por idade, o tempo para o benefício é reduzido em cinco anos, enquanto nas aposentadorias por tempo de contribuição a redução do prazo é de dois, seis ou 10 anos, conforme o grau de deficiência. Fica descartada a possibilidade de aplicação do fator previdenciário, que se constitui em redutor das aposentadorias dos trabalhadores, quando a idade ou o tempo de contribuição não tenha se completado.

Na aposentadoria por idade, o benefício será de 70% do salário, acrescido de 1% para cada 12 contribuições mensais. Na aposentadoria por tempo de contribuição, por outro lado, o valor do benefício será de 100% do salário.

O ineditismo da aposentadoria especial para pessoas com deficiência leva o Ministério da Previdência Social a ter dificuldades para precisar a quantidade de trabalhadores que podem requerer o benefício no país.

Fonte: Feane com Previdência Social

A Caixa Econômica Federal completa 154 anos nesta segunda-feira (12) como instituição 100% pública. Embora haja muito a comemorar, tendo em vista o papel social que ela vem cumprindo, graças ao esforço e empenho de seus empregados, uma sombra paira sobre o seu futuro, desde o final do ano passado, quando surgiram notícias sobre a abertura do seu capital, o que é inaceitável.

A Contraf-CUT e a Fenae, junto com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical e a CSP-Conlutas, protocolaram ofícios no dia 23 de dezembro, solicitando audiências com o governo federal. Os documentos foram encaminhados também à presidenta Dilma Rousseff, aos ministros da Secretaria-Geral e da Fazenda e ao atual presidente da Caixa, Jorge Hereda. 

“Os mais de 100 mil empregados estão apreensivos. Não apenas a categoria, mas toda a sociedade foi surpreendida. Sobretudo, porque V. Excelência se comprometeu, em Carta Aberta aos trabalhadores dos bancos públicos federais, divulgada no dia 23 de outubro, a fortalecer as nossas instituições”, afirmam as entidades na carta para Dilma.

Terceiro maior banco do país

Criada em 1861, por decreto de Dom Pedro II, como o maior banco público do Brasil, a Caixa é hoje a terceira maior instituição financeira do país em ativos totais. Em setembro de 2014, a empresa tinha R$ 1 trilhão em ativos, segundo dados do Banco Central, atrás somente do também público Banco do Brasil, com R$ 1,3 trilhão, e do privado Itaú com R$ 1,1 trilhão.

Segundo balanços da Caixa publicados entre 2008 e 2013, a carteira de crédito passou de R$ 80,1 bilhões para R$ 494,2 bilhões, aumento de 517%. O lucro líquido aumentou 72%, passando de R$ 3,9 bilhões para R$ 6,7 bilhões. Além disso, os programas de transferência de renda distribuíram cerca de R$ 26,5 bilhões em 2013, totalizando 181,2 milhões de benefícios pagos. 

O Minha Casa Minha Vida, apenas em 2013, destinou R$ 49 bilhões para a construção de 692,9 mil unidades habitacionais. Dessas, 48,8% foram destinadas aos trabalhadores com renda mensal de R$ 1,6 mil. Somente o Bolsa Família pagou cerca de 159,7 milhões de benefícios ou R$ 24 bilhões, alta de 18,2% em relação a 2012. Os programas voltados ao trabalhador pagaram 169 milhões de benefícios.

Não à abertura do capital

Com essa história que se confunde com o desenvolvimento econômico e social do Brasil, a Contraf-CUT rejeita a abertura do capital e defende a manutenção da Caixa como empresa 100% pública.

“Neste aniversário de 154 anos, cumprimentamos os empregados e as empregadas da Caixa por mais um ano de muito esforço e dedicação. A possibilidade aventada de abertura de capital provoca grande apreensão, na medida em que pode representar o seu enfraquecimento, comprometer profundamente o desempenho do seu papel social e afetar o emprego e as condições de trabalho”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

Para ele, os bancários devem se engajar para promover uma nova jornada de luta em defesa da Caixa, mostrar a importância da empresa para a sociedade e combater os interesses do mercado financeiro, que quer abocanhar um patrimônio que é de todos os brasileiros.

“Queremos que a Caixa prossiga 100% pública. Do contrário, como já vimos acontecer com outros bancos públicos que abriram o seu capital, haverá pressão dos acionistas para aumentar os lucros, a fim de gerar mais dividendos, piorando as condições de trabalho e colocando em segundo plano o importante papel social da empresa”, alerta o dirigente da Contraf-CUT. 

Patrimônio do povo brasileiro

“A Caixa é um patrimônio do povo brasileiro. A história do banco está diretamente ligada, sobretudo nos últimos anos, ao desenvolvimento social do país. Por isso, a sociedade, os milhares de empregados e as entidades representativas reforçam que não há motivo para a abertura de capital da empresa. É fundamental para todos que a Caixa continue 100% pública, com esse forte papel social, atuando todos os dias para a melhoria das condições de vida dos brasileiros”, reforça o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Para a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), Fabiana Matheus, a Caixa é o que é hoje graças ao empenho dos empregados que dedicaram ou dedicam parte de suas vidas à empresa. “Atualmente são pouco mais de 100 mil empregados. Mas esse número é ainda insuficiente para atender o aumento da demanda e do volume de operações. É preciso que o ritmo de contratações seja acelerado. Temos obtido conquistas importantes nas negociações dos últimos anos. E nos itens em que faltam avanços, a luta continua diariamente”.

Conselheiros eleitos cobram diálogo com governo 

Os representantes eleitos pelos empregados ao Conselho de Administração, Fernando Neiva (titular) e Maria Rita Serrano (suplente), também comemoram o aniversário da Caixa, mas expressam o seu profundo descontentamento com a abertura do capital. Ambos publicaram um artigo, onde reforçam que o governo abra o diálogo com os empregados e com a sociedade sobre qualquer mudança no papel da Caixa.

Clique aqui para ler o artigo de Neiva e Maria Rita. 

“A Caixa Federal é hoje o principal banco público do País, onde estão centralizados serviços essenciais de desenvolvimento da sociedade, como os programas Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, entre outros. Sua atuação como banco social beneficia milhões de brasileiros. Não podemos admitir, portanto, a possibilidade de que essa rota seja alterada sem que haja um amplo debate com a população e os empregados do banco”, enfatizaram.


Fonte: Contraf-CUT

A temporada de juros baixos, que marcou o início do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, ficou mesmo no passado. Com a escalada da taxa básica Selic, iniciada em outubro de 2014, o crédito ficou mais caro e escasso. 

Para piorar, temendo nova onda de desemprego, em razão da estagnação econômica, os bancos decidiram emprestar só para clientes com garantias de pagamento. Mesmo assim, os financiamentos aprovados pesam cada vez mais no bolso.

Dados levantados pelo jornal Correio Braziliense com base em estatísticas do Banco Central (BC) dão a dimensão da alta dos juros ao consumidor. De janeiro a dezembro de 2014, os seis maiores bancos do país elevaram as taxas, em média, em 64,2 pontos percentuais. 

Não sem surpresa, o cheque especial foi a modalidade que mais encareceu. Em média, as taxas cobradas nessa linha saltaram de 157% anuais, no começo de 2014, para 216,11%, nos últimos dias de dezembro uma diferença de 59,03 pontos.

Os números sugerem que o Santander foi o banco que mais subiu juros em 2014. As taxas praticadas pelo conglomerado espanhol subiram 89,16 pontos percentuais em um ano. Só no cheque especial, os juros saltaram de 233,4% para 322% anuais uma diferença de 89,16 pontos. Foram consideradas as operações realizadas na primeira semana de janeiro e no período de 15 a 19 de dezembro. 

Em segundo lugar vem o HSBC. O banco inglês elevou em 74,91 pontos os juros nas quatro linhas pesquisadas. A taxa do cheque especial subiu de 209%, em janeiro, para 296,5%, em dezembro, alta de 87,5 pontos.

Em nota, o Santander informou que os reajustes das taxas das linhas pesquisadas foram realizados conforme as condições do mercado e, de acordo com os dados disponibilizados pelo Banco Central, não registraram as maiores variações percentuais do setor em 2014. A amplitude da variação na taxa do cheque especial, em pontos percentuais, é explicada pelas características diferenciadas oferecidas aos usuários do Santander Master, que a cada mês contam com 10 dias de isenção de juros, que somente são cobrados caso esse prazo seja excedido, acrescentou o texto.

No ranking geral das taxas, aparece em terceiro lugar o Banco do Brasil e, em quarto, o Bradesco. A Caixa Econômica ficou em quinto no quesito alta de juros.

Já o banco que menos elevou juros em 2014 foi o Itaú. Mesmo assim, o impacto no bolso dos clientes foi elevado: em um ano, as taxas do banco subiram 44,7 pontos percentuais.

Apesar de os bancos privados liderarem as altas, os públicos também pesaram a mão. No crediário, por exemplo, o Banco do Brasil (BB) foi a instituição que mais elevou juros em um ano. O custo médio nessa linha subiu de 32,8%, em janeiro, para 44,9%, em dezembro. Ao todo, a alta foi de 12,08 pontos percentuais. 

Para o economista Miguel Ribeiro de Oliveira, da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac), a política de obrigar bancos privados a baixar juros na marra se esgotou. O que se vê é justamente o contrário. Os bancos públicos estão subindo juros no mesmo patamar que os privados, ou até mais, frisou.

Alerta 

O economista Samy Dana, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV), avisa: as taxas de juros aos consumidores, que já estão elevadas, vão subir ainda mais. Quando o banco faz um empréstimo, ele olha não só para a Selic praticada atualmente, mas, sobretudo, para o futuro, assinalou.

Vice-líder do levantamento sobre juros ao consumidor nas quatro linhas, o HSBC alegou que o prazo dado foi insuficiente para uma resposta formal. Em terceiro no ranking, o BB respondeu, em nota, que avalia permanentemente os fundamentos do mercado e as práticas da concorrência para estabelecer sua política de preços. Por fim, reforçou o compromisso de oferecer taxas de juros e tarifas que estejam entre as melhores do mercado. 

Listado como o banco que menos subiu juros, o Itaú Unibanco afirmou que não se manifestaria a respeito o assunto. 

Até o fechamento desta edição, Bradesco e Caixa não deram retorno.


Fonte: Correio Braziliense

Termina na próxima sexta-feira (31) o período de inscrições para o recebimento do auxílio-educação dos funcionários, que pelo acordo negociado entre as entidades sindicais e o banco valerá também pela primeira vez para uma segunda graduação e pós-graduação. As inscrições, que foram abertas no dia 16 de dezembro, podem ser feitas pelo portal RH do site do Itaú.

 

O acordo de melhoria do auxílio-educação foi conquistado pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorada pela Comissão de

 

Organização dos Empregados (COE), em negociação realizada com o Itaú no dia 17 de outubro do ano passado. Foi na mesma negociação que o funcionalismo garantiu o valor total de R$ 4.030 para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), para o período de 2013 e 2014 aos funcionários do Itaú.

 

O auxílio-educação será composto por 5.500 bolsas, das quais 5 mil destinadas a bancários e 500 para trabalhadores não bancários da holding. O valor da bolsa será de R$ 320.

 

“A novidade é que conquistamos a extensão das bolsas para a segunda graduação e pós e também mantivemos a cota de 1.000 bolsas destinadas preferencialmente para pessoas com deficiência”, afirma Wanderley Crivellari, integrante da coordenação da COE do Itaú.

 

“Foi avanço importante porque essa é uma antiga reivindicação dos funcionários, uma vez que 70% dos bancários do Itaú já têm graduação. Nosso objetivo é ampliar cada vez mais as vagas para a pós-graduação”, acrescenta Jair Alves, integrante da coordenação da COE do Itaú.

 
Fonte: Contraf-CUT

Já está em vigor desde o dia 1º de janeiro a extensão do vale-cultura para os empregados da Caixa Econômica Federal que ganham remuneração base de até oito salários mínimos (R$ 6.304). 

A opção deve ser feita por meio do autoatendimento do SISRH (opção 4.1), item “solicita/cancela vale-cultura”. Para recebimento ainda este mês, o procedimento deve ser realizado até sexta-feira (9).

“Essa foi uma das conquistas da Campanha Nacional 2014, que só veio graças à mobilização e à unidade da categoria. Entre os grandes bancos, a reivindicação só avançou na Caixa. O limite para recebimento do benefício era de cinco salários mínimos, o que contemplava cerca de 23 mil trabalhadores. Agora, mais de 52 mil poderão pleitear o vale-cultura”, diz Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco.

Fabiana, que é também diretora de Administração e Finanças da Fenae, salienta que o valor mensal de R$ 50 é fornecido por cartão eletrônico e pode ser usado em mais de 7.500 estabelecimentos no país. 

O acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 prevê a participação do empregado no custeio. São cinco faixas de desconto, que será feito em folha de pagamento. A contribuição do trabalhador será de R$ 3 (2 a 3 salários mínimos), R$ 4 (3 a 4 SM), R$ 5 (4 a 5 SM), R$ 10 (5 a 6 SM) e R$ 17,50 (6 a 8 salários mínimos). Quem ganha R$ 4 mil, por exemplo, vai participar com R$ 10 dos R$ 50 recebidos todo mês.

“O vale-cultura é um benefício do governo federal que tem ampliado o acesso a itens culturais por trabalhadores formais de todo o país. Entre os empregados da Caixa já contemplados, o maior consumo tem ocorrido nas livrarias e nos cinemas”, destaca Moacir Carneiro, diretor de Cultura da Fenae. 

O crédito mensal de R$ 50 também pode ser usado em teatros, museus, shows, circos, espetáculos e cursos em diversas áreas, bem como para a compra de CDs, DVDs, revistas, jornais e instrumentos musicais.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae