Abril 30, 2025
Slider
Super User

Super User

Selfies labore, leggings cupidatat sunt taxidermy umami fanny pack typewriter hoodie art party voluptate. Listicle meditation paleo, drinking vinegar sint direct trade.

Um novo limite sobre os bônus dos executivos do setor financeiro determinado durante a noite de quinta-feira (28) em Bruxelas foi saudado por seus partidários como um avanço para controlar o setor, mas rejeitado por críticos como uma jogada imprudente que pode conduzir esses executivos a mudarem-se para o exterior ou causar um aumento em suas remunerações básicas.

 

Executivos do setor financeiro na Europa poderiam ser impedidos de receber bônus maior que seu salário-base já no próximo ano, após o acordo em Bruxelas. Acionistas poderiam votar sobre elevar o bônus para o dobro salário-base, mas não mais do que isso.

 

O limite foi levemente suavizado, permitindo que os bancos não considerem valores futuros de ações, opções, títulos ou outras formas de pagamentos feitos ao longo de vários anos, mas, mesmo assim, equivale ao limite mais duro do tipo no mundo.

 

As regras se aplicariam a funcionários baseados na Europa de qualquer banco, assim como todos os funcionários de bancos europeus em qualquer lugar onde estejam localizados. Isso implica que funcionários do Deutsche Bank trabalhando em Nova York ou Tóquio estariam sujeitos aos limites, assim como os trabalhadores do Goldman Sachs baseados em Londres.

 

A medida também pode aprofundar as divergências entre o Reino Unido, grande centro financeiro da Europa, e a União Europeia, em um momento no qual o primeiro-ministro britânico, David Cameron, acusa Bruxelas de interferir muito em assuntos domésticos, e prometeu realizar um referendo sobre a filiação da Grã-Bretanha ao bloco europeu, atualmente com 27 membros.

 

O apoio da maioria dos estados-membros da UE é necessário para que o acordo seja finalizado, e o Reino Unido sozinho não pode bloqueá-lo. Mesmo assim, um membro do Parlamento Europeu, falando reservadamente, ressaltou que o acordo ainda pode ser mudado, indicando “ressalvas” de alguns países da UE.

 

Fonte: Reuters

O programa Jornal da TVT divulgou na edição de sexta-feira, dia 31, um vídeo sobre as demissões, a rotatividade, a queda na remuneração e a falta de segurança para os trabalhadores e clientes nos bancos. A reportagem destaca a pesquisa da Contraf-CUT e Dieese apontando a redução da massa salarial dos bancários em função da dispensa de empregados mais antigos, que ganham melhores salários, e a contratação de novos funcionários.

 
O crescimento dos assassinatos em assaltos envolvendo bancos, especialmente nos crimes de “saidinha de banco”, também é destaque, citando alguns números da última pesquisa nacional, elaborada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese. No ano passado, das 65 mortes, 32 foram em “saidinha de banco”.

 
Clique aqui para assistir ao vídeo da TVT.

 
Os entrevistados na reportagem são os presidentes da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e da CNTV, José Boaventura Santos.

 
Fonte: Contraf-CUT com TVT

Em cumprimento à cláusula 52ª do Acordo Coletivo de Trabalho, celebrado entre o Banco do Brasil e a Contraf-CUT, ocorreu nesta quinta-feira (28) a primeira reunião da Mesa Temática de Ascensão Profissional e Comissionamento, em Brasília. Serão realizadas quatro mesas entre fevereiro e maio.

 

Na abertura da reunião, as entidades sindicais cobraram do banco uma mesa de negociação sobre o Plano de Funções implantado unilateralmente no dia 28 de janeiro e que traz prejuízos aos direitos dos funcionários por causa da redução do valor pago nas gratificações de função, além da redução de salário para aqueles que aderirem às funções gratificadas de 6 horas.

 

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, definiu na última sexta-feira (22) um calendário de luta nas próximas semanas para denunciar os problemas que vêm sendo causados pelo BB aos seus funcionários. A atual gestão de pessoas do banco está colocando a empresa em risco por aumentar drasticamente o passivo trabalhista pelo ataque aos direitos dos bancários.

 

 

TRAVA CONTRA DESCOMISSIONAMENTOS (ACT) – AVALIAÇÕES SEMESTRAIS

 

Uma das primeiras cobranças feitas ao banco foi o esclarecimento sobre provável descumprimento da cláusula 44ª do ACT que estabelece trava contra descomissionamentos decorrentes de desempenho funcional. Os bancários não podem perder função sem o banco observar três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios. As avaliações sempre foram semestrais.

 

Nas últimas semanas havia instruções internas que geraram a suspeita de redução do tempo para três meses. O banco, porém, informou que não há mudança no ciclo avaliatório. A empresa explicou que está mudando a plataforma de recursos humanos e isso gerou a necessidade de algumas mudanças momentâneas para a implantação.

 

 

OUTRAS COBRANÇAS DOS BANCÁRIOS

 

Além de cobrar uma mesa de negociação sobre o Plano de Funções, também foi reivindicado que o BB apresente e discuta a nova IN 383 que trata de questões disciplinares.

 

 

Carreira de Mérito dos dirigentes sindicais caixas: a Contraf-CUT exigiu que o banco regularize a Carreira de Mérito dos caixas executivos que estão em mandato sindical, pois até o momento o acerto não foi realizado para esses trabalhadores.

 

 

Pagamento da PLR: na reunião foi protocolado também ofício pedindo aumento nos valores da PLR e celeridade no pagamento (após a reunião foi informado que o crédito será feito na próxima sexta-feira , dia 8 de março).

 

 

Ranqueamento de “carteiras zeradas”: foi cobrado do banco que proíba o uso de ranking e a exposição na página da Dired de link com carteiras que não fizeram nenhum venda de nenhum produto de seguridade desde o início da campanha atual. O gerente pode até estar cumprindo metas em outros itens, mas porque não contratou produto de seguridade num determinado período tem sua carteira exposta negativamente para quem quiser ver.

 

Fonte: Contraf-CUT

Alô Bancários!! O Carnaval se aproxima!!

Dia 13 de fevereiro, quinta-feira, a partir das 18h, na Sub-Sede do sindicato em Nova Iguaçu, e no dia 21 de fevereiro, sexta-feira, a partir das 18hs na Sede do Sindicato em Duque de Caxias.
Vai rolar, sorteios de brindes, muita alegria, animação, diversão e alto astral
Vai perder? Claro que não, né?? Folia garantida!!

O Sindicato da Baixada Fluminense deseja um ótimo carnaval a todos foliões bancários(as)!

Depois que a Contraf-CUT protocolou nesta quinta-feira, dia 28, um ofício junto ao Banco do Brasil, em Brasília, cobrando o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do segundo semestre de 2012 o mais breve possível, o BB anunciou no final da tarde para a rede interna que vai efetuar o crédito na próxima sexta-feira, dia 8 de março, quando também ocorrerá a distribuição de lucros aos acionistas. Os valores não foram divulgados pelo banco.

 

O BB apresentou lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012, uma alta de 0,65% em relação ao ano anterior. “O excelente resultado é fruto do trabalho intenso e dedicado do funcionalismo do Banco do Brasil”, afirma o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que assina a correspondência.

 

“Como o montante a ser distribuído aumentou cerca de 20% em relação ao semestre anterior, reivindicamos que o banco adeque o ‘Módulo Fenaban’ ao valor fixo daquela Convenção Coletiva de referência (metade do valor de R$ 1.540 = R$ 770), bem como aumente a quantidade de salários paradigma na tabela referente aos escriturários, caixas e comissionados”, propõe o documento.

 

Fonte: Contraf-CUT

A pesquisa nacional sobre mortes em assaltos envolvendo bancos em 2013, elaborada pela Contraf-CUT e Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), com base em notícias da imprensa e apoio técnico do Dieese, teve grande repercussão em jornais, revistas, sites, TVs e blogs de todo o país.

 
O levantamento revelou que 65 pessoas foram assassinadas em 2013, uma média de 5,4 vítimas fatais por mês, o que representa aumento de 14,04% em relação a 2012, quando foram registradas 57 mortes, totalizando um crescimento de 32,7% nos últimos dois anos.

 
Confira algumas das notícias veiculadas em todo o país:

 
Jornal Bom dia Brasil – Globo
Quase metade das mortes em roubo a banco foi em ‘saidinha’, diz pesquisa

 
Agência Brasil
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Rede Brasil Atual
Assaltos a bancos provocaram 65 mortes em 2013 no país

 
G1
Nº de mortes em assaltos a bancos cresce 14% em 2013, diz Contraf

 
Terra
Pesquisa aponta pelo menos 65 mortes em assaltos a banco em 2013

 
Jornal do Brasil
Pesquisa aponta pelo menos 65 mortes em assaltos a banco em 2013

 
Notícias R7
Mortes em assaltos a bancos sobem 500% em Minas Gerais

 
Portugal Digital
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Jornal de Uberaba
65 pessoas morreram em assaltos envolvendo bancos em 2013

 
O Estado do Ceará
Ceará é o 4º em mortes durante assalto a banco

 
DCI
Assaltos envolvendo financeiras deixaram saldo de 65 mortes

 
O Povo Online (Fortaleza)
Ceará é o 4 em mortes durante assaltos a bancos 

 
Cada Minuto
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013 

 
Diário do Litoral (Santos)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Guia SJP (São José dos Pinhais/PR)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
ABCD Maior ( São Bernardo do Campo/SP)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 
Novoeste Online (Barreiras/BA)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013 

 
No Minuto (Natal)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% no ano passado 

 
A Crítica (Campo Grande)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14%

 
Tribuna do Norte (Natal)
RN não registrou mortes em assaltos a bancos em 2013, diz levantamento 

 
Notícia na Hora (Porto Velho/RO)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013 

 

 

Capital Teresina
Em 2013, 65 morreram em assaltos a bancos;14% a mais que no ano passado

 

 

Camaçari Notícias
Mortes em assalto a bancos crescem no Brasil; Bahia registra 7 mortos em 2013 

 

 

Portal R7
Mortes em assaltos a bancos sobem 500% em Minas Gerais 

 

 

Folha de Londrina
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013

 

 

Hoje em Dia (Belo Horizonte)
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% no Brasil em 2013 

 

 

Portal Piauiense de Notícias 
Mortes em assaltos a bancos cresceram 14% em 2013: Um total de 65 pessoas foram assassinadas em assaltos a bancos em 2013

Fonte: Contraf-CUT

Brasil 247

 

O Banco Itáu rompeu com o governo? A interrogação ficou no ar, entre empresários, durante a 40ª reunião do Conselho de Desenvovimento Econômico e Social, realizada na quarta-feira 28, no Palácio do Planalto. Em torno da presidente Dilma Rousseff e do ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, diferentes líderes empresariais notaram a ausência do presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco, Roberto Setubal.

 

Dias antes, ele dera uma entrevista considerada pelo Planalto, no mínimo, como uma declaração de distanciamento do governo ao jornal inglês Financial Times. Setúbal criticou a política econômica que empurrou para baixo as taxas de juros, responsabilizando a equipe do ministro Guido Mantega por uma redução generalizada no lucro das grandes empresa. Ele reclamou da falta de apoio à atividade empresarial. No ano passado, o Itaú registrou um lucro de R$ 13 bilhões, cerca de 5% inferior ao exercício anterior.

 

O fato de Setubal ter se lamentado na imprensa estrangeira, que no ano passado abriu baterias contra o ministro da Fazenda, Guido Mantega, cuja demissão foi solicitada pela revista inglesa The Economist, frustou ainda mais as expectativas do Planalto sobre um realinhamento de Setubal com a política econômica. O desgaste político acontece em meio às trocas que ele mesmo está promovendo na direção do banco, a começar pela extensão de seu mandato à frente da instituição por mais dois anos.

 

Na continuação dos contatos com o empresariado, a presidente Dilma encontra-se hoje, em Brasilia, com Eike Batista, do Grupo EBX, e Joeslei Batista, do friboi.

O Bradesco anunciou na manhã desta quinta-feira (30) que fechou o ano de 2013 com lucro líquido ajustado de R$ 12,202 bilhões. O valor é 5,9% maior do que o apresentado em 2012, de R$ 11,523 bilhões.

 
Só no quarto trimestre, o Bradesco teve lucro líquido de R$ 3,079 bilhões, um crescimento de 6,4% sobre o mesmo período de 2012. No primeiro semestre, o Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,86 bilhões, o maior da história do banco para o período.

 
Em sua nota de divulgação, o banco explicou que o lucro foi calculado de uma forma diferente no quarto trimestre. Em novembro do ano passado, o Bradesco aderiu ao programa de refinanciamento de dívidas do governo federal, o Refis.

 
Isso foi considerado um evento “extraordinário” e descontado do resultado final. Por isso foi divulgado o lucro líquido ajustado, ao invés do cálculo simples, que seria o lucro contábil, que fechou em R$ 12,011 bilhões no ano.

 

Em 31 de dezembro de 2013, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 128,085 bilhões. A carteira de crédito do banco totalizava R$ 427,273 bilhões, uma alta de 10,8% em relação a 2012.

 

Foram distribuídos aos acionistas, ao longo do ano, R$ 4,078 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio.

 

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias recuou 0,6 ponto percentual em 2013 e fechou o ano em 3,5%.

 

 

Análise do Dieese

 

Ao longo do dia, o Dieese fará a análise dos dados do balanço, sobretudo os números do emprego, cujo resultado será divulgado até o início da noite pela Contraf-CUT.

 
Fonte: Contraf-CUT com UOL

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) cancelou cláusula contratual que estipula prazo de um ano para a devolução dos valores investidos em títulos de capitalização, caso o consumidor desista antecipadamente ou tenha a aplicação cancelada por inadimplência. O julgamento resulta de uma ação proposta pela Associação Nacional de Defesa de Cidadania e do Consumidor (Anadec) contra o Real Capitalização, hoje Santander. Como se trata de uma ação civil pública, a decisão tem validade para todos os contratos com essa cláusula no país. Ainda cabe recurso.

 

No julgamento, ocorrido na semana passada, a maioria dos ministros da 3ª Turma foi a favor do cancelamento da cláusula por considerá-la abusiva. O relator do caso, Sidnei Benetti, foi vencido.

 

O ministro tinha entendido que não há abusividade na cláusula, pois foi redigida de forma clara e precisa e conforme legislação específica. Também afirmou que o prazo de carência não teria o objetivo de penalizar o consumidor, mas de garantir o equilíbrio do contrato. O entendimento é semelhante ao aplicado pelo STJ à discussão sobre contratos de consórcio. Há também precedente da 4ª Turma nesse sentido.

 

A ministra Nancy Andrighi, porém, divergiu desse entendimento. Para ela, os títulos de capitalização não podem ser confundidos com poupança ou fundo de investimento porque não prometem o pagamento de juros, “mas a possibilidade de, mediante sorteio, se alcançar um acréscimo patrimonial significativo”. Além disso, prevê a devolução de parte do valor pago, após o fim de vigência do título.

 

Esses títulos são importantes no contexto brasileiro, segundo o voto da ministra, porque são utilizados por pessoas mais simples ou mesmo de classe média “que atraídos pela possibilidade de ganho considerável e não pelo rendimento da aplicação se lançam à sorte”. Assim, o público consumidor desse produto “não corresponde àquela pessoa dotada de sobras financeiras, que pode ficar com seu dinheiro indisponível a longo prazo, sem maiores sacrifícios”.

 

A ministra ainda ressalta que não é da essência dos títulos de capitalização a imposição de prazo de carência para rever valores aplicados. Além disso, ela considera que, ao encerrar o seu contrato antes do tempo, o consumidor já terá um valor devolvido substancialmente inferior ao que seria restituído no fim do contrato. Segundo a Circular Susep nº 365, de 2008, os percentuais de devolução iniciam-se em 10% e vão aumentando paulatinamente até 70% do total aplicado, ao fim do contrato. Isso, segundo Nancy, apesar de não ser uma penalidade, já desestimularia o consumidor a desistir.

 

Na decisão, Nancy ainda afirma que os títulos de capitalização não se confundem com os contratos de consórcio. Isso porque, nestes contratos, um determinado grupo fixo se reúne para constituir um fundo comum com o objetivo de adquirir um bem ou um serviço, a partir de um sistema combinado de sorteios e lances. Nos títulos de capitalização, esse grupo oscila e o capital constituído a partir de uma cota é individual e não tem qualquer relação com os demais participantes. Outro fato é que, nesses títulos, não há a certeza de que o consumidor será sorteado em algum momento.

 

Por fim, a ministra considerou a cláusula ilegal por entender que o prazo de um ano ultrapassa o princípio da razoabilidade e atenta contra o interesse dos consumidores.

 

Segundo o advogado especialista em direito bancário, João Antônio Motta, do escritório que leva o seu nome, a decisão da 3ª Turma está correta. “Os títulos de capitalização são um péssimo negócio e não se trata de investimento, mas de um sorteio aleatório”, afirma. Além disso, o próprio Decreto-lei nº 261, de 1967, que trata o tema, determina que seria facultativo o prazo de carência para aqueles que desistirem, e não obrigatório.

 

Como a decisão foi tomada em uma ação civil pública, o advogado afirma que o entendimento deve alcançar todos os contratos que envolverem título de capitalização e que possuem essa cláusula. Como há decisão divergente na 4ª Turma do STJ, ainda cabe recurso da decisão para a 2ª Seção da Corte.

 

Procurada pelo Valor, a assessoria de imprensa do Santander informou por nota que o banco não comenta casos que estão sob o exame da Justiça e que as providências serão tomadas em juízo.

 
Fonte: Valor Econômico

Em reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, ocorrida nesta quarta-feira (27), nas dependências do Casa 1, em São Paulo, a Contraf-CUT, federações e sindicatos voltaram a cobrar mais contratações de funcionários e fim da rotatividade, bem como o acesso aos dados mensais do banco ao Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Os representantes do banco espanhol ficaram de levar as propostas para avaliação interna.

 

“O Santander cortou 975 postos de trabalho durante as demissões em massa antes do Natal, conforme foi apurado pelo Dieese a partir dos dados apresentados pelo banco ao Ministério Público do Trabalho, em Brasília”, lembrou Ademir. No terceiro trimestre de 2012, o quadro de pessoal que era de 55.120 funcionários foi reduzido para 53.992 no quarto trimestre, o que representou um corte de 1.128 vagas.

 

“Além disso, no mesmo período o número de agências passou de 2.384 para 2.407, o que aumentou ainda mais a carência de funcionários nas agências e postos. Temos várias unidades onde os gerentes solicitam ao sindicato o fechamento da agência por não terem condições de atender com apenas um funcionário no caixa”, destacou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

 

Condições de trabalho

 

As entidades sindicais discutiram as demandas da pauta de reivindicações, buscando melhoria das condições de trabalho nas agências, postos de atendimento e centros administrativos.

 

Uma das propostas reiteradas foi novamente o fim das metas para os caixas. “Já foi acordado em reuniões anteriores com o movimento sindical que caixas não têm metas, mas não é o que acontece nas agências, onde caixas são obrigados a vender produtos aumentando o tempo de espera dos clientes na fila”, disse Ademir. “A demora no atendimento facilita ainda a ação dos olheiros que praticam o crime da saidinha de banco”, alertou.

 

“Solicitamos a entrega ao movimento sindical de uma orientação por escrito aos gestores do banco de que os caixas não têm metas e, portanto, não serão avaliados pela venda de produtos”, ressaltou o secretário de relações internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia. O banco ficou outra vez de analisar o tema internamente.

 

Foi reivindicado também o fim das reuniões diárias para cobrança de metas nas agências, o fim das metas individuais, a proibição de abertura e prospecção de conta universitária fora da jornada e do local de trabalho, o fim do desvio de funções nas agências envolvendo caixas, coordenadores e gerentes de atendimento e de negócios, e a proibição de cobrança de metas para estagiário e menor aprendiz.

 

O banco propôs que o tema seja tratado em reunião específica, com data indicativa para o próximo dia 27 de março, a ser confirmada.

 

 

Monitoramento de resultados

 

A representação sindical denunciou que continua recebendo denúncias de descumprimento da cláusula 35ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que proíbe a exposição de ranking individual dos funcionários. Rosani exibiu e-mail enviado aos gerentes de uma agência da Região Sul do país, com o nome e o desempenho de cada funcionário, comprovando de forma cristalina a violação da norma coletiva. Houve também denúncias de exposição de ranking em reuniões, além de ameaças, pressões e assédio moral em videoconferências.

 

O banco informou que tem feito comunicados à rede de agências, com orientações sobre a forma correta de divulgação dos resultados, além de discutir o tema em reuniões periódicas com gestores. O banco disse que irá verificar como compartilhar os comunicados com o movimento sindical.

 

 

Plano de Cargos e Salários

 

A Contraf-CUT reivindicou outra vez a criação de um plano de cargos e salários (PCS), conforme proposta apresentada na Campanha Nacional dos Bancários de 2012 para a Fenaban, que remeteu o debate para negociação banco a banco. “Há muitas distorções salariais que desestimulam os funcionários e podem formar outro passivo trabalhista”, alertou Ademir.

 

O banco voltou a dizer que “PCS é para empresa pública, uma vez que na iniciativa privada a realidade é outra”. Os dirigentes sindicais rebateram. “PCS garante regras transparentes de ascensão profissional e deveria existir não somente em bancos públicos, mas também nos privados, valorizando os trabalhadores”, defendeu o diretor da Contraf-CUT.

 

 

Bolsas de auxílio-educação

 

As entidades sindicais reivindicaram informações referentes ao total de solicitações, número de vagas preenchidas, quantidade de recusas e os motivos das mesmas referentes ao primeiro semestre de 2013.

 

O banco informou que o prazo de renovação das bolsas, através da confirmação e entrega dos documentos necessários, termina nesta quinta-feira (28) e que o período de novas inscrições vai até o dia 15 de março. Já as informações sobre as bolsas que serão concedidas em 2013 serão apresentadas até o próximo CRT.

 

 

Manutenção da assistência médica para aposentados

 

A representação sindical reiterou a reivindicação de que seja assegurado aos empregados com cinco anos ou mais de vinculo empregatício, com o Grupo Santander Brasil, bem como para seus respectivos dependentes, a manutenção do plano de saúde durante a aposentadoria, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozavam quando da vigência do contrato de trabalho, mediante o pagamento de mensalidade correspondente ao valor que era descontado de seu holerite (contra cheque).

 

O banco informou que alguns estudos sobre esse tema estão em andamento, de forma a adequar-se à legislação e atualização das políticas e se comprometeu em discutir o tema com o movimento sindical, previamente, quanto a eventuais mudanças que ocorrerem.

 

 

Redução dos juros e isenção de tarifas para funcionários e aposentados

 

A representação sindical reivindica a redução das altas taxas de juros de empréstimos, consignado, cheque especial, cartão de crédito, bem como a isenção das tarifas bancarias para todos os funcionários ativos e aposentados do banco. Foi apontada a prática de políticas diferenciadas, como juros desiguais para funcionários e discriminação aos aposentados.

 

“Queremos respeito e igualdade de tratamento para funcionários e aposentados do banco”, ressaltou o diretor da Contraf-CUT e da Afubesp, Camilo Fernandes.

 

O banco, porém, disse que já oferece condições diferenciadas em produtos e serviços aos funcionários.

 

 

Folga no dia de aniversário

 

As entidades sindicais reivindicaram a concessão de folga no dia de aniversário para todos os funcionários do banco, conforme já tem sido praticado em vários locais de trabalho. O banco disse que esse assunto continua sendo discutido internamente, prometendo trazer uma resposta até o próximo dia 27 de março.

 

 

Nova segmentação de clientes

 

As entidades sindicais cobraram informações do banco sobre a implantação de agências Select com a exigência do Certificado da Ambima CPA 20 para os funcionários. “Exigimos que o banco trate com mais respeito os trabalhadores sobre esse processo, avisando-os com antecedência, bem como os capacitando para se adequarem”, salientou Rosani.

 

O banco explicou que se trata de uma política de segmentação, a exemplo do Van Gogh, porém voltada aos clientes de alta renda, nos moldes do Private e Personnalité de outros bancos. Também disse que se propõe a realizar uma apresentação aos dirigentes sindicais para detalhar a dinâmica do Select, em data a ser definida para o mês de abril.

 

 

Programa de Reabilitação Profissional

 

A representação sindical reivindicou a apresentação de Programa de Reabilitação Profissional, conforme estabelece a cláusula 43ª da CCT. O banco concordou em discutir o tema no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, em data a ser agendada.

 

 

Pessoas com deficiência (PCD)

 

As entidades sindicais reivindicaram melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários com deficiência (PCD), com a transferência de suas lotações para locais mais próximos de suas residências, como forma de facilitar a mobilidade e a qualidade de vida.

 

O banco informou que desenvolve diversas ações voltadas para esse público e propôs a realização de uma reunião específica, com a presença de especialistas da área, com data indicativa do próximo dia 14 ou 15 de março, a ser confirmado em breve.

 

 

Tempo de casa

 

O Santander paga um prêmio de dois salários aos funcionários que completam 25 anos de casa. Foi reivindicado que o pagamento seja também concedido para quem completa esse tempo dentro do aviso prévio, pois ele é considerado para todos os cálculos de rescisão de contrato de trabalho.

 

O banco disse que a política de tempo de casa “é uma liberalidade da organização e que a projeção do aviso prévio no pagamento da verba se torna inviável”.

 

 

Segurança

 

A Contraf-CUT denunciou a abertura de agências sem vigilantes durante as greves e mobilizações dessa categoria no país. Houve até bancários acionando a porta giratória, que é tarefa exclusiva de vigilantes. A orientação da Febraban de que podem abrir sem vigilantes unidades que não têm movimentação de numerário contraria frontalmente a lei federal nº 7.102/83, que exige a presença de vigilantes no horário de expediente ao público.

 

“Os sindicatos devem denunciar qualquer irregularidade para a Delegacia de Controle de Segurança Privada (Delesp) da Polícia Federal e tomar as demais medidas cabíveis, a fim de garantir segurança e proteger a vida dos bancários”, defende Ademir, que também é coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT.

 

 

Novos boatos

 

Ao final da reunião, Ademir solicitou uma posição do Santander sobre os novos boatos de venda ao Bradesco. O banco respondeu dizendo que os rumores “serão desmentidos em março”. Segundo os boatos, a venda seria anunciada no dia 10 de março, data de aniversário do Bradesco.

 

 

Calendário de reuniões

 

O banco ficou de definir nos próximos dias uma nova agenda de reuniões temáticas e grupos de trabalho, envolvendo:

 

- Fórum de Saúde e Condições de Trabalho
- Reunião sobre Condições de Trabalho
- Reunião sobre Igualdade de Oportunidades
- Grupo de Trabalho sobre eleições no SantanderPrevi
- Grupo de Trabalho sobre Call Center
- Reunião sobre Pessoas com Deficiência

 

 

Avaliação

 

“Foi mais uma reunião do CRT com muitos debates, onde sobraram cobranças dos dirigentes sindicais e faltaram soluções por parte do banco para atender as reivindicações e melhorar as condições de trabalho nas unidades”, avaliou Ademir.

 

“Precisamos construir um processo de mobilização nacional para avançar as negociações, a exemplo da forte pressão exercida sobre o banco em dezembro após as demissões em massa”, concluiu o dirigente da Contraf-CUT.

 

 

Participação

 

Participaram da reunião representantes da Fetec-SP, Feeb RJ-ES, Fetrafi-RS, Fetraf-MG, Fetrafi-Nordeste, Fetec-Centro/Norte, Fetec-PR, Fetec-SC, Feeeb SP-MS e Feeb BA-SE, bem como dirigentes de vários sindicatos e da Afubesp.

 
Fonte: Contraf-CUT