Abril 30, 2025
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UOL

 
O Banco do Brasil fechou o ano de 2013 com lucro líquido de R$ 15,8 bilhões e bateu novo recorde. Isso representa uma alta de 29,5% em relação a 2012, quando o lucro tinha sido de R$ 12,2 bilhões.
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (13) pelo banco, a maior instituição financeira da América Latina por ativos. Com esse resultado, o BB superou o obtido pelo Itaú Unibanco, que registrou lucro líquido de R$ 15,7 bilhões em 2013.

 
(No decorrer do dia, a Contraf-CUT divulgará análise do balanço do BB produzida pelo Dieese Linha Bancários).

 
O balanço do BB foi fortemente ajudado pelos ganhos com a venda de ações da BB Seguridade, empresa de seguros, previdência e capitalização do banco. Esse evento teve um impacto de R$ 9,82 bilhões no lucro líquido contábil. Se não fosse por isso, o lucro do BB teria tido queda em relação a 2012.

 
No ano, a remuneração aos acionistas atingiu R$ 6,3 bilhões, o que equivale a 40% do lucro líquido, sendo R$ 3,3 bilhões na forma de juros sobre capital próprio e R$ 3 bilhões em dividendos.

 
Lucro do 4º trimestre cai em 2013

 
No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 3,025 bilhões, após ter lucrado R$ 2,704 bilhões no terceiro trimestre. Em relação ao quarto trimestre de 2012, o lucro caiu 23,2%.

 
Queda dos calotes

 
O número de dívidas em atraso ficou abaixo da média nacional no ano passado. As dívidas vencidas há mais de 90 dias representaram 1,98% da carteira de crédito total do banco; a média nacional é de 3%.
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Financiamento imobiliário sobe 87%

 
A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil atingiu R$ 692,9 bilhões em dezembro, crescimento de 19,3% em 12 meses e 6,2% em relação ao trimestre anterior.

 
Em 2013, o financiamento imobiliário teve alta de 87,2%, com saldo de R$ 24,1 bilhões. O financiamento imobiliário às empresas cresceu 122,6%, atingindo saldo de R$ 5,9 bilhões e o financiamento às pessoas físicas cresceu 78,0% no mesmo período, com saldo de R$ 18,2 bilhões.

 
Em relação ao volume contratado no trimestre, as pessoas físicas responderam por R$ 3,2 bilhões enquanto as empresas representaram R$ 2,5 bilhões.

 
Crédito ao agronegócio chega a R$ 144 bi

 
Em 2013, o crédito ao agronegócio subiu 34,5% (R$ 144,8 bilhões). O BB ampliou a liderança no segmento, atingindo 66,1% da participação no mercado. Destaques para as operações de crédito agroindustrial, que atingiram saldo de R$ 34,6 bilhões, evolução de 60,9% em 12 meses.

 
Na safra 2013/2014, os desembolsos efetuados já somam R$ 42,3 bilhões e são 27,2% superiores se comparados ao mesmo período da safra anterior. A agricultura empresarial representou desembolsos de R$ 34,1 bilhões, e a agricultura familiar, R$ 8,3 bilhões.

 
Crédito às MPEs sobe 12%

 
O crédito a empresas subiu 19,5% (R$ 323,2 bilhões). As operações de crédito para micro e pequenas empresas (MPE) apresentaram crescimento de 12,3% em 12 meses. A principal evolução foi observada nas operações de investimento, que registraram evolução de 25,2% no mesmo período.

 
Lucro em alta no Itaú e no Bradesco; calotes em queda

 
A redução dos calotes no quarto trimestre e menores despesas com provisões para perdas com calotes ajudaram os resultados dos bancos privados.

 
Na semana passada, o Itaú Unibanco anunciou lucro líquido de R$ 15,695 bilhões em 2013, alta de 15,5% em relação ao obtido em 2012 (R$ 13,594 bilhões).

 
Só no quarto trimestre, o lucro líquido do banco foi de R$ 4,646 bilhões. O resultado recorde para o período foi alcançado graças à redução da inadimplência, aumento de receitas e expansão maior que a estimada da carteira de crédito.

 
O Bradesco divulgou lucro líquido de R$ 12,011 bilhões em 2013. O valor é 5,5% maior que o registrado em 2012 (R$ 11,381 bilhões), e bate novo recorde.

 
Já o lucro do Santander Brasil caiu 9,7% em 2013, para R$ 5,7 bilhões. Em 2012, o banco já tinha registrado queda de 5% no lucro em relação ao ano anterior, com lucro líquido de R$ 6,329 bilhões. (Com Reuters)

Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região do início deste mês impede o Bradesco de cancelar ou suspender o plano de saúde e odontológico de bancários aposentados por invalidez. O posicionamento do Tribunal é mais uma vitória dos trabalhadores contra a postura de desrespeito do banco.

 
A decisão vale para os bancários de todo o território nacional. A Justiça obriga o Bradesco a manter o benefício nas mesmas condições oferecidas aos funcionários da ativa. Se descumprir a decisão, o banco pagará multa diária de R$ 10 mil.

 
“A decisão do Tribunal vem ao encontro das nossas reivindicações. A suspensão do plano era uma situação realmente inadmissível. Um banco que lucrou R$ 12,2 bilhões em 2013 tem o dever de valorizar os funcionários”, destaca Garcia Rocha, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.

 
Após a divulgação da sentença, o Ministério Público do Trabalho ressaltou junto ao Sindicato que qualquer descumprimento da decisão judicial deve ser denunciada imediatamente ao órgão.

 
Bradesco foi obrigado a indenizar bancários

 
O cancelamento e a suspensão do plano de saúde e odontológico de bancários aposentados por invalidez no Bradesco trouxeram inúmeros transtornos para os trabalhadores. Diante da situação, diversos bancários entraram com ações individuais na Justiça cobrando indenização e obtiveram sucesso nas decisões.

 
Houve sentenças favoráveis em São Paulo e Bahia. O Bradesco foi condenado a pagar indenização de R$ 20 mil referente ao tempo em que uma ex-empregada ficou sem cobertura do plano de saúde após sua aposentadoria por invalidez. A aposentadoria ocorreu devido à lesão por esforço repetitivo (LER/Dort) adquirida no trabalho executado no banco.

 
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília

Financial Business

 
O Brasil é um dos países que mais sofreram roubos de informação bancária no ano passado – isso é o que mostra o mais novo relatório da Trend Micro Micro Incorporated intitulado “Lucrando com as informações digitais” (Cashing in on Digital Information).

 
Ainda de acordo com o report, divulgado mundialmente, as falhas de segurança, os criminosos cibernéticos e os ataques dirigidos tornaram quase impossível manter dados pessoais e financeiros privados, em 2013.”O ano passado englobou significativas falhas de segurança, aumento de malware e ameaças a dispositivos móveis que impactaram pessoas de todo tipo, em todo o mundo”, disse Raimund Genes, CTO da Trend Micro.

 
“Agora, mais do que nunca, tanto os consumidores quanto as empresas devem, da mesma forma, serem diligentes em compreender suas vulnerabilidades, e o que deve, a partir de uma perspectiva de segurança, ser feito para melhor proteger dados pessoais e oferecer melhores defesas relacionadas ao comprometimento da privacidade. Enquanto este relatório detalha o cenário de ameaças de 2013, ele mais importantemente explica como essas ameaças continuarão a evoluir e o que deve ser feito para atenuar seus impactos negativos”.

 
Ameaças Financeiras: 2013 foi um ano desafiador para os usuários em todo o mundo. Tarefas comuns, como fazer transações bancárias online, apresentaram sérios riscos aos internautas, especialmente no Brasil. O país foi um alvo claro desse tipo de ameaça, tendo aparecido, durante os três primeiros trimestres do ano, como o 2o país com maior detecção de malware de online banking (apresentando share de 10%, 22% e 16%, respectivamente nos períodos), atrás apenas dos EUA. No último trimestre, caiu para 3o (com share de 12% nesse trimestre em questão), tendo sido ultrapassado pelo Japão. No Brasil, foi observado um aumento no uso de arquivos .CPL files e itens de Controle de Painel maliciosos que estavam embutidos em anexos de spam do tipo .RTF. No mundo todo, o volume total de malwares bancários dobrou de um ano para o outro .

 
Ameaças a dispositivos móveis: houve um aumento considerável em volume e sofisticação das ameaças a dispositivos móveis, conforme as ameaças com base em PCs fizeram sua transição para plataformas móveis. Foram identificados cerca de 1,4 milhão de aplicativos maliciosos e de alto risco para Android, incluindo apps disponíveis para download de maneira legítima – no Google Play. Isto não significa que a Apple ficou salva da vulnerabilidade, pois conforme comprovaram os pesquisadores, a App Store também é vulnerável quanto à entrega de malware.Além dos apps, as ameaças como phishing continuaram a se espalhar nos dispositivos móveis. Em 2013, o número total de sites de phishing móveis, embora ainda não comparáveis aos observados no espaço PC, aumentou em 38% a partir de 2012. O principal foco dos ataques foi roubo de informação financeira.

 
Ataques Persistentes Avançados: os atacantes continuaram a aprimorar suas técnicas em 2013 com claro foco em obter acesso a informações de governo. A Trend Micro viu acontecer ataques em diferentes partes do mundo, incluindo o Brasil . Dada a potencial perda de dados que pode resultar de um ataque, proteger a infraestrutura é mais crucial do que nunca.

 
Software sem suporte: 2013 foi o ano em que se viu maior conscientização sobre versões sem suporte do Java e do Windows XP, que significa que desafios generalizados de segurança irão se apresentar conforme cessem os patches e atualizações devido ao término do suporte para XP em abril de 2014.

DCI

 
O Santander Microcrédito fechou 2013 com R$ 2,15 bilhões em concessões desde o início da operação, em 2002, consolidando-se como o maior agente privado nacional no segmento de Microcrédito Produtivo Orientado (MPO).

 
A marca foi atingida graças ao desempenho da modalidade ao longo do ano, quando os recursos liberados somaram R$ 485 milhões, um crescimento de 9,5% sobre 2012, beneficiando 284 mil clientes.

 
Em 2013, a inadimplência dos clientes que utilizam esta linha de financiamento seguiu abaixo de 2,5%, se considerados os atrasos acima de 90 dias, percentual bastante inferior ao das linhas de crédito convencionais. Esse dado reflete o foco em educação financeira do programa, que respondeu por mais de 430 mil visitas de orientação aos empreendedores no ano passado.

 
A maior parte dos negócios está concentrada no Nordeste, região responsável por 85% das operações, e as mulheres são responsáveis por 69% das contratações de microcrédito orientado.

A Contraf-CUT e o Bradesco renovaram nesta terça-feira (11) o Acordo Coletivo sobre o sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho. O acordo, formalizado em 2011, é renovado anualmente e assegura aos sindicatos, entre outras cláusulas, o acesso ao sistema de ponto eletrônico mantido pelo banco, sempre que haja dúvida ou denúncia que esteja em desacordo com a legislação e as normas acertadas. A assinatura foi realizada na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

 
“Conseguimos formalizar o acompanhamento de algo que faz parte do cotidiano dos bancários, com a finalidade de evitar abusos e exploração, o controle da jornada é um instrumento para resguardar o direito a um ambiente de trabalho melhor. É uma grande conquista dos bancários do Bradesco”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 
O acordo também permite ao funcionário a consulta eletrônica e impressa das marcações de seus dados e que qualquer alteração realizada no sistema de ponto eletrônico deve ser comunicada ao Sindicato, informando as alterações técnicas a serem feitas e indicando razões que a justifique.

 
Veja aqui a integra do acordo em pdf.

 
Reversão da terceirização no Banco Finasa 

 
Na reunião da assinatura, a Contraf-CUT também solicitou esclarecimentos ao banco sobre a questão da reversão da terceirização dos cerca de dois mil promotores de vendas do Banco Finasa, que realizam atividades no financiamento de veículos.

 
O debate será aprofundado internamente e posteriormente a Contraf-CUT encaminhará orientações aos sindicatos e federações.

 
Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado de R$ 11,343 bilhões em 2014 (R$ 3,020 bilhões no quarto trimestre), o que representa um crescimento de 9,6% em relação a 2013, mas fechou 588 postos de trabalho, mesmo criando 74 novas agências em todo o país. A Carteira de Crédito Ampliada cresceu 9,8% em doze meses, atingindo um montante de R$ 760,9 bilhões, e a rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE) foi de 15,1%, praticamente estável em relação ao ano anterior.

O BB vai depositar a PLR semestral no dia 27 de fevereiro, após o pagamento dos dividendos aos acionistas.

Confira aqui quadro resumido do balanço do BB preparado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

“Embora em ritmo menor que nos anos anteriores, o que é preocupante em um momento de desaquecimento da economia, o crédito e o lucro continuam crescendo”, avalia Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. “Preocupante também é que o banco, apesar do lucro alto, está reduzindo o número de funcionários e não está preenchendo as vagas em aberto nas unidades. E esse é um tema que queremos discutir com a empresa.”

O BB encerrou 2014 com 111.628 funcionários, com 588 postos de trabalho a menos que no ano anterior. Foram abertas 74 agências no mesmo período.

Operações de crédito

As operações com pessoa física cresceram 6,8% em relação a setembro de 2013, chegando a R$ 179,8 bilhões, o que representa 23,6% do total das operações de crédito. Já as operações com pessoa jurídica alcançaram R$ 354,1 bilhões, com elevação de 9,9% no período, totalizando 46,5% do total do crédito. A carteira do agronegócio cresceu 13,9%, totalizando R$ 164,9 bilhões, representando 21,7% do total da carteira do banco. A carteira de crédito imobiliário cresceu 59,1% em 12 meses, num total de R$ 38,8 bilhões.

Inadimplência estagnada

O índice de inadimplência superior a 90 dias cresceu 0,05 pontos percentuais no ano, ficando em 2,03% em dezembro de 2014. Apesar da baixa inadimplência e de a carteira de crédito não ter crescido tanto, o banco elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) em 18,9%, totalizando R$ 18,5 bilhões.

Aumento da Selic traz mais lucros

O crescimento do resultado com Títulos e Valores Mobiliários e com Aplicações Compulsórias foi diretamente influenciado pelos sucessivos aumentos na taxa Selic. O primeiro cresceu 46,8%, totalizando R$ 44,0 bilhões. Isso significa que o BB, com a majoração da taxa básica de juros, reduziu a oferta de crédito para a compra de títulos da dívida pública, a exemplo do que estão fazendo todos os bancos privados. Já o resultado com aplicações compulsórias teve alta de 20,7%.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 7,6% em doze meses, enquanto as despesas de pessoal subiram 8,2%, com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 135,92% em dezembro de 2014.


Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT reuniu-se nesta segunda-feira 10 com a direção do Banco do Brasil, em Brasília, para buscar informações sobre a reestruturação na área da Vice-presidência Internacional (Vipin) e discutir os problemas dela decorrentes, como por exemplo o transtorno provocado aos bancários obrigados a concorrer novamente na função em que já estão, em razão da mudança de prefixos das dependências.

Na reestruturação da Dinop/Gerat também houve esse problema e todos os bancários do setor perderam as funções (extintas com o prefixo), sendo que até o momento vários trabalhadores não conseguiram a sua realocação e estão com perdas de remuneração.

Os responsáveis pela reestruturação informaram que haverá poucos reflexos para os trabalhadores em relação à mudança de local de trabalho e que não está prevista redução de dotação no quadro geral da Vipin (agora Vipat). Também asseguraram que as mudanças serão mais nos níveis estratégico e tático, haverá a manutenção das oportunidades de encarreiramento e que, se houver alteração de locais de trabalho, será pontual, caso a caso.

Comunicação na intranet

A Vipin, que criou hot site para informar todo o processo aos bancários da área, disse que as Gepes locais também acessarão as informações na intranet. Acrescentou que o processo será longo, está em implantação e vai até abril.

Segundo o banco, o olhar da reestruturação não é com caráter de “eficiência operacional”, como se diz no mercado, mas sim o aumento de sinergia e foco nas áreas envolvidas. O modelo teria um pouco mais de foco no middle market.

Gepes SP Capital, RJ e DF

“Os sindicatos devem estar atentos, ouvir os bancários e fazer os primeiros contatos para solução de problemas que os envolvidos venham a ter com as Gepes nestas capitais”, alerta William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Além de William Mendes, participaram da reunião o presidente do Sindicato de Brasília, Eduardo Araújo, e o represente da Fetec São Paulo na Comissão de Empresa, Cláudio Luís.

Mesa Temática CABB

A Contraf-CUT e o BB estão acertando uma data para estabelecer a mesa que discutirá as condições de trabalho na CABB. A mesa foi conquistada na Campanha Nacional 2013 e consta nos direitos do acordo coletivo. Ficou pré-agendada para o início de abril.
PLR

O Banco do Brasil divulgará o resultado do segundo semestre de 2013 nesta quinta-feira 13. E anunciou que efetuará o pagamento da PLR referente a esse período após cronograma interno de distribuição de dividendos aos acionistas. A data ainda não está definida. A Contraf-CUT contatará o BB posteriormente à divulgação do balanço.

Anotações cadastrais de ações trabalhistas

Na reunião, o banco também informou na mesa que já estão sendo retiradas as anotações cadastrais de ações trabalhistas dos funcionários contra o banco, pois quando o BB implantou essa anotação na conta dos clientes, expôs os trabalhadores, uma vez que também possuem conta corrente no banco.

“Os bancários de várias bases nos procuraram assim que ocorreu o cadastro e havia informações desencontradas. Nós procuramos a Diref, que contatou as áreas internas e resolveu o problema. Segundo o banco, não foi uma decisão do setor de auditoria como nos chegou a informação, mas o importante é resolver o problema dos trabalhadores”, informa William Mendes.

Fonte: Contraf-CUT

O Jornal “O Tempo”, de Belo Horizonte, publicou matéria nesta segunda-feira (10) sobre o aumento dos ataques a bancos. A reportagem orienta seus leitores a entrarem com ação judicial contra os bancos que não seguem a legislação, que exige a instalação de equipamentos de segurança.

Veja abaixo a íntegra da reportagem, com entrevista de Ademir Wiederkehr,coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da
Contraf-CUT: 

Se não tem biombo, cabe ação 
O TEMPO
QUEILA ARIADNE

Há três anos, Belo Horizonte tem uma lei municipal (Lei 10.200/2011) para obrigar os bancos a instalarem biombos entre os clientes e os caixas, com o objetivo de impedir que as operações sejam vistas por terceiros. Em Contagem, na região metropolitana, a Lei 4344/2010 ainda é mais antiga.

Mesmo assim, nem todas as agências cumprem a legislação e, muitas vezes, o consumidor é quem paga a conta, sendo alvo das crescentes saidinhas de banco. “O banco tem a responsabilidade de garantir a segurança na instituição e nos arredores, mas, se ele descumpre uma lei criada para dificultar a ação dos bandidos, o cliente tem o direito de processá-lo”, explica o advogado Frederico Damato.

É o que motorista Juarez Cássio Silva pretende fazer. No dia 15 de janeiro deste ano, ele descontou um cheque no valor de R$ 1.100, no caixa, em uma agência do Bradesco, na praça da Cemig, em Contagem. Foi seguido por dois bandidos em uma moto, que o assaltaram na porta de sua casa, perto da agência. “Apontaram a arma para a minha filha. Foi horrível. Vou entrar com uma ação no Juizado de Pequenas Causas, pedindo o reembolso, porque a agência não tinha biombo e isso permitiu que eles vissem o que eu estava fazendo”, conta.

Segundo o advogado, em casos como esse o cliente pode, sim, entrar na Justiça. “Ele pode sugerir que o banco prove que tinha o biombo, exigindo as imagens do circuito interno de segurança. Se realmente não tiver o biombo, ele comprova que o roubo foi facilitado”, explica Damato.

A reportagem foi à agência citada no dia 31 de janeiro e o biombo estava instalado. Segundo o vigia, o painel havia sido instalado naquela semana, ou seja, cerca de uma semana depois do assalto. O Bradesco não confirmou a instalação. Por meio de nota, respondeu que “não comenta ou não divulga a maioria dos dados solicitados” e disse que segue um plano de segurança aprovado pela Polícia Federal.

No mesmo dia da visita, a reportagem percorreu dez agências do Banco do Brasil, Santander, Itaú e Caixa Econômica Federal, além do Bradesco, em Belo Horizonte e em Contagem. Em todas elas o painel opaco estava instalado. Entretanto, outro risco foi constatado: todas as agências visitadas possuem portas de vidro que permitem que um bandido veja perfeitamente a operação do cliente, sem nem mesmo precisar entrar no banco.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região, Clotário Cardoso, o ideal seria que a lei dos biombos contemplasse também os caixas eletrônicos. O diretor de imprensa da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Ademir Wiederkehr, destaca que a lei deveria, pelo menos, exigir a instalação de divisórias maiores entre um caixa e outro. “Minas Gerais teve seis mortes em assaltos em 2013, nenhuma foi em Belo Horizonte, o que prova que a lei municipal inibe os bandidos”, diz.

Febraban
A Federação Brasileira dos Bancos afirma que segue a Lei 7.102/83, que obriga os bancos a submeterem à Polícia Federal um plano de segurança, e busca parcerias com órgãos públicos.

Investimentos e multas
R$ 2,4 bi Investimento em segurança, igual a 5,6% do lucro
R$ 24,3 mi Total de multas pagas pelos bancos em 2013

Diretor da Contraf defende isenção de taxas de DOC e TED 
A costureira Maria Aparecida Silva, 49, já foi vítima de um roubo dentro da agência bancária, e só percebeu horas depois. “Há mais ou menos três anos, eu estava mexendo na máquina e uma pessoa chegou, começou a falar comigo, dizendo que a máquina estava com defeito, e rapidamente trocou o meu cartão. “Só consegui que o banco me devolvesse o que foi sacado muito tempo depois”, conta. Para ela, ajudaria muito se os bancos também instalassem divisórias entre os caixas.

O auxiliar de escritório Alexandre Geraldo Vieira, 40, conta que o irmão dele foi vítima de uma saidinha e o dinheiro da empresa foi roubado. “Tinha que ter biombo em todos os caixas”, defende.

O diretor de imprensa da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Ademir Wiederkehr, tem outra sugestão. “O ideal mesmo seria criar isenção de taxas de transferência como DOC e TED. As pessoas só sacam quantias maiores porque querem fugir dessas taxas”, alerta.

A Transferência Eletrônica Disponível (TED) é para valores acima de R$ 5.000 e o Documento de Ordem de Crédito (DOC) para quantias inferiores. A TED é imediata e tem taxas em torno de R$ 15, segundo o Banco Central. O DOC pode ser disponibilizado até um dia útil após a transação e as taxas variam entre R$ 6,50 e R$ 9. (QA)

Prefeituras fiscalizam e multam 
A lei municipal de Belo Horizonte 10.200 entrou em vigor em 2011. A fiscalização começou no ano seguinte. Desde então, a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização (Smafis) vistoriou 160 bancos para checar o cumprimento do biombo e demais regras municipais de segurança exigidas para esses estabelecimentos. Deste total 15% estavam em desacordo.

Até dezembro de 2013, foram aplicadas 65 multas em agências das regiões, Centro-Sul, Barreiro, Leste e Nordeste. Cada multa tem o valor de R$ 59,65 mil. Segundo a Smafis, a fiscalização começará nas demais regiões da capital neste ano.

Em Contagem, na região metropolitana, a Lei 4.344 existe desde 2010. Segundo a prefeitura, das 150 agências, 80 já instalaram as divisórias. As outras já foram autuadas, sendo que 50 apresentaram defesa e 15 agências já foram multadas.(QA)

A Polícia Federal (PF) marcou a realização da 104ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos da Segurança Privada (CCASP) para o próximo dia 4 de março, às 9h, em Brasília. Estarão em julgamento os processos movidos contra bancos, empresas de vigilância, transporte de valores e centros de formação de vigilantes, em razão do descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e das normas da PF. 

Essa será a primeira reunião em 2015. A CCASP é um fórum consultivo, que conta com representações do governo, bancários, através da Contraf-CUT, vigilantes e entidades patronais, como a Febraban. 

Os processos contra bancos são abertos pelas delegacias estaduais da Polícia Federal (Delesp) por ocasião da fiscalização anual do plano de segurança dos estabelecimentos bancários, bem como a partir de denúncias de irregularidades que podem ser também encaminhadas pelas entidades sindicais.

> Clique aqui para ver os endereços da Polícia Federal em todo o país.

“Continuamos orientando os sindicatos e as federações de bancários a verificar se a legislação federal de segurança está sendo cumprida ou não nas agências e postos de atendimento bancário. Caso negativo, as entidades devem encaminhar denúncias por escrito para a Delesp mais próxima, pedindo fiscalização para que as normas de segurança sejam respeitadas, como forma de proteger a vida de trabalhadores e clientes”, reafirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Reunião do Coletivo Nacional

A Contraf-CUT promove uma reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, na véspera, no dia 3 de março, às 9h, no espaço da Confederação, nas dependências do Sindicato dos Bancários de Brasília.

O objetivo é analisar os processos, que estarão em pauta na reunião da CCASP, e discutir outros assuntos de segurança bancária.


Fonte: Contraf-CUT

Folha de S.Paulo

Mesmo com a forte desaceleração do PIB, os quatro maiores bancos do país – BB, Itaú, Bradesco e Santander – mantiveram lucros crescentes e inadimplência controlada, destoando dos demais setores, abalados pela estagnação da economia em 2014. 

O principal motivo é o conservadorismo do setor, que desde 2012 aposta nos empréstimos de menor risco de calote (crédito consignado, imobiliário e grandes empresas). 

Ao mesmo tempo, passaram a ter margens de ganho mais polpudas, possibilitadas pela retomada do aumento de juros. 

Os bancos atuam em um dos poucos setores da economia brasileira que crescem bem acima do PIB, que deverá ter, no máximo, avançado 0,2% em 2014. 

O volume de crédito cresceu 11% no Santander, 9,8% no Itaú e no BB e 6,5% no Bradesco. O ritmo, no entanto, ficou aquém da casa de 15% dos anos anteriores. 

O conservadorismo levou os bancos a registrar pisos históricos de inadimplência: 3,1% no Itaú, 3,5% no Bradesco, 3,3% no Santander e 2,03% no BB. 

Com os calotes controlados, Itaú e Santander puderam reduzir as despesas com provisões para calotes constituídas nos anos anteriores, um dos maiores custos embutidos nos empréstimos, mesmo com a expansão ainda vigorosa no volume de crédito. 

Entre os grandes, apenas Bradesco e BB elevaram essas provisões. 

“Os bancos tiveram lucros exuberantes em 2014 e vão elevar ainda em 2015. A inadimplência está sob controle, o crédito cresce acima do PIB, as margens aumentaram e não podemos desprezar a expertise dos gestores de navegar em tempos de crise”, disse Erivelto Martins, presidente da Austin Rating. 


Fonte: Folha de S.Paulo