Abril 30, 2025
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Na reunião mantida nesta terça-feira 5 com a direção da CUT Nacional, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff acatou a proposta da Contraf-CUT para a realização de uma conferência nacional sobre o sistema financeiro e sugeriu que seja ampliada para discutir também os direitos dos consumidores. Dilma ordenou ainda ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que receba o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, para discutir o processo de demissões e a reestruturação no sistema financeiro.

 

“A presidenta Dilma atendeu as duas demandas da Contraf-CUT”, comemorou ao final do encontro o presidente da CUT, Vagner Freitas. “Na verdade, a conferência nacional para discutir o sistema financeiro nacional é uma iniciativa da Contraf, mas também foi encampada pela CUT no 11º Concut”, acrescentou Vagner.

“A presidenta da República não só concordou com a proposta, como disse que vai trabalhar por ela e propôs ampliar a abrangência da conferência nacional. Além da discussão do papel dos bancos, da ampliação e do barateamento do crédito, a presidenta quer debater também na conferência os direitos dos consumidores, tanto no que diz respeito aos juros do cartão de crédito, do cheque especial e das tarifas, quanto em relação ao consumo das novas classes emergentes de todos os tipos de serviços, incluídos os dos celulares e telecomunicações em geral”, detalhou o presidente da CUT.

 

Segundo Vagner, ex-presidente da Contraf-CUT, Dilma disse que as políticas econômicas e sociais do seu governo e do governo Lula ampliaram o poder de compra dos trabalhadores e de grande parte da população antes excluída. “Os serviços a que essa nova classe média passou a ter acesso são ainda muito caros e em geral estão acima dos padrões internacionais. Eles precisam não apenas ter as tarifas reduzidas, como proporcionar um melhor atendimento à população.”

 

Audiência com o ministro da Fazenda

 

Vagner Freitas também cobrou da presidenta Dilma o pedido de audiência ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito em dezembro do ano passado (logo após as demissões em massa no Santander) e reiterado no último dia 10 de janeiro. “A presidenta mandou o ministro Mantega receber a Contraf-CUT para discutir as demandas dos bancários”, informou o presidente da CUT.

Nas cartas enviadas a Mantega, a Contraf-CUT reforçou a necessidade de debater o emprego no setor bancário, ameaçado com a redução de postos de trabalho nos bancos privados.

A intenção é buscar medidas para garantir a proteção do emprego dos bancários e a defesa dos interesses da sociedade. “Não aceitamos pagar a conta da pequena redução de juros. Os bancos podem aumentar os lucros emprestando mais com juros e spread ainda menores. Queremos um sistema financeiro sólido e forte, que amplie o crédito e que trate o emprego como fator de desenvolvimento”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

“Todo início de ano é carregado de esperanças, porém, infelizmente, o dos bancários chegou com as preocupações do ano que se findou. Quais sejam: demissões em massa no Santander e anúncios de demissões também no Itaú e fechamento de agências do Citibank no Brasil”, afirma a Contraf-CUT na correspondência.

“Através da grande imprensa, os bancos alegam que é necessário buscar maior eficiência, tendo em vista que seus lucros decresceram em função da queda de juros, medida do governo federal com a qual estamos totalmente de acordo. Porém, somos totalmente contra que esta busca pela eficiência dos bancos seja empreendida à custa de demissões em massa”, alerta ainda a Contraf-CUT no ofício ao ministro da Fazenda.

 

Voz dos trabalhadores no G20

 

Vagner pediu ainda que a presidenta Dila ajudasse o movimento sindical a ter espaço e voz na próxima reunião de cúpula do G20, que acontece nos dias 5 e 6 de setembro, em São Petersburgo, na Rússia. Dilma disse que vai trabalhar para que uma delegação sindical internacional tenha direito de fala na próxima reunião do G20 e também para que os líderes sindicais sejam recebidos pelos chefes de Estado. Com a presidenta Dilma, a audiência já está garantida.

“A presidenta se comprometeu a ser a interlocutora do nosso pedido porque concorda que a crise financeira internacional não pode ser colocada como responsabilidade da classe trabalhadora”, disse Vagner. Segundo ele, a CUT e a Confederação Sindical Internacional (CSI) vão escolher o grupo de dirigentes que vão participar dessas audiências.

 

Marcha das centrais sindicais

 

Vagner Freitas classificou de “muito proveitosa” a reunião com a presidenta Dilma, no Palácio do Planalto, na qual ela também se comprometeu a receber os presidentes das centrais sindicais durante a marcha do dia 6 de março, em Brasília.

“Isso nos dá a possibilidade de iniciarmos a discussão da pauta da classe trabalhadora, que inclui a jornada de 40 horas, o fim do fator previdenciário, o direito ao modelo de negociação salarial do setor público, a ratificação da Convenção 158 da OIT e a reforma agrária”, afirma o presidente da CUT.

Além de Vagner, outros dois bancários da direção nacional da CUT participaram da reunião com a presidenta Dilma: Jacy Afonso e Expedito Solaney Pereira de Magalhães. Compareceram ainda o secetário-geral Sérgio Nobre, o secretário de Relações Internacionais João Felício, a vice-presidenta Carmen Foro, a secretária da Mulher Trabalhadora Rosane da Silva e o secretário de Finanças Quintino Severo.

 

(Atualizada às 10h10 de 6 de fevereiro)

Fonte: Contraf-CUT, com CUT

O Itaú Unibanco, maior banco privado do Brasil, divulgou nesta terça-feira (5) um lucro líquido de R$ 13,59 bilhões em 2012, valor 7% menor do que os R$ 14,62 bilhões registrados no ano anterior.

 

O Dieese está fazendo um balanço sobre o lucro da empresa e em breve será divulgado pela Contraf-CUT.

 

O lucro líquido recorrente no ano passado foi de R$ 14 bilhões. Apenas no quarto trimestre, a cifra chegou a R$ 3,502 bilhões, queda de 6,5% na comparação com o mesmo período em 2011.

 

De acordo com o banco, contribuíram para o resultado de 2012 a queda de 5,1% no resultado da intermediação financeira (antes dos créditos de liquidação duvidosa), o crescimento de 6,6% nas receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias, e de 10,2% no resultado de operações de seguros, previdência e capitalização, em relação a 2011, adicionadas ao controle das despesas de pessoal, outras despesas administrativas e operacionais.

 

O patrimônio líquido do banco somou R$ 74,2 bilhões no ano passado, 4% acima dos R$ 71,3 bilhões vistos em 2011.

 

 

Carteira de crédito

 

A carteira de crédito total da instituição fechou 2012 com R$ 426,595 bilhões, incremento de 7,5% em 12 frente 2011. Os melhores desempenhos foram dos empréstimos para grandes empresas e para o financiamento de imóveis; a carteira de veículos registrou recuo na base anual.

 

O segmento pessoas físicas foi responsável por R$ 149,809 bilhões da carteira de crédito total do banco no último ano, mostrando ligeiro avanço de 0,7% frente aos R$ 148,723 bilhões registrados um ano antes.

 

 

Inadimplência e provisões

 

A inadimplência para débitos com atraso acima de 90 dias ficou em 4,8% no final do ano passado, abaixo dos 4,9% vistos em igual período de 2011 e dos 5,1% registrados no final do terceiro trimestre de 2012.

O aumento das despesas com provisão para devedores duvidosos teve um peso importante para a redução do resultado do banco. Esse gasto somou R$ 24 bilhões em 2012, 20,7% maior do que os R$ 19,9 bilhões gastos em 2011.

 

Fonte: Contraf-CUT, comAnderson Figo – Folha de SP

A retomada do processo de negociação entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com o HSBC, que estava agendada para esta quarta-feira 6 em Curitiba, foi remarcada para a terça-feir 19 de fevereiro, a pedido do banco. Os principais temas em pauta serão emprego, plano de saúde, previdência complementar e PPR/PSV.

 

As demissões efetuadas pelo banco inglês têm sido um dos grandes problemas enfrentados pelos trabalhadores. Apesar dos lucros astronômicos, o HSBC eliminou 1.836 postos de trabalho entre junho de 2011 e junho de 2012, de acordo com os dados do balanço.

 

“A falta de funcionários é gritante nas agências e departamentos do banco. Não é à toa que as condições de trabalho estão péssimas, beirando o insuportável. A cada dia, o nível de adoecimento cresce. E quando o bancário fica doente, ele ainda é discriminado e perseguido pelo banco, como apontou a recente denúncia feita pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba ao Ministério Público do Trabalho”, afirma Carlos Alberto Kanak, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

 

O banco também fez alterações unilaterais no plano de saúde neste início de ano que são extremamente prejudiciais para os funcionários, retirando direitos do pessoal da ativa e dos aposentados.

 

“Além dos reajustes que encarecerão o custo dos trabalhadores, o banco está criando uma nova divisão entre os bancários: os que são beneficiados pela Lei Federal nº 9.656/98 e têm direito a manutenção do plano de saúde (seis meses a dois anos) por contribuírem mensalmente e os que não terão a chance de contribuir e, por isso, não poderão usufruir da manutenção para além do que determina a convenção coletiva (máximo de 270 dias)”, alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

 

O plano de previdência do banco também é alvo de cobrança dos trabalhadores. Lançado no começo do ano passado, o novo plano tem como característica o benefício apenas aos bancários que recebem remuneração acima de R$ 3.500 e em poucos meses o banco fechou a possibilidade de adesão.

 

Os trabalhadores cobram ainda do banco uma valorização na Participação dos Lucros e Resultados (PLR). Além disso, a empresa insiste em descontar da PLR os valores pagos no programa próprio de remuneração (PPR/PSV).

 

* Atualizado em 04 de fevereiro de 2013, às 12h

 

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco anunciou nesta sexta-feira (1º) que vai pagar a segunda parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na próxima sexta-feira (8). Conforme a convenção coletiva dos bancários, o banco deverá creditar o restante da regra básica e a parcela adicional.

 

A regra básica da PLR estabelece o pagamento de 90% do salário mais uma parcela fixa de R$ 1.540 com teto de R$ 8.414,34, descontada a antecipação já ocorrida de 54% do salário mais uma parcela fixa de R$ 924, limitada a R$ 5.408,60.

 

Conforme a convenção coletiva, a regra básica deverá ser majorada até a distribuição de 13% do resultado, com teto de 2,2 salários ou R$ 18.511,54, o que ocorrer primeiro.

 

O banco obteve lucro líquido ajustado de R$ 11,5 bilhões em 2012. No entanto, o Bradesco informou que a regra básica não atingirá o teto de 2,2 salários.

 

Já a parcela adicional da PLR corresponde à distribuição linear de 2% do lucro entre todos os funcionários, com teto de R$ 3.080. O Bradesco informou que o valor será de R$ 2.794 para cada empregado.

 

O Dieese está analisando o balanço do banco e os valores anunciados de PLR. “Mas já está claro que mais uma vez a PLR dos bancários está sendo impactada pelas altas e injustificadas provisões para devedores duvidosos (PDD)”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

Isenção do IR

 

No pagamento, os bancários serão beneficiados pela primeira vez com a nova tabela de Imposto de Renda sobre a PLR. Pela nova regra, quem recebe até R$ 6 mil ao ano de PLR fica isento de IR e os descontos são progressivos a partir desse valor, mas todos pagarão menos imposto.

 

Clique aqui para ver a tabela das faixas salariais.

 

Nos ganhos até R$ 10 mil, o desconto do imposto cai de R$ 1.993,47 para R$ 375. Para quem recebe até R$ 15 mil, o IR cai de R$ 3.368,47 para R$ 1.338,75. E para a PLR de R$ 20 mil, o desconto que era de R$ 4.743,47, vai para R$ 2.704,37.

 

Santander

 

A Contraf-CUT já cobrou o Santander para que efetue o pagamento da segunda parte da PLR, uma vez que o balanço de 2012 foi divulgado na quinta-feira (31) com lucro líquido gerencial de R$ 6,329 bilhões. Além da PLR, o banco deve efetuar o crédito da PPRS de R$ 1.600 e dos programas próprios de renda variável.

 

Fonte: Contraf-CUT

Carnaval e História do Carnaval

 

O que é

 

O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.

 

História do Carnaval

 

O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.

 

No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos “corsos”. Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.

 

No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.

 

A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada.

 

O carnaval de rua manteve suas tradições originais na região Nordeste do Brasil. Em cidades como Recife e Olinda, as pessoas saem as ruas durante o carnaval no ritmo do frevo e do maracatu.
Os desfiles de bonecos gigantes, em Recife, são uma das principais atrações desta cidade durante o carnaval.

 

Na cidade de Salvador, existem os trios elétricos, embalados por músicas dançantes de cantores e grupos típicos da região. Na cidade destacam-se também os blocos negros como o Olodum e o Ileyaê, além dos blocos de rua e do Afoxé Filhos de Gandhi.

 

Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais no Rio de Janeiro:

 

1998 – Mangueira e Beija-Flor
1999 – Imperatriz Leopoldinese
2000 – Imperatriz Leopoldinese
2001 – Imperatriz Leopoldinese
2002 – Mangueira
2003 – Beija-Flor
2004 – Beija Flor
2005 – Beija-Flor
2006 – Unidos de Vila Isabel
2007 – Beija-Flor
2008 – Beija-Flor
2009 – Acadêmicos do Salgueiro
2010 – Unidos da Tijuca
2011 – Beija-Flor
2012 – Unidos da Tijuca

O lucro líquido gerencial do Santander Brasil, de R$ 6,329 bilhões em 2012, só foi 4,98% inferior ao do ano anterior porque o banco espanhol aumentou em 30,11% as provisões para despesas com devedores duvidosos (PDD), apesar de a inadimplência nesse período ter crescido apenas 1 ponto percentual.

 

Esse resultado grandioso, mesmo em um ano em que os juros e o spread caíram por pressão do governo federal e dos bancos públicos, manteve o Santander Brasil com a maior participação (26%) no lucro do banco espanhol em todo o mundo, o que não o impediu de fechar 572 postos de trabalho de bancários brasileiros, ao contrário do que ocorreu em outros países onde atua, inclusive na matriz na Espanha.

 

Essas são as principais conclusões da análise que o Dieese fez do balanço de 2012 do Santander divulgado na manhã desta quinta-feira 31 de janeiro.

 

Clique aqui para ver o estudo do Dieese.

 

Leia aqui notícia com mais dados do balanço do banco.

 

“Em nenhum outro país do mundo, o Santander ganha tanto dinheiro quanto no Brasil. Aliás, o lucro líquido do banco espanhol aqui foi semelhante à de toda a Europa Continental e maior que à do restante da América Latina”, denuncia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

 

“No entanto, lá na Espanha, em crise financeira, o Santander fecha acordo com os sindicatos, garantindo mecanismos de informação, diálogo e respeito aos direitos dos funcionários, sem medidas traumáticas. E aqui no Brasil demitiu sem justa causa 1.153 trabalhadores somente em dezembro e se recusa a negociar formas de proteção ao emprego com o movimento sindical”, compara.

 

Maquiagem no balanço

 

Repetindo a estratégia de todo o sistema financeiro nacional no ano passado, o Santander mais uma vez superdimensionou as provisões para dívidas superiores a 90 dias, que nos últimos 12 meses passaram de R$ 11,5 bilhões para R$ 14,9 bilhões, um aumento de 30,11%.

 

“Essas provisões representam duas vezes e meia o lucro líquido do banco no ano, o que é um evidente exagero diante de uma realidade em que a inadimplência cresceu 1 ponto percentual em 2012, mas vem caindo. Essa maquiagem no balanço visa ludibriar o governo e a sociedade e tem impacto negativo até na distribuição da PLR”, critica Carlos Cordeiro.

 

Mesmo com a pequena redução dos juros e do spread no ano passado por força da pressão do governo federal e da ação de mercado dos bancos públicos, o Santander aumentou as operações de crédito em 8%, ampliou a receita de prestação de serviços em 12% e as rendas de tarifas bancárias também em 12%. Com isso, a receita de prestação de serviços passou a cobrir 137,7% das despesas de pessoal, um incremento de 5,13 pontos percentuais.

 

“Como se vê, a situação do Santander é privilegiada no Brasil. O banco espanhol precisa retribuir a sociedade brasileira com crédito mais barato, criação de empregos e respeito aos trabalhadores e suas entidades representativas. Vamos intensificar essa cobrança em 2013″, avisa o presidente da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT com Dieese

O Santander Brasil anunciou na manhã desta quinta-feira (31) lucro líquido “gerencial” de R$ 6,329 bilhões em 2012, uma queda de 5% em relação ao ano anterior, o que corresponde a 26% do resultado global do banco, que obteve lucro líquido de 2,2 bilhões de euros, recuo de 59% na comparação anual, segundo informações das principais agências de notícias.

 

O lucro líquido gerencial, que considera o resultado contábil com reversão das despesas com amortização de ágio, caiu 2,7% no quarto trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011 e ficou em R$ 1,598 bilhão, segundo o padrão contábil brasileiro (BRGAAP).

 

O lucro mundial foi impactado pelas reservas de capital realizadas para proteger a instituição da exposição ao setor imobiliário na Espanha. No ano inteiro de 2012, o Santander reservou 18,8 bilhões de euros para cobrir perdas com empréstimos, incluindo mais de 6 bilhões de euros que são destinados para o setor imobiliário espanhol.

 

A fatia do lucro no Brasil foi quase o dobro do desempenho da matriz espanhola, que foi responsável por 15% do resultado financeiro.

 

O resultado do grupo na Europa continental – que inclui Espanha, Alemanha, Portugal, Polônia e outros países – gerou o equivalente a 27% do lucro, bem perto do resultado da unidade brasileira. Entre os demais mercados, Reino Unido foi origem de 13% do lucro e Estados Unidos responderam por 10% do resultado. Todo restante do lucro veio da América Latina com destaque, além do Brasil, para o México (12%).

 

Análise do Dieese

 

O Dieese já está analisando os resultados de 2012 do Santander, cujos dados serão divulgados logo mais, incluindo emprego, crédito, receitas de tarifas, despesas de pessoal e provisões para devedores duvidosos, dentre outros.

 

Também haverá manifestações da Contraf-CUT a partir dos dados apurados.

 

Fonte: Contraf-CUT com agências de notícias

Como a chegada mais uma vez do verão, mais uma vez vamos ficar atentos, e iniciar a Campanha Contra Dengue 2013.

 

Sobre o Mosquito da Dengue

 

A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam tanto durante o dia como à noite. Os transmissores, principalmente o Aedes aegypti, se reproduzem dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, etc.). A transmissão pelo Aedes albopictus não é comum porque o mosquito não costuma freqüentar o domicílio como o Aedes aegypti.
O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa.

 

Como a Dengue é Transmitida

 

A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida. O mosquito transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar a partir dali.

 

Ambiente ideal para a propagação do Mosquito da Dengue

 

As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes diminui sua atividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre.
A cidade do Rio de Janeiro possui as condições propícias para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Temperatura e umidade relativa são primordiais para o desenvolvimento do mosquito e, principalmente, para manter os ovos viáveis mesmo fora d’água. Além de ser densamente povoada, é comum a cidade apresentar índices de 70% a 80% de umidade relativa do ar e temperaturas por volta de 25ºC, condições ideais para a multiplicação do vetor. Por isso, o combate de todos aos focos do vetor é muito importante.

 

Como evitar

 

A melhor maneira de evitar a dengue é combater o nascimento do mosquito.Para isso, é importante não deixar água parada (mesmo se estiver limpa), fechar bem caixas d’água, poços e outros depósitos de água.

 

Além dessas recomendações, é importante:

- Limpar calhas, lajes e quintais;
- Trocar a água dos pratinhos de plantas por areia;
- Guardar as garrafas de cabeça para baixo;
- Manter ralos fechados;
- Trocar a água dos animais de estimação pelo menos uma vez por semana e lavar os recipientes com uma bucha ou escova.

Contraf-CUT apoia paralisação nacional de 24h dos vigilantes nesta Sexta

A Contraf-CUT apoia integralmente a paralisação nacional de 24 horas que será realizada pelos vigilantes em todo o país nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro. A mobilização visa pressionar as empresas de segurança para que cumpram imediatamente a lei nº 12.740/2012, sancionada no último dia 10 de dezembro pela presidenta Dilma, que garante o pagamento do adicional de risco de vida de 30% para todos os vigilantes patrimoniais.
“Manifestamos todo apoio à mobilização dos vigilantes e chamamos os bancários de todo país a fortalecer esse importante movimento, retribuindo o imenso apoio que temos recebido todos os anos dos vigilantes nas campanhas nacionais dos bancários”, afirma Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária.
Em alguns estados e cidades, onde os vigilantes estão em campanha salarial e as negociações com os patrões não avançam, a paralisação deverá continuar na próxima semana.

A nova legislação altera a redação do artigo 193 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que regulamentava a concessão desse adicional apenas aos profissionais que exercem atividades em contato com inflamáveis, explosivos e energia elétrica.
Essa conquista é consequência direta da luta dos vigilantes que realizaram sucessivas mobilizações nos últimos anos em todo Brasil. “A aprovação dessa lei consagra uma luta de mais de 12 anos, cujo objetivo era a remuneração adequada para a questão do
risco de vida. Mais importante é o reconhecimento do risco profissional que dialoga com a valorização do nosso trabalho. Antes não tínhamos nenhum parâmetro legal que nos diferenciasse de qualquer outra profissão. E essa lei vem para preencher esta lacuna, reconhecendo o alto grau de periculosidade de nossa atividade”, afirma José Boaventura, presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV).

Apesar de todos os pareceres jurídicos apontarem para a aplicação imediata da lei, muitas empresas estão postergando o cumprimento, apelando para a necessidade de uma regulamentação específica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com o único objetivo de ganhar tempo e, assim, não precisarem pagar imediatamente esse direito conquistado pela categoria.

Fonte: Contraf-CUT com CNTV

Em nova rodada de discussões realizada nesta segunda-feira 28 em São Paulo com a Contraf-CUT, as federações e os sindicatos, o Banco do Brasil manteve a linha intransigente, apresentada na semana passada, de não negociar e implantar unilateralmente o novo plano de funções comissionadas de 6 horas, que envolvem a vida de milhares de trabalhadores.
Com o novo plano, o BB extinguiu neste domingo 27 todas as funções comissionadas de 8 horas – que amanheceram nesta segunda-feira com novas nomenclaturas e todos os comissionados que o banco entende estarem em função de confiança (FC) migrados unilateralmente. Já o público-alvo das funções gratificadas (FG) tem a opção de migrar para as novas funções de 6 horas, com redução de salários, ou ficar em suas funções de 8 horas em extinção.
“O plano é uma decepção porque o banco reduz salário de milhares de funcionários comissionados, que já deveriam estar trabalhando 6 horas, e fez uma manobra interna nas verbas remuneratórias de maneira a prejudicar os funcionários que migrarem. Quanto mais direitos conquistados o funcionário tiver, como por exemplo letras de mérito e antiguidade, maior pode ser o prejuízo”, critica William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Segundo William, o banco está reduzindo de forma diferenciada os pisos de funções (VRs) e os valores das gratificações de funções, de maneira a prejudicar os funcionários com maior tempo de dedicação à empresa. “Quanto mais tempo de banco, maior a perda líquida de salário ao aderir às novas funções de 6 horas com redução de salário”, afirma o dirigente sindical.

Orientações das entidades sindicais

A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa orientam as entidades sindicais a realizarem reuniões e plenárias com os trabalhadores para dar informações e orientações jurídicas e políticas, bem como para recolher informações dos bancários para que, juntos, bancários e sindicatos, possam embasar a tomada de decisões por parte dos funcionários.
A Contraf-CUT e as entidades sindicais reafirmam a orientação da semana passada para que os bancários mantenham a calma e não tenham pressa em assinar nada até as plenárias – tanto no caso dos migrados compulsoriamente nas funções de confiança (8h) como o público-alvo das funções gratificadas (FG) com redução de salário (6h) -, uma vez que terão o tempo que acharem necessário para migrar ou não, de acordo com a avaliação de cada um.
As entidades sindicais seguirão à disposição dos bancários durante todo o período de implantação do novo plano de funções do banco, tanto para defendê-los com atividades sindicais, bem como com ações judiciais e também para buscar acordos individuais e extrajudiciais nas CCV.

Fonte: Contraf-CUT