Novembro 24, 2024
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Contraf negocia emprego, saúde, previdência e PPR com HSBC no dia 19

A retomada do processo de negociação entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com o HSBC, que estava agendada para esta quarta-feira 6 em Curitiba, foi remarcada para a terça-feir 19 de fevereiro, a pedido do banco. Os principais temas em pauta serão emprego, plano de saúde, previdência complementar e PPR/PSV.

 

As demissões efetuadas pelo banco inglês têm sido um dos grandes problemas enfrentados pelos trabalhadores. Apesar dos lucros astronômicos, o HSBC eliminou 1.836 postos de trabalho entre junho de 2011 e junho de 2012, de acordo com os dados do balanço.

 

“A falta de funcionários é gritante nas agências e departamentos do banco. Não é à toa que as condições de trabalho estão péssimas, beirando o insuportável. A cada dia, o nível de adoecimento cresce. E quando o bancário fica doente, ele ainda é discriminado e perseguido pelo banco, como apontou a recente denúncia feita pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba ao Ministério Público do Trabalho”, afirma Carlos Alberto Kanak, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do HSBC.

 

O banco também fez alterações unilaterais no plano de saúde neste início de ano que são extremamente prejudiciais para os funcionários, retirando direitos do pessoal da ativa e dos aposentados.

 

“Além dos reajustes que encarecerão o custo dos trabalhadores, o banco está criando uma nova divisão entre os bancários: os que são beneficiados pela Lei Federal nº 9.656/98 e têm direito a manutenção do plano de saúde (seis meses a dois anos) por contribuírem mensalmente e os que não terão a chance de contribuir e, por isso, não poderão usufruir da manutenção para além do que determina a convenção coletiva (máximo de 270 dias)”, alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

 

O plano de previdência do banco também é alvo de cobrança dos trabalhadores. Lançado no começo do ano passado, o novo plano tem como característica o benefício apenas aos bancários que recebem remuneração acima de R$ 3.500 e em poucos meses o banco fechou a possibilidade de adesão.

 

Os trabalhadores cobram ainda do banco uma valorização na Participação dos Lucros e Resultados (PLR). Além disso, a empresa insiste em descontar da PLR os valores pagos no programa próprio de remuneração (PPR/PSV).

 

* Atualizado em 04 de fevereiro de 2013, às 12h

 

Fonte: Contraf-CUT