Abril 30, 2025
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As taxas de juros nas operações de crédito fecharam 2012 no menor patamar desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995. Porém, segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), divulgados nesta segunda-feira (14), a taxa cobrado no cartão de crédito ainda fica perto dos 200% ( 9,37%, ao mês; 192,94%, ao ano).

Em nota, o coordenador do estudo, Miguel José Ribeiro de Oliveira, afirma que “as reduções podem ser atribuídas à maior competição das instituições financeiras após os bancos públicos reduzirem suas taxas de juros; pequena redução nos índices de inadimplência; e à expectativa de redução da inadimplência nos próximos meses em um ambiente de crescimento econômico maior”.

O cheque especial, outra modalidade muito utilizada pelos consumidores, teve também a menor taxa desde 1995, fechando o ano com juros de 7,82% ao mês (146,83% ao ano).

Segundo os dados da pesquisa, a taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma redução de 0,19 ponto percentual no mês (4,12 pontos percentuais no ano) correspondente a uma redução de 3,37% no mês (4,43% em doze meses).

De acordo com a Anefac, os juros cobrados das empresas ficou em 3,07% em dezembro (43,74% ao ano). Esse é o menor patamar desde 1999, quando teve início a série história.

Fonte: UOL

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam a negociação permanente com a Caixa Econômica Federal nesta quarta-feira, dia 21 de março, a partir das 14h, em Brasília. 

Os temas da pauta são Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para a 7ª e 8ª hora, modelagem de atendimento, contencioso jurídico na Funcef, Processo Seletivo Interno (PSI) e descomissionamento de caixas, entre outros assuntos. 

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT enviou na quinta-feira (10) uma nova carta ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterando a solicitação de uma audiência, com o objetivo de discutir o processo de demissões e a reestruturação no sistema financeiro. O primeiro documento havia sido encaminhado no dia 6 de dezembro do ano passado, logo após as demissões em massa do Santander.

A intenção é buscar medidas para garantir a proteção do emprego dos bancários e a defesa dos interesses da sociedade. “Não aceitamos pagar a conta da pequena redução de juros. Os bancos podem aumentar os lucros emprestando mais com juros e spread ainda menores. Queremos um sistema financeiro sólido e forte, que amplie o crédito e que trate o emprego como fator de desenvolvimento”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Na carta, a Contraf-CUT reforça ao ministro a necessidade de debater o emprego no setor bancário, ameaçado com a redução de postos de trabalho nos bancos privados.

“Todo início de ano é carregado de esperanças, porém, infelizmente, o dos bancários chegou com as preocupações do ano que se findou. Quais sejam: demissões em massa no Santander e anúncios de demissões também no Itaú e fechamento de agências do Citibank no Brasil”, afirma a Contraf-CUT na correspondência.

“Através da grande imprensa, os bancos alegam que é necessário buscar maior eficiência, tendo em vista que seus lucros decresceram em função da queda de juros, medida do governo federal com a qual estamos totalmente de acordo. Porém, somos totalmente contra que esta busca pela eficiência dos bancos seja empreendida à custa de demissões em massa”, alerta a Contraf-CUT.

No documento, a Contraf-CUT destaca o conjunto de iniciativas já tomadas, como as audiências de mediação com o Santander, promovidas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, a respeito das demissões em dezembro. Na próxima quinta-feira (17), às 14h, nova e ampliada audiência será realizada no MPT, com a participação de sindicatos e federações de todo país.

Além disso, a Contraf-CUT enfatiza que o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, também realizará audiência de mediação na próxima quarta-feira (16), às 14h30, entre a Contraf-CUT e o Santander e o Itaú, “a fim de discutir a redução de empregos, bem como a política de rotatividade nos bancos privados”.

“Face a gravidade do fato, tendo em vista que um número expressivo de famílias estão sendo atingidas por estas demissões, vimos reiterar a Vossa Excelência a solicitação de audiência”, salienta a carta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Bancários, químicos, metalúrgicos, petroleiros e urbanitários anunciaram no início da tarde desta terça-feira (20) uma agenda de manifestações para chamar a atenção da população e pressionar parlamentares e governo a isentar os trabalhadores do pagamento do Imposto de Renda na Participação nos Lucros e Resultados. A entrevista coletiva foi realizada na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 

“A isenção do IR na PLR significa mais dinheiro no bolso do trabalhador. E com isso, aumenta o consumo, a demanda e a geração de emprego. E, conseqüentemente, o aquecimento da economia. Além disso, defendemos uma reforma tributária mais ampla. A carga não é alta no Brasil. Ela é injusta. Precisa ser direta e progressiva, de forma que quem ganha mais, pague mais”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato. 

As mobilizações começam nesta quarta-feira (21), às 7h, com uma passeata na Rodovia Anchieta. A concentração dos metalúrgicos será no KM 14, em frente à portaria da Mercedes. Estima-se que cerca de 20 mil trabalhadores participem do protesto. 

Mais tarde, em Brasília, representantes das centrais sindicais reúnem-se às 15h30 com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Entre outros assuntos, representantes das categorias envolvidas aproveitarão o encontro para levar a pauta da PLR sem IR. 

Nesta quinta-feira (22), os bancários retardam a abertura das agências bancárias e departamentos dos centros administrativos da região da Paulista. A paralisação terá inicio às 7h. 

O corredor da Paulista é composto por 43 locais de trabalho. Haverá distribuição de material informativo à população e faixas da campanha serão estendidas nos principais semáforos. Às 11h, em frente ao prédio do Banco Central (Avenida Paulista, 1.204) bancários, metalúrgicos, petroleiros, químicos e urbanitários realizam um grande ato. 

Na próxima terça-feira (27), os trabalhadores dessas categorias vão ao Congresso Nacional, em Brasília, entregar material da campanha e pressionar os parlamentares pela aprovação da PLR sem IR. 

Os trabalhadores devem também enviar mensagens via e-mail aos parlamentares.
Clique aqui para enviar mensagem aos deputados. 

O recado que o Sindicato sugere é: “Parlamentar, aprovar emendas à MP 556 que isentam de imposto de renda a PLR dos trabalhadores é promover justiça social e tributária”. 

Medida Provisória

A isenção de imposto de renda na PLR está prevista em duas ementas de autoria dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Paulo Pereira (PDT-SP) à Medida Provisória 556. De acordo com o relator do texto, deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS), a MP deve ser votada a partir de domingo (25). A MP 556 recebeu 41 emendas, das quais 12 foram aceitas pelo relator. 

Além das emendas, dois projetos de lei também buscam a isenção do IR na PLR: um deles do próprio Vicentinho e o outro do ex-presidente do Sindicato e deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP). 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 3 de abril, das 14h às 16h, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) com o Santander para discutir as demandas dos funcionários. A reunião será realizada nas dependências da Torre Santander, em São Paulo.

A retomada do CRT ocorre junto com uma agenda de várias reuniões para tratar de outros temas importantes para os trabalhadores, conforme estabelece o acordo aditivo do Santander à convenção coletiva dos bancários. 

Nos próximos dias, será encaminhada a pauta dos trabalhadores para os representantes do banco, a partir da consulta feita anteriormente para as entidades sindicais. “Queremos mais empregos e melhores condições de trabalho para valorizar o empenho e a dedicação dos funcionários, principais responsáveis pelo lucro de R$ 7,755 bilhões em 2011, o que representou um crescimento de 5,1% em relação a 2010″, aponta o funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. 

“Com esse lucro estrondoso, que aumentou a liderança do Brasil na participação no lucro mundial do Santander para 28%, o banco não tem desculpas para deixar de atender as justas reivindicações dos funcionários e aposentados”, destaca. 

Grupo de Trabalho do SantanderPrevi 

Nesta sexta-feira (16), às 10h, acontece a instalação do GT do SantanderPrevi para discutir, de forma conjunta, a possibilidade de alterar o processo eleitoral, suspenso no ano passado por decisões judiciais depois de ações movidas por participantes diante da falta de democracia nas eleições. Haverá novas reuniões no dia 23 de março e no dia 13 de abril.

“O GT está previsto na cláusula 33ª do aditivo do Santander, tendo sido uma das principais conquistas da campanha nacional de 2011″, afirma a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora interina da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. 

“Queremos construir um novo processo eleitoral, a exemplo do Banesprev, com democracia e transparência, garantindo o direito de candidaturas de participantes, com ampla e prévia divulgação entre os funcionários”, destaca a dirigente sindical. 

Conforme o aditivo, o GT será composto por quatro representantes por parte das entidades sindicais e outros quatro representantes do Santander, contando com assessoria técnica quando necessário. 

Grupo de Trabalho do Call Center 

O GT do Call Center será instalado na próxima quarta-feira (21), às 10h, em São Paulo, que a participação do Sindicato dos Bancários de São Paulo e do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, para discutir as demandas específicas dos trabalhadores. Novas reuniões estão agendadas para os dias 28 de março e 4 de abril. 

Fórum de Saúde e Condições de Trabalho 

A retomada do Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, previsto na cláusula 22ª do aditivo do Santander, está marcada para o próximo dia 10 de abril, das 14h às 16h, em São Paulo. 

Reunião da COE do Santander

A Contraf-CUT realizará no dia 2 de abril (segunda-feira), às 10h, uma reunião da COE do Santander, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 

O objetivo é preparar os debates no CRT e no Fórum de Saúde e Condições de Trabalho, bem como discutir o andamento dos grupos de trabalho. 

Fonte: Contraf-CUT

Segundo a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, a categoria bancária figura entre as que mais utilizam benefícios do INSS. E a maioria dos afastamentos, informou, é por problemas psíquicos, ou seja, que demandam um longo tratamento e deixam sequelas.

A médica participou da mesa de saúde do seminário Venda Responsável de Produtos, que Sindicato dos Bancários de São Paulo e Idec realizaram nesta quinta-feira 15, Dia Mundial do Consumidor, na capital paulista. 

“A cobrança excessiva por venda a que estão submetidos os bancários são a causa desse adoecimento”, acrescentou o secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, o outro palestrante da mesa. 

Multicausalidade

A pesquisadora da Fundacentro mostrou como as doenças do trabalho hoje têm uma “multicausalidade”. Antigamente, disse, as doenças eram mais diretamente identificadas com a função exercida pelo trabalhador.

“Era o dentista que adoecia pelo contato com o mercúrio dos amálgamas, ou o operário da linha de produção que apresentava problemas de surdez”, exemplificou.

Mas no capitalismo de hoje, disse, é diferente: o trabalhador adoece por conflitos éticos, por estresse, por pressão, por ser humilhado pelos chefes e por introjetar psicologicamente os conceitos da empresa.

“A pressão por metas, por exemplo, transformou os bancários numa das categorias que mais apresenta doenças por esforço repetitivo (as LER/Dort). Os conflitos éticos, por sua vez, levam a doenças psíquicas, cardíacas, gástricas, musculares”, citou Maeno para ilustrar como a relação de causa e adoecimento não é tão direta quanto se considerava antes. 

A médica também se referiu a outra faceta do problema, que vem sendo debatida por especialistas de todo o mundo: o sequestro da subjetividade do trabalhador pelo empregador.

“Os bancos buscam a adesão do trabalhador, que não são mais empregados, e sim ‘colaboradores’. E através da publicidade se vendem para a sociedade como empresas perfeitas, ‘sempre perto de você’, ‘feito pra você’. O trabalhador se sente tão pequeno que muitas vezes não tem coragem de compartilhar seu sofrimento com a própria família.”

Walcir Previtale ressaltou que a categoria consegue ser campeã de auxílios doença e acidentário mesmo que o INSS muitas vezes procure descaracterizar os problemas dos bancários como doenças do trabalho. 

Pesquisa

Ele citou a pesquisa realizada pelo Sindicato em 2011 que constatou o alto nível de adoecimento: 84% dos bancários consultados disseram ter algum problema de saúde; 65% apontaram o estresse como o principal problema; 52% disseram ter dificuldades para relaxar; 42% apontaram dor e formigamento.

São sintomas que, acrescentou Walcir, estão relacionados às metas, à pressão, ao assédio moral. “A luta para que os bancos tenham atitudes mais responsáveis em relação às vendas é, portanto, a luta por um ambiente de trabalho melhor e por mais qualidade de vida para o trabalhador”, concluiu.

 

Fonte: Seeb São Paulo

Segundo a médica sanitarista e pesquisadora da Fundacentro, Maria Maeno, a categoria bancária figura entre as que mais utilizam benefícios do INSS. E a maioria dos afastamentos, informou, é por problemas psíquicos, ou seja, que demandam um longo tratamento e deixam sequelas. 

A médica participou da mesa de saúde do seminário Venda Responsável de Produtos, que Sindicato dos Bancários de São Paulo e Idec realizaram nesta quinta-feira 15, Dia Mundial do Consumidor, na capital paulista. 

“A cobrança excessiva por venda a que estão submetidos os bancários são a causa desse adoecimento”, acrescentou o secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, o outro palestrante da mesa. 

Multicausalidade 

A pesquisadora da Fundacentro mostrou como as doenças do trabalho hoje têm uma “multicausalidade”. Antigamente, disse, as doenças eram mais diretamente identificadas com a função exercida pelo trabalhador. 

“Era o dentista que adoecia pelo contato com o mercúrio dos amálgamas, ou o operário da linha de produção que apresentava problemas de surdez”, exemplificou. 

Mas no capitalismo de hoje, disse, é diferente: o trabalhador adoece por conflitos éticos, por estresse, por pressão, por ser humilhado pelos chefes e por introjetar psicologicamente os conceitos da empresa. 

“A pressão por metas, por exemplo, transformou os bancários numa das categorias que mais apresenta doenças por esforço repetitivo (as LER/Dort). Os conflitos éticos, por sua vez, levam a doenças psíquicas, cardíacas, gástricas, musculares”, citou Maeno para ilustrar como a relação de causa e adoecimento não é tão direta quanto se considerava antes. 

A médica também se referiu a outra faceta do problema, que vem sendo debatida por especialistas de todo o mundo: o sequestro da subjetividade do trabalhador pelo empregador. 

“Os bancos buscam a adesão do trabalhador, que não são mais empregados, e sim ‘colaboradores’. E através da publicidade se vendem para a sociedade como empresas perfeitas, ‘sempre perto de você’, ‘feito pra você’. O trabalhador se sente tão pequeno que muitas vezes não tem coragem de compartilhar seu sofrimento com a própria família.” 

Walcir Previtale ressaltou que a categoria consegue ser campeã de auxílios doença e acidentário mesmo que o INSS muitas vezes procure descaracterizar os problemas dos bancários como doenças do trabalho. 

Pesquisa 

Ele citou a pesquisa realizada pelo Sindicato em 2011 que constatou o alto nível de adoecimento: 84% dos bancários consultados disseram ter algum problema de saúde; 65% apontaram o estresse como o principal problema; 52% disseram ter dificuldades para relaxar; 42% apontaram dor e formigamento. 

Clique aqui para ver a íntegra da pesquisa 

São sintomas que, acrescentou Walcir, estão relacionados às metas, à pressão, ao assédio moral. “A luta para que os bancos tenham atitudes mais responsáveis em relação às vendas é, portanto, a luta por um ambiente de trabalho melhor e por mais qualidade de vida para o trabalhador”, concluiu.

Fonte: Seeb São Paulo

O Itaú Unibanco vem abrindo várias agências sem vigilantes durante a greve da categoria, deflagrada na segunda-feira (12) na capital e no interior do Rio de Janeiro. A decisão, resultante da ganância e da negativa em encontrar uma saída negociada para a paralisação, coloca em risco a vida de bancários e clientes.

O funcionamento nessas condições foi constatado por diretores do Sindicato dos Bancários do Rio que percorreram várias unidades do Itaú no centro da cidade e em outros bairros. 

O diretor do Sindicato e membro da Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, André Spiga, afirmou que a atitude do banco é ilegal, pois contraria a Lei Federal 7.102/83 e a Portaria 387/2006, que impedem o funcionamento de agências sem a presença de vigilantes. 

“Desrespeita, ainda, decisão da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, que determinou, a pedido do Santander, que durante a greve deveria ser garantido pelos trabalhadores, no mínimo, 40% do efetivo de vigilantes, permitindo o funcionamento dos bancos, observando o limite mínimo de um vigilante por agência bancária, o que já é uma temeridade”, frisou. O dirigente acrescentou que, com essa decisão, o risco aumenta proporcionalmente ao tamanho da unidade. 

A funcionária do banco e diretora do Sindicato, Adriana Nalesso, condenou a abertura das unidades nestas condições precárias. “Entramos em contato com o setor de segurança do banco, em São Paulo, que avaliou não haver problema no funcionamento sem vigilante, alegando que não estava havendo manuseio de numerário, o que não é verdade. Tal atitude só demonstra como o Itaú valoriza o dinheiro, não tendo nenhuma preocupação com a vida das pessoas”, criticou.

 

Fonte: Seeb Rio

PLANTÃO JURÍDICO

Janeiro 14, 2013

O atendimento telefônico e pessoal, sobre o andamento dos processos, na Sede em Duque de Caxias, serão realizados todas as quintas-feriras das 14:00 às 17:00 horas.

O atendimento pessoal, para novos processos, permanecerá sendo realizado todas as quintas-feiras das 10:00 às 13:00 horas na Sede em Duque de Caxias.

Na Subsede em Nova Iguaçu, permanece o atendimento pessoal todas as terças-feiras das 14:00 às 17:00 horas.

Atendimento através do telefone celular nº (21) 9962-0450 (operadora vivo) ocorrerá de segunda a sexta-feira.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu marcar uma nova e ampliada audiência de mediação entre a Contraf-CUT e o Santander para a próxima quinta-feira (17), às 14h, em Brasília, o que possibilitará a participação de sindicatos e federações de todo país. A medida foi tomada pela procuradora do MPT, Ana Cristina Tostes Ribeiro, ao final da segunda mediação entre as partes, ocorrida nesta quarta-feira (9), na capital federal.

Pela Contraf-CUT, participaram Carlos Cordeiro, presidente, Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa, e Sávio Lobato, assessor jurídico. Também esteve presente Rosane Alaby, secretária de imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília.

A procuradora disse que o banco estava disposto a estender o acordo firmado nos dissídios coletivos com os Sindicatos dos Bancários de São Paulo, ABC e Santos no TRT de São Paulo. O banco informou que na audiência de conciliação do dissídio proposto pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro foi acertado que prevaleceriam os mesmos termos desse acordo.

A Contraf-CUT salientou que nos dissídios coletivos movidos pelos Sindicatos dos Bancários da Bahia e da Paraíba foram concedidas liminares, que permanecem vigentes. Também foi informado que a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul ajuizou ação civil pública e obteve liminar, que igualmente continua em vigor. O Sindicato dos Bancários de Brasília disse que também entrou com ação civil pública, aguardando decisão sobre o seu pedido de reconsideração.

“O objetivo dessa audiência ampliada é garantir que cada entidade sindical possa se manifestar sobre as demissões em massa que ocorreram no banco espanhol em dezembro e apresentar propostas de reintegração dos demitidos e de combate à rotatividade, a fim de evitar que o mesmo processo de dispensas volte a acontecer agora em janeiro e nos meses seguintes”, afirma Cordeiro.

Os representantes do banco informaram que o banco contratou 95 funcionários em 2013 até a presente data, mas não souberam dizer quantos já foram desligados até agora em janeiro.

 

Corte de 955 empregos em dezembro

Graças à determinação da procuradora do MPT na primeira audiência, o Santander enviou para a Contraf-CUT uma lista de 1.280 desligamentos em dezembro. Nesta quarta-feira, o banco disse que admitiu 325 funcionários no mesmo período.

“Isso mostra que houve um corte de 955 empregos em dezembro, a maior redução de vagas por mês nos últimos dois anos, conforme revelam os dados do Caged de 2011 e 2012″, destaca Ademir. “O banco reconhece que mandou embora quase mil funcionários na véspera do Natal, muitos com mais de 10 e 20 anos de banco, perto da aposentadoria, só para reduzir custos e aumentar os lucros para mandá-los à Espanha”, critica.

 

Rotatividade de 27,4%

Os representantes dos bancários apontaram que esses dados do Caged, igualmente entregues pelo Santander para a Contraf-CUT a partir de determinação da procuradora do MPT, comprovam a política nefasta de rotatividade, segundo análise técnica feita pelo Dieese. Enquanto a taxa no setor bancário foi de 7,6% entre janeiro e novembro de 2012, o índice no Santander atingiu 27,4% no mesmo período.

“Isso foi quase quatro vezes superior à vigente no setor bancário como um todo. Isso significa que num período de 11 meses o banco ‘girou’ quase um terço do seu quadro de pessoal. Mantida essa taxa em três anos, o banco terá ‘girado’ quase 100% dos seus funcionários”, avalia o Dieese.

O estudo revela que o banco desligou 13.700 empregados entre janeiro e novembro de 2012, com geração de 667 postos de trabalho no período, embora tenham sido registrados saldos negativos nos meses de março (-67), maio (-94), junho (-8) e novembro (-150). O maior desligamento ocorreu em outubro, mês após a assinatura da convenção coletiva, com 2.208 empregados.

Apesar dos números, o banco disse em ata que “não há nenhum plano de redução de quadros, com dispensa coletiva, bem como afirma que não está sendo vendido”. Além disso, o banco registrou que “o seu turn over encontra-se dentro da média do segmento financeiro”.

Reunião preparatória

Antes da audiência ampliada no MPT, as entidades sindicais estão convidadas a participar de uma reunião na mesma quinta-feira (17), às 10h, na sede da Contraf-CUT, em Brasília, para preparar os debates com o Santander.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília