Maio 01, 2025
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Levantamento do IBGE divulgado nesta quinta-feira (22) mostra que o Brasil fechou mais empresas do que abriu entre 2014 e 2018. Pelo quinto ano seguido, o saldo de empresas – que registra a diferença entre as que entraram e saíram do mercado – foi negativo (menos 65,9 mil). No total, 382,5 mil estabelecimentos foram fechados, o que levou à perda dos postos de ocupação de 2,9 milhões de trabalhadores assalariados

O estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2018 também destaca que a maior taxa de saída das empresas ocorreu no Amazonas. Ao menos 21,6% fecharam as portas nestes cinco anos no estado. A segunda taxa mais alta foi no Pará, com 20,8% e a terceira no Distrito Federal, que registrou 20,7% dos fechamentos. A região Sul, no entanto, concentrou os resultados inversos. Santa Catarina (13,4%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Paraná (15,9%) tiveram as menores taxas. 

Para o diretor-adjunto do Dieese, José Silvestre, os dados são “reflexo do baixíssimo desempenho da economia brasileira. Sobretudo com a recessão de 2015 e 2016, que derrubou o PIB em cerca de 7%, e mesmo nos anos posteriores, quando o crescimento foi pífio”, pontua. “Por isso não poderia ter sido diferente do ponto de vista do comportamento das empresas”, analisa na coluna do Dieese no Jornal Brasil Atual.

Concentração de mercado

O comércio foi o setor que mais contribuiu para a redução do número de empresas. A pesquisa do IBGE também observou que quanto maior o porte da empresa, maior é a taxa de sobrevivência no mercado. Nas chamadas empresas de alto crescimento, em que a contratação é superior a 20%, a taxa alcança até 96,1%, enquanto nas micro e pequenas empresas a sobrevivência cai para 64,5%. 

De acordo com Silvestre, a pesquisa evidencia que são essas companhias que sentem mais a crise, o que afeta diretamente o emprego e por consequência a renda dos trabalhadores. Dados do Sebrae de 2019, por exemplo, mostram que as pequenas empresas somam 54% dos empregos formais no país. Mesmo assim, são elas que têm o menor a acesso a crédito e financiamento. 

Reformas são ladainhas 

“A pesquisa revela nada mais e nada menos que um processo de baixíssimo crescimento da economia brasileira. Em que pese todas as reformas que foram feitas durante esse período pelo governo de Michel Temer, como a reforma trabalhista, que tinha como um dos grandes argumentos por parte dos defensores que iria, entre outras coisas, gerar emprego. E mesmo o atual governo, embora a pesquisa não alcance esse período, a ladainha é que as reformas fariam com que a economia brasileira deslanchasse, crescesse e gerasse renda. A gente está vendo exatamente o contrário, não temos tido crescimento, em 2019, ele foi pouco mais do que 1%”, avalia Silvestre. 

O diretor-adjunto já projeta que, pela insistência do governo de Jair Bolsonaro com medidas reformistas e de austeridade fiscal, além dos impactos da pandemia, a série histórica do IBGE sobre as empresas divulgada em 2022 pode ser ainda pior.

“Mesmo que o país cresça em 2021, e deve crescer, o crescimento será sobre uma base muito deprimida que vai ser o ano de 2020.  Para uma recuperação da economia que nos leve de volta ao patamar de 2010, precisaríamos ter uma taxa de crescimento na ordem de 3% a 4% em três ou quatro anos consecutivos”, conclui Silvestre.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmam que a vacina contra a covid-19 deve ser aprovada “pela ciência”, sem se importar com nacionalidade ou problemas políticos. O recado das entidades especializadas vai na contramão do discurso do presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, negou que a agência possa negar o aval para a Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, por causa de pressões do governo.

Barra afirma que a origem da vacina não terá relevância na análise da agência, que ocorre de forma técnica. “Isso está previsto no Código Penal em algum lugar. Se estamos concebendo a possibilidade de alguém daqui de dentro, intencionalmente, procrastinar, postergar ou realizar qualquer impedimento para que um medicamento salve vidas… Eu jamais vou poder cogitar isso. E, se eu tomar conhecimento, tomarei todas as medidas cabíveis”, afirmou.

Já nesta sexta-feira (23), a porta-voz da OMS, Margaret Harris, respondeu uma pergunta do jornalista Jamil Chade, do UOLsobre a decisão de Bolsonaro de não comprar a vacina chinesa. Ela afirmou que a nacionalidade do imunizante não deve ser levada em conta, mas a eficácia e segurança.

“Não é sobre nacionalidade. É sobre ciência”. Para a entidade internacional, o que vai determinar a aprovação de uma vacina é sua eficácia e segurança. E não quem a produz. “Escolhemos a ciência”, insistiu a porta-voz.

A polêmica sobre a vacina chinesa começou na última quarta-feira (21), quando Jair Bolsonaro escreveu mais um capítulo do roteiro de sua gestão desastrosa da pandemia de covid-19. Questionado por seguidor de rede social, e inflamado por questões ideológicas e políticas, atacou a vacina mais promissora até o momento. “Não será comprada. Já mandei cancelar. O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade”.

A resposta do presidente foi ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que na terça (20), anunciou acordo com o estado de São Paulo para a compra. Pazuello disse que iria incorporar a vacina ao Programa Nacional de Imunização. Segundo o ministro da Saúde, a vacina do Butantan “seria a vacina do Brasil”.

Fonte: Rede Brasil Atual

Hoje (23) tem tuitaço contra as demissões nos bancos. Será às 11h, com a hashtag #QuemLucraNãoDemite. Ainda dá tempo, fale para seus amigos, amigas e familiares ajudarem a denunciar os bancos que tiveram grandes lucros este ano e não cumprem o acordo com os bancários de não demitir durante a pandemia. Use as imagens e as frases na sua conta do Twitter com a hashtag.

O tuitaço faz parte da campanha contra as demissões organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo movimento sindical da categoria. É uma forma de se contrapor aos bilhões de reais que estão sendo gastos pelos bancos em campanhas publicitárias para mostrar uma falsa imagem humana dessas instituições. Clientes dos bancos precisam conhecer a realidade dos mais de 12 mil de bancárixs que perderam seus empregos este ano.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu por videoconferência, nesta quinta-feira (22), para discutir as demissões dos funcionários do banco por todo o Brasil. Depois do relato dos representantes de todas as federações de bancários do país, a COE calcula que – no mínimo 1.224 trabalhadores foram demitidos desde o dia 28 de setembro.

“É muita falta de sensibilidade e desrespeito. O banco, além de demitir em plena pandemia, o faz por telefone, sem respeitar trabalhadores doentes, hospitalizados, com estabilidades e, até mesmo, grávidas. É um absurdo”, lamentou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

A decisão dos dirigentes foi pela adesão à campanha nacional contra as demissões, coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para combater os desligamentos nos bancos privados. A campanha visa denunciar a quebra do compromisso assumido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), feito em mesa de negociação com o Comando Nacional Bancário, de não realizar demissões durante a pandemia.

Demissões em massa

Os bancos já demitiram mais de 12 mil trabalhadores este ano, em descumprimento ao acordo firmado em março com o movimento sindical bancário de quem não haveria demissões durante a pandemia. De acordo com do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, foram 12.794 demissões, contra 11.405 contratações, um saldo negativo de 1.389 postos de trabalho fechados. No levantamento do Caged para os meses de junho, julho e agosto fica claro que o ritmo das demissões na categoria aumentou. Em junho, foram registradas 1.363 demissões, número que sobe para 1.634 em julho e atinge 1.841 em agosto.

O primeiro banco a puxar a fila das demissões foi o Santander, que não esperou muito e começou a demitir ainda no primeiro semestre. O Itaú passou a demitir funcionários já no segundo semestre, o mesmo acontecendo com o Banco Mercantil do Brasil. A mais recente adesão à lista dos descumpridores do acordo foi a do Bradesco, que combinou uma campanha publicitária para alardear que estava se preparando para o futuro, mas adotou um ritmo de demissões que tem se acelerado nas últimas semanas.

“O momento é de união. Nosso papel é de defender o emprego e os direitos não só dos bancários do Bradesco, mas de toda a categoria. Essa é a hora de resgatarmos a união que tivemos em tantas batalhas, inclusive na Campanha Nacional 2020, que foi histórica, por ser feita durante uma pandemia sanitária”, afirmou Magaly Fagundes.

#QuemLucraNãoDemite

Nesta sexta-feira (23) vai ter um tuitaço contra as demissões nos bancos. Será às 11h, com a hashtag #QuemLucraNãoDemite. Divulgue ao máximo este protesto, fale para seus amigos e familiares ajudarem a denunciar os bancos que tiveram grandes lucros este ano e não cumprem o acordo com os bancários de não demitir durante a pandemia.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos já demitiram mais de 12 mil trabalhadores este ano, em descumprimento ao acordo firmado em março com o movimento sindical bancário de quem não haveria demissões durante a pandemia. De acordo com do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, foram 12.794 demissões, contra 11.405 contratações, em um saldo negativo de 1.389 postos de trabalho fechados. No levantamento do Caged para os meses de junho, julho e agosto fica claro que aumentou o ritmo das demissões na categoria. Em junho, foram registradas 1.363 demissões, número que sobe para 1.634 em julho e atinge 1.841 em agosto.

O aumento dos desligados motivou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o movimento sindical bancário em todo o país a fazerem uma campanha contra as demissões. A campanha visa denunciar a quebra do compromisso assumido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), feito em mesa de negociação com o Comando Nacional Bancário, de não realizar demissões durante a pandemia. O compromisso foi assumido durante a mesa de negociações no primeiro semestre, logo no início da pandemia no Brasil.

Pandemia acabou?

“Cobramos o fornecimento de equipamento e também a suspensão das demissões, porque mais importante era garantir o emprego. O desemprego já estava alto. Cobramos e os grandes bancos se comprometeram. Eles falaram que era um compromisso de mesa e que não queriam se comprometer com data. Mas, o acordo era de não demitir na pandemia. A pandemia não acabou e o compromisso está colocado”, relatou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

O primeiro banco a puxar a fila das demissões foi o Santander, que não esperou muito e começou a demitir ainda no primeiro semestre. O Itaú passou a demitir funcionários já no segundo semestre, o mesmo acontecendo com o Banco Mercantil do Brasil. A mais recente adesão à lista dos descumpridores do acordo foi a do Bradesco, que combinou uma campanha publicitária para alardear que estava se preparando para o futuro, mas adotou um ritmo de demissões que tem se acelerado nas últimas semanas.

Desde o início do mês estão sendo realizadas manifestações de protestos em frente a agências bancárias, tuitaços para denunciar à população a quebra de compromisso dos bancos e outras ações nas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil emitiu um comunicado aos seus funcionários, na segunda-feira (19), abrindo a possibilidade de retorno ao trabalho presencial daqueles que se declaram como pertencentes a algum grupo de risco para a Covid-19.

Em seu comunicado, o banco diz que “considerando a situação de declínio das contaminações do novo coronavírus no País, aqueles funcionários que se autodeclaram pertencentes ao Grupo de Risco e que, voluntariamente desejarem voltar ao trabalho presencial, cuja condição não faça parte do rol definido pela Portaria Conjunta nº20, de 18/06/2020, do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e Ministério da Saúde, poderão solicitar uma avaliação documental para a equipe de saúde ocupacional da Gepes/Sesmt.”

O banco adianta que “neste momento, não terão o retorno ao trabalho presencial autorizado: funcionários acima de 60 anos, com diabetes de qualquer tipo, com obesidade grau 3 (IMC igual ou maior que 40), portadores de doenças crônicas graves e/ou gestantes.”

“Não avaliamos que este é o momento para o retorno ao trabalho de pessoas dos grupos de risco. Já vimos em outros países e mesmo aqui no Brasil que a retomada intempestiva das atividades pode provocar uma nova onda de contaminações e mortes”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O coordenador da CEBB lembrou, ainda, que o direito ao afastamento de funcionários que se autodeclarassem como sendo de algum grupo de risco foi uma conquista dos sindicatos no início da pandemia no país.

Conquistamos este direito que pode ter preservado muitas vidas e ele ainda está valendo. Mas se algum funcionário que esteja afastado por ter se autodeclarado como sendo de algum grupo de risco tiver interesse no retorno, esta é uma decisão que cabe a ele. Queremos apenas que o banco garanta que não haja pressão por parte de gestores para o retorno ao trabalho destas pessoas. A decisão precisa ser voluntária”, completou ao orientar que se algum funcionário se sentir pressionado deve procurar pelo seu sindicato e fazer a denúncia do ocorrido.

Procedimentos

O banco informou, ainda, que o funcionário que tiver interesse em retomar o trabalho presencial deve enviar seu pedido, por e-mail, ao departamento de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) de sua jurisdição.

O médico do Sesmt analisará o pedido e poderá solicitar parecer do médico assistente liberando para o trabalho presencial, outros laudos médicos e prescrições pertinentes ao caso. Segundo o banco, toda a documentação será avaliada utilizando como base as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de sociedade médicas de infectologia no Brasil e no Exterior.

“Aquele que desejar pode encaminhar seu pedido ao Sesmt, mas não abrimos mão que o banco exija o laudo do médico particular antes de fazer a análise. É um procedimento que pode resguardar a vida do próprio funcionário, de seus colegas de trabalho, clientes e de toda a sociedade”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Na ultima sexta-feira, dia 16, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se reuniu com representantes da Caixa Econômica Federal, a pedido dos funcionários do banco.

O Coordenador-Geral Alcyon Costa representou o Sindicato. Já a Caixa, se fez presente pelo responsável da área de Duque de Caxias, Fernando, e pelo Superintendente da Rede da Região Metropolitana, Sergio Sales.

Primeiro a falar, Sergio Sales se apresentou e, em seguida, deu um panorama da atuação do banco na região de Duque de Caxias. Informou que é a região que mais paga auxílio emergencial em todo o país, que durante a pandemia procurou escutar as preocupações e necessidades dos gestores e demais colegas das agências, que neste período de pandemia da Covid19, houveram poucas internações e que os colegas que foram internados, se recuperaram bem.

Sales também elogiou o acordo coletivo deste ano, já que estava preocupado com a possível greve, com os trabalhadores e como isso poderia afetar o atendimento junto ao público em geral.

Por fim, apresentou a reestruturação nas Superintendências Regionais do Rio de Janeiro. A Baixada Fluminense ficou dividida em três áreas:

 

1- Área de Magé - Sob a responsabilidade do SEV Túlio;

2- Área de Duque de Caxias (compreende os municípios de Duque de Caxias, São João de Meriti e Belford Roxo) - Sob a responsabilidade do SEV Fernando;

3- Área de Nova Iguaçu (compreende os municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis, Mesquita e Queimados) - Sob a responsabilidade do SEV Fábio. 

 

Fernando falou do interesse da Superintendência de Rede em manter sempre um canal de diálogo com o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, quando surgirem dificuldades, principalmente, no período de pandemia.

 

Assessorado pelo Diretor do Sindicato e funcionário da CEF, Marcio Wanderley, encaminhamos alguns temas para ser apresentada aos representantes da CEF:

1- Aumento de metas na pandemia ;

2- Mais concursos para a Caixa, afim de repor os companheiros que se aposentaram, ou que virão a se aposentar;

3- Programa de demissão voluntária (PDV) para os aposentados, ou próximos disto;

4- Manutenção do home office para aqueles com doenças pré-existentes ou do grupo de risco. 

 

Sergio Sales também respondeu aos questionamentos do Sindicato: 

Metas: "Em março foram suspensas todas as metas, retornando sem cobrança, em junho e julho.  Em agosto retornou o sistema com um controle melhor para o empregado avaliar como estava a sua produção. Que eles têm conseguido entregar as metas com o atendimento social. Que as duas superintendências de Nova Iguaçu e Duque de Caxias tem entregue resultados maravilhosos. Tudo com muita ética e transparência."

Concursos: "Não existe previsão de novos concursos. Do último concurso foram contratados nove concursados. Foram contratados novos atendentes e vigilantes para suprir as necessidades nos pontos de vendas."

Programa de Demissão Voluntária: "Não chegou pra nós detalhes sobre o tema, que é discutido pelo Conselho Diretor."

Home Office: "100% do grupo de risco encontra-se em home Office. Que é necessário o funcionário informar que é do grupo de risco, em documento próprio. Existe um número de colegas que se voluntariaram para ajudar os que estão nas agências. Mas que está sendo tomado todo o cuidado quanto a isso."

Protocolo: "Em relação aos cuidados da Covid19, na CEF, os protocolos são maiores do que os exigidos pelo Ministério da Saúde."

Horas extras: "Nunca foi paga tantas horas extras como agora, inclusive as realizadas aos sábados."

 

 

Coordenador Geral do Sindicato, Alcyon Costa, aproveitou a oportunidade para registrar que bancários e bancárias possuem uma relação de confiança com o Sindicato. E, mesmo na pandemia, essa relação foi mantida. O Sindicato seguiu em contato com o bancário na agência, e se certificando que o protocolo necessário para proteger o bancário e o cliente fosse adotado.

Alcyon agradeceu a oportunidade e espera que esta interlocução ocorra em outras oportunidades, já que é um excelente canal de comunicação para esclarecimentos.

 

Funcionários e clientes do Banco Mercantil do Brasil foram mais uma vez surpreendidos com a falta de compromisso e a truculência do banco, que demitiu dezenas de trabalhadoras e trabalhadores, pais e mães de família, nesta quarta-feira (21), em plena pandemia.

“Temos que expor para a sociedade a conduta desumana destas instituições financeiras, que seguem lucrando bilhões em meio à crise causada pelo novo coronavírus, mas que não se importam em demitir trabalhadores em um momento tão delicado pelo qual o país está passando”, disse coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, Marco Aurélio Alves, ao lembrar que o lucro do banco atingiu o montante de R$ 74 milhões no primeiro semestre de 2020. “Tudo isso em cima do sofrimento e desalento das centenas de trabalhadores desligados pelo banco e o descontentamento de clientes e usuários, que sofrem com a precariedade no atendimento, sendo obrigados a enfrentar longas filas, que devem ficar ainda maiores por conta das recentes demissões”, completou.

Campanha contra as demissões

Sindicatos de todo o país vem denunciando essa postura do Mercantil do Brasil, através de intervenções junto ao Ministério Público do Trabalho, que conquistou indenizações adicionais aos trabalhadores deligados, além da CCT, da mobilização nas redes sociais, intervenções urbanas em prédios e locais públicos, atos e paralisações nas agências e diálogo junto aos clientes com orientações contra as vendas casadas de produtos e direitos de melhor atendimento bancário.

As mobilizações são nacionais e visam denunciar as demissões também em outros bancos, como, por exemplo, o Santander, o Itaú e o Bradesco.

“Nossa intenção é questionar onde está a responsabilidade social do Mercantil do Brasil e dos demais bancos, que seguem demitindo em plena pandemia, mesmo tendo registrado lucros bilionários. O Mercantil e os demais bancos mostram que não têm compromisso com o bem estar das pessoas”, disse Marco Aurélio. “Conclamamos a todos participarem das mobilizações nas redes sociais com as hashtags #QuemLucraNãoDemite e #MercantilSemCompromisso. Além das outras hashtags específicas de cada um dos bancos”, concluiu o coordenador da COE do Mercantil.

Fonte: Contraf-CUT

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil já possui mais de 14 milhões de desempregados.

E, mesmo nesse momento de crise econômica, agravada pela crise sanitária, o setor bancário foi um dos setores que mais lucraram.

Mas isso não foi suficiente para que a ganância falasse mais alto: desrespeitando o compromisso com o movimento sindical de não-demissão durante a pandemia, os grandes bancos começaram a demitir em massa, bancárias e bancários. Fazendo, assim, com que o número de pessoas sem trabalho no país aumentasse. E muito.

As demissões, além  de provocar um verdadeiro caos na vida dos trabalhadores bancários e seus familiares, também causa um grande transtorno na vida de clientes e usuários.

É inadmissível que uma categoria, que está desde o início da pandemia na linha de frente do combate ao coronavírus, sofra com demissões e os bancos continuem lucrando tanto.

IMPORTANTE: ao ser informado de sua demissão, PROCURE COM URGÊNCIA SEU SINDICATO.

Exigimos respeito e responsabilidade social dos grandes bancos privados brasileiros.

BANCOS, PAREM DE DEMITIR.

#QuemLucraNãoDemite

Fonte: Fetraf RJ/ES

As negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho dos empregados do Sistema BNDES (banco, Finame e BNDESPAR) continuam até quarta-feira (21). A prorrogação do prazo para o término das negociações foi autorizada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) após pedido de mais tempo feito na sexta-feira (16) pela representação dos trabalhadores e patronal.

Na semana passada, seguindo encaminhamento da mediação pelo TST em 7 de outubro, foram realizados quatro encontros virtuais entre as partes nos dias 13, 14, 15 e 16 (um a mais do que estava previsto). Segundo a Comissão dos Empregados, a negociação avançou na reunião de sexta-feira (16), mas as partes precisavam de mais tempo para finalizar a discussão.

“Desde a Assembleia Geral Extraordinária que aprovou a pauta de reivindicações dos empregados, já se passaram dois meses e meio e a negociação ainda não terminou. Mas, agora, estamos esperançosos de que encontraremos um caminho comum para atender a expectativa do funcionalismo do BNDES”, afirmou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção. “Nossa luta não está sendo fácil e ela ainda não acabou. Precisamos permanecer mobilizados e atentos”, completou.

Cláusulas em debate

Estão em debate as cláusulas pendentes que foram levadas à mediação no TST: “Despedida de Empregados das Empresas do Sistema BNDES”, “Liberação de Representante Sindical”, “Repasse das Mensalidades Associativas”, “Informação sobre Plano de Saúde” e “Informação sobre Estatuto e/ou Regulamento Previdenciário da FAPES”.

Em comunicado divulgado na noite de sexta-feira (16), a Comissão dos Empregados informou que a representação do Banco solicitou que não houvesse divulgação do teor das rodadas de negociação realizadas esta semana, com o que concordou os representantes dos funcionários “de forma a propiciar um ambiente que levasse à celebração do Acordo Coletivo de Trabalho de 2020”.

Fonte: Contraf-CUT