Maio 01, 2025
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A pandemia de covid-19 é a maior crise sanitária do mundo em mais de 100 anos. São oficialmente 38 milhões de infectados e quase 1,6 milhão de mortos no planeta. Deste total, o Brasil concentra cerca de 15% de casos (5.113.628) e 10% das vítimas (150.988).

Hoje (13), o Conass – Conselho Nacional de Secretários de Saúde – divulgou novo balanço da pandemia no período de 24 horas, contados a partir das 16h de ontem. Foram mais 309 mortes e 10.220 novos casos.

Além do luto das famílias das vítimas, os impactos provocados pela covid-19 no Brasil e no mundo se multiplicam. A superlotação de hospitais aumentou a mortalidade infantil; aumentaram os casos de doenças psiquiátricas a partir do confinamento prolongado; aprofundaram-se o desemprego e a extrema pobreza, entre outras consequências.

Medidas

De acordo com estudo do Banco Mundial, após 20 anos de recuos tímidos, a extrema pobreza cresceu significativamente em 2020. Em 2019, a condição atingia 7,9% da população mundial, enquanto em 2020, o percentual de deve ficar entre 9,1% e 9,4%. A entidade projeta que, a pandemia levará 115 milhões de pessoas a se tornarem miseráveis, enquanto os bilionários ficaram 27% mais ricos.

Brasil: pior cenário

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), viver na extrema pobreza significa passar um dia com menos de US$ 1,90. Ao câmbio de hoje, R$ 10,50. Ante da pandemia de covid-19 e o recuo na atividade econômica, Bolsonaro defendeu um Auxílio Emergencial de R$ 200 reais. O Congresso, por pressão popular e dos partidos de oposição, elevou o programa para R$ 600.

O Banco Mundial cobra metas para uma melhor distribuição da riqueza no mundo, sob alerta constante do crescimento da miséria e do não alcance das metas da ONU para o desenvolvimento sustentável em 2030. “Anteriormente, entre 2012 e 2017, havia ocorrido crescimento de 2,3% na prosperidade compartilhada. Sem ações políticas para promover uma retomada econômica inclusiva, a pandemia pode desencadear ciclos de maior desigualdade de renda e menor mobilidade social entre os vulneráveis”, disse, em nota, a ONU.

A entidade alerta que os problemas vão para além da pandemia em si. “Antes da pandemia, justamente por causa dos conflitos globais e das mudanças no clima, o progresso na redução da pobreza global já estava mais lento. Entre 1990 e 2015, por exemplo, a pobreza global caiu cerca de um ponto percentual por ano. Esse ritmo diminuiu para menos de meio ponto percentual por ano entre 2015 e 2017.”

Fonte: Rede Brasil Atual

A Caixa irá fazer a transferência dos empregados da carreira administrativa, sem função gratificada, que atualmente estão nas unidades da Matriz para agências. O objetivo, segundo informou o banco, é para reforçar as equipes e apoiar o atendimento da rede de Varejo.

Ao todo, 124 empregados serão realocados e receberão as orientações sobre como será feita a mudança. Os trabalhadores também receberão a listagem com as unidades recebedoras para indicação. Os gestores imediatos irão comunicar sobre a medida. Os empregados terão um prazo de 15 dias para fazer a escolha da unidade.

De acordo com a coordenadora da coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, as mudanças exigem cautela. “A Caixa deve ter cuidado ao fazer as transferências. Estamos tratando de pessoas e as suas vidas. Elas fizeram construções, decisões importantes ao escolherem ir para a Matriz. Por isso, as decisões dos empregados devem ser respeitadas. Sabemos que o trabalho na Rede é de suma importância para a empresa, mas as pessoas devem ser consideradas”, avaliou.

Fabiana destacou ainda que a Caixa precisa dar mais condições de trabalho para os empregados da Rede. “Um dos problemas das agências é a falta de condições de trabalho e isso se implica na falta de pessoas e sistemas mais efetivos. Um movimento importante que a Caixa precisa fazer é ampliar as contratações. Isso vai melhorar a qualidade de vida e laboral dos empregados que estão na rede, mas também reflete no melhor atendimento para a população”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

“Pela Visibilidade, Conscientização e pelo Fim do Trabalho Infantil” é o nome da campanha que a CUT inicia nesta segunda-feira (12), Dia da Criança. Em parceria com o Sindicato Nacional de Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), a campanha irá até 12 de junho do próximo ano, porque se integra à mobilização internacional que fará de 2021 o Ano Internacional pela Erradicação do Trabalho Infantil.

Nesta segunda, uma live “Trabalho Infantil, um problema de todos nós” será transmitida pela página do Facebook da CUT a partir das 16 horas e um tuitaço com a hashtag #TrabalhoInfantilEuCombato será realizado a partir das 10h.

Motivos para a mobilização não faltam: o trabalho infantil ainda é uma triste realidade, no Brasil e em outros países, e com a pandemia do novo coronavírus, segundo o entidades internacionais, a exploração do trabalho infantil pode ser ainda maior. 

 

Nos últimos 12 anos no Brasil, o trabalho infantil provocou 46.507 acidentes de trabalho, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan).

Entre 2007 e 2019, dos 27.924 acidentes graves ocorridos com crianças e adolescentes, 10.338 atingiram a mão, causando 705 amputações traumáticas notificadas. Foram 15.147 acidentes com animais peçonhentos e pelo menos 3.176 casos registrados de intoxicação por agrotóxicos, produtos químicos e outros.

Um estudo recente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe ou Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas (Cepal) alerta que os impactos da pandemia podem obrigar mais de 300.000 meninos, meninas e adolescentes a trabalhar na região da América Latina e do Caribe, somando-se aos 10,5 milhões atualmente em situação de trabalho infantil.

A Nota Técnica da Cepal e da OIT diz que “o aumento do desemprego e da pobreza afetará severamente o bem-estar das famílias, particularmente aquelas em condições de extrema pobreza que costumam viver em moradias inadequadas”.

Segundo a secretária Nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos na CUT, Jandyra Uehara, em 1906, no primeiro Congresso operário do Brasil, entre as reivindicações estavam a proibição do trabalho infantil nas fábricas e 124 anos depois “nós temos um governo, que além de destruir empregos, direitos e a soberania nacional, faz uma vergonhosa e perversa defesa do trabalho infantil”.

Jandyra ressalta que o governo Bolsonaro oculta informações, não divulga dados sobre o tema e enfraquece a fiscalização, quando é visível que a crise econômica na pandemia agravou a situação.

“O trabalho infantil é um caminho para a perpetuação das desigualdades sociais e atinge principalmente as crianças e adolescentes negras e negros. Essa campanha, além de dar visibilidade e combate a essa perversidade naturalizada pelo capitalismo, quer também colocar os sindicatos CUTistas na defesa dos direitos dos filhos e filhas da classe trabalhadora, tornando- os um polo de combate e articulação pelo fim do trabalho infantil”, afirmou a dirigente.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2016, no Brasil, de um total de 40,1 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, 1,8 milhão estava no mercado de trabalho.

Desse número, 47,6% das pessoas de 5 a 13 anos de idade exerciam atividade agrícola, enquanto 21,4% das pertencentes ao grupo de 14 a 17 anos de idade encontravam-se ocupadas nesse tipo de serviço.

Para a secretária Nacional da Juventude da CUT, Cristiana Paiva, que é agricultora familiar em Roraima, este é um tema importante de se discutir no campo, porque a agricultura patronal ainda usa criança para manter seus lucros, diferentemente da agricultura familiar que é uma filosofia de vida.

Segundo ela, o movimento sindical precisa fazer sua parte no sentido de fortalecer a luta contra o trabalho infantil e contra qualquer tipo de retrocesso no país na questão de proteção à crianças e adolescentes.

“Nos governos Lula e Dilma a gente já vinha trabalhando esta questão e chegou a cair 81% o número de crianças trabalhando. Mas, neste cenário de crise, pandemia e de governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), em que a fome e desemprego crescem, a gente pode viver muito mais disso, inclusive com crianças e adolescentes indo para prostituição e drogas. A gente precisa trabalhar em nossas bases a erradicação do trabalho infantil para salvar vidas, e esta campanha será muito importante para isso”, finaliza a dirigente.

Trabalhos domésticos e os mais atingidos

Segundo a Secretária Executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Isa Oliveira, além do trabalho infantil no campo, há também muitas crianças e adolescentes vendendo produtos nos semáforos, nos serviços de coleta de lixo e devido ao fechamento das escolas durante a pandemia houve aumento do trabalho infantil doméstico.

Ela também disse que as crianças e adolescentes mais afetados são de famílias mais vulneráveis, negros e negras e de regiões mais pobres.

De acordo com pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre Trabalho Escravo Rural no Brasil, “a escravidão contemporânea no país é precedida pelo trabalho infantil e 92,6% de pessoas que estão em condições de escravidão trabalharam na infância”, sendo a maioria delas negras, consequências da história escravocrata do Brasil colonial.

Do total em trabalho infantil no país em 2016, 64,1% eram negros, 86,2% na região Norte, seguido da região Nordeste, com 79,5%, e do Centro-Oeste, com 71,5%. No Sudeste e no Sul eram 58,4% e 27,9%, respectivamente.

É preciso lembrar que o artigo 227 da Constituição Federal estabelece ser dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

“No dia da criança é importante alertar a sociedade que todas as crianças do campo e da cidades, pobres e ricas, brancas e negras, têm direito a proteção integral e a garantia dos seus direitos fundamentais”, ressalta Isa, lembrando que a campanha da entidade começou em 12 de junho.

Sobre a campanha da CUT

 #TrabalhoInfantilEuCombato é a hashtag que será usada durante a campanha da CUT pelo fim do trabalho infantil, que está estruturada por períodos e temas. Ao longo de outubro, uma série de animações mostrando crianças em situações inadequadas de trabalho infantil e também uma série de cards focando no esforço para evitar o aumento de crianças exploradas devido à crise da covid-19 e de mitos e verdades serão divulgados.

Estão previstos tuitaços, vídeos, seminários em formato de live com personalidades em destaque na luta e proteção dos direitos da infância, adolescência, criação de uma letra de música relacionada ao tema, um hotsite com dados, estudos e reflexões, e até um concurso de redação nas escolas. Vai ter ações no Facebook, Instagram e Twitter também durante todo o período da campanha.

Períodos e temas da campanha

“Covid-19: protegendo crianças e adolescentes do Trabalho Infantil” é o tema que abre a campanha neste dia 12. Em 20 de novembro, será a vez do tema “Violência, racismo e desigualdade ‘adultizam’ crianças negras no Brasil”.

Ainda este ano, em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, vai ter um Festival pela Erradicação do Trabalho Infantil: “Porque a sociedade não consegue enxergar o trabalho infantil como uma violação de direitos humanos?”

Em Fevereiro, já no Ano Internacional pela Eliminação do Trabalho Infantil, o tema será “Pandemia vai intensificar o abandono escolar entre alunos mais pobres”. No mês das mulheres, no dia 8 de março, a campanha abordará “Subnotificação do Trabalho Infantil entre meninas, principalmente com relação ao Trabalho Infantil Doméstico”.

Já no Dia Internacional das Lutas Camponesas, em 17 de abril, a maior concentração do trabalho infantil na agricultura será o assunto da vez. No mesmo mês, em 28 de abril, no Dia Internacional das Vítimas de Acidente de Trabalho, a discussão será “As piores formas de Trabalho Infantil”.

Para o mês do Trabalhador e da Trabalhadora (maio) o tema será “O Trabalho Infantil é causa e efeito da pobreza”.

Fonte: Rede Brasil Atual

A comissão de negociação dos empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a direção do banco marcaram três reuniões para dar continuidade às negociações das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), na próxima semana. A definição aconteceu nesta sexta-feira (9), após sugestão do juiz durante a primeira mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

As principais questões sobre as quais ainda não houve acordo até agora foram estabilidade no emprego, organização sindical, plano de saúde e a Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (Fapes).

“Esperamos essas três negociações sejam suficientes para chegarmos a um entendimento que atenda o funcionalismo do BNDES”, explicou o vice-presidente e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o BNDES.

As reuniões estão marcadas para terça-feira (13) e quarta-feira (14), às 16h, e quinta-feira (15), às 17h30.

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú voltou a se reunir na tarde desta sexta-feira (9), depois de um longo período de inatividade, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). A videoconferência começou com a apresentação de denúncias do movimento sindical de que muitas pessoas estão recebendo apenas um salário mínimo, desde março, pois não está havendo complementação ou adiantamento de salários, nem pagamento dos vales, abonos ou PLR, previstos nas cláusulas 29 e 68 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), para os trabalhadores afastados.

O banco disse que não deve haver tratamentos diferenciados, mas que pode existir pessoas com recursos administrativos ou judiciais, os quais o banco espera o julgamento para efetuar qualquer pagamento. Ou ainda casos de trabalhadores que voltaram de licença e, em menos de 60 dias, se licenciaram novamente. Além de pessoas que tiveram encerrado esse benefício em meio a pandemia.

“Nós entendemos que este valor de um salário mínimo é um benefício e que cabe sim a complementação, prevista na cláusula 29. É um absurdo o bancário que tem seus compromissos receber apenas um salário mínimo, o que aumenta o seu endividamento pessoal”, explicou Luciana Duarte coordenadora do GT.

Grupo de risco

Os representantes dos trabalhadores apresentaram casos de que alguns funcionários, até mesmo do grupo de risco, que estão recebendo pressão para voltar ao trabalho ou que estão com equipamentos sem configurações adequadas para o trabalho remoto e também há trabalhadores que pediram equipamentos para trabalhar em casa, mas não receberam mesmo depois de 90 dias.

“Os trabalhadores que estão enquadrados no grupo de risco precisam avaliar junto aos seus médicos a possibilidade de retorno. Alguns gestores estão utilizando a portaria número 20 para pressionar os funcionários a voltarem trabalhar presencialmente. É uma temeridade que pessoas do grupo de risco voltem aos locais neste momento, em que a pandemia ainda vitimiza milhares de pessoas semanalmente”, afirmou Carlos Damarindo, membro do GT de Saúde.

O banco disse que só informou a possibilidade de retorno para quem puder e quiser e não pressionou ninguém a voltar, mas irá reforçar esta postura junto a seus gestores. O Itaú disse ainda que houve problema de entrega de equipamentos até maio. Neste processo de distribuição de equipamentos foram estabelecidos alguns critérios, por isso alguns trabalhadores demoraram mais para recebe-los. Mas, que tudo já foi resolvido em caráter geral.

Retorno ao trabalho

Os trabalhadores reivindicam ainda a volta do debate do programa de retorno ao trabalho e a retomada da discussão do parcelamento da dívida do INSS, que já estava praticamente acertada na última reunião. O banco sugeriu que fosse marcada uma nova reunião, ainda neste mês, para encerrar as discussões sobre os dois temas.

“Cobramos urgência do banco na definição do parcelamento, haja visto que todo o debate já foi concretizado. Basta o banco trazer a redação do acordo para que as federações e os sindicatos façam a aprovação junto a categoria. Os bancários não podem sofrer com a demora do banco”, disse Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização de Empregados (COE) Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), sindicatos e federações de bancários lançam na próxima terça-feira (13) a campanha nacional “O bom do BB é…” para mostrar a importância do Banco do Brasil e denunciar os ataques que o banco vem sofrendo, com o objetivo de privatizá-lo.

“Queremos destacar a importância do Banco do Brasil enquanto banco público para a inclusão social, para o atendimento bancário da população e para o desenvolvimento econômico do país”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O BB é o primeiro banco do país. Completa 212 anos no dia 12. E sua história se mistura com o desenvolvimento do país, com a criação da Petrobras, da Vale (do Rio do Doce), enfim, com o processo de industrialização e de desenvolvimento regional, da educação, e das políticas públicas de cunho socioeconômico. O BB foi importante para o crescimento do país e é importante para que a gente consiga superar o difícil momento que estamos vivendo”, completou.

A campanha

A campanha será lançada na terça-feira (13), no primeiro dia do Seminário “O Bom do BB é construir o Brasil, com você – Banco do Brasil, há 212 anos de parabéns”, que será transmitido ao vivo (live) pelas redes sociais (Facebook e Youtube) da Contraf-CUT e retransmitido por outras entidades que fazem parte da campanha.

“Até sexta-feira (16) a campanha se desenvolverá de forma mais intensa e após isso as entidades sindicais e associações de funcionários darão continuidade às ações, sob orientação e coordenação da Contraf-CUT, por meio da CEBB. Nossa intenção é buscar a interação da sociedade e o apoio de personalidades de nossa sociedade, seja no meio político, seja artístico e social”, explicou o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e Região, Kleytton Morais, que é funcionário do Banco do Brasil e faz parte da equipe de coordenação da campanha.

Kleytton disse, ainda, que após a primeira semana, a campanha se ampliará e ganhará em caráter de defesa permanente do Banco do Brasil e de sua importância para as micros e pequenas empresas, para a agropecuária, para a educação, enfim para o desenvolvimento do país, principalmente nas regiões para as quais os bancos privados não dão tanta importância.

Cronograma de atividades

8/10 – Divulgação da campanha

12/10 – Aniversário de 212 anos do banco (sindicatos podem fazer contato com a imprensa e divulgar vídeos de personalidades em defesa do BB)
13 e 14/10 – Seminário “O Bom do BB é construir o Brasil, com você – Banco do Brasil 212 anos”
13/10, às 19h – Banco do Brasil, há 212 anos um instrumento de
inclusão, desenvolvimento econômico e soberania nacional
14/10, às 19h – Denúncia e atuação contra a agenda de desmonte e
privatização do Governo Bolsonaro contra o BB
15/10, às 11h – Tuitaço em defesa do banco
16/10, às 19h – Show-live com Zélia Duncan
A partir de 17/10, disseminar a campanha nas bases e articular apoio social

Fonte: Contraf-CUT

Pensando na segurança dos bancários, bancárias e colaboradores, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense instalou totens de álcool gel nas entradas de sua sede, em Duque de Caxias, e na sub-sede de Nova Iguaçu.
 
Essa é mais uma das ações no combate à disseminação da covid-19.
 
Os totens disponibilizam álcool em gel sem a necessidade de acionamento pelas mãos e, sim, com o pé. Diminuindo a possibilidade de transmissão do vírus a partir do uso do equipamento.

Em um mercado historicamente desestruturado, a “reforma” trabalhista de 2017 agravou os problemas, aumentou a insegurança e restringiu a ação do Judiciário. A análise é do professor José Dari Krein, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que na manhã desta quinta-feira (8) participou de painel do 20ª Congresso Nacional de Direito do Trabalho e Processual do Trabalho, promovido pelo Tribunal (TRT) da 15ª Região, no interior paulista. O tema do evento, que vai até amanhã, é a “Humanização nas Relações do Trabalho”. Confira aqui o link para inscrição e informações.

Na apresentação, o diretor do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (o Cesit, do Instituto de Economia da Unicamp), Denis Maracci Gimenez, lembrou que o Brasil tem quatro décadas de “péssimos resultados”. Um percurso parcialmente interrompido no período 2004-2012, com reflexos positivos até 2014.

‘Ajuste’ e austeridade

Depois disso, acrescentou, a crise e políticas de “ajuste” e austeridade fiscal não só atingiram a competitividade, como agravaram “brutalmente” a situação. Essas políticas tiveram “resultados desastrosos”, afirmou o professor. E se mostraram  incapazes de apresentar qualquer resultado mais significativo do ponto de vista dos objetivos anunciados (retomada da atividade).

Antes da pandemia, a economia já mostrava desaceleração e um “mercado de trabalho em péssimas condições”. O que se traduziu em empregos de baixa qualidade, sem capacidade de proteção.

Dari Krein lembrou que o mercado de trabalho brasileiro nunca chegou a ser estruturado. “A agenda da reforma está presente desde os anos 90”, observou , para acrescentar que a atual reforma, implementada ainda no governo Temer, veio “consolidar dinâmicas já presentes”.

Nenhuma promessa se cumpriu

As afirmações da época, de que as mudanças seriam necessárias para dinamizar a economia e, assim, abrir vagas, não se sustentaram. “Essas promessas não encontram respaldo na realidade empírica”, afirmou o professor Dari. “Nenhuma das promessas de que a reforma seria capaz de ativar a economia se concretiza. Antes da pandemia, os indicadores econômicos mostram que o país não estava em recuperação”, completou, citando, entre outros, dados como balança comercial, crédito e produtividade. Além do próprio desemprego e as crescentes informalidade e subutilização de mão de obra.

O que aconteceu, na verdade – e continua a ocorrer no atual governo –, foi a “consolidação do padrão de regulação mais flexível, mais conveniente para as empresas”. As mudanças não valorizaram a negociação coletiva (outro argumento dos defensores da flexibilização), mas fortaleceram a flexibilização.

Nova agenda, menos proteção

“A reforma vai sendo feita em ondas. Agora, (há uma) nova agenda de reformas sendo proposta pelo governo, como forma de resolver os problemas do mercado de trabalho”, observou o pesquisador. Para ele, trata-se de um novo processo de diminuição da proteção social. “O que impressiona é que essas mudanças são sempre desfavoráveis aos trabalhadores e favoráveis às empresas.” Além disso, apontou, a reforma “veio para enquadrar a Justiça do Trabalho”. As alterações também limitaram o acesso ao Judiciário.

O professor da Unicamp concluiu afirmando que a pandemia está mostrando que esse tema da regulação terá de ser repensado, como já ocorre em outros países. “É preciso ter algum grau de proteção para quem trabalha.” Assim, o crescimento não é uma questão de regulação, observou. Passa pelo “modelo de desenvolvimento, a organização mais geral da economia”.

Fonte: Rede Brasil Atual

A “economia verde” como forma de frear a emergência climática está longe de ser um modelo promissor e nem mesmo iniciativas contempladas pelo chamado Green New Deal teriam como realizar uma efetiva preservação ambiental diante do atual cenário. É o que alerta a economista Esther Bemerguy, em entrevista a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual

Em comum, esses modelos repetem fórmulas dentro do que deveria ser de fato superado para se reverter o quadro de devastação ambiental: o sistema capitalista. Ex-secretária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, entre 2004 e 2011, e ex-secretária de Planejamento e Investimentos, Esther explica que a ideia de uma “economia verde” vem, desde a década de 1970, sendo vendida como alternativa pelos próprios agentes da crise ambiental. Ao longo do tempo, ela se mostrou insuficiente para reverter ou mesmo conter esse processo. 

“Todos esses modelos acreditam na racionalidade do próprio sistema. Como se o sistema capitalista, por meio de novas tecnologias, pudesse resolver o processo de emergência climática. Não pode, não tem como. Estão inseridos nos princípios do capitalismo, utilizam os mesmos conceitos e tecnologias”, destaca. 

Outros modelos

Autora do artigo Elementos para um Programa de Transição Ecológica, publicado no livro Brasil: Estado social contra a barbárie, da Fundação Perseu Abramo (2020), a economista vem se dedicando a pesquisar soluções que atinjam a raiz do problema, que considera ser o modo como a sociedade se organiza hoje, desde sua produção até o consumo. A palavra de ordem para estancar a emergência climática, de acordo com ela, seria, portanto, lutar pelo fim do modelo capitalista. 

Conceitualmente, a proposta de ecologia integral do Papa Francisco, assim como o “Bem Viver” dos indígenas e a agroecologia poderiam ser um norte para essa mudança. “São movimentos que trazem princípios e práticas que contribuem com a transição para um outro sistema”, ressalta Esther. 

Desde a década de 1960, quando o meio ambiente se tornou uma questão central no debate público, a insustentabilidade do modelo capitalista tem se mostrado evidente, comenta a economista. Por isso, a ideia de transição ecológica como um novo modelo de produção e consumo, que impeça processos de cercamento da terra e dos bens comuns como serviços públicos de saúde e educação, ganha cada vez mais adeptos. A transição também se soma ao conceito de ecossocialismo, que tem como expoente o cientista social brasileiro radicado na França Michael Löwy, um conhecido crítico do “capitalismo verde”. 

“O ecossocialismo vai justamente na origem da contradição, que é o sistema capitalista, recupera aquilo que (Karl) Marx já dizia, que o sistema capitalista, no limite, é destruidor da vida”, explica Esther. 

A esquerda e a transição ecológica

Mas, de acordo com a pesquisadora, para além do ecossocialismo, a ideia de uma transição ecológica precisa principalmente ser integrada ao entendimento que “de que tudo é natureza”. Uma relação desenvolvida principalmente pelos saberes indígenas de povos do Paraguai, Bolívia e do Brasil. 

O Brasil, inclusive, segundo a economista, poderia “ser a saída do mundo”, observa. O que não falta, segundo Esther, são exemplos de que é possível construir uma alternativa. Como fez o líder sindical Chico Mendes, na década de 1980, numa articulação com seringueiros, indígenas e comunidades locais para a preservação do meio ambiente. Nessa aliança, lembra a economista, o que interessava era a floresta em pé, o uso coletivo da terra, de forma sustentável. 

É por isso também que ela reforça a importância do campo progressista incorporar a ideia de transição ecológica para trabalhar a mudança do modelo de desenvolvimento. A ideia já aparece, por exemplo, no plano de Reconstrução e Transformação do Brasil do PT, e também estava no projeto de governo de Fernando Haddad, em 2018. 

Para Esther, o programa da legenda traz uma questão importante ao colocar a Amazônia como “bem comum dos brasileiros”, em uma área que foi espaço de contradições nas gestões em nível federal. Ao mesmo tempo em que governos comandados pelo PT conseguiram avanços como a redução do desmatamento na Amazônia, também promoveram a construção das usinas hidrelétricas de Belo Monte, no Pará, e Santo Antônio e Jirau, em Rondônia. 

“A emergência climática é uma realidade hoje. Já não estamos mais no momento em que nós podemos ficar pensando alternativas que já se demonstraram fracassadas. É preciso pensar em estratégias, novos valores, princípios, que nos levem a um novo modelo de produção e consumo”, finaliza a economista.

Fonte: Rede Brasil Atual

Bancárias e bancários da Caixa Econômica Federal, além dos atendimentos relacionados ao auxílio e do saque emergencial do FGTS, estão sendo cobrados para entregarem mais de 120% das metas de vendas de produtos, alguns deles até com rendimento negativo. 

Na terça-feira (6), a direção da Caixa aumentou em R$ 2 milhões a meta de consignado do INSS em algumas agências. Isso em uma conjuntura de paralisação da economia que mantém mais de 13 milhões de pessoas sem emprego, e quando muitos empregados considerados do grupo de risco por causa do coronavírus estão em home office.

A cobrança acarretará em aumento no atendimento aos aposentados, que necessitam de atendimento presencial, já que a Caixa não disponibiliza de outro tipo de atendimento para este tipo de operação de crédito. Isso fará que estes aposentados, em sua maioria idosos, sejam obrigados a comparecerem às unidades de atendimento. O cenário se agrava, pois ainda estamos em meio a uma pandemia e numa região onde os casos positivos para a Covid-19 aumentam a todo momento.

Para piorar, os bancários denunciam que as regras mudam a todo momento, o que os impossibilita de sequer fazerem um planejamento para o cumprimento de metas. Em um exemplo, sem nenhuma explicação, as metas para o crédito consignado foram desmembradas com a separação entre servidores públicos e aposentados.  

A direção da Caixa implantou, também, um “Programa de Reconhecimento Regional” para “destacar os desempenhos extraordinários” na superintendência de rede. De acordo com as regras, cada unidade irá receber um “álbum de excelência” com o objetivo de completar todas as figurinhas até dezembro. A cada mês serão definidos quatro “selos de excelência” que simbolizarão as metas de vendas de produtos a serem batidas. 

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Apcef/SP vão enviar ofício ao vice-presidente de Rede, Paulo Ângelo, e ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, responsáveis por essa “brincadeira” sem graça, questionando as metas e cobrando a priorização da saúde e da vida dos empregados

Fonte: SEEB/SP