Maio 01, 2025
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Em outros tempos foi a vela, hoje é o gás de cozinha – e a sua falta – que está se tornando o novo símbolo da pobreza brasileira. Segundo o levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, divulgado no último domingo (21), o menor preço médio para o consumidor entre os dias 14 e 20 de outubro foi de R$ 62,61, no Maranhão, e o maior, R$ 83,84, no Tocantins.

A causa do preço alto do gás de cozinha já é bem conhecida dos brasileiros. Começou em julho de 2017, quando o governo de Michel Temer alterou a política de preços conduzida pela Petrobras. A partir de então, os reajustes passaram a ser frequentes, sempre se equiparando ao preço do petróleo no mercado internacional.

Para enfrentar o problema, o candidato a Presidente da República Fernando Haddad (PT) tem dito que, se eleito, colocará um teto de R$ 49 para o preço do botijão de gás de cozinha. Ao contrário do oponente, Jair Bolsonaro (PSL), que propõe manter a política de preços criada por Temer, Haddad pretende reorientar a questão.

A ideia é não permitir que os derivados do petróleo retirado e refinado no Brasil, com custo bem menor do que o praticado no mercado internacional, seja vendido aos consumidores brasileiros por um preço equivalente ao do exterior.

"A política de preço do Temer e que o Bolsonaro quer manter, é um desastre para a sociedade, que paga uma conta alta para inflar os lucros da Petrobras e beneficiar os acionistas da empresa" , critica José Maria Rangel, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP). " A Petrobras deve ter preços competitivos e justos, tem que investir na produção, na sua capacidade de refino e adequar com a demanda nacional, é fazer um ajuste e o preço do GLP vai cair drasticamente."

Para Rangel, o valor de R$ 49 mencionado pelo candidato Fernando Haddad (PT) é compatível com a variação do barril de petróleo nos últimos anos.

Haddad tem dito que a mudança da política de preço da Petrobras visa garantir um valor estável e acessível aos combustíveis — mesmo entendimento a ser feito com o gás de cozinha, um produto indispensável às famílias e, hoje, com elevado custo para os mais pobres.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, revelaram em julho que, em 2017, o custo de um botijão de gás de cozinha (chamado de gás liquefeito de petróleo, ou GLP) por mês (tendo como referencial o preço do botijão em junho deste ano), representou 59% do orçamento entre os 10% mais pobres no Maranhão, 51,5% no Acre e 50,7% em Sergipe.

Em sentido oposto, Bolsonaro diz, em seu plano de governo, que "os preços praticados pela Petrobras deverão seguir os mercados internacionais" , e fala em criar mecanismos de proteção para suavizar as variações de curto prazo e que, na prática, pode ser a criação de mais um imposto.

Nesta quinta-feira (25), especulações na imprensa sinalizam com a possibilidade do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) ser nomeado para o Ministério das Minas e Energia, e um militar comandar a Petrobras.

"O Aleluia é um entreguista de 'carteirinha', quer acabar com o modelo de partilha e voltar para o modelo de concessão, usado somente em locais de exploração perigosa, o que não ocorre no pré-sal. E os militares devem seguir fazendo o trabalho deles de vigilância da fronteira, eles têm outro papel para o país" , ponderou o coordenador da FUP.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) denuncia os ataques que estão sendo feitos contra Maria Amélia Teles, conhecida como Amelinha, militante feminista que foi presa e torturada durante os duros anos da ditadura militar no Brasil.

Os ataques acontecem num momento de fragilidade, no qual o país enfrenta uma onda de ódio e retrocesso. “Nós repudiamos e estamos juntos com a Amelinha contra essa enorme onda de ódio que está se propagando no país. A ameaça por si só já é um ato de violência. É inadmissível depois de tudo o que ela passou, sofrer novamente com ameaças”, solidarizou-se Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Guerreira incansável na luta feminista

 Amélia Teles sofreu muito com a violência durante a ditadura. Ela foi presa junto com seu marido, irmã grávida e os filhos pequenos – Janaína e Edson Teles, com 5 e 4 anos na época -, pela Operação Bandeirantes em São Paulo.

“Tudo o que Amélia passou na época da ditadura não fez com que ela esmorecesse. Pelo contrário, ela se tornou mais forte para lutar cada vez mais em prol dos direitos, da liberdade e do combate a violência contra as mulheres”, afirmou Elaine.  

Fundadora da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e integrante da Comissão Estadual da Verdade de SP, Amelinha se dedica há mais de 30 anos à luta pela apuração das atrocidades da ditadura e pela responsabilização dos agentes do Estado pelos crimes cometidos.

Ela já conseguiu que a Justiça condenasse em segunda instância, como torturador, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Amelinha também cumpriu um importante papel junto na localização e traslado dos restos mortais de Manoel Lisboa de Moura e Emmanuel Bezerra, fundadores do Partido Comunista Revolucionário, e brutalmente assassinados pela Ditadura em setembro de 1973.

“Não podemos permitir que o ódio domine o nosso país. Precisamos resistir e continuar lutando contra a violência, principalmente, contra as mulheres. Amélia Teles é um exemplo para o movimento feminista e repudiamos esses ataques que estão acontecendo contra ela”, finalizou Elaine.

 

Fonte: Contraf-CUT

A recuperação da última recessão econômica no Brasil será a mais lenta da história se a atual política de ajuste fiscal e contenção de investimentos continuar em vigor.

E tudo leva a crer que nada mudará, visto que os bancos públicos, essenciais na última década e meia, não apenas estão de mãos atadas, como sofrem um processo de desmonte.

Essa é a visão compartilhada pelos participantes da quarta etapa do seminário “O Futuro dos Bancos Públicos”. O evento aconteceu na terça-feira 16, no Rio de Janeiro, e é fruto de uma parceria entre a revista CartaCapital e a Fenae, Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal.

 “A crise mais recente é tão forte quanto aquela da década de 1980. Mas, na chamada ‘década perdida’, a recuperação deu-se em um ritmo muito mais forte. Em cinco anos o Brasil tinha se recuperado”, comparou a economista Esther Dweck, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Agora teremos uma retomada superlenta. Vai demorar até dez anos para voltarmos ao nível do PIB de 2014.”

Segundo a economista, essa lentidão não é novidade nas análises econômicas, como demonstrou o americano Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia.

Ao analisar a crise de 2008 nos EUA e na Europa, Krugman demonstrou que a contenção da crise foi rápida, pois os Estados de Bem-Estar Social serviram como colchão. O que veio a seguir, porém, não foi um forte aquecimento da demanda como o observado na grave crise de 1929.

“Começou a ser dito que, se os países não fizessem um grande ajuste fiscal, todos virariam a Grécia”, rememorou Dweck, amparada nas conclusões de Krugman. “Os países começaram a tirar o governo da recuperação e ela passou a ser lenta no mundo inteiro.”

Alguma semelhança com o Brasil atual? “O que se propõe aqui é justamente tirar o Estado do seu papel de estabilizador econômico. E isso tem muito a ver com essa discussão sobre a função das instituições financeiras estatais”, concluiu.

Para o sociólogo Emir Sader, “o futuro dos bancos públicos está diretamente ligado ao destino do Brasil”. Ao longo da história, afirmou, os bancos estatais foram importantes no financiamento do crédito e microcrédito, entre outros.

Mas, durante os mandatos petistas, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil “tiveram papel dinâmico, como indutor do crescimento econômico e da distribuição de renda”.

Com a derrubada de Dilma Rousseff, o ciclo foi interrompido, disse o sociólogo. “O governo Temer não precisa dos bancos públicos, pois não tem interesse em fazer política social.” E um dos riscos da vitória de Jair Bolsonaro reside no aprofundamento dessa política, apesar das negativas eleitoreiras do candidato.

“Na campanha eleitoral de 2014, os candidatos de direita diziam que manteriam o Bolsa Família. Mas seus gurus econômicos afirmavam que os bancos estatais ficariam reduzidos a nada. Iam fazer o Bolsa Família com o Bradesco, com o Itaú. De fato, só diziam que manteriam as políticas sociais pelo prestígio desses programas.”

Na visão de Sader, iniciou-se, no mesmo período da campanha para derrubar Dilma, um esforço de destruição da reputação dos bancos públicos, com ecos na disputa presidencial deste ano. “O Bolsonaro repete que ‘o PT quebrou o Brasil’. Que ‘gastou tanto na Venezuela, tanto em Cuba, tanto em propaganda’.

Nós não conseguimos convencer a massa da população de que o PT foi um governo que usou muito bem esses recursos, seja para fazer a economia crescer, seja para distribuir renda”, lamenta. “Essa foi uma batalha que perdemos.”

Não por acaso, sugeriu, Bolsonaro promete colocar no Ministério da Fazenda alguém “radicalmente ligado ao capital financeiro”. Em declarações passadas, o economista Paulo Guedes, o “Posto Ipiranga” do presidenciável, verbalizou a intenção de privatizar o máximo possível.

Do outro lado do espectro, observa Sader, o candidato do PT garante que não vai colocar alguém do mercado no comando da economia.

Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae, teme o futuro dos bancos públicos. “Sem eles vai ser muito difícil, a sociedade brasileira vai pagar um preço muito alto. Principalmente a mais carente, que depende do Estado como principal indutor da distribuição dos ganhos do desenvolvimento.”

A importância dos bancos estatais, explicou Ferreira, está na capacidade de alcançar locais e clientes que as instituições privadas não têm interesse. “No Amazonas, não há um financiamento habitacional feito por bancos privados, são todos pelas instituições federais. No Ceará, chega a 95%.”

Uma atuação mais incisiva das instituições financeiras tem feito falta, argumentou Dweck. "Não tem milagre. O mundo não vai nos puxar. Basta ver os EUA e a China, em guerra comercial. As empresas não vão sair gastando, pois elas ainda esperam que sua capacidade instalada seja utilizada para voltar a investir e as famílias esperam que o desemprego caia para poder voltar a gastar. Sobrou um único ator que poderia nos tirar dessa situação, o Estado.”

O futuro parece tenebroso.

 

Fonte: Carta Capital

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota sobre o segundo turno das eleições de 2018 nesta quarta-feira (24). Sem citá-lo no texto, os bispos se mantém contrários à postura do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, pedindo ao eleitor que recuse o "clima de violência, estimulado por notícias falsas, discursos e posturas radicais, que colocam em risco as bases democráticas da sociedade brasileira".

Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, nesta quinta (25), Dom Reginaldo Andrietta, bispo da Diocese de Jales, reforçou a orientação, se posicionando contra um candidato radical e que faz apologia à tortura. De acordo com ele, a igreja é contra as "extrapolações" e a "manipulação do eleitor"

"Nesse sentido, a CNBB se pronuncia a favor da paz social e do Estado democrático. As pessoas que querem o cargo no Executivo devem ser respeitosas, mas tem um candidato que não possui essa postura, sem diálogo e com um tom ameaçador", afirma ele.

O bispo lembra que, durante a ditadura civil-militar no Brasil, as igrejas eram "discretas" e seus seguidores temerosos. "Não se podia criticar o que acontecia, então esse não era o tipo de sociedade que devemos viver", explica. 

Dom Reginaldo acrescenta que a igreja deve ser contra todo o sistema de dominação e autoritarismo. "Toda tendência militarista está associada a um sistema de dominação econômica. Os sinais dados por este determinado candidato são nesse sentido, de ditadura. Isso significa que um vai ter medo do outro, falta de confiança e divisão social. Precisamos criar condições para a paz", finaliza.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

As instituições bancárias demitiram 24.025 trabalhadores nos nove primeiros meses de 2018, segundo análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No mesmo período os bancos contrataram 22.284 pessoas, restando um saldo de 1.741 postos de emprego bancário a menos em todo o país. Os estados que mais perderam vagas foram Rio de Janeiro (-744), Paraná (-302) e Distrito Federal (-207). Contatou-se, no entanto, uma reversão do quadro de redução de postos de trabalho nos últimos três meses analisados (julho a setembro), quando houve mais contratações do que demissões.

Mas, para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a reversão do quadro de saldo negativos de postos de trabalho no setor deve ser vista com ressalvas.

“É boa a notícia de que o setor bancário está mais contratando do que demitindo. Mas, quando analisamos as informações detalhadamente, percebemos que os novos contratados têm remuneração muito inferior à que era paga aos trabalhadores que perderam seus empregos. Isso está levando ao achatamento salarial da categoria”, observou Juvandia.

A diferença salarial entre as pessoas demitidas e as contratadas chega a 88,1% nos bancos múltiplos sem carteira comercial. Nos bancos comerciais com carteira comercial, onde estão incluídos o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander, os novos contratados recebem 65,1% a menos do que os demitidos. Na Caixa Econômica Federal a diferença é de 45,5%.

Faixa Etária
A presidenta da Contraf-CUT também chamou a atenção para o fato de que as demissões ocorrem entre os trabalhadores com idade elevada e as contratações se concentram entre os mais jovens. “É importante a abertura de vagas para as pessoas mais jovens, mas é triste saber que as mais velhas nem sempre conseguirão se recolocar no mercado de trabalho devido à idade. Os clientes também perdem, uma vez que as pessoas com mais conhecimento e experiência no setor financeiro estão sendo desligadas pelo simples fato de os bancos quererem aumentar ainda mais os seus lucros. Esta é a realidade de um país que não valoriza o conhecimento e a experiência dos mais velhos”, lamentou a presidenta da Contraf-CUT.

Segundo os dados, os bancos concentram suas contratações nas faixas etárias até 29 anos (67,8%), em especial entre 18 e 24 anos (40,8%). No período foram criadas 8.526 vagas para trabalhadores até 29 anos. Para aqueles que têm mais de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (são 10.267 postos a menos para pessoas acima de 30 anos). Merece destaque a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 4.920 postos.

Leia a íntegra da Pesquisa do Emprego Bancário (PEB) elaborada pelo Dieese.

Leia também:
     > Bancos fecham 2.245 postos de emprego nos primeiros oito meses de 2018

Fonte: Contraf-CUT

A Unión Nacional de Empleados Bancarios (Uneb) da Colômbia publicou na terça-feira (23) um vídeo em seu canal no Youtube alertando os brasileiros sobre os riscos de se eleger Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República e orientando o voto em Fernando Haddad.

“Colômbia Viveu duros anos de violência inimagináveis, com a perseguição e assassinato de dirigentes sindicais e sociais. A proposta de Bolsonaro quer fazer no Brasil o mesmo que passamos na Colômbia: morte, assassinatos, violência, viúvas, órfãos, desabrigados. O Brasil não pode copiar esse modelo colombiano, que rechaçamos contundentemente”, disse a presidenta da Uneb, Sofía Espinosa Ortiz.

“Trata-se de uma amostra da preocupação com o risco para todo o continente de os brasileiros elegerem um candidato que defende a tortura, a ditadura e já declarou que seus opositores terão que se enquadrar, ou serão presos ou exilados do país”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, em agradecimento pelo apoio dos bancários colombianos. Para Juvandia, o apoio do movimento sindical colombiano, que sofreu na carne violências e mortes, é também uma mostra de que os trabalhadores estão atentos e unidos pela defesa da democracia e dos direitos em todo o continente.

“Agradecemos a solidariedade e o apoio da Uneb aos bancários do Brasil neste momento tão grave em que vivemos. Nossa democracia, nossos direitos e nossas vidas estão em risco. É reconfortante saber que temos a acolhida fraterna dos irmãos e irmãs colombianas” disse o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Roberto von der Osten na mensagem de agradecimento enviada à entidade colombiana.

 

 

Fonte: Contraf-CUT

Com alta de alimentos e combustíveis, entre outros itens, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) variou 0,58% neste mês, bem acima de setembro (0,09%), na maior taxa para outubro desde 2015, segundo o IBGE, que divulgou os resultados na manhã de hoje (23). A "prévia" da inflação oficial soma 3,83% no ano e chega a 4,53% em 12 meses.

Depois de cair 0,41% no mês anterior, o grupo Alimentação e Bebidas, de maior peso na composição do índice, subiu 0,44%, com alta de 0,52% no item alimentação em domicílio. O instituto destaca o aumento do preço de produtos como tomate (16,76%), frutas (1,90%) e carnes (0,98%). Registraram queda a cebola, o leite longa vida (-4,10%) e os ovos (-2,26%). Comer fora ficou 0,12% mais caro: 0,74% para o lanche e 0,26% para refeições.

A maior variação foi do grupo Transportes: 1,65%. Os combustíveis subiram, em média, 4,74%. A gasolina ficou 4,57% mais cara, representando impacto de 0,21 ponto percentual no índice geral. Já o etanol aumentou 6,02% e o óleo diesel, 5,71%.

Em Saúde e Cuidados Pessoais, a variação foi de 0,66%, com impacto de 0,08 ponto no IPCA-15. Destaques para os itens higiene pessoal (de - 0,49% em setembro para 1,50%) e o plano de saúde (de 0,81% para 0,75%).

No grupo Habitação, que variou 0,15%, o item taxa de água e esgoto subiu 0,08%, enquanto o gás encanado teve alta de 1,26%. A energia elétrica caiu 0,08%, depois de aumentar 0,34% no mês passado.

Entre as regiões, o menor resultado foi apurado em Recife (0,35%), com queda do custo da energia, e o maior, em Porto Alegre (0,91%), principalmente pelo aumento do preço da gasolina. Na região metropolitana de São Paulo, a variação foi de 0,58%. Em 12 meses, o IPCA-15 varia de 2,35% (Belém) a 5,51% (Porto Alegre).

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 7 de novembro.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Na sexta-feira (19), a Fenae enviou ofício ao presidente do Conselho Deliberativo da Funcef, Joaquim Lima de Oliveira, reiterando a cobrança para que sejam devidamente apuradas as graves denúncias divulgadas pela imprensa sobre assédio moral e coação em relação a um dos diretores da entidade. Já se passaram três meses e Funcef não esclareceu as acusações.

Após as denúncias veiculadas pelo jornal Valor Econômico a Fenae encaminhou correspondência à Funcef pedindo apuração e solicitou à Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região a instauração de inquérito civil para apuração do eventual descumprimento do Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) já firmado pela Fundação para casos similares que ocorreram anteriormente.

Como informa a notícia de 27 de julho, o assédio teria ocorrido com uma funcionária que prestava serviços para a Fundação havia 9 anos, sem nunca ter recebido uma advertência, nem qualquer outra anormalidade no dia a dia de trabalho. Ela afirmou que o trabalho transcorreu, nos primeiros cinco anos, numa total normalidade. Ela atuou durante esse período nas funções de Assistente Técnica, Analista Jr, Pleno e Sênior. Afirma que sua realidade mudou a partir de 2014, logo após a mudança dos responsáveis pela área que que trabalhava, em decorrência do processo eleitoral que culminou com a posse dos integrantes da chapa Controle e Resultado.

Em nota divulgada em rede social, o diretor acusado alega que o processo está sob segredo de justiça, por isso não pode se explicar publicamente. O que não fica claro é o porquê e quem teria solicitado o sigilo, já que a ex-funcionária não o fez.

 

Fonte: Fenae

Os bancários do Itaú receberam nesta sexta-feira (26) a antecipação do pagamento da 13ª cesta-alimentação. O benefício é uma conquista dos trabalhadores na Campanha Nacional de 2007 e está assegurada para 2018 e 2019 na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada com a Fenaban.

O valor é de R$609,88, extensivo também a bancária que se encontra em gozo da licença-maternidade na data da concessão. Já o funcionário que se encontra afastado por acidente de trabalho ou doença também tem direito desde que, na data da concessão, esteja afastado do trabalho há menos de 180 dias.

Fonte: Contraf-CUT

e os 50 e os 84 anos ficaram com restrições no CPF devido aos atrasos de contas, aponta o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Ao todo, 62,4 milhões estão com nome sujo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com uma reportagem, enquanto as aposentadorias acima do salário mínimo foram corrigidas em 2,07% em 2018, a inflação para o idoso está acumulada em 5,15% em 12 meses, segundo o Índice de Preços ao Consumidor - Terceira Idade (IPC-3i), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com André Braz, coordenador do IPC, alguns preços monitorados afetam especialmente os aposentados

Gastos com a conta de luz, por exemplo, comprometem 3% das rendas das pessoas mais novas, mas chegam a 4,8% no caso dos mais velhos, de acordo com o especialista. "Como os idosos acabam passando mais tempo em casa, ficam mais reféns desse serviço. E esse é um gasto difícil de abrir mão, então há pouco espaço para substituir por itens mais baratos, como acontece com a alimentação", afirma o especialista.

O aposentado Brás Ferreira, de 56 anos, ouvido pela "Folha", afirma que seus gastos com plano de saúde, remédios, energia e gás estão pesando mais neste ano. Além de cortar atividades de lazer, também deixou de poupar. "Faço tudo para não sair do orçamento e não ficar devendo nada. Mas preciso 'rebolar' muito para que dê certo", conta. Ele faz associação direta entre a inflação ser maior que o reajuste dado aos benefícios do INSS como explicação para o aumento da parcela dos aposentados que estão "no vermelho".

Outro problema alertado por especialistas é o crédito consignado. Assim como o aumento do endividamento, a concessão de crédito para aposentados e pensionistas do INSS cresceu. Segundo dados do Banco Central, o volume foi de R$ 125,6 bilhões em agosto deste ano, ante R$ 112,5 bilhões no mesmo mês de 2017, um aumento de 11,7%.

Também à "Folha", Milton Cavalo, diretor-presidente da Coopernapi (Cooperativa de Crédito do Sindicato Nacional dos Aposentados), explica como é comum que os segurados tomem o crédito para aumentar o poder financeiro ou sanar problemas da família. Porém, ele alerta que para os riscos da tomada de empréstimo. "O crédito consignado não é um complemento de renda. É uma operação financeira que deve ser bem pensada."

 

Fonte: Rede Brasil Atual