Maio 01, 2025
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“Essa foi uma eleição muito difícil, com muitas mentiras e notícias falsas. Especialmente no Whatts App. Muita desinformação. Bolsonaro não teria essa votação se ficasse claro que a democracia está em risco. Que os direitos das pessoas estão em risco. Que as empresas públicas estão em risco”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Passado o primeiro turno, agora o candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, enfrenta o capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSL), que representa a extrema-direita. A campanha de Bolsonaro usou, ao longo do primeiro turno,  como arma, uma avalanche de mentiras para desqualificar os adversários. Agora, no caminho do segundo turno, não deve ser diferente, o que preocupa o candidato derrotado à Câmara dos Deputados pelo PT, economista Márcio Pochmann.

“O método das eleições é do século passado. A candidatura do Bolsonaro prova. A Justiça eleitoral é do século passado. Ela não está apta para monitorar e coibir o que aconteceu de estranho no processo. O uso de internet para passar notícias falsas. Precisamos de uma reflexão profunda de que sociedade é essa. Precisamos rever as instituições que não dão mais conta dessa fase em que estamos”, argumento Pochmann.

Uma das maiores lutas dos democratas neste segundo turno será tentar reverter esse cenário de disseminação de mentiras via redes sociais.

O temor é de ruptura com a democracia, explica o economista. “Há um risco de quebra da democracia com uma vitória da extrema-direita que validaria o golpe de 2016.” Isso, com finalidade de aplicar uma agenda austera e de desconstrução do Estado de bem-estar social. “Sairíamos do neoliberalismo para um hiper neoliberalismo. A destruição do Estado está presente na candidatura do Bolsonaro. Agora, precisamos de uma agenda civilizatória e democrática contra a barbárie que se aproxima.”

Juvandia lembra que Bolsonaro tem forte ligação com o “mercado”, e que muitas vezes sua agenda econômica é eclipsada de seus eleitores, que se apoiam apenas nas mentiras para defender seu candidato. A chapa de Bolsonaro defende, entre outros, a retirada de direitos trabalhistas com a criação de uma nova carteira de trabalho com restrição de direitos, o fim do 13º salário, do abono de férias e impostos mais altos para mais pobres e menores para os mais ricos.

“Bolsonaro é ligado ao mercado financeiro. Caso vença, privatizações, agenda de retirada de direitos. Veja como ele votou como deputado federal. Congelamento de investimentos, reforma trabalhista. Não temos boas expectativas, mas o segundo turno é outra eleição. O momento de hoje é pensar no debate, para que o trabalhador não tenha que escolher entre direitos ou empregos. Trabalhador tem que ter os dois”, ressalta Juvandia.

Bolsonaro, como explica Juvandia, é o maior representante da elite política e, ao contrário do que vocifera, faz parte da máquina, é deputado há mais de 20 anos. “Nossa elite é muito egoísta. Combatem a política distributiva. Tem um alinhamento com interesses internacionais, uma subordinação. Eles estão sempre bem, mas incomoda a eles ver o filho do pobre andando de avião. Para eles, o povo é classe inferior.”

Fonte: Rede Brasil Atual

Fernando Haddad (PT) tem "possibilidade real" de vencer o segundo turno das eleições 2018, segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas. Ele diz que Jair Bolsonaro (PSL) jogou todas as suas fichas no primeiro turno. "No segundo turno serão as nossas fichas. Vamos ganhar voto por voto e eleger Fernando Haddad presidente para que a classe trabalhadora não seja ainda mais perseguida do que já foi com Temer."

Mais que virtualmente, Freitas acredita no corpo a corpo da militância petista na busca de votos para virar sobre Bolsonaro no segundo turno.

Para quem comemorava a possibilidade de extinção do PT, a classe trabalhadora deu o seu recado, diz a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva. "Há dois anos, diziam que o PT estava acabado, dizimado. O que percebemos é que nas urnas o partido não foi dizimado, e tem projeto para o país." 

Ela aconselha os trabalhadores a procurar informação em sites e jornais confiáveis, para não entrar na onda das fake news – notícias falsas – que embala a campanha adversária. 

 

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 14) julgou o recurso interposto pelo Santander e confirmou a sentença de primeira instância (1ª Vara do Trabalho de Porto Velho) que condenou o banco ao pagamento de R$ 35 mil de danos morais a um funcionário que é portador de doença ocupacional, ou seja, que foi gerada – e agravada – por conta de esforços repetitivos de suas funções laborais.

Na sentença inicial, proferida em 20 de abril de 2018 pela Juíza titular Silmara Negrett, o banco foi reconhecido como culpado pelas lesões que acometem o trabalhador, pois mesmo sabendo da existência das lesões, há muitos anos, jamais se preocupou em prestar condições ideais de trabalho ao lesionado, seja por meio de ginástica laboral, seja por meio de melhores condições de mobiliário e equipamentos, seja por permitir, ao trabalhador, alguma atividade que não comprometesse ainda mais sua saúde.

O banco pretendia, em seu recurso, a reforma da sentença para excluir da condenação, negando a ciência inequívoca da lesão, que ocorreu muitos anos antes do ajuizamento da reclamação trabalhista, e que nenhum dos atestados e o laudo pericial juntados na ação confirmam o nexo causal entre o trabalho e as doenças.

Conforme o laudo pericial, o bancário sofre de síndrome do manguito rotador do ombro esquerdo, epicondilite medial e discopatia degenerativa cervical. O perito confirmou haver nexo de concausalidade das doenças com o trabalho, tendo este contribuído na ordem de 50% para o agravamento do quadro. O perito disse ainda que a continuidade da atividade bancária, aliada a não observação e preocupação por parte do banco, contribuíram para o agravamento das lesões e o sofrimento do trabalhador.

A única medida preventiva do banco foi a ginástica laboral por curto espaço de tempo e com pouco incentivo à participação dos trabalhadores e o banco não apresentou nenhum Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e nem Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional.

Assim, as lesões, foram causadas também pela omissão do banco, por ter permitido que o bancário trabalhasse em condições capazes de favorecer a ocorrência das doenças mencionadas pelo perito judicial.

“Tais evidências corroboram com a culpa do reclamado, ante a inobservância do dever geral de cautela do empregador, o que faz denotar que não havia empenho do empregador em evitar o surgimento de doenças decorrentes de esforço repetitivo. Portanto, a meu ver, resta comprovada a culpa patronal, caracterizada pelo não fornecimento de condições de trabalho que diminuíssem os riscos ergonômicos a que se submetia o reclamante no exercício de suas atividades laborativas, o que ocasionou o desencadeamento/agravamento das moléstias já reportadas. Sendo assim, nego provimento ao pleito reformista”, decreta o Desembargador-Relator Carlos Augusto Gomes Lobo, que teve seu voto acompanhado pelos demais desembargadores da 2ª Turma em sessão de julgamento do dia 27 de setembro de 2018.

Fonte: Seeb/RO

A Contraf-CUT enviou, nesta segunda-feira (8), um oficio ao Banco do Brasil solicitando a reabertura de negociação sobre a Cassi, incluindo todas as entidades. O resultado da consulta ao corpo social comprovou que o fim da negociação fragilizou todo o processo negocial e trouxe insegurança para os associados da Cassi.

O oficio solicita que os associados possam ser comtemplados com uma negociação transparente e efetiva. Além do cumprimento da responsabilidade do banco com a Cassi.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários da Cassi, o resultado da votação reafirma tudo que foi falado durante todo o processo negocial. “Uma mudança estatutária que retira direitos dos associados e ainda penaliza os funcionários com menor poder aquisitivo é prejudicial a Cassi e ao corpo de associados. Solicitamos imediatamente a reabertura da negociação para que possamos reestabelecer uma mudança que traga perenidade a Cassi e que seja melhor aos associados”, solicitou.

Fonte: Contraf-CUT

Após aprovarem a proposta, em assembleias em todo o país, os financiários assinarão, nesta terça-feira (9), às 10h, em São Paulo, o acordo com a Federação Interestadual das Instituições de Crédito de Financiamento e Investimento (Fenacrefi). A assinatura irá garantir aos trabalhadores 3% de reajuste nos salários e todas as cláusulas de natureza econômica, inclusive PLR.

A proposta foi apresentada pela Fenacrefi no dia 1 de outubro e avaliada pelo Comando de Negociação dos Financiários da Contraf-CUT. O reajuste corresponde à reposição da inflação (INPC entre 1º de junho de 2017 e 31 de maio de 2018) mais 1,22% de aumento real. “Foi um processo negocial bastante complexo, com diversos pontos de divergências, mas conseguimos chegar a um consenso, no qual o maior beneficiado é o trabalhador”, destacou Jair Alves, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando de Negociação dos Financiários.

Fonte: Contraf-CUT

Foi apurada nesta sexta-feira (5) a votação da reforma estatutária da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Cassi. De acordo com a Cassi, 132.504 associados votaram. Entre os votantes, 91.796 disseram NÃO à proposta de reforma do Estatuto, e 38.970 votaram favoravelmente à alteração. Foram registrados também 805 votos brancos e 933 nulos. A Contraf-CUT defendeu, junto com sindicatos e outras entidades, o voto pelo não.

A mudança estatutária da Cassi feria a representação dos associados com a mudanças de governança na Caixa de Assistência. Para isso, o BB usou de métodos, como: assédio, mensagens nos terminais de autoatendimento e nos celulares dos funcionários, como nunca havia feito em nenhuma campanha anterior.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionáros do BB, o desespero e o despreparo da equipe de negociação do banco mostraram que a reforma estatutária pretendida realmente era pra tirar poder de decisão dos associados da Cassi. “Os associados, a Contraf-CUT, sindicatos e demais entidades defenderam a Cassi. O voto não é um protesto contra a não negociação. As entidades entendem que o processo deve ser negociado em mesa e discutido com os funcionários de forma transparente e sem prejudicar o modelo de governança da Cassi, que é paritária, gerida por funcionários e, também, deve ser preservado o conjunto dos funcionários e as decisões do corpo social”, afirmou.

Wagner afirmou ainda que o resultado da votação possibilita uma nova reabertura de negociações. “A Cassi tem um plano B, que é a negociação e a participação do corpo social. Nós entendemos que uma mudança estatutária desse tamanho não pode ser feita sem a participação da Contraf-CUT, dos sindicatos e das demais entidades. O funcionalismo do BB merece mais respeito do que o que a direção da Cassi fez durante esse processo de votação. Estamos à disposição para a retomada das negociações num ambiente de respeito, transparência, no qual as responsabilidades do banco e dos associados sejam de forma proporcional, assim como está no estatuto”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

O desembargador federal, Jirair Aram Meguerian, determinou nesta sexta-feira (5), a suspensão dos efeitos da Resolução CGPAR nº 23/2018. A liminar é resultado do recurso interposto pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que tentou reverter a decisão, proferida pela juíza da 5ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal.

A decisão faz com que a Resolução CGPAR 23 perca a sua eficácia até o julgamento definitivo do processo ou reversão da decisão do desembargador.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a concessão dessa liminar é uma vitória. “Ela reforça o acerto da Contraf-cut, sindicatos, ANABB e de outras entidades em defender o voto não para a mudança estatutária na CASSI. É uma vitória dos associados da nossa Caixa de Assistência e dos demais trabalhadores das empresas públicas, e a derrota do assédio e da truculência do BB”, afirmo

Fonte: Contraf-CUT

A democracia é a melhor forma de governo para 69% dos eleitores brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (5). Defensores da ditadura somaram 12%. Outros 13% afirmaram que "tanto faz" e 5% não opinaram. É o maior apoio ao regime democrático registrado pelo instituto desde 1989, quando ocorreu a primeira eleição direta para presidente da República, após o fim da ditadura. Na última pesquisa sobre o tema, em junho, 57% apoiavam a democracia como a melhor forma de governo.

Entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 22% afirmaram apoiar a ditadura "em certas circunstâncias", o maior índice registrado entre eleitores de todos os candidatos que disputam as eleições 2018. Ainda assim, 64% deles manifestaram apoio à democracia. Já entre os eleitores de Fernando Haddad, 77% apoiam as instituições democráticas e apenas 6% apoiam regimes autoritários. 

Os jovens entre 16 e 24 anos (74%) são o grupo etário mais democrático. O apoio à democracia é maior entre os eleitores mais escolarizados (84%), em comparação com os que tiveram menos anos de estudo (55%). O Datafolha também registrou apoio maior à democracia entre os mais ricos (84%) que os mais pobres (63%).

Na primeira pesquisa que avaliou os regimes de governo, em setembro de 1989, os apoiadores da democracia somavam 43%, enquanto os favoráveis à ditadura eram 18%. Para outros 22%, tanto fazia. O menor índice de apoio ao sistema democrático de governo foi registrado em 1992.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa oficial do país, subiu 0,48% em setembro, maior resultado para o mês desde 2015. Em agosto, havia caído 0,09%. Com o resultado, o IPCA soma 3,34% no ano, ante 1,78% em igual período de 2017. Em 12 meses, vai a 4,53%.

Segundo o IBGE, que divulgou o resultado na manhã desta sexta-feira (5). vários itens pressionaram a inflação no mês passado. Apenas o grupo Transportes, com alta de 1,69%, a maior para setembro desde o Plano Real, contribuiu com 0,31 ponto percentual. Os preços dos combustíveis, que haviam caído 1,86% em agosto, subiram 4,18% (impacto de 0,24 ponto, metade do resultado mensal). A gasolina foi de -1,45% para 3,94%, o etanol, de -4,69% para 5,42% e o óleo diesel, de -0,29% para 6,91%.

Ainda nesse grupo, a passagem aérea teve alta de 16,81%. No mês anterior, havia caído 26,12%.

Em Habitação (0,37%), destaque para a energia elétrica, com aumento de 0,46%. A taxa de água subiu 0,30%. E o gás encanado registrou alta de 0,77%.

O grupo Alimentação e Bebidas, que tinha registrado duas quedas seguidas, subiu 0,10% em setembro. Entre os produtos, tiveram alta as frutas (4,42%), o arroz (2,16%) e o pão francês (0,96%). Caíram os preços de cebola (-12,85%), batata-inglesa (-8,11%), leite longa vida (-5,82%), farinha de mandioca (-5,54%) e ovos (-2,15%). Comer fora ficou 0,29% mais caro. 

Entre as regiões pesquisadas, o maior índice foi o de Brasília (1,06%), com aumentos das passagens aéreas e da gasolina. O menor foi o de Belém (0,06%) – o IBGE destaca queda no açaí e na farinha de mandioca.

Na região metropolitana de São Paulo, o índice foi de 0,12%, em agosto, para 0,61%. Em 12 meses, varia 5,30%.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,30%, após estabilidade em agosto. Também foi o maior resultado para setembro desde 2015. O INPC soma 3,14% no ano (1,24% em 2017) e 3,97% em 12 meses.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Os brasileiros que vão às urnas domingo (7) para escolher seus candidatos a presidente, governador, senadores e deputados precisam confirmar antes onde está, atualmente, localizada sua seção eleitoral. Ou então, se prevenirem para deparar com surpresas. É que a Justiça Eleitoral, em razão do crescimento demográfico dos últimos anos, modificou o endereço de diversas seções e zonas eleitorais em praticamente todos os estados do país.

Coube aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) informar à população tais mudanças e muitas delas foram transmitidas por meio de ofícios a prefeituras e órgãos institucionais que repassaram a notícia a veículos da imprensa. Mas a grande maioria dessas alterações não foi divulgada em larga escala.

Agora, pessoas que estão se precavendo e procurando o link e-título – ferramenta disponível para o eleitor na internet – de modo a confirmar seus dados, estão sendo surpreendidos ao verem que terão de votar em locais diferentes daqueles onde sempre compareceram.

De acordo com informações da assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a modificação é normal, diante do crescimento do número de eleitores, e tem sido praticada mais intensamente desde as eleições de 2002.

Mas este ano, as alterações de endereço podem atingir um número próximo de 2 milhões de pessoas, conforme estimativas feitas por baixo a partir de pesquisa feita pela reportagem da Rede Brasil Atual junto aos sites dos TREs. Impactam, sobretudo, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amapá, Mato Grosso, Pará, Piauí, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Minas Gerais e Bahia.

Resolução
Outro fator que pesou para as alterações foi resolução do TSE de 2017 que determinou que cada zona eleitoral deve ter no mínimo 100 mil e no máximo 200 mil eleitores, o que obrigou os tribunais regionais a ou juntarem seções e extinguir outras ou transferirem eleitores de um local de votação para outro. A medida objetiva maior segurança e equilíbrio no processo eleitoral.

No Distrito Federal, por exemplo, desde o ano passado seções eleitorais de Brazlândia e Ceilândia, duas regiões administrativas (antigas cidades satélites) de grande densidade eleitoral foram transferidas para outros locais. No caso do DF em especial, TRE informou que as alterações não darão prejuízos para o eleitor porque estes continuarão a votar no mesmo prédio, mudando apenas o andar do local da votação.

Segundo a juíza eleitoral Maria Verônica Correia de Carvalho Souza Araújo, de Alagoas, uma das poucas que deu entrevista a respeito, mesmo com tantas alterações de última hora, será feito um esforço para que os prejuízos dos eleitores sejam mínimos.

“Nossa orientação também é para que os eleitores confirmem seus locais de votação com antecedência, tanto no aplicativo e-Título, nos smartphones, quanto no site do TRE”, afirmou a magistrada.

De acordo com o TSE, não há motivo de preocupação, pois as mudanças estão sendo feitas, em sua maior parte, para locais próximos de onde funcionavam anteriormente as seções transferidas, de forma a permitir que quem chegar no local possa encontrar sua seção rapidamente no mesmo prédio, numa rua próxima ou bairro vizinho ao que ele está.

Mesmo assim, integrantes da coordenação de campanhas de alguns políticos demonstram preocupação, principalmente, porque hoje é proibido o uso por candidatos de veículos para transporte de eleitores, como havia anteriormente. Só é possível o transporte se tais veículos forem disponibilizados pela própria Justiça eleitoral.

“É uma dificuldade a mais num ano de eleições tão tumultuado como esse”, contou o advogado e assessor judiciário Anselmo Dias, em Brasília, que preferiu evitar dizer o nome do candidato a senador para quem trabalha.

O caso suscita preocupação, também, para a possibilidade de que dificuldades para os eleitores encontrarem suas seções levem ao aumento do número de aumente a quantidade de votos a menos nestas eleições. Isto porque já se sabe que 3,4 milhões de pessoas tiveram seus títulos cancelados porque não fizeram o recadastramento por meio da biometria – que tem sido criticado por observadores e especialistas diversos.

Para quem quiser evitar surpresas no dia da votação, a consulta sobre o endereço da sua seção pode ser pelo nome ou pelo número do título eleitoral no portal e-título, localizado no site do TSE (www.tse.jus.br). Outra forma de consultar informações sobre zonas e seções é pelos telefones do TRE de cada estado.

No domingo, o brasileiro não precisará ter em mãos o título de eleitor para votar. Basta levar documento com foto (RG, passaporte e carteira de motorista, por exemplo) no local de votação previamente definido.

Fonte: Rede Brasil Atual