Abril 26, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

A saúde e as condições de trabalho dos bancários e bancárias foram pauta da reunião da Mesa de Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada na manhã desta sexta-feira (25), em São Paulo.

A reunião começou com o debate sobre as Normas Regulamentadoras (NRs), com foco nas NRs 1 e 17. A NR-1, recentemente atualizada pela Portaria MTE nº 1.419/2024, determina que as empresas devem identificar, avaliar e controlar riscos psicossociais, como estresse, assédio moral e burnout. Já a NR-17 estabelece parâmetros para adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, promovendo saúde e bem-estar no ambiente laboral.

O movimento sindical e a Fenaban se comprometeram a fazer uma manifestação pública formal ao Ministério do Trabalho em apoio a NR1, que tem sido questionada por grupos empresariais. Também foi discutida a elaboração de uma cartilha com orientações sobre o que caracteriza o assédio, o que define um ambiente de trabalho saudável e como os trabalhadores podem identificar e reagir a situações de violência organizacional.

Durante a reunião, os bancos informaram que vão apresentar uma cartilha com diretrizes sobre o tema em até 90 dias. O movimento sindical, por sua vez, comprometeu-se a elaborar uma proposta de cartilha com fluxo e orientação para os trabalhadores em caso de necessidade de afastamento por motivos de saúde, além de reivindicar acesso às informações das pesquisas internas feitas pelos bancos, a fim de sugerir medidas preventivas com base em dados reais.

Repúdio a caso de assédio moral

O Comando Nacional também expressou repúdio ao caso de uma executiva do Goldman Sachs que sofreu assédio moral após sua licença-maternidade e, em consequência, desenvolveu uma doença ocupacional. A Fenaban se comprometeu a buscar esclarecimentos junto ao banco envolvido e investigar o ocorrido, além de reforçar a importância do canal de denúncia.

Negação da realidade por parte dos bancos

Um ponto de divergência na reunião foi a postura da Fenaban ao não reconhecer que o ambiente de trabalho nos bancos é fator determinante para o aumento de casos de doenças psicossociais entre os trabalhadores. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, rebateu com veemência a posição dos bancos. “Isso é um absurdo. Os números mostram que os bancários concentram uma parcela expressiva dos afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho, especialmente quando se trata de transtornos mentais. As doenças mentais e comportamentais já são a principal causa de afastamento entre bancários. Em 2024, elas representaram 55,9% dos afastamentos acidentários na categoria e 51,8% do total de afastamentos previdenciários”, ressaltou Juvandia.

Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, é urgente que os bancos encarem a realidade e assumam a responsabilidade pela saúde dos trabalhadores. “O crescimento do adoecimento não é coincidência, é consequência. O ritmo de trabalho, as metas abusivas, a pressão e a falta de apoio têm deixado marcas profundas nos bancários. Precisamos de medidas efetivas e não apenas discursos”, afirmou.

A Fenaban se comprometeu a apresentar o balanço dos canais de denúncias do banco, na próxima reunião.

Fonte: Contraf-CUT

Texto: Fenae

Na tarde desta quinta-feira (24/4), a Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa cobrou explicações da direção do banco sobre a possibilidade das demissões de três mil telefonistas terceirizadas que prestam serviços em agências bancárias de todo o país.

Para o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, os empregados foram pegos de surpresa, uma vez que não houve comunicação prévia da Caixa sobre as demissões das telefonistas.

Para a CEE/Caixa, embora as telefonistas não façam parte do quadro de empregados efetivos, as demissões impactam diretamente o dia a dia dos bancários que atuam nas agências, unidades e departamentos do banco. “Encaramos essas demissões como um movimento muito abrupto”.

Além disso, segundo ele, caso essas demissões se confirmem, é fundamental que a Caixa ofereça apoio a essas profissionais que, por tantos anos, contribuíram para o bom funcionamento da empresa e auxiliaram os empregados das unidades.

Na visão dos representantes dos empregados, sendo a Caixa um banco de cunho social, é inadmissível que realize demissões sem debater e apresentar um estudo prévio e oferecer uma alternativa que trate com dignidade essas colegas.

Muitas dessas trabalhadoras estão há 15 ou 20 anos nas unidades. Além disso, são arrimo de família. “Temos de cuidar de todos os trabalhadores, mesmo que não sejam bancários”, conclui.

Para a representante eleita pelos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ainda que não seja uma decisão do CA, é algo que impacta na imagem da empresa e interfere no dia a dia de todas as unidades afetadas.

“Entendo ser extremamente importante a abertura do diálogo entre direção e representação dos trabalhadores, e acredito que é possível ter um meio termo entre alinhar a necessidade de eficiência e o papel social de nossa empresa. Como outros assuntos vou continuar acompanhando, até porque quem constrói a Caixa todos os dias são todos os trabalhadores que estão nela", ressaltou a conselheira.

A saúde e as condições de trabalho dos bancários e bancárias estarão em pauta nesta sexta-feira (25), a partir das 10h, na Mesa de Saúde entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que integra o Comando, terá papel ativo nas discussões, reforçando denúncias e cobrando soluções urgentes para o crescente adoecimento da categoria.

“A Mesa de Saúde é um espaço de diálogo fundamental no processo de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nesta reunião, em especial, vamos cobrar da Fenaban propostas concretas para garantir condições dignas de trabalho e enfrentar o adoecimento que tem atingido os bancários de forma alarmante”, afirma Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT.

Os dados comprovam a gravidade do cenário. Embora representem apenas 0,8% do emprego formal no Brasil, os bancários concentram uma parcela expressiva dos afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho, especialmente quando se trata de transtornos mentais.

Segundo informações da plataforma Smartlab, com base em registros do INSS, somente em 2024 foram registrados 168,7 mil afastamentos acidentários no país. Destes, 2,81% ocorreram na categoria bancária. Já os afastamentos previdenciários somaram quase 2,2 milhões, sendo 1,12% de bancários — o equivalente a 24.079 ocorrências.

Mais do que os números absolutos, chama atenção o tipo de adoecimento que afasta esses profissionais: as doenças mentais e comportamentais já são a principal causa de afastamento entre bancários. Em 2024, elas representaram:

  •  55,9% dos afastamentos acidentários na categoria;
  •  51,8% do total de afastamentos previdenciários.

A situação é ainda mais crítica entre os bancos múltiplos com carteira comercial, que ocupam:

  •  A 1ª posição entre os afastamentos acidentários por saúde mental, com 1.946 registros;
  •  E a 5ª colocação entre os afastamentos previdenciários pelo mesmo motivo, com 8.345 ocorrências.

Outros setores financeiros também aparecem entre os mais afetados. Os bancos comerciais e a Caixa Econômica figuram na 6ª e 7ª posições, respectivamente, em afastamentos acidentários por transtornos mentais, com 269 e 253 casos.

Vale ressaltar que este cenário marca uma mudança significativa em relação a 2012, quando os afastamentos entre bancários eram motivados majoritariamente por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo, que somavam 48,9% naquele ano.

A Contraf-CUT reafirma a necessidade de mudanças estruturais. “Não podemos mais ignorar a saúde mental. Os bancos precisam parar de tratar o sofrimento dos trabalhadores como algo invisível e assumir a responsabilidade sobre o impacto que seus modelos de gestão têm causado na vida dos trabalhadores. A saúde mental e física dos bancários deve ser prioridade. Vamos seguir exigindo políticas efetivas de prevenção e cuidado e pressionar por compromissos reais e não apenas promessas”, conclui Mauro Salles.

Fonte: Contraf-CUT

Como desdobramento das pautas debatidas durante a Campanha Nacional dos Bancários 2024, o Bradesco acaba de anunciar um programa de treinamento e recrutamento voltado a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa é uma conquista dos trabalhadores bancários, fruto da luta coletiva e da pressão exercida pelo movimento sindical por mais inclusão, diversidade e respeito dentro do setor financeiro.

Nesta primeira fase, o programa selecionará 25 aprendizes, sem limite de idade, que atuarão em regime 100% presencial. Os participantes receberão capacitação específica para atuar em áreas administrativas do banco, com um dia de aula por semana. A ação será implantada inicialmente na matriz do Bradesco, na Cidade de Deus, em Osasco (SP). As inscrições vão de 14 de abril a 14 de maio.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a iniciativa é um marco no avanço por mais diversidade. “É um primeiro passo importante no caminho da inclusão e no respeito à diversidade. Essa é mais uma conquista, fruto dos intensos debates da Campanha Nacional Unificada. Esperamos que outras instituições sigam esse exemplo.”

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Erica de Oliveira, ressaltou que a ação não se limita aos novos contratados. “É importante salientar que os gestores envolvidos também passarão por treinamento e sensibilização, o que acaba impactando positivamente todo o ambiente de trabalho. E todo mundo ganha com isso. Que venham muitos mais!”

Clique aqui e inscreva-se.

Fonte: Contraf-CUT

O Itaú convocou a Comissão de Organização dos Empregados (COE Itaú) para uma negociação nesta sexta-feira (25), às 15h, com o tema Programa Complementar de Resultados (PCR).

Na última proposta apresentada pelo Itaú, o reajuste do PCR foi limitado à reposição da inflação de fevereiro, o que gerou frustração entre os bancários. A expectativa agora é que o banco apresente uma proposta que, de fato, valorize seus trabalhadores — aqueles que são diretamente responsáveis pelos resultados crescentes da instituição.

“Esperamos que o Itaú traga uma proposta que reconheça o esforço dos trabalhadores e vá além da reposição inflacionária. O lucro do banco cresce ano após ano, mas esse crescimento tem sido sustentado às custas do adoecimento e da sobrecarga de seus funcionários”, afirma a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai.

Fonte: Contraf-CUT

Integrar pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica ao mundo do trabalho é um passo fundamental para que possam conquistar uma renda digna e superar a exclusão social. Nesse sentido, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e as Apcefs, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, desenvolvem projetos sociais com foco na inclusão produtiva de centenas de pessoas, principalmente mulheres, em todo o Brasil.

Selecionados no edital 004 da Fenae, os projetos voltados ao eixo da inclusão produtiva estão sendo desenvolvidos em nove unidades da federação: Alagoas (Mãos que Transformam), Amapá (Criativa Girassol), Ceará (Mulheres Aqui!), Bahia (Empreendaê), Goiás (Mulheres em Ação), Mato Grosso (Costurando com Arte), Rio Grande do Norte (Sementes Urbanas), Rio Grande do Sul (Espaço Cultural Marlon e Marcelinho), São Paulo (Entrelaçando Histórias e Rendas) e Tocantins (Livres para Criar). Os cursos abrangem diversas áreas de formação, que vão desde aulas de artesanato, corte e costura e panificação, até empreendedorismo e captação de novos clientes.

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, destaca a relevância das ações para a transformação econômica das pessoas beneficiadas.

“Com essas iniciativas, a Fenae e os seus parceiros reafirmam seu papel de protagonismo na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e, acima de tudo, comprometida com o desenvolvimento social do país. Nosso compromisso é continuar expandindo essas ações e oferecer ferramentas educativas para que pessoas em situação de vulnerabilidade social em todo o território nacional possam transformar a realidade em que vivem, com inclusão produtiva e cidadania”, afirma Takemoto.

Costurar novas oportunidades

O projeto Criativa Girassol, desenvolvido em Macapá e no Oiapoque, é uma das nove iniciativas da Fenae com foco na inclusão produtiva selecionadas no edital 004. Desenvolvido pela Apcef/AP, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, o projeto social oferecerá curso de corte e costura básica e criativa para mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

As aulas serão ministradas no Instituto Federal do Amapá (IFAP), nos campi Macapá — localizado a cerca de 15 km da sede da Apcef/AP — e Oiapoque, distante 500 km da capital.

Na manhã desta terça-feira (22), foi realizada a aula inaugural do curso no Campus Oiapoque. O evento contou com a presença da pró-reitora de Extensão do IFAP, Alyne Lima, da coordenadora da ONG Moradia e Cidadania, Leila Sampaio, da diretora Sociocultural da Apcef/AP, Joana Lustosa, além das alunas selecionadas para a primeira turma. A proposta é que, ao aprender uma nova profissão, essas mulheres conquistem autonomia financeira e novas formas de gerar renda para o sustento de suas famílias.

A presidente da Apcef/AP, Érika Paiva, reforça o compromisso da Federação e das Apcefs em transformar vida de pessoas em todo o Brasil. “No caso do projeto Criativa Girassol, estamos falando de mulheres em situação de vulnerabilidade. Estamos trazendo para elas uma profissão, acesso à cultura e transformação econômica. A Fenae apoia financeiramente o nosso projeto, e hoje a gente pode dizer que está começando aqui, em Oiapoque — o início do Brasil — levando o nome da Fenae e das Apcefs e transformando a vida dessas mulheres”, reforça Érika.

Joana Lustosa reforça que o curso será dividido em três turmas, com capacidade para 20 alunas cada. A expectativa é de que, em dois anos, 60 mulheres sejam capacitadas na nova profissão.

“Promover a inclusão produtiva dessas mulheres é fortalecer raízes, costurar sonhos e resgatar a força de uma cultura viva. Ao aprenderem a confeccionar roupas de marabaixo, elas não apenas desenvolvem uma fonte de renda, mas também se reconhecem como protagonistas na preservação da nossa identidade Tucuju e na construção de um futuro com mais dignidade e pertencimento”, destacou Joana.

Em Macapá, o curso visa capacitar mais 40 mulheres. Para Leila Sampaio, coordenadora da ONG Moradia e Cidadania no estado, a iniciativa vai além da formação técnica. Segundo ela, o apoio financeiro da Fenae é essencial para o desenvolvimento das participantes, permitindo que a Moradia e Cidadania chegue a comunidades em situação de vulnerabilidade social, como no caso do Projeto Criativa Girassol, que atenderá mulheres de uma região de difícil acesso.

“Através do curso de Corte e Costura e de outros conhecimentos oferecidos, elas enxergam a possibilidade de conquistar uma profissão e transformar suas vidas. A procura tem sido tão grande que já há lista de espera para novas turmas — e, mais do que isso, temos recebido sugestões das próprias alunas sobre temas a serem abordados ao longo do curso. Ideias que foram prontamente acolhidas pelo nosso parceiro IFAP”, ressaltou Leila.

Sobre o projeto

O Criativa Girassol integra o eixo de empoderamento de mulheres e meninas e reforça o compromisso da campanha Fenae com Elas, alinhada ao Ministério das Mulheres por meio da campanha Feminicídio Zero. Além do curso de corte e costura, a iniciativa oferecerá capacitações em artesanato e gastronomia, além de atividades voltadas para o combate à violência doméstica, geração de renda e incentivo ao empreendedorismo sustentável.

Futuro Brilhar

Para fortalecer a campanha e aumentar o engajamento de empregados da Caixa, aposentados, pensionistas e da sociedade civil em geral, acesse o site Futuro Brilhar.   Na plataforma, os doadores têm acesso a informações sobre a campanha, os projetos em andamento e notícias relacionadas.

Fonte: Fenae 

A segunda rodada de negociações sobre o custeio da Cassi foi realizada na terça-feira (22) com a participação das entidades representativas dos associados e da direção do Banco do Brasil. Durante a reunião, a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Fernanda Lopes, reafirmou que o objetivo central dos representantes dos trabalhadores é construir uma solução permanente e sustentável para a assistência à saúde dos funcionários do banco.

Na ocasião, foram apresentadas as premissas aprovadas pelas entidades representativas, com base na recente publicação da Resolução CGPAR nº 52/2024, que permite ao patrocinador assumir até 70% da contribuição para os planos de saúde. A proposta da comissão é de que o Banco do Brasil assuma essa proporção de 70% no modelo de custeio a ser definido, ficando os 30% restantes sob responsabilidade dos associados.

Outro ponto destacado pela comissão foi a retomada da contribuição do banco no período pós-laboral para os funcionários admitidos a partir de 2018, quando passou a valer a antiga resolução CGPAR nº 42 — agora revogada pela nova norma. A mudança, segundo Fernanda, é fundamental para garantir a sustentabilidade do plano também no momento da aposentadoria dos trabalhadores.

A representação dos associados também propôs que o custeio administrativo da Cassi seja integralmente assumido pelo banco. Além disso, sugeriu que o BB considere uma contribuição adicional sobre o lucro líquido da instituição, com a garantia de que tal medida não impacte negativamente o percentual destinado à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos trabalhadores.

A representação do Banco do Brasil reiterou sua disposição para avançar no debate e se comprometeu a realizar simulações com base nas premissas apresentadas pelas entidades.

Uma nova rodada de negociação foi agendada para o dia 13 de maio, às 14h.

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal informou à Contraf-CUT, nesta quarta-feira (23), que vai acatar a reivindicação da representação sindical das empregadas e empregados e vai suspender o prazo de início da implementação das mudanças no programa Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado (Teia), criado para conduzir a Caixa à transformação digital.

“A suspensão é importante para que o banco explique a vinculação do programa com a renovação tecnológica e de processos de trabalho”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, ao informar que será criado um grupo de trabalho para definir a remodelação do programa e a comunicação do programa. “É importante que a representação dos trabalhadores faça parte deste grupo de trabalho”, ressaltou.

Os vice-presidentes de Varejo e de Pessoas da Caixa, Adriano Assis Matias e Francisco Egidio Pelúcio Martins, respectivamente, também assumiram que não haverá retaliações com quem optar por voltar para as unidades de origem.

“Também é importante que os gestores tenham assumido esse compromisso, mas eles podem amanhã, ou depois, não estarem mais no banco. É preciso que a Caixa assuma de forma clara essa decisão”, cobrou o coordenador da CEE. “Já obtivemos avanços nesta negociação, mas ainda esperamos que o banco se comprometa que ninguém será prejudicado”, completou.

“O diálogo mostra a maturidade de ambas as partes. E quem sai ganhando com isso é o banco e especialmente os seus empregados”, avaliou a representante eleita pelos trabalhadores para o Conselho de Administração da Caixa.

Diz aí!

Como estão ocorrendo as mudanças aí na sua célula, no seu time, na sua unidade? Entre em contato com um dirigente sindical da sua localidade e passe seu relato sobre as mudanças no Teia.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense informa que não haverá atendimento presencial do Departamento Jurídico nesta terça-feira (22/4), em Nova Iguaçu, e na próxima quinta-feira (24/4), em Duque de Caxias.

Agradecemos a compreensão.

A categoria bancária realizou, nesta quarta-feira (16), data em que a caixa de previdência dos trabalhadores do Banco do Brasil, a Previ, faz aniversário, protestos em várias partes do país em defesa da entidade. A principal concentração ocorreu em frente à sede da Previ, no Rio de Janeiro.

"É dia de comemorar os 121 anos da Previ, mas também de nos engajarmos pela defesa da nossa entidade", explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, diante de uma série de ataques que a entidade passou a receber, mais fortemente, nos últimos meses, por meio de manobras no Tribunal de Contas da União (TCU) e de veículos da grande imprensa.

Atualmente, a Previ administra R$ 270 bilhões de 200 mil associados e associadas. É também o maior fundo de pensão fechado da América Latina e referência de gestão para outras entidades semelhantes pelo mundo. 
"Já estamos acostumados, ao longo de todos esses anos, com as tentativas de agentes externos de repassar a gestão da Previ para as mãos do mercado. Hoje esta gestão é inteiramente feita pelos próprios associados e associadas, sejam eleitos ou indicados pelo patrocinador, que é o Banco do Brasil. Essas movimentações de alijar os associados da gestão da Previ ficaram mais fortes no período recente", destaca Fernanda Lopes.

Desde fevereiro, a Previ está sob auditoria do TCU. "Nós não somos contra as auditorias. Aliás, defendemos e são realizadas constantemente, por agentes externos e internos à Previ. Porém, o que nos chamou a atenção foi a maneira como foi decidida e a forma como está sendo divulgada por um grande meio de comunicação, em específico, na tentativa de criar pânico entre os associados e que poderia colocar em risco o modelo de gestão de sucesso da Previ", observa Fernanda Lopes.

A Previ já entregou à entidade auditora, indicada pelo TCU, mais de 2 mil documentos. O relatório preliminar encaminhado à Corte não registrou nenhuma irregularidade na Previ. Ainda assim, no dia 9 de abril, o plenário do TCU aprovou uma ampliação da auditoria, com argumentos que contrariam os resultados da própria auditoria preliminar.

Diante desses fatos, os funcionários e funcionárias do Banco do Brasil realizaram o seguinte levantamento:

  • Desde o início de fevereiro, um meio de comunicação em destaque no país publicou mais de 50 matérias com ataques à Previ;
  • O bombardeio coincide com uma ofensiva de ministros TCU contra a Previ, cujo capítulo mais recente foi o voto político de um deles;
  • Em sua decisão, o decano contrariou o relatório técnico do próprio TCU;
  • Por coincidência, presidente executivo do conselho do meio de comunicação indicado acima é sogro de um outro ministro do TCU;
  • Ministro esse que fez grande articulação com políticos, pessoas do mercado financeiro e de fundos de pensão, incluindo a Previ, para ser indicado presidente da Vale;
  • Entretanto, outro nome foi eleito pelo Conselho da Administração, onde a Previ tem participação acionária;
  • Além desses fatos, em meados do ano passado, o Banco do Brasil decidiu não renovar contrato de publicidade com o referido meio de comunicação, que mais tem dado espaço aos ataques contra a Previ e menos espaço para que a Previ se defenda nas matérias.

"Nossas manifestações de hoje tiveram como objetivo ampliar essas informações para nossos colegas, associados e associadas da Previ, e requerer de uma instituição tão importante e necessária à democracia, que é o TCU, uma análise coerente e baseada nos dados técnicos e não por motivações políticas, também exigimos que os meios de comunicação deem espaço justo para que a Previ e os associados e associadas da entidade em suas publicações", conclui Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

Página 1 de 579