Abril 26, 2025
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta quinta-feira (20), um ofício à Caixa Econômica Federal pedindo explicações sobre cobranças abusivas de metas e assédio.

“Os sindicatos estão recebendo relatos de que estão sendo estipuladas metas individualizadas por gerente, com objetivo diário, semanal e mensal a serem cumpridos e, caso não sejam alcançadas, o que não for cumprido acumula com para o dia seguinte. Além disso, há a exposição constrangedora daqueles que não alcançam os resultados”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, ao lembrar que tanto rankings individuais, quanto o constrangimento não são permitidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “E, para além da CCT, a Justiça tem classificado o constrangimento como assédio e condenado as empresas que têm essa prática”, completou.

Além da meta

Segundo relatos, as cobranças são pelo cumprimento das metas da Caixa, além de outras específicas das Superintendências Regionais, com objetivos maiores do que as estipuladas pelo banco, com a finalidade de se buscar o “destaque nacional”.

“O que nos chegou, é que a ideia é mensurar a produção individual, gerar disputa, para justificar transferências (promoções e descensos) conforme a produção”, informou o coordenador da CEE. “A justificativa utilizada é que, para o desenvolvimento da equipe, é preciso mensurar a produção individual. Ou seja, utilizam rankings individuais, que não são permitidos, além de planilha de quota parte e outros meios mensuração”, completou.

No ofício, a Contraf-CUT observa que as cobranças são de que não basta apenas estar no azul. “É preciso entregar todas as metas do Time de Vendas (TDV), das campanhas e o sprint que a SR pedir. E, mesmo que se tenha cumprido as metas individuais e de agência, se a SR ou Sev de vinculação estiver abaixo da meta, mesmo com a agência estando no azul, é preciso fazer mais para que a SR ou a Sev alcance o seu objetivo”, diz um trecho do texto.

“Gerentes que apresentem questões propositivas às práticas de cobranças são assediados e ficam com o estigma de empregados contestadores”, disse Rafael. “Esta pressão tem deixado muitos colegas transtornados e tornado o ambiente de trabalho insustentável. Tanto para aqueles do regime remoto, quanto para as equipes da rede de agências e outros departamentos”, continuou.
Outra prática que tem causado mal-estar entre os trabalhadores da Caixa, segundo os relatos, é de que estão sendo descontados, no valor do bônus, os períodos de licença médica.

“Cobramos da Caixa uma reunião o mais rápido possível para tratar sobre esses temas”, informou o coordenador da CEE/Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

As empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal foram chamados a trabalhar neste final de semana (22 e 23/03) para atender a uma demanda do Governo Federal. Desta vez, para atender interessados na nova modalidade de crédito consignado, criada pelo Programa Crédito do Trabalhador. A representação sindical dos trabalhadores reivindicou e a Caixa vai pagar as horas-extras trabalhadas.

“Assim como ocorreu durante a pandemia, com o Auxílio Emergencial, e com os atendimentos das pessoas atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul, em 2024, as empregadas e empregados da Caixa foram convocados e se colocarão à disposição para atender à demanda. Mas quem trabalha aos sábados, domingos e feriados precisa receber de acordo com o que está estipulado em lei. Por isso, cobramos que as horas-extras sejam pagas para todo mundo que trabalhar, seja empregado que atua nas unidades do banco, seja aqueles que trabalham remotamente”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, acrescentando que aos sábados cada hora trabalhada vale 1,5 hora e aos domingos o pagamento deve ser dobrado. O Comunicado da Caixa limita o pagamento das horas-extras para o pessoal que trabalha em regime presencial e a compensação de horas para quem cumpre a jornada em trabalho remoto.

“Não haverá atendimento presencial. Somente remoto. Quem já trabalha na modalidade remota, vai trabalhar remotamente. E quem trabalha presencial, neste final de semana trabalhará na modalidade remota. Por que um receberá horas-extras e o outro não, se todos vão trabalhar na mesma modalidade?”, questiona o coordenador da CEE/Caixa.

“E insistimos que o banco deve fazer uma dotação especial para o pagamento das horas-extras, para que não se crie banco de horas com esse atendimento aos finais de semana”, ressaltou o dirigente da Contraf-CUT.

Sem pressão

Outra demanda da CEE é para que o trabalho aos finais de semana deve ser realizado de forma voluntária.

“Sabemos da importância do programa de crédito para o país. Os empregados da Caixa sempre se colocam à disposição para ajudar no atendimento da população. Mas o trabalho aos finais de semana muda a rotina das empregadas e empregados, que cumprem sua jornada de segunda a sexta-feira e têm o sábado e domingo para lazer, descanso, estudos e convívio familiar. Por isso, o trabalho aos sábados e domingos deve ser facultativo. Não deve haver pressão do banco”, disse Rafael, ressaltando que, pelo caráter voluntário de participação, os empregados devem entrar em contato com seu sindicato caso haja pressão para comparecimento, em especial quem cumpre a jornada em trabalho remoto.

“Reconhecer os empregados que se disponham a ajudar na ação com o pagamento integral das horas-extras é mais do que justiça, é reconhecer que a Caixa, como principal agente de políticas públicas do governo, valoriza a força de trabalho de seus milhares de empregados”, concluiu.

Crédito ao trabalhador

O programa foi regulamentado no dia 12 de março, por meio de Medida Provisória, e está em implementação. A primeira fase começa no dia 21 de março, quando a contratação de crédito já estará disponível pelo celular, por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital). Na segunda fase, a partir de 25 de abril, os bancos que participam do programa poderão oferecer o crédito em seus próprios aplicativos.

Caso já tenha algum parcelamento consignado, com mais de 120 dias de vigência do contrato, o trabalhador poderá fazer a migração para o consignado novo, com taxas inferiores. Para baixar o aplicativo CTPS Digital, acesse: iOS (para Iphone) ou Android (demais aparelhos celulares).

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos demitem, o Sindicato reintegra!

Nesta quinta-feira, 20 de março, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um funcionário do Banco Bradesco, reafirmando seu compromisso com a categoria bancária.

Maurício de Castro Ferreira, da agência 0855, localizada em Guapimirim, foi demitido sendo portador de doença ocupacional.

Após procurar o Sindicato, o bancário foi reintegrado com todos os seus direitos sendo mantidos.

"Gostaria de agradecer, primeiramente, a Deus e a Nossa Senhora Aparecida, por todo o apoio do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense em minha reintegração. Desde o primeiro contato, com o Sr Newton, e passando pelo suporte do Rúbio, a assessoria do Dr Luiz Paulo e de todos desta entidade. Fica o meu sincero agradecimento. Temos que acreditar e apoiar o nosso Sindicato pois, juntos somos fortes", comentou Maurício.

Maurício é sindicalizado e teve, desde o início de todo este processo, suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

 

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense protestou contra as terceirizações desenfreadas que vem ocorrendo no Banco Santander, em duas agências do município de Duque de Caxias, nesta quinta-feira, 20 de março.

O ato teve como objetivo denunciar as práticas abusivas do Santander, que inclui, além da terceirização, a retirada de direitos históricos dos bancários. E busca desmascarar o discurso publicitário do banco, expondo a realidade enfrentada pelos trabalhadores.

Nos últimos anos, o banco criou CNPJs para contratar como terceirizados pessoas que seguem no serviço bancário. Com esta manobra, o Santander deixa de pagar direitos da categoria nesses novos contratos. Por isso, a iniciativa do movimento sindical tem como principal meta informar e conscientizar bancários, terceirizados e clientes sobre os impactos das decisões do Santander.

O Sindicato entende que se a pessoa trabalha no banco, é bancário. E tem que ter os mesmos direitos conquistados na Convenção Coletiva da Categoria.

Não à precarização do trabalho!

*confira mais fotos em nossas redes sociais 

Nesta quarta-feira, 19 de março, a Coordenadora Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, Renata Soeiro, participou da gravação de um episódio do “Bancário Pod+”, PodCast da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

O programa, que teve o papel da mulher no mercado de trabalho como pauta, irá ao ar em breve. 

Dra. Mônica Alexandre, advogada trabalhista, e Ana Cruz, escritora especializada em cultura afro-brasileira e poetisa, foram as outras convidadas da gravação. 

Fiquem atentos em nossas redes sociais, para mais informações.

 

 

 

O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal.

Mas precisa melhorar em alguns aspectos.

Sindicatos dos Bancários de todo país estão realizando atividades em agências e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal para cobrar melhorias na rede de atendimento do Saúde Caixa e a queda do teto de custeio pelo banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados.

Os atos são parte da campanha “Queremos Saúde, Caixa”, que neste mês vai incentivar a adesão ao abaixo-assinado promovido pela Bete Moreira, uma empregada aposentada do banco, que milita voluntariamente em defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa.

Una-se a nós nesta luta. Juntos podemos fazer a diferença!

“É fundamental a participação de todas e todos os trabalhadores pois, além de demonstrarmos nossa força, servirá para que o banco tenha a dimensão de nossas reivindicações”, comentou Fernando Correia, Diretor do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, e funcionário da Caixa Econômica Federal.

Para participar, siga as instruções:

1. Abra o site https://www.change.org/p/saúde-caixa-300-mil-vidas-pedem-atenção

2. ⁠Clique em “assinar este abaixo-assinado"

3. Se ⁠identifique com nome e e-mail e clique em assinar abaixo-assinado.

4. Depois de assinar, compartilhe essa mensagem com seus colegas pra aumentar a adesão.

Na tarde desta sexta-feira (14), o Grupo de Trabalho (GT) de Junta Médica do Itaú e os representantes da direção do banco se reuniram, de forma virtual, para dar continuidade às negociações sobre o fluxo de funcionamento da junta médica, visando melhorias nos processos.

O GT é composto pelas coordenadoras da COE Itaú, Valeska Pincovai e Maria Izabel Menezes; e as coordenadoras do GT de Saúde Itaú, Rosângela Lorenzetti e Luciana Duarte; além de representantes da Feeb BA/SE (Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe) e dos Sindicatos de Bancários de Ipatinga e Rio de Janeiro.

O Itaú iniciou, em novembro de 2024, um projeto piloto para a formação da junta médica, conforme previsto na cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Desde então, o modelo adotado pelo banco vinha gerando diversos problemas aos trabalhadores, como falta de suporte operacional, orientação e acolhimento.

No encontro, foram alcançados avanços importantes em questões relacionadas aos prazos e comunicação. O banco apresentou, atendendo à solicitação da representação dos trabalhadores, os indicadores atualizados e estratificados por Sindicato sobre as juntas médicas já concluídas e se comprometeu a desenvolver um documento, a ser enviado previamente ao bancário participante da junta médica, ao médico indicado pelo Sindicato e escolhido pelo banco, com as instruções acerca do funcionamento do processo.

Outro avanço conquistado foi com relação ao prazo. Os vinte dias para a realização da junta médica serão contados a partir do primeiro dia útil após o recebimento da comunicação formal, devendo o Sindicato e bancários serem notificados com pelo menos vinte e um dias de antecedência.

O Itaú também se propôs a elaborar um formulário “Perguntas e Respostas” (FAQ) com as dúvidas mais frequentes sobre o fluxo de processo das juntas médicas.

Ficou definido, ainda, que a qualquer momento que for solicitado pelo bancário, o banco disponibilizará os exames, relatórios e afastamentos cadastrados. O prazo para recebimento destes documentos será divulgado na FAQ.

A coordenadora do GT de Saúde, Rosângela Lorenzetti, ressaltou os avanços obtidos, mas destacou a necessidade de acompanhamento constante do programa para garantir a humanização do processo, pois trata-se de um momento delicado na vida do trabalhador que exige todo o cuidado por parte do banco.

“O Itaú precisa, de fato, priorizar a qualidade de vida dos bancários, que adoecem por conta do assédio, das metas e da sobrecarga de trabalho. E adoecidos, ainda tem de lidar com problemas relacionados a um programa que, na teoria, deveria auxiliá-los no momento em que estão mais fragilizados. É fundamental que avancemos, de forma concreta na desburocratização deste processo, com a padronização do fluxo e a garantia de um suporte operacional e psicológico ao trabalhador”, reforçou Rosângela.

Fonte: Sindicato do Bancários de Araraquara e Contraf-CUT

 

Sindicatos de bancários de todo o país realizarão, de segunda a sexta-feira (17 a 21/03), atividades em agências e departamentos administrativos da Caixa Econômica Federal para cobrar melhorias na rede de atendimento do Saúde Caixa e a queda do teto de custeio pelo banco com a saúde de suas empregadas e seus empregados. Os atos são parte da campanha “Queremos Saúde, Caixa”, que neste mês vai incentivar a adesão ao abaixo-assinado promovido pela Bete Moreira, uma empregada aposentada do banco, que milita voluntariamente em defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa.

>>>>> Saiba mais sobre a Bete Moreira

“Queremos que a Caixa melhore a qualidade da rede credenciada e questões operacionais do plano, para melhorar o atendimento aos usuários e prestadores de serviços que atendem pelo Saúde Caixa. Além, é claro, de alterar seu estatuto, para que o banco possa cumprir com o que define nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre o custeio do Saúde Caixa”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “E apoiamos todas as iniciativas que têm essa mesma reivindicação. Seja o abaixo-assinado da Bete, seja iniciativas de outras entidades ou agrupamentos. A ideia é somar forças”, completou o coordenador da CEE, ao lembrar que o ACT do Saúde Caixa prevê que o banco arque com 70% dos custos do plano. Atualmente, devido ao teto de custeio, os empregados pagam quase 50% dos custos.

A campanha

A campanha “Queremos Saúde, Caixa” começou a ser realizada em fevereiro, quando os empregados foram incentivados a direcionar diretamente à Central Saúde Caixa a reclamações que normalmente são feitas aos sindicatos.

“O objetivo foi deixar claro para os responsáveis pela administração do Saúde Caixa, que as reclamações que repassamos é uma demanda que vem das agências e departamentos da Caixa, não das entidades de representação sindical”, explicou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil, sem deixar de ressaltar que o Saúde Caixa é uma das maiores conquistas dos trabalhadores do banco e que o plano de saúde tem diversas coberturas que os planos de saúde de marcado não têm. “Esta campanha está sendo realizada porque defendemos o Saúde Caixa e não queremos que ele seja precarizado e se torne um plano como outro qualquer do mercado”, completou a diretora da Contraf-CUT.

>>>>> Campanha "Queremos Saúde, Caixa" é um sucesso entre os empregados

Do total de chamadas recebidas pela Central Saúde Caixa no dia 20 de fevereiro, quando foi realizada a ação, 54% pediam que a Caixa arque com um percentual maior do custo do plano. Outros 39% das chamadas estão relacionadas à melhoria da rede credenciada.

>>>>> Saúde Caixa: usuários querem fim do teto de custeio e melhorias na qualidade de atendimento

Pra melhorar

Para Eliana, a defesa do Saúde Caixa passa pela melhoria da rede credenciada do plano, principalmente em cidades mais afastadas dos grandes centros financeiros do país e em bairros das periferias das grandes cidades. Passa também pela contenção dos aumentos das mensalidades, uma vez que os valores cobrados têm impedido que muitos trabalhadores, principalmente aposentados, consigam pagar os valores e os levem a abdicar do direito ao plano de saúde do banco.

“Agradecemos o engajamento das empregadas e empregados em fevereiro. Graças à contribuição de todas e todos, conseguimos que, em apenas um dia, fossem registradas inúmeras chamadas na Central Saúde Caixa”, lembrou Rafael. “E, mais uma vez, contamos com a participação de todo o pessoal da Caixa e com o apoio das entidades sindicais e seus dirigentes para o sucesso das atividades deste mês e a continuidade da campanha, que será mantida até que haja a melhoria do atendimento e a revisão do teto de custeio”, completou.

Neste mês de março, as atividades devem ser realizadas na semana do dia 20, entre os dias 17 e 21. “A definição do dia 20 se deu porque é quando os empregados recebem seus holerites e veem o valor descontado pelo plano de saúde”, explicou o coordenador da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participou, na manhã desta segunda-feira (17), em Brasília, da primeira audiência do processo judicial movido contra a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A ação busca a suspensão das cobranças feitas pela entidade relativas a valores devidos entre julho de 2010 e setembro de 2023. No entanto, a audiência foi prejudicada pela decisão da juíza de se declarar suspeita para julgar o caso, o que levou ao adiamento da discussão.

Durante a sessão, a juíza questionou a possibilidade de um acordo entre as partes. A Contraf-CUT se mostrou aberta à negociação, mas ponderou se a representante da Cassi presente na audiência possuía autonomia para apresentar uma proposta. A resposta foi negativa, o que evidenciou a falta de intenção da Cassi em buscar uma solução dialogada para o impasse.

Diante desse cenário, a Contraf-CUT reforça a orientação para que os bancários e bancárias não aceitem a proposta de cobrança da Cassi. "Infelizmente, a juíza do trabalho se declarou suspeita apenas durante a audiência, o que resultou em um desperdício de tempo para todos os envolvidos. Por outro lado, ficou evidente que a Cassi sequer se preocupou em enviar um representante com poderes de negociação, o que reforça sua postura unilateral e intransigente", afirmou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT.

Tabatinga destacou que a ação movida pela Contraf-CUT visa justamente proteger os trabalhadores e evitar que milhares de associados tenham que recorrer individualmente à Justiça para buscar seus direitos. "Em vez de gerar uma avalanche de processos contra a Cassi, que poderiam prejudicar ainda mais a instituição, a Contraf-CUT assumiu a responsabilidade e entrou com uma ação coletiva. Estamos lutando para que essa cobrança seja suspensa e para que haja um debate justo e transparente sobre a questão", afirmou.

A Contraf-CUT segue acompanhando o processo e reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores do Banco do Brasil, garantindo que a categoria não seja penalizada por erros administrativos do passado.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

A notícia que todas e todos esperavam!

Já temos as datas das primeiras feijoadas de 2025 do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, que ocorrem neste mês de março:

21/3 – Nova Iguaçu (sexta-feira)
27/3 – Duque de Caxias (quinta-feira)

Esperamos vocês!