Dezembro 15, 2025
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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou da direção do BB, em reunião virtual realizada na segunda-feira (6), a suspensão imediata da reestruturação iniciada pelo banco dentro do chamado Movimento de Aceleração Digital (MAD). O programa foi lançado na sexta-feira (3) sem qualquer diálogo prévio com o movimento sindical, e prevê, entre outras medidas, a ampliação da jornada de trabalho de seis para oito horas para 25% dos cargos de assessoramento (assessores I, II e III) em áreas estratégicas.

O movimento sindical reivindica que o Banco do Brasil não inicie a reestruturação e denuncia o clima de insegurança que tomou conta do funcionalismo. “Há muito medo de que essas mudanças sejam apenas o começo, e que, em breve, outras áreas também sejam atingidas, colocando em risco a manutenção dos cargos de seis horas, uma conquista histórica da categoria”, afirma Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

Falta de diálogo e transparência

Durante a reunião, os representantes da CEBB repudiaram a forma unilateral como o programa foi anunciado e a ausência de informações concretas. O banco afirmou que um pouco mais de 100 funcionários foram afetados, mas não apresentou números detalhados.

“O BB alegou que até ontem ainda não tinha os dados consolidados de quantos trabalhadores foram atingidos e prometeu repassar essas informações. Até o momento, isso não aconteceu. Precisamos desses números, por estado e por unidade, para compreender a real dimensão do impacto e poder atuar de forma responsável na defesa dos funcionários”, reforçou Fernanda.

Reestruturação disfarçada

Embora o banco sustente que o novo modelo atinge apenas unidades estratégicas e não a rede operacional — como agências, PSOs e caixas —, a CEBB alerta que o MAD representa uma nova reestruturação, com potencial de se expandir. “O banco tenta apresentar o programa com outra roupagem, mas estamos diante de mais uma reestruturação. Hoje começa em áreas estratégicas, mas ninguém garante que não é apenas a ponta do iceberg”, alerta Fernanda.

Segundo informações do próprio BB, a maior parte do funcionalismo impactado está em Brasília, com menor concentração em São Paulo e casos pontuais no Rio de Janeiro.

Na contramão da história

A ampliação da jornada ocorre justamente num momento em que a sociedade e o movimento sindical lutam pela redução da jornada de trabalho e por melhor qualidade de vida. “Enquanto o debate público avança no sentido de reduzir a carga horária, o Banco do Brasil vai na contramão, ampliando a jornada de seis para oito horas para uma parte dos comissionados”, destacou Fernanda.

Próximos passos

A CEBB seguirá cobrando transparência, diálogo e respeito ao funcionalismo. “Não aceitaremos nenhuma medida que amplie jornada, reduza direitos ou desestruture equipes. O banco precisa ouvir quem está na linha de frente e respeitar o papel das entidades sindicais”, concluiu Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 7 de setembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, com participação das empregadas e empregados, em Nova Iguaçu.

O ato ocorreu presencialmente, nas agências e departamentos de todo o país, e nas redes sociais.

Os dirigentes sindicais se reuniram e conversaram com colegas de trabalho, e distribuíram materiais informativos sobre a campanha.

O objetivo do ato é informar as empregadas e empregados sobre as negociações para renovação do Acordo Coletivo do Saúde Caixa, que estão em reta final, e mobilizá-los para a campanha em defesa do plano e da proposta dos empregados já apesentada ao banco.

A saber:

  • Reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa;
  • Fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial;
  • Cumprimento do modelo de custeio 70/30;
  • Respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional;
  • Melhoria e ampliação da rede credenciada própria;
  • Compartilhamento das redes de outros planos;
  • Plano na aposentadoria para contratados depois de 2018;
  • Fortalecimento do GT Saúde Caixa;
  • Fortalecimento do Conselho de Usuários;
  • Maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano;
  • Funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento;
  • Aporte pela Caixa dos valores pagos a menor.

NEGOCIAÇÃO

Na última segunda-feira (6/10), a Caixa Econômica Federal negou a extinção do teto de 6,5% da folha salarial para os seus gastos com a saúde de seus empregados e apresentou uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%.

A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.

Também pela proposta do banco, o reajuste médio nas contribuições dos titulares pode chegar a 57,14%. Para os dependes a 40% e os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofreria um acréscimo de 71%.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa recusou a proposta em mesa.

As negociações foram retomadas nesta terça-feira (7).

*confira mais fotos em nossas redes sociais

Na última sexta-feira (3), o movimento sindical tomou conhecimento de mudanças anunciadas pelo Banco do Brasil que atingem funcionários e funcionárias que ocupam as funções de assessor I, II e III em unidades estratégicas da instituição. De acordo com informações preliminares, essas alterações não envolvem trabalhadores de outras áreas.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) já enviou um ofício à direção do banco para obter mais informações e compreender o alcance e os impactos da medida. Uma reunião entre a CEBB e a direção do BB está agendada para a próxima segunda-feira (6), às 17h, quando o banco deverá detalhar o anúncio feito hoje aos trabalhadores e trabalhadoras diretamente afetados.

A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, destacou a forma como o processo ocorreu. “O movimento sindical ficou sabendo hoje pela manhã das mudanças que afetarão o funcionalismo do Banco do Brasil. É importante deixar claro que: o movimento sindical só tomou conhecimento agora; não houve nenhuma comunicação prévia; e muito menos houve concordância da nossa parte. Estamos em contato com a direção do BB para entender os impactos dessas medidas e defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.”

Fonte: Contraf-CUT

Em mediação com o Itaú no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), realizada na tarde desta segunda-feira (6), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú conquistou uma proposta de acordo que prevê pagamento para os bancários impactados pela demissão em massa promovida pelo banco em 8 de setembro, que atingiu mais de mil trabalhadores em regime de home office ou híbrido. A proposta será avaliada em assembleia na quinta-feira (9).

A mobilização dos trabalhadores garantiu conquistas importantes: pagamento de até 10 salários adicionais, valor fixo de R$ 9 mil, 13ª cesta-alimentação e manutenção da taxa diferenciada de financiamento imobiliário (veja detalhes abaixo).

O Itaú também se comprometeu a não encerrar o modelo de teletrabalho no banco.

Desde a demissão em massa, o movimento sindical denunciou que os trabalhadores não tinham conhecimento do monitoramento e de seus critérios; não receberam feedback prévio; as especificidades de cada área não foram consideradas; bancários promovidos e premiados foram demitidos; não houve comunicação prévia ao Sindicato, em desrespeito ao processo negocial; e os demitidos foram expostos de forma vexatória.

Para buscar uma solução negocial e garantir resposta efetiva às demissões, a COE Itaú atuou em várias frentes: reuniões diretas com o banco, intermediação da Fenaban (federação dos bancos) e, diante da resistência do Itaú, recorreu ao TRT solicitando mediação, com audiências realizadas nos dias 1, 3 e 6 de outubro.

“Após um mês desde a demissão em massa promovida pelo Itaú, conquistamos uma proposta que avaliamos como positiva para os bancários demitidos, que será avaliada em assembleia. Ainda assim, reafirmamos nossa indignação e repúdio em relação à demissão em massa e à forma como foi conduzida pelo Itaú. Reforçamos também que a mobilização em torno do futuro do home office, da privacidade e da transparência nas ferramentas de monitoramento seguirá até que os bancários, não só do Itaú, tenham seus direitos assegurados”, afirmou Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

“Para a gente, a proposta que sai daqui é muito importante. O banco errou e estamos aqui para atender esses trabalhadores, principalmente quem tinha estabilidade. O Itaú vai voltar atrás no caso de gestantes e, no caso dos adoecidos, o banco se comprometeu a analisar individualmente. Saímos daqui vitoriosos. Queríamos, sim, a reintegração. Não conseguimos, mas, na medida do possível, os trabalhadores terão o reconhecimento de tudo o que aconteceu”, acrescentou a diretora executiva do Sindicato e coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai.

Confira a proposta

Para bancários com até 23 meses de banco:

  • Piso de 4 salários;
  • Valor fixo de R$ 9 mil;
  • 13ª cesta-alimentação.

Para bancários com 24 meses ou mais de banco:

  • Piso de 6 salários;
  • ½ salário por ano trabalhado (teto de 10 salários);
  • Valor fixo de R$ 9 mil;
  • 13ª cesta-alimentação.

Em ambos os grupos: bancários com financiamento imobiliário junto ao Itaú terão mantidas as condições diferenciadas.

Condições: a proposta precisa ser aprovada em assembleia. A adesão é individual, com assistência do sindicato, e implica quitação total do contrato de trabalho. O prazo para adesão é de até 6 meses.

Assembleia

Os bancários impactados pela demissão em massa vão deliberar sobre a proposta em assembleia híbrida no dia 9 de outubro (quinta-feira), com votação entre 16h e 21h no link assembleia.spbancarios.com.br. O endereço estará ativo apenas durante o período da votação e reunirá todas as informações necessárias para a deliberação.

A partir das 16h, será realizada reunião presencial no Auditório Azul da sede do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro), para esclarecimento de dúvidas e garantia do direito de voz dos trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT e com informações do SP Bancários

 

A Caixa Econômica Federal negou a extinção do teto de 6,5% da folha salarial para os seus gastos com a saúde de seus empregados e apresentou uma proposta para o Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com aumento do percentual de contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. A proposta do banco ainda prevê reajuste do valor a ser pago por dependente, de R$ 480 para R$ 672. Pela proposta da Caixa, os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofrerão reajuste médio de 71%, passando de até 7% para até 12% da remuneração base.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa recusou a proposta em mesa e pede força nas manifestações desta terça-feira (7), Dia Nacional de Luta em defesa da Saúde Caixa, com participação das empregadas e empregados, tanto pelas redes sociais, quanto em conversas com colegas de trabalho.

“As empregadas e empregados já não suportam pagar os valores das mensalidades atuais. Com reajustes ficaria ainda pior. Não vamos aceitar propostas que possam fazer com que empregados fiquem sem plano de saúde por não conseguir pagar as mensalidades”, disse o coordenador da CEE/Caixa, Felipe Pacheco. “Pedimos que todas as empregadas e empregados se manifestem nas redes sociais e conversem com seus colegas de trabalho, falando sobre o quanto essa proposta é ruim”, complementou.

Pela proposta da Caixa, o reajuste médio nas contribuições dos titulares pode chegar a 57,14%. Para os dependes a 40% e os valores máximos a serem pagos pelas empregadas e empregados sofreria um acréscimo de 71%.

As negociações serão retomadas nesta terça-feira (7).

Veja o que disseram membros da CEE sobre a proposta:

Custeio 70/30
“A porcentagem do modelo de custeio já está se invertendo, com os aumentos dos custos sendo jogados apenas para os empregados arcarem”, observou Felipe.

“Os empregados não têm acordo com essa proposta e com nenhuma outra que gere aumento nas mensalidades. Não adianta a Caixa apresentar qualquer gráfico que mantenha as premissas, mas que repasse a conta para os empregados. Quem tem que resolver esse problema é a Caixa”, disse o diretor e representante da Contraf-CUT na mesa de negociações com a Caixa, Rafael de Castro.

“O que vimos é uma proposta que não dialoga com a nossa pauta. A Caixa, mais uma vez, quer empurrar os aumentos do Saúde Caixa para os participantes”, ressaltou a representante da Fetrafi-RS, Sabrina Muniz.

Para João Paulo Pierozan, representante da Fetec-PR, “a Caixa trouxe uma proposta com reajuste muito alto, tanto para os titulares, quanto para os dependentes, aumentando sobremaneira o custo familiar com o plano de saúde”.

“A Caixa não pode jogar para nós, empregados, os problemas do desequilíbrio do plano. Ela precisa aportar recurso e tirar o teto de 6,5%, que é o que desequilibra o plano”, disse o representante da Fetec-CUT/CN, Antonio Abdan.

“A Caixa, infelizmente, frusta a mesa de negociação ao repetir as mesmas condições que ela já vinha apresentando anteriormente, que é o aumento do custeio da mensalidade dos titulares e dependentes, elevando significativamente esses valores, tornando inviável um plano, que para muitos já está bastante elevado”, reforçou o representante da Fetrafi-SC, Edson Heemann.

O representante da Federa-RJ, observou que o modelo de custeio seria o suficiente para manter a sustentabilidade do plano se o banco não tivesse incluído o teto de 6,5% da folha salarial em seu estatuto. “Nossos estudos já comprovaram a inclusão unilateral pela Caixa do teto no próprio estatuto é o grande responsável pelo déficit, sendo o aporte da Caixa desses valores que a Empresa deixou de pagar nos últimos anos mais que suficiente para cobrir os déficits”, disse.

“Esperamos que a Caixa faça um esforço de hoje para amanhã para tender nossas reivindicações. Está muito distante o que Caixa oferece das nossas reivindicações”, disse o representante da Feeb-SP/MS, Carlos Augusto Pipoca

“A Caixa trouxe uma proposta para nós, indecente, não aceitável, com um percentual muito alto de reajuste, totalmente contrária à nossa proposta de reajuste zero”, observou Marilda Bueno, representante da Fenacef.

“Os usuários não conseguem arcar com qualquer tipo de reajuste. Por isso, insistimos na proposta de reajuste zero”, disse o representante da Fetraf RJ/ES, Ronan Teixeira.

Valorização dos empregados

“É impressionante ver que o banco não valoriza os colegas que contribuem para os seus resultados”, lamentou a representante da Fetec-CUT/SP, Luiza Hansen.

Além de trazer proposta com reajuste de valores, a Caixa não trouxe nada sobre os funcionários que ingressaram pós 2018.

“Para manter a premissa do pacto intergeracional, é preciso garantir aos contratados pós-2018 os mesmos direitos dos contratados anteriormente”, disse o representante da Feeb/BA-SE, Emanoel Souza.

“Para mantermos a sustentabilidade do nosso plano precisamos que esses funcionários tenham direito ao plano de saúde pós aposentadoria”, disse a representante da Fetec-PR, Samanta Almeida.

“Está cada vez mais difícil manter os dependentes no plano e com estes reajustes ficará praticamente impossível”, disse a representante da Fetrafi/NE, Chay Cândida.
 

Fonte: Contraf-CUT

Durante três dias intensos de debates, a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres aprovou nesta quarta-feira (1º) um conjunto de propostas de políticas públicas voltadas à promoção da igualdade de gênero, aos direitos das mulheres e ao enfrentamento das múltiplas formas de opressão.

Renata Soeiro, Coordenadora do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, participou e representou a entidade na conferência.

Sindicato presente na 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Contraf-CUT, destacou a mobilização do setor bancário no processo de construção dessas propostas. “Tivemos 20 conferências livres de bancárias, com grande representação do nosso ramo, participando ativamente dessa construção tão importante para o país.”

Além das discussões nas mesas temáticas, o evento também incluiu uma caminhada das mulheres em Brasília, reforçando a visibilidade das pautas femininas no espaço público. Outro momento importante foi a audiência para ratificação da Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata dos direitos das mulheres e do combate à violência e ao assédio no mundo do trabalho.

Propostas aprovadas e destaque para ação institucional

Na plenária final, o relatório com as propostas foi aprovado em consenso, com 98% de votos favoráveis. As sugestões estão divididas em 15 eixos temáticos que irão compor as diretrizes do novo Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.

Dentre as propostas aprovadas estão:

  • promoção da igualdade de gênero e incentivo à igualdade salarial;
  • redução da jornada de trabalho / fim da escala 6x1;
  • fortalecimento de mecanismos de proteção contra violência política e doméstica;
  • ampliação de medidas de cuidado, participação social e garantia de direitos em toda diversidade de mulheres.

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, participou da conferência e reforçou que a construção desses instrumentos não termina com a conferência. “A luta não acaba nunca! Precisamos construir … um mundo onde as mulheres se sintam livres e em que não haja nenhum tipo de violência contra elas.”

DataMulheres 

O Ministério das Mulheres criou, nessa quarta-feira (1°), a plataforma DataMulheres, ferramenta digital de informações sobre a realidade socioeconômica das mulheres brasileiras, desenvolvida pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, em parceria com a Dataprev, empresa de tecnologia vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços.

A iniciativa servirá para nortear os trabalhos de gestoras e gestores públicos dos três níveis federativos (federal, estadual e municipal), pesquisadores, observatórios, centros de estudos e instituições acadêmicas que produzem análises sobre as desigualdades de gênero, além de secretarias e organismos de políticas para as mulheres.

O DataMulheres integra dados dos Ministérios da Justiça e Segurança Pública, do Trabalho e Emprego, do Ministério da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fortalecimento da gestão pública

A ministra também assinou ontem, último dia do encontro, o edital público que prevê o repasse de R$ 10 milhões para doação de veículos, com o objetivo de fortalecer a atuação de secretarias e organismos municipais de políticas para as mulheres em todo o país.

Pelo edital, serão contempladas as cidades com até 100 mil habitantes que têm secretarias ou organismos de políticas para as mulheres, com conselhos de direitos femininos. Esses órgãos de participação e controle social, com representação do poder público e da sociedade civil, atuam na formulação, fiscalização e proposição de políticas públicas. "Tenho dito: não é Brasília, não é o governo federal que irá romper, que vai construir tudo aquilo de que a gente precisa em relação às políticas para as mulheres”, afirmou Márcia.

Cartilhas

A ministra também lançou duas cartilhas, em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, da ONU Mulheres e da ONU Direitos Humanos.

O guia “Todas as Mulheres: Dignidade, Cidadania e Direitos Humanos para Travestis e Mulheres Trans” apresenta os fundamentos legais da proibição de discriminação contra travestis e mulheres trans, os parâmetros de direitos humanos para protegê-las dessa discriminação e destaca as principais conquistas recentes e recomendações de mecanismos internacionais de direitos humanos aplicáveis ao Brasil.

"É urgente assegurar participação política, reconhecimento social e acesso às políticas públicas de forma equitativa. Em cenário marcado pela exclusão e pela violência, valorizar sua presença, ouvir suas vozes e garantir seus direitos são passos fundamentais para uma sociedade mais justa, diversa e verdadeiramente democrática", diz a publicação.

A pouco mais de um mês da realização da COP30 [a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025] em Belém, a ministra lançou também a cartilha “Mulheres nas Ações Climáticas: participação política na construção de um futuro digno e justo”, com informações sobre os impactos das mudanças climáticas para as mulheres.

O texto inicial do guia mostra quem, de fato, tem papel central na construção de soluções para enfrentar a crise climática. "Mulheres e meninas estão perseverando na coesão social, sustentando o tecido da resiliência comunitária e levando o pensamento socioeconômico a novo paradigma de sustentabilidade. Seja na agricultura familiar e agroecologia, na gestão comunitária da água, na prevenção e gestão de riscos e desastres ou na defesa de territórios e da biodiversidade, eles são protagonistas da mitigação, da adaptação e da preservação da base da vida", destaca o documento.

Márcia Lopes assinou a portaria do Programa de Fortalecimento da Gestão de Políticas para as Mulheres e três Acordos de Cooperação Técnica (ACTs): com os Correios, para a realização de ações de enfrentamento à violência contra as mulheres e divulgação do Ligue 180; com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), para promoção de ações de apoio à qualificação profissional de mulheres vítimas de violência; e com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Defensoria Pública da União (DPU), na agenda de enfrentamento à violência política contra as mulheres.

Importância para o movimento sindical e setor bancário

A trajetória das “conferências livres” é uma estratégia de base para garantir que as mulheres do setor bancário tenham voz e representatividade no processo nacional de construção de políticas públicas para elas. A secretária Fernanda Lopes ressalta que esse protagonismo fortalece a atuação das bancárias nos espaços de decisão — e que a ratificação da Convenção 190 é justamente uma conquista simbólica e política para legitimar esses direitos internacionalmente.

Fonte: Contraf-CUT

A mobilização popular nas ruas e nas redes sociais foi decisiva para que a Câmara dos Deputados aprovasse, nesta quarta-feira (1º), o texto-base do Projeto de Lei (PL) 1.087/2025, que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) e cria a taxação sobre grandes rendas. A proposta foi aprovada por 493 votos favoráveis e nenhum contrário e ainda precisa passar pelo Senado antes da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com a medida, ficam isentas do IR pessoas físicas com renda mensal de até R$ 5 mil. Já quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00 terá desconto de até R$ 978,62, reduzindo o valor do imposto devido. Atualmente, a isenção vale apenas para salários de até R$ 3.036. Segundo o governo, a mudança beneficiará mais de 26,6 milhões de contribuintes a partir de 2026.

O presidente Lula comemorou a aprovação em suas redes sociais, classificando a conquista como “um passo histórico na construção de um Brasil mais justo”.

“Uma vitória em favor da justiça tributária e do combate à desigualdade no Brasil, em benefício de 15 milhões de trabalhadoras e trabalhadores brasileiros”, escreveu.

Taxação dos mais ricos para compensar isenção

Para viabilizar a medida, estimada em R$ 25,8 bilhões de impacto nos cofres públicos, o projeto prevê a tributação de pessoas com rendimentos anuais acima de R$ 600 mil, com alíquotas progressivas de até 10%. A taxa máxima incidirá sobre quem recebe mais de R$ 1,2 milhão por ano e não será aplicada para quem já paga a alíquota máxima do IR de 27,5%.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a medida alcançará cerca de 140 mil pessoas — apenas 0,13% dos contribuintes — que hoje pagam, em média, 2,54% de IR. O relator da proposta, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a taxação gerará uma sobra de R$ 12,7 bilhões até 2027, destinada a compensar a redução da alíquota da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), criada pela Reforma Tributária.

“Esse projeto vai atender diretamente a 15,5 milhões de pessoas no país. Estamos discutindo uma renúncia de receita de R$ 25,4 bilhões no primeiro ano, o que equivale a 10% do valor total do IR pago por todos os brasileiros”, explicou Lira.

Atualização da tabela do IR

A votação também foi marcada por embates políticos em torno da política de correção da tabela do IR. Após intensas negociações, foi incluído no texto o artigo 6º, que obriga o Executivo a enviar ao Congresso, em até um ano, um projeto de lei definindo uma política nacional de atualização dos valores do IR da pessoa física.

“Com a aprovação, o governo cumpre uma promessa de campanha de Lula em 2022 e dá um passo importante no sentido de promover justiça tributária, garantindo alívio fiscal para milhões de trabalhadores e ajustando a contribuição dos super-ricos”, lembrou o secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação das pautas de interesse da classe trabalhadora no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão.

Fonte: Contraf-CUT

O Santander disponibilizou um link exclusivo para que os dirigentes sindicais liberados também possam participar do Censo da Diversidade, iniciativa que busca mapear o perfil dos trabalhadores e trabalhadoras do banco e promover políticas que garantam igualdade de oportunidades.

Para a coordenadora da COE Santander, Wanessa Queiroz, a participação de todos os empregados é fundamental para fortalecer a luta contra as desigualdades. “Esse censo é essencial para que possamos conhecer a realidade da categoria. Atuamos sempre para reduzir desigualdades e empoderar mulheres, jovens e trabalhadores com deficiência, garantindo condições de trabalho e ascensão profissional dentro do banco”, destacou.

O acesso ao Censo pode ser feito pelo link ou pelo QR Code disponibilizado pelo banco. A participação estará aberta até o dia 31 de outubro de 2025.

Acesse aqui o Censo da Diversidade

Importante: somente funcionários do Banco Santander conseguem acessar a pesquisa.

Em um dia histórico para a luta da classe trabalhadora, lideranças sindicais e movimentos sociais estiveram em Brasília nesta quarta-feira (1°) para a entrega do resultado parcial do Plebiscito Popular 2025. A iniciativa consultou a população sobre duas pautas centrais: a isenção de Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil e o fim da escala 6x1 de trabalho.

O resultado, com 1,5 milhão de votos coletados em todo o país, foi entregue ao presidente Lula. Por esmagadora maioria, a população manifestou apoio às propostas de justiça tributária e de redução da jornada.

Juntamente com a entrega, as lideranças se reuniram com Motta para cobrar o avanço das pautas no Congresso. Também participaram do encontro o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) e o presidente do PT, Edinho Silva. Os trabalhadores do setor financeiro foram representados por Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, que destacou a importância da mobilização popular para barrar retrocessos.

Votação decisiva no Congresso

O ato ocorreu em uma data extremamente importante: nesta quarta (1°) será votado o PL 1.087/2025, projeto do Governo Federal que propõe isenção do IR até R$ 5 mil, com descontos progressivos até R$ 7.350. A proposta também prevê medidas de compensação pela arrecadação, como a taxação de grandes fortunas e altas rendas.

Os organizadores do Plebiscito alertam para a tentativa da direita/oposição de aprovar a isenção sem essa compensação, o que comprometeria a justiça fiscal defendida pelo projeto.

Desde julho, movimentos sociais vêm dialogando com a população e coletando votos para duas questões centrais:

  • Você é a favor da redução da jornada de trabalho sem redução salarial e do fim da escala 6x1?
  • Você é a favor de que quem ganhe mais de R$ 50 mil por mês pague mais imposto de renda para que quem recebe até R$ 5 mil não pague?

Segundo cálculos do Dieese, cerca de 30% da categoria bancária será beneficiada com a proposta do governo Lula — aproximadamente 54,3 mil trabalhadores, a maioria mulheres (54%).

Quem ganha mais, paga mais

Para cumprir a exigência legal de compensação fiscal, o projeto inclui uma alíquota progressiva de até 10% para rendas anuais acima de R$ 600 mil (R$ 50 mil mensais). Essa tributação alcança salários, aluguéis, dividendos e outros rendimentos, mas não inclui herança nem venda de bens.

A alíquota cresce até 10% para quem recebe R$ 1,2 milhão ou mais por ano, afetando apenas 141,4 mil pessoas — o equivalente a 0,06% da população brasileira e 0,13% de todos os contribuintes.

Disputa no Legislativo

A proposta do governo, considerada uma das principais bandeiras do mandato, abriu espaço para uma intensa disputa no Congresso. O projeto, que deveria se concentrar na elevação da faixa de isenção e em sua compensação fiscal, recebeu dezenas de emendas parlamentares. Muitas delas, chamadas de “jabutis”, tratam de interesses setoriais e corporativos sem ligação direta com a matéria.

Entre as emendas apresentadas, estão várias propostas sobre isenção da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), por exemplo, propôs isentar a PLR de tributação — medida que, embora beneficie os trabalhadores, não dialoga diretamente com a compensação das isenções. Outra emenda, do deputado Reimont (PT-RJ), sugere equiparar a PLR aos dividendos, garantindo isenção de até R$ 50 mil mensais.

“Com a entrega do Plebiscito Popular e a mobilização da classe trabalhadora, cresce a pressão para que o Congresso Nacional aprove medidas que garantam justiça fiscal, distribuição de renda e melhores condições de trabalho”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Vem aí o Karaokê dos Bancários!

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense irá promover mais uma festa para a categoria.

Desta vez, bancárias e bancários irão confraternizar e se divertir em um karaokê.

O evento ocorre dia 24 de outubro, em nossa Sub-Sede de Nova Iguaçu, a partir das 17 horas.

A comida é liberada e as bebidas são à parte.

Endereço: Rua Enéas Martins, 64 - Centro / Nova Iguaçu

Aguardamos vocês!