Dezembro 16, 2025
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A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reunirá com o banco na segunda-feira (15) para tratar de demissão de mais de 1.000 funcionários pelo banco.

“Queremos que o banco nos mostre como foi feito este monitoramento, porque muitos funcionários estão dizendo que trabalhavam conforme sua rotina de trabalho exigia”, disse a coordenadora da COE/Itaú, Valeska Pincovai.
Segundo Valeska a maioria das pessoas demitidas alega ter sido promovida e ganhado prêmios em programas do banco por atingir resultado de alta performance.

“O Itaú está jogando na conta dos trabalhadores o corte de postos de trabalho que queria fazer para garantir a eficiência e crescimento do lucro. Quer fazer mais com menos e não vamos tolerar que os bancários sejam humilhados em rede nacional como se fossem vagabundos”, afirmou a coordenadora da COE/Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulou alta de 5,05% nos últimos 12 meses, concluídos em agosto, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esse resultado, mais os 0,6% de ganho real conquistados pela categoria na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), as bancárias e bancários terão reajuste de 5,68% sobre o salário e todas as demais verbas, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição e vale-alimentação.

Veja, a seguir, os impactos dos reajustes, que serão aplicados a partir de 1º de setembro (data-base da categoria):

Aumento real é conquista dos trabalhadores

Em agosto de 2024, a categoria obteve a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida até agosto de 2026, que garantiu aumento acima da inflação para os salários e verbas para os dois anos vigentes do acordo. No ano passado, o reajuste conquistado pela categoria foi de 4,64%, que representou ganho real de 0,9% para aquele momento.

“Os lucros dos bancos são o resultado do trabalho da categoria, no dia a dia. Por isso que, em toda a campanha salarial, colocamos o aumento real como prioridade, ao lado dos debates por melhores condições de trabalho", explica a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. "Então, o reajuste acima da inflação, e que vai se refletir não só nos salários, mas em todas as cláusulas econômicas, não se trata de benefício dos bancos. Trata-se de conquista da categoria, obtida pelo Comando Nacional dos Bancários nas mesas de negociação”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu, na manhã desta terça-feira (9), com o banco Itaú para pedir a revisão das mais de 1.000 demissões realizadas pelo banco na segunda-feira (8). O banco aceitou avaliar apenas as demissões de pessoas adoecidas.

A maioria dos desligamentos ocorreu na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), de bancárias e bancários que trabalhavam no Centro Tecnológico (CT), CEIC e Faria Lima em regime híbrido ou integralmente remoto. A justificativa do banco foi que esses empregados estavam sendo monitorados há mais de seis meses e foi detectada "baixa aderência ao home office".

Transparência

“As pessoas foram monitoradas por seis meses e o banco não deu nenhum alerta sobre a alegada baixa aderência. Não houve nenhuma possibilidade de se opor, ou de se defender”, observou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Valeska Pincovai. “Além não ter havido qualquer advertência prévia aos trabalhadores, também não houve qualquer diálogo com o sindicato, num claro desrespeito aos bancários e à sua representação sindical”, acrescentou.

“Fomos surpreendidos com essa demissão em massa. O banco afirma que os desligamentos se baseiam em registros de inatividade nas máquinas corporativas, em alguns casos, períodos de quatro horas ou mais de suposta ociosidade. No entanto, consideramos esse critério extremamente questionável, já que não leva em conta a complexidade do trabalho bancário remoto, possíveis falhas técnicas, contextos de saúde, sobrecarga, ou mesmo a própria organização do trabalho pelas equipes”, criticou o diretor do Seeb-SP e bancário do Itaú, Maikon Azzi.

“As reuniões são monitoradas por assuntos, tema, participantes, as metas são controladas constantemente, produtividade e a geolocalização de todos é controlada pelo ponto eletrônico. Os trabalhadores estão tendo sua privacidade invadida a todo momento. O assédio passou a ser digital”, ressaltou Valeska. “Precisamos regulamentar a utilização da IA no controle das atividades dos bancários para evitar que a situação da saúde mental da categoria, que já está em estado crítico, se agrave ainda mais”, completou.

“Solicitamos negociação sobre o Acordo de Teletrabalho e que haja transparência das medidas que são tomadas pelo banco, para que as pessoas tenham ciência de todo o monitoramento”, disse Valeska, acrescentando que o acordo vence em dezembro e as negociação já vão começar.

Reposição já!

No último semestre, o Itaú obteve lucro superior a R$ 22,6 bilhões, com rentabilidade em alta. É o maior banco do país em ativos. Mesmo com esse resultado, segue extinguindo postos de trabalho: em 12 meses, o banco cortou 518 postos de trabalho, reduzindo o quadro de pessoal da holding a 85.775 empregados.

“Não justifica o Itaú demitir mais de 1.000 pessoas com o lucro que teve no último período, e de uma forma tão injusta como foi feito. Estamos defendendo o emprego desse pessoal, mas de qualquer forma, exigimos mais contratações e, caso não haja a reintegração, que estas vagas sejam repostas, pois já há sobrecarga de trabalho, que contribui para o drástico adoecimento mental da categoria. Muito acima do que é registrado no total da classe trabalhadora”, disse Valeska.

Nos anos de 2023 e 2024, 57,1% das licenças por acidente de trabalho concedidas a bancários foram causadas por transtornos mentais e comportamentais.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb-SP

A Previ, fundo de previdência complementar dos funcionários do Banco do Brasil (BB), divulgou que, em agosto, o Plano 1 alcançou rentabilidade de 8,97% ao ano, percentual acima dos 6,41% estabelecidos para a taxa atuarial (meta de rentabilidade do fundo de pensão para honrar seus passivos).

Com esse resultado, o Plano 1 zera o déficit de R$ 3,16 bilhões, registrado no final de 2024. Mas, em entrevista ao Valor Econômico, o diretor de administração da entidade, Márcio de Souza, explicou que o resultado poderá virar um superávit de R$ 1 bilhão, dependendo do resultado do INPC (índice de inflação) de agosto, que será divulgado pelo IBGE amanhã (10).

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Previ, João Fukunaga, destacou que a Bolsa de Valores, principal fator que puxou o Plano 1 para baixo, no ano passado, “é exatamente o que puxa o resultado para cima agora”. Em seguida, acrescentou que a entidade continuará trabalhando na perspectiva do "longuíssimo prazo".

Déficit conjuntural, superávit estrutural

O Plano 1, o maior e mais antigo da Previ, acumula atualmente patrimônio de R$ 260 bilhões de 106 associados e associadas – a maior parte já recebe aposentadoria ou pensão. Já o segundo plano mais importante da entidade, Previ Futuro, acumula patrimônio de R$ 38 bilhões, de mais de 87 mil associados, sendo que 82 mil ainda estão na ativa.

No início de 2025, um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu pedir uma auditoria à Previ por conta do déficit de 2024. A Previ colaborou enviando relatórios, que já eram divulgados periodicamente aos associados e ao público em geral. "Temos interesse que o TCU verifique tudo. Já somos fiscalizados em tempo real pela Previc”, explicou Márcio de Souza.

Fernanda Lopes, funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), reforçou a importância de auditorias internas e externas, que são recorrentes na Previ. “Mas nós deixamos registrado, desde sempre, que a Previ, por ser um fundo de pensão, construído durante décadas e com a perspectiva de funcionar por outras tantas, deve, sempre, ser analisada na perspectiva do longo prazo”, observou.

Fernanda acrescentou que estruturalmente a Previ tem um modelo de gestão forte. “Em 20 anos, por exemplo, a carteira de investimentos da Previ acumulou rentabilidade de 273% acima da meta atuarial. Em 2023, teve um superávit acumulado de R$ 14,38 bilhões. Ao final de 2024, apresentou déficit acumulado R$ 3,16 bilhões, revertido pela equipe técnica, governança paritária (formada por representantes dos associados e do patrocinador, que é o Banco do Brasil) e decisões colegiadas, em agosto deste ano”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT

A campanha “A Meta em Seu Benefício”, realizada pela Fenae, Contraf-CUT e Anapar, foi fundamental para esclarecer aos participantes da Funcef o que é a meta atuarial, como ela impacta diretamente os benefícios e de que forma decisões equivocadas do passado geraram perdas bilionárias. 

A discussão permanece atual. A meta atuarial é revisada anualmente, e esse momento está chegando novamente na Funcef. A análise precisa ser técnica, considerando o cenário econômico e o perfil dos planos. Mas é preciso estar atento! A Caixa, como patrocinadora, sempre buscará reduzir seus compromissos. Por isso, acompanhar o processo, compreender os impactos e se mobilizar é essencial para proteger seus benefícios, atuais ou futuros.

O histórico mostra a importância dessa vigilância. A proposta de redução das contribuições extraordinárias resultou em perdas para os participantes, que seriam amenizadas com medidas como a responsabilização da Caixa pelo contencioso, a ampliação do prazo e o ajuste adequado da meta atuarial.

O balanço da campanha mostra que é preciso continuar debatendo assuntos relacionados aos planos administrados pela Fundação para evitar que decisões patrocinadas pela Caixa causem perdas aos participantes, tais como a alteração da meta de 2017, a mudança no estatuto, iniciada em 2018 e concluída em 2021, e a implantação da CGPAR 25 no REG/Replan Não Saldado, em 2021. Há muito a ser feito sobre a Fundação e pela preservação e ampliação de direitos. 

O desafio agora é assegurar o ajuste adequado da meta, cobrar o pagamento integral do contencioso, avançar na incorporação do REB e retomar o Estatuto negociado em 2007, hoje desfigurado. 

O conhecimento é a principal ferramenta de defesa dos participantes. A Fenae, a Contraf-CUT e a Anapar reafirmam o compromisso em continuar esse debate, que não se encerra. Apenas se renova.

Fonte: Campanha "A meta em seu benefício"

No último domingo, 7 de setembro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, através das diretoras Renata Soeiro e Elizabeth Paradela, se fez presente no ato em defesa da democracia e contra ameaças à soberania nacional, no Centro do Rio de Janeiro.

A manifestação foi convocada por movimentos sociais e centrais sindicais.

A concentração começou às 9 horas, na esquina da Avenida Presidente Vargas com a Rua Uruguaiana, com o tradicional Grito dos Excluídos que, em 2025, teve como tema: “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”.

Houveram, também, mutirões para a coleta de votos em apoio ao Plebiscito Popular, com o objetivo de ouvir a população sobre três pautas principais: a redução da jornada de trabalho, o fim da escala 6×1 e a criação de um imposto para os super-ricos.

O ato fez parte de uma mobilização nacional, com manifestações em diversas capitais do país.

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A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reunirá com outros movimentos sociais para fortalecer as manifestações que irão ocorrer em todo o país no próximo domingo (7), Dia da Independência.

No Rio de Janeiro, o ato acontecerá na Rua Uruguaiana com Avenida Presidente Vargas (metrô), no Centro, às 9 horas.

Os atos terão dois eixos de pautas. Um deles será a comemoração dos avanços sociais, como o recorde de empregos e a saída do país do mapa da fome. Já o outro eixo será a defesa da soberania do Brasil, por conta dos ataques de Donald Trump, por meio da imposição de altas tarifas aos produtos brasileiros exportados àquele país, e críticas contra o PIX, sistema de pagamentos que beneficia os brasileiros por não cobrar taxas pelas transações realizadas, e, por isso, fez com que empresas de crédito norte-americanas, que cobram taxas operacionais, perdessem espaço no mercado financeiro do Brasil.

Convocados pelas centrais sindicais, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Grito dos Excluídos, as manifestações reforçarão ainda a coleta de votos para o Plebiscito Popular 2025 que, neste ano, quer saber se a população é a favor da redução da jornada de trabalho, com o fim da escala 6x1, e se os milionários devem pagar mais impostos, para que quem ganha até R$ 5 mil por mês não pague mais Imposto de Renda.

A seguir, conheça os locais onde ocorrerão os protestos (a lista ainda poderá ser atualizada):
AC- Rio Branco | Praça Povos da Floresta, às 8h 
AL - Maceió | Praça da Faculdade, às 8h
AP- Macapá | Concentração: ‘Hospital do Amor’ - R. Carlos Daniel, 456 - Infraero II, às 7h
BA - Salvador | Campo Grande, às 9h
BA - Souto Soares | Concentração na Praça Raul Soares, às 9h
CE - Fortaleza | Praia do Futuro, às 8h
DF - Brasília | Praça Zumbi dos Palmares (CONIC), às 10h
ES - Espírito Santo | concentração na Praça Portal do Príncipe, às 8h30
GO - Goiânia | Praça do Trabalhador, às 8h30
MG - Belo Horizonte | Praça Raul Soares, às 9h
MS - Dourados / Cruzamento da Rua Joaquim Teixeira Alves com Rua Floriano Peixoto, às 8h 
MS - Campo Grande | Cruzamento da Rua 13 de maio com Dom Aquino, às 8h
MT - Cáceres | Salão da Matriz São Sebastião, Rua Rodrigues Alves, 201, Cidade Nova, às 7h
PA - Belém | Concentração na avenida. Mal. Hermes, 3 - Campina (Escadinha do cais do Porto), às 9h
PE - Recife | Parque 13 de maio, às 9h
PE - Recife | Pedal Grito dos Excluídos - saída às 09h do Pq. da Jaqueira, rumo ao Pq. 13 de Maio
PR - Umuarama, Praça Anchieta, às 9h30
PR - Curitiba | Rua Desembargador Oscar Carvalho e Silva, Vila Pantanal, às 9h
RS - Porto Alegre | Ponte de Pedra, Largo do Açorianos, 14h
RJ - Campos dos Goytacazes | R. Monsenhor Jomar Vasconcelos Viana - CEPOP, às 8h
RJ - Rio de Janeiro | Rua Uruguaiana com avenida Presidente Vargas (metrô), Centro, às 9h
RN - Natal |Praça da Flores, Petrópolis, às 9h
RR - Boa Vista | Palco Aderval da Rocha, em frente à Praça Germano Sampaio, no bairro Pintolândia, às 15h30
SC - Florianópolis | Parque da Luz, às 8h30
SE - Aracajú | Praça da Catedral Metropolitana de Aracajú, em meio ao desfile das escolas, às 9h
SP - Aparecida | concentração no porto e segue em caminhada até a basílica, a partir das 7h - (organização: Pastoral da igreja de Aparecida)
SP - Mauá/ABCDMRR | Início com Santa Missa - Santuário Imaculada Conceição: Praça Mons. Alexandre V. Arminas 01, Bairro Matriz, 8h30
SP - Santana do Parnaíba | Largo da Matriz, s/n, Centro, às 14h
SP - Praça da República, Capital, Centro, às 9h

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) divulga os primeiros resultados da pesquisa nacional sobre saúde física e mental dos empregados e empregadas da Caixa. Um dos recortes, o Saúde Caixa, plano de saúde dos trabalhadores do banco, traz dados fundamentais para o debate sobre a preservação e fortalecimento do plano de saúde. O levantamento foi realizado entre 27 de junho e 7 de julho de 2025, pela Acerte Pesquisa e Comunicação, e ouviu 3.820 respondentes da ativa e aposentados.

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Diante dos resultados da pesquisa, a Fenae reforça sua defesa pelo reajuste zero nas mensalidades, já que os dados comprovam a importância do Saúde Caixa para os empregados. Atualmente, as mensalidades e pagamentos são o aspecto mais criticado, com 80% de reprovação, e qualquer aumento tende a agravar ainda mais a insatisfação.

O estudo mostra ainda que 92% utilizam o Saúde Caixa como principal plano de saúde. Mais da metade avalia o plano positivamente, com destaque para os aposentados (61%) e empregados lotados na Matriz (70%). Os serviços de atendimento de urgência (56% de aprovação) e liberação de exames (55%) figuram entre os pontos mais bem avaliados, demonstrando a relevância do plano para o cuidado com a saúde da categoria.

“O Saúde Caixa é uma conquista coletiva e símbolo de proteção da nossa categoria. A pesquisa mostra que, em sua essência, o plano funciona e é valorizado pelos usuários. Por isso, a defesa do reajuste zero não é apenas uma pauta financeira, mas a garantia de que os trabalhadores continuarão tendo acesso à saúde de qualidade sem o peso de aumentos abusivos”, reforça o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Além da defesa política, a pesquisa mostra a necessidade de melhorias nos canais de comunicação e na rede credenciada, que ainda apresentam alto índice de desconhecimento ou reprovação. Apenas cerca de 37% dos empregados da ativa avalia positivamente a rede credenciada. Já os canais de comunicação apresentam desempenho ainda mais frágil. O WhatsApp Saúde Caixa tem aprovação de apenas 30% e reprovação de 48%; o Fale Conosco registra 28% de avaliações positivas e o Chat Online é marcado pelo desconhecimento (41%), atingindo quase metade dos usuários, com só 17% de aprovação. Esses dados reforçam que custos, rede credenciada e comunicação concentram as principais insatisfações dos usuários.

Segundo o diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros, esses pontos devem ser tratados com transparência e investimento, mas sem que isso represente custo adicional aos usuários. “É hora de melhorar a gestão, rede credenciada o atendimento do plano, mas sem transferir essa conta para os empregados da Caixa. A pesquisa confirma aquilo que sempre defendemos. O Saúde Caixa é fundamental para a qualidade de vida dos empregados, mas precisa de avanços na rede credenciada e nos canais de comunicação. Além disso, a defesa do reajuste zero é inegociável. Nosso compromisso é garantir que o plano continue sendo um instrumento de proteção e cuidado, com mais transparência e diálogo na gestão, mas preservando um modelo de custeio baseado na solidariedade e no pacto intergeracional, que permita que todos os empregados tenham condições de acesso ao plano”, conclui.

Confira o resultado sobre o Saúde Caixa.

Texto: Fenae

Nesta sexta-feira, 5 de setembro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) se reuniu, na sede da entidade, no centro do Rio, com representantes de Relações Sindicais do Banco Itaú. A reunião foi proposta pelo banco.

Pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, estiveram presentes: José Laércio, Renata Soeiro, Elizabeth Paradela e Fernando Correa.

O debate principal girou em torno do status e dos indicadores do vigente Acordo Coletivo de Trabalho, que vence em dezembro de 2025. Ambas as partes julgam necessário iniciarem as conversas e tratativas para o ano que vem.

Além da Baixada Fluminense, a Federação esteve representada pelo Presidente Nilton Esperança; pelo Diretor de Bancos Privados, Max Bezerra; pelo representante na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Felipe Souza; e pelos diretores: Idelmar Casagrande, Luiz Gabriel Velloso, Wagner Figueiredo, José Renato Riscado, Felipe Machado Ribeiro, Luís Cláudio Arenari e Adilma Nunes.

Pelo Itaú, estiveram presentes: Marina Madeira (Superintendente de Relações Sindicais), Gustavo F. Barbosa (Gerente de Relações Sindicais) e Carlos Alberto Sobrinho (Gerente de Relações Sindicais e CCV – Comissão de Conciliação Voluntária).

Além do Acordo de Trabalho, foram debatidas pautas de extrema importância para a categoria bancária, como: compensação de horas, reestruturação, Demissões, fechamento de agências, assédio moral, SQV, cobrança de meta após o expediente e investimento bancário sendo penalizado pela carteira sucedida de outro.

Assuntos específicos de regiões que abrangem os Sindicatos, também foram discutidos.

Os representantes do banco agradeceram a receptividade e a boa vontade do dirigentes sindicais e da Federação, e fizeram elogios pontuais, como a rotatividade nas mesas de negociação, levando, sempre que possível, um diretor ou diretora de cada Sindicato filiado, contemplando e prestigiando todas as entidades que fazem parte da Fetraf RJ/ES.

"Reunião extremamente importante para ambos os lados. A unidade prevaleceu, como sempre. Pudemos apresentar e falar de problemas que afligem nossas regiões. E eles apresentaram o balanço e os números do nosso Acordo Coletivo. Isso será essencial para que, ano que vem, a gente possa melhorar, ainda mais, as condições de trabalho para a categoria", comentou Nilton Esperança. 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na segunda-feira (1º/9), um ofício à Caixa Econômica Federal solicitando que o pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) seja efetuado no mesmo dia do anúncio do resultado do primeiro semestre, previsto para o dia 17 de setembro. Entre os maiores bancos com atuação no país, apenas a Caixa ainda não anunciou a data de pagamento da primeira parcela da PLR. Todos os demais vão antecipar o pagamento.

“O pagamento da PLR depende da variação do INPC entre setembro de 2024 e agosto de 2025, que já terá sido divulgado no dia 10. Portanto, o banco já terá as informações necessárias para calcular os valores que devem ser pagos às empregadas e empregados”, observa o coordenador da Comissão Executiva das Empregadas e Empregados da Caixa, Felipe Pacheco. “A antecipação do pagamento da PLR é também uma forma de valorizar os empregados pelo empenho na obtenção dos resultados pelo banco”, acrescentou.

A data limite para o pagamento da primeira parcela da PLR é 30 de setembro.

PLR da Caixa

“É importante lembrar que a PLR da Caixa é uma conquista da luta organizada das empregadas e empregados. Em 1985, passamos a ser reconhecidos como bancários e com essa conquista veio a redução da jornada para seis horas diárias e o direito de sindicalização, mas foi somente em 2003, com a primeira campanha salarial nacional em mesa única de negociações, que conquistamos a mesma PLR dos bancos privados”, lembra Felipe.

Agora, o cálculo da PLR da Caixa é formado pela Regra Básica da Fenaban (composta por 90% do salário, mais uma parcela fixa de R$ 3.343,04, limitada ao teto de R$ 17.933,79), valores que devem ser reajustados pelo INPC/IBGE acumulado em 12 meses de agosto, mais 0,6% de aumento real e somados à parcela adicional Fenaban (de 2,2% do lucro líquido distribuída linearmente entre os empregados); e pela regra da Caixa (PLR Social), que distribui linearmente mais 4% do lucro líquido. Caso os valores distribuídos referentes à soma das parcelas Fenaban e da PLR Social não alcancem o valor correspondente a uma Remuneração Base (RB), é previsto o pagamento de uma parcela complementar, para garantir o pagamento mínimo de uma RB a cada empregado.

O ACT também prevê que o valor total anual distribuído de PLR é limitado à 15% do lucro líquido que a Caixa terá no ano de 2025.

A título de adiantamento, em setembro, deve ser pago até 50% do valor referente à Regra Básica da Fenaban (ou seja, 45% do salário + uma parcela fixa de R$ 1.671,52, limitada a um teto de R$ 8.966,89), valores que devem ser reajustados pelo INPC/IBGE acumulado em 12 meses  de agosto, mais 0,6% de aumento real, somada à parcela adicional de 2,2% e à PLR Social de 4% do lucro líquido semestral, distribuídos linearmente entre os empregados.

O valor da diferença da PLR, eventualmente devido referente ao lucro líquido anual, será pago na segunda parcela até 31 de março de 2026.

Fonte: Contraf-CUT