Abril 26, 2025
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Você sabia que pode anunciar no site do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense??

As bancárias e bancários podem anunciar imóveis, carros, entre outras coisas, em nossos Classificados.

Além disso, podem encontrar anúncios de aluguéis de imóveis ou anúncios de serviços.

Acesse nosso site, procure a aba “classificados” e saiba mais: https://www.bancariosbaixada.org.br/index.php/classificados

Todos os anúncios são provenientes de indicações, de pessoas conhecidas, garantindo uma maior segurança.

Para anunciar, procure o diretor ou diretora do Sindicato de sua área.

Dirigentes sindicais da categoria bancária, de várias partes do país, participaram, nesta segunda-feira (20), da Conferência Livre do Meio Ambiente, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O encontro faz parte de uma das etapas da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que será realizada em maio, em Brasília, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas.

Realizado de forma remota, pela plataforma Zoom, o evento teve as palestras das economistas e técnicas do Dieese, Renata Belzunces e Vivian Machado, que analisaram a crise ambiental enfrentada hoje pela humanidade, no contexto político e social do momento, assim como ações que foram tentadas ao longo dos últimos anos, desde que os cientistas começaram a detectar a relação entre fenômenos ambientais com colocam em risco as vidas e o aumento da emissão de gases poluentes e que interferem no clima do planeta.

Renata Belzunces explicou que não existe mais possibilidade de reverter o processo de aumento de temperaturas. "Por mais que todos aqui não sejam especialistas em clima, boa parte já ouviu falar do Acordo Climático de Paris [de dezembro de 2015], no qual foram realizados compromissos. Nessa carta, os países membros se comprometeram com metas que deveriam fazer com que chegássemos, em 2030, com redução de 1,5 graus Celsius em relação à temperatura do período pré-industrial [de 1850 a 1900]. Alcançar isso agora é impossível. Nós passamos essa marca em aumento de temperatura média. Com isso, agora, cada ano que virá será o ano mais quente da história e o mais frio das nossas vidas".

A pesquisadora observou que o cenário obriga a humanidade a se adaptar e mitigar, ou seja, desenvolver estratégias para amenizar a escalada de fenômenos ambientais em decorrência da crise climática. "Ainda que deixássemos de emitir totalmente gases de efeito estufa, o que já foi emitido continuará por longos períodos na atmosfera. Isso porque o principal gás que a humanidade emitepor exemplo, na indústria, em queimadas ou pelo uso combustíveis fósseis, o dióxido de carbono (CO2), fica décadas na atmosfera. O que tem sido discutido é que a temperatura continuará subindo, pelo menos, nos próximos 50 anos", explicou.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga, pontuou que, ainda que o debate ambiental seja uma bandeira levantada há anos pelo movimento sindical mundial, a sociedade, como um todo, está entrando atrasada no debate, da maneira como deveria ter sido tratado para evitar o quadro atual. "Se, em outros momentos históricos, a nossa luta, como trabalhadores, era contra o sistema financeiro e questões sociais, como acabar com as guerras e lutar pela paz, agora, temos mais uma luta que é cuidar do planeta para sobreviver", completou.

A colega de Renata no Dieese, Vivian Machado, ressaltou que a conscientização ainda é um dos grandes desafios na questão ambiental. Ela trouxe ao encontro o termo "síndrome da mudança da linha de base", criado por ecologistas para denominar um truque mental que tem feito com que as pessoas se acostumem com as condições ambientais, levando a uma erosão gradativa dos padrões ligados ao tema.

"Ou seja, por mais que estejam acontecendo alterações significativas no clima, até mesmo pessoas que não são negacionistas têm sofrido com esse fenômeno, não julgando com tanta urgência a crise que estamos enfrentando. E é nesse comportamento coletivo que políticos populistas, como Donald Trump, acabam surfando", completou a economista sobre o recém-empossado presidente dos Estados Unidos que anunciou, no seu primeiro dia de mandato, a retirada da participação estadunidense do Acordo de Paris. Trump já havia retirado os Estados Unidos do pacto climático internacional para combate às emissões de carbono, no seu primeiro mandato, mas o seu sucessor, Joe Biden havia recolocado o país no acordo.


Expectativas quanto a COP30

Outro assunto muito discutido na Conferência Livre de Meio Ambiente da Contraf-CUT são as expectativas em torno da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP30, que será realizada na cidade de Belém, no Pará.

A bancária e presidenta da Central Única dos Trabalhadores/CUT-Pará, Vera Paoloni, reafirmou que um dos grandes desafios do tema ainda é a informação. "Logo quando começamos a nos mobilizar, quando foi definido que a COP30 aconteceria no nosso estado e levamos isso para o movimento sindical, muitos nos perguntavam o que era a COP. Então, ainda precisamos transformar o assunto do meio ambiente em um assunto cotidiano", refletiu.

A dirigente, entretanto, ressaltou que o movimento sindical tem histórico de conquistas na questão ambiental, o que levou à criação da cláusula 69, na recente renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Banco do Estado do Pará (Banpará). "Essa cláusula 69, intitulada de cláusula do Meio Ambiente e da Transição Justa, determina que o banco empreenda todos os esforços na busca pelo desmatamento zero, disponibilize informações sobre concessão de crédito para atividades de proteção ambiental e climática, entre outros pontos fundamentais, como promover a própria transição justa, para que trabalhadores não sejam prejudicados diante da transição da economia atual para uma economia ambientalmente responsável".

Outra conquista, desta vez de toda a categoria do país, foram três novas cláusulas na última renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, onde os bancos se comprometeram a apoiar iniciativas de cuidar dos empregos diretamente atingidos por situações de calamidade, disponibilizar informações e cuidados sobre os atingidos por calamidades e a automática instalação de um Comitê de Crise, com participação de representantes das empresas e trabalhadores, em situações de calamidade pública, como ocorreu nas enchentes do Rio Grande do Sul, em 2024.

"Esse exemplo da categoria bancária é importante para todas as outras categorias de trabalhadores, porque mostra a importância do papel de entidades sindicais fortes e o que significa ter trabalho decente de não ter trabalho decente. No Rio Grande do Sul, os bancários conseguiram assegurar seus direitos e empregos por causa da ação dos sindicatos, por outro lado, muitas pessoas com empregos informais e, portanto, sem proteção social, tiveram maiores prejuízos", avaliou Renata, completando que há uma expectativa grande sobre a COP30.

“Essa Conferência, em Belém, se dará sobre o fracasso do Acordo de Paris e de todas as COPs anteriores, mas em uma janela de oportunidades para debater o assunto, em que mentes e corações estão abertos para a questão ambiental”, salientou.


Pauta permanente da classe trabalhadora

A secretária de Meio Ambiente da CUT Nacional e dirigente da Contraf-CUT, Rosalina Amorim, ressaltou que a população mais pobre e dos países em desenvolvimento são as mais atingidas pelas crises climáticas e abordou o termo racismo climáticousado para descrever a maior vulnerabilidade das populações marginalizadas em relação aos fenômenos extremos em curso. "A questão ambiental, diante de tudo que vem acontecendo, torna-se uma das prioridades da classe trabalhadora. Mais do que nunca repensar a economia para mitigar os efeitos da questão climática é determinar se vamos ou não sobreviver", ponderou.

A secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT e, também, organizadora da Conferência Livre do Meio Ambiente, Elaine Cutis, reforçou que 2025 será um ano decisivo para que a sociedade lute por conquistas na questão ambiental. “Não só porque é ano da COP30, mas porque estamos assistindo a uma escala significativa de desastres ambientais, com registros de fenômenos que antes não existiam ou eram raros, como os tufões no sul do Brasil. Apesar do forte negacionismo que ainda impera, simbolizado por políticos como Trump, nos Estados Unidos, e a família Bolsonaro, aqui no Brasil, cada vez mais a sociedade será obrigada a enfrentar o assunto”, destacou.


 

Propostas da categoria à 5ª Conferência

No final das exposições os participantes da Conferência Livre do Meio Ambiente da Contraf-CUT aprovaram as propostas da categoria para contribuir com a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente. Além disso, elegeram Elaine Cutis como a delegada que representará o grupo na apresentação das propostas.

As medidas pensadas pelos bancários foram em torno dos cinco eixos temáticos que já haviam sido estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. Veja a seguir:

As instituições do Ramo Financeiro, cientes das urgências climáticas e sociais, sem prejuízo das imposições definidas pela legislação federal, estadual e municipal, firmam compromisso com:

Eixo Mitigação: redução da emissão de gases de efeito estufa

1. O desmatamento zero e os Acordos Climáticos: estabelecimento de planos para se alinhar aos objetivos do Acordo de Paris e do Marco Global da Biodiversidade em sua Política de Responsabilidade Socioambiental e Climática (PRSAC), como critério nas concessões de crédito e investimento, observando, especialmente, o cumprimento dos requisitos de licenciamento ambiental, com a apresentação das devidas licenças ambientais.

2. A responsabilidade ambiental na concessão de créditos: cancelamento e a suspensão imediata na concessão de crédito e investimentos para imóveis rurais e empresas com irregularidades socioambientais e a não concessão de créditos e promoção de investimentos para empresas e atividades prejudiciais à biodiversidade e ao clima.

Eixo Adaptação e preparação para desastres

1. Capacitação e Pesquisas: investimentos na qualificação permanente de trabalhador@s e da população em geral, que assegure o pleno atendimento aos requisitos socioambientais demandados para a prestação dos serviços, por meio de promoção de cursos, capacitações e contratação de pessoal; e financiamento de projetos sustentáveis e em pesquisas para identificar áreas mais vulneráveis.

2. A Infraestrutura e sistemas de alerta: Contribuir com o financiamento de obras para evitar ou reduzir inundações; na construção barreiras para proteger a população contra o aumento do nível do mar; na ampliação de áreas verdes nas regiões de atuação das entidades do ramo financeiro; contribuir e participar com os recursos necessários no desenvolvimento de sistemas de alerta precoce de desastres naturais.

Eixo Justiça climática

1. Criação de Normas Regulamentadoras, com protocolos específicos de proteção à saúde de trabalhador@s, nos seus diversos segmentos, em dias concentração excessiva de poluição atmosférica, calor excessivo, chuvas intensas e demais situações ambientais extremas, e definição de uma política nacional para tratar dos vencimentos e jornada dos trabalhadores afetados diretamente em seus locais de moradia e/ou trabalho por eventos ambientais agudos. Estimular a negociação coletiva direta para os mesmos fins.

2. Proteção dos direitos humanos diante de medidas de transição energética verde: Implementar parcerias junto ao setor público para atuar em projetos que estimulem o desenvolvimento de mecanismos e tecnologias de produção de energias renováveis; ampliação de meios de transporte eletrificados e tecnologias de agricultura de baixo carbono, com políticas públicas atentas à lógica da distribuição dos ônus e bônus, com atenção maior às comunidades mais vulneráveis.

Eixo Transformação ecológica

1. Articulação com o poder público para formulação de políticas e desenvolvimento de produtos financeiros voltados aos investimentos para a transição ecológica justa, com indução de cadeias produtivas de baixo impacto ambiental; incentivando a geração de emprego e renda; redução de desigualdades; requalificação profissional para trabalhador@s de setores com maior impacto ambiental ou na linha de frente das mudanças estruturais; e seguridade social para trabalhador@s de setores não contemplados;

2. Criação de Programas de Incentivo ao desenvolvimento da Economia Circular: financiamentos a taxas mais acessíveis de projetos e cursos de capacitação que atendam, especialmente, à agricultura familiar, população indígena e quilombolas.

 

Eixo Governança e educação ambiental

1. Educação Ambiental: qualificação permanente de trabalhador@s que assegure a compreensão e o pleno atendimento aos requisitos socioambientais demandados na prestação dos serviços, por meio da promoção de cursos e capacitações, num processo de transição justa, dialogando com os sindicatos sobre as inovações e transformações dos produtos financeiros motivados por demandas ambientais que impactem no emprego e na execução dos trabalhos;

2. Negociação Coletiva Permanente: construção em negociação coletiva bipartite de uma cláusula sobre as Mudanças Climáticas e Calamidades, de modo a tratar de medidas preventivas e cuidados pós desastres climáticos, com o estabelecimento de uma Mesa de Negociação Nacional permanente sobre os temas relacionados ao meio ambiente.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT entrou na Justiça contra a Cassi, para solicitar a suspensão imediata das cobranças feitas aos funcionários do Banco do Brasil associados à entidade. Essas cobranças referem-se a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) ou Comissão de Conciliação Prévia (CCP) entre julho de 2010 e setembro de 2023.

Na época, o Banco do Brasil não recolheu sua parte nem descontou dos funcionários os valores devidos à Cassi, apesar dos alertas do movimento sindical sobre a obrigatoriedade desse recolhimento. Agora, a Cassi está cobrando dos associados esses valores, gerando grande preocupação entre os trabalhadores.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., explicou: “Após tentativas de negociação com a Cassi sem sucesso e diante da ameaça de cobrança automática e da possibilidade de tornar os associados inadimplentes, não nos restou outra alternativa. Acionamos judicialmente a Cassi para buscar o que sempre pedimos: a suspensão dessas cobranças.”

A Contraf-CUT continua orientando os bancários a não aderirem a qualquer proposta da Cassi enquanto o processo judicial estiver em andamento. Para quem já efetuou a adesão, a recomendação é procurar a Cassi para cancelá-la. “Agora, esperamos que a Justiça suspenda essa cobrança imediatamente”, completou Tabatinga.

Além disso, a confederação enviou dois ofícios ao Banco do Brasil solicitando que não sejam realizados descontos automáticos para os bancários que não aderiram às propostas da Cassi, especialmente para aqueles que estão sendo cobrados diretamente via débito em conta. “Não sabemos qual marco legal a Cassi adotou para realizar tais débitos. Por isso, comunicamos ao banco a necessidade de não realizar débito automático sem a expressa autorização das bancárias e dos bancários”, afirmou Tabatinga.

Em outro ofício, a entidade solicitou a abertura imediata de uma mesa de negociação com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB para buscar uma solução para as cobranças. “Os funcionários do BB não podem ser responsabilizados pela omissão dolosa do banco”, destacou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense parabeniza o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, que completa 95 anos de lutas na defesa da categoria bancária, nesta sexta-feira, 17 de janeiro.

Quase um século ao lado dos trabalhadores e caminhando, também, com os bancários e bancárias da Baixada Fluminense.

Vida longa ao Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro!

 

 

 

 

Os funcionários do Banco do Brasil promoverão nesta quinta-feira (16) um Dia Nacional de Luta em resposta ao descumprimento de compromissos assumidos pela instituição durante a Campanha Nacional 2024. O banco havia garantido que haveria novos cargos e que os caixas seriam realocados em nova função com manutenção de remuneração similar ou superior à da gratificação de caixa, mas a realidade tem se mostrado diferente.

Atualmente, caixas estão sendo comunicados de que perderão suas funções em 1º de fevereiro, gerando um clima de desespero entre os trabalhadores. Muitos afirmam que não têm alternativas viáveis para realocação, contrariando o que foi prometido pelo banco, que assegurou a permanência dos trabalhadores na mesma cidade. Em algumas agências, quando há mais de um caixa para uma única vaga, o gerente geral está sendo responsabilizado por decidir quem ficará no cargo, um processo que desrespeita o histórico sistema interno de ascensão e oportunidades do banco.

"Estamos vendo caixas sendo desconsiderados, apesar de sua dedicação e do que foi acordado em mesa de negociação. Isso gera um impacto devastador na vida dos trabalhadores, que começam o ano sem saber como vão pagar suas contas ou mesmo se terão seus salários mantidos", afirma a coordenadora da Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), Fernanda Lopes.

Metas abusivas e sobrecarga de responsabilidades

Além do descumprimento dos acordos, a vice-presidência de varejo do banco segue pressionando trabalhadores com metas abusivas em busca de lucros que desvirtuam o papel do Banco do Brasil como instituição pública. Agora, somam-se novas responsabilidades atribuídas aos gerentes gerais, que precisam decidir, muitas vezes de forma constrangedora, quem ficará com as poucas vagas disponíveis, enquanto os caixas ficam sem espaço para movimentação.

Cursos de reciclagem que não atendem aos trabalhadores

Outro ponto de insatisfação é o curso de reciclagem prometido aos caixas, que virou um pré-requisito para concorrer às vagas, sem que isso tivesse sido acordado previamente. Muitos trabalhadores que estavam de licença ou férias, ou mesmo os que têm alta demanda de trabalho, não conseguiram realizar o curso e, agora, estão sendo prejudicados.

Para o movimento sindical, a situação é inaceitável. "Na primeira apresentação, entendemos que seria uma reestruturação diferente das anteriores, com abertura de oportunidades e aumento de salários. Porém, na prática, o que temos observado, por meio das denúncias dos funcionários, é que esta reestruturação está repetindo as mesmas práticas anteriores, gerando insegurança e desrespeitando o que foi acordado em mesa", ressalta Fernanda Lopes.

“O Dia Nacional de Luta será uma resposta enfática às práticas da gestão do banco, que tem se afastado do interesse público. A manutenção dos caixas é primordial para garantir à população o melhor atendimento. A mobilização busca reforçar a luta por condições de trabalho justas, cumprimento dos acordos e respeito aos trabalhadores”, completou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr.

Fonte: Contraf-CUT

 

Nesta quarta-feira, 15 de janeiro, a cidade-mãe da Baixada Fluminense, Nova Iguaçu, completa 192 anos de fundação.

Parabéns a todas e todos os bancários de Nova Iguaçu.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense se orgulha representar causas que permeiam o cotidiano do trabalhador da região.

PROGRAMAÇÃO DA PREFEITURA

Para comemorar a data, a Prefeitura promove atividades como exposições culturais, a tradicional missa solene pela celebração, visitas das obras e escavações arqueológicas, homenagens, shows, e uma corrida.

Quem for à Prefeitura poderá conferir de perto as exposições “Personalidades Históricas Iguassuanas” e “Panoramas de Nova Iguaçu em 1932”, da coleção Arruda Negreiros. Serão cerca de 50 painéis com fotografias antigas que irão mostrar um pouco da história da cidade. 

 

Para fechar a programação especial de aniversário da cidade, no sábado (25 de janeiro), os iguaçuanos vão poder curtir um show de Pop Rock dos Anos 80 com Silvinho Blau-Blau e convidados como Avelar Love (João Penca e seus Miquinhos Amestrados), Cícero Pestana (ex-Dr Silvana & Cia) e a cantora Rosana. A abertura fica por conta da banda RC Band, a partir das 16h.

A partir das 18h, será realizada uma corrida e caminhada, com ponto de partida na Via Light, altura da Vila Olímpica, e deve atrair cerca de 3 mil participantes.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com representantes do banco nesta segunda-feira (13) para discutir alternativas sustentáveis e humanas para os aposentados no plano de saúde. Após o término do período de manutenção da contribuição do banco, garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho, os aposentados passaram a enfrentar dificuldades financeiras devido à migração obrigatória do plano familiar para um individual, sem subsídio do Itaú.

O valor do plano individual chega a R$ 1.929 por pessoa, o que pode resultar em uma despesa de quase R$ 4 mil por casal, impondo um fardo insustentável para muitos.

Outro ponto debatido na reunião foi a falta de transparência nos valores cobrados. Conforme a lei nº 9.656/98, trabalhadores podem manter o plano de saúde empresarial após 10 anos de contribuição, desde que arquem com a mensalidade. Contudo, o Itaú não fornece informações claras sobre o valor de sua contribuição no período em que os bancários estavam na ativa, aplicando valores de mercado sem justificativa.

Antes do encontro com o banco, mais de 100 aposentados se reuniram na sede do Itaú, em São Paulo, para debater estratégias e alinhar demandas. Neste momento, Jair Alves, diretor da Contraf-CUT, enalteceu a importância do diálogo para solucionar o impasse. “É essencial que se mantenha a negociação aberta antes de judicializar a questão. Estamos trabalhando para construir uma solução que respeite os direitos dos aposentados e garanta condições dignas de assistência à saúde.”

Durante a reunião, os trabalhadores reivindicaram:

  • Garantia de isonomia entre aposentados e funcionários ativos nos critérios de subsídio e custeio do plano de saúde.
  • Possibilidade de optar pelo Plano Especial I como primeira escolha.
  • Aplicação de índices como INPC ou IPCA nos reajustes das mensalidades e critérios iguais para reembolsos.
  • Reingresso ao plano para aqueles que tiveram que sair por dificuldades financeiras, com prazo de adesão de até 60 dias.
  • Migração para o Plano Especial I para aposentados em outros planos, com prazo de 60 dias.
  • Retorno da Porto Seguro Saúde como operadora principal, ou outra de referência regional com condições similares.
  • Suspensão de reajustes até o fim das negociações no Ministério Público do Trabalho.
  • Ressarcimento de valores cobrados a maior nos últimos cinco anos, corrigidos conforme a lei.
  • Representação de aposentados no conselho da Fundação Saúde Itaú.

Além disso, foi solicitado dados sobre o número de aposentados por sindicato, garantindo mais transparência.

Mobilização e próximos passos

A mobilização dos aposentados ganhou força nas redes sociais, figurando entre os dez assuntos mais comentados no X (antigo Twitter), com o uso da hashtag #AposentadosMerecemSaúde. “A construção de uma proposta de plano de saúde justo é essencial para aqueles que dedicaram anos à empresa e agora enfrentam dificuldades para pagar valores exorbitantes pelo plano,” destacou a coordenadora da COE, Maria Izabel Menezes.

O banco se mostrou aberto às negociações, com a próxima rodada agendada para a primeira semana de fevereiro. No âmbito do Ministério Público, o prazo estabelecido pelo procurador para resolver a questão é 9 de março.

Fonte: Contraf-CUT

Durante a reunião realizada na sexta-feira (10), a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) apresentou uma nova proposta para alterar a forma de pagamento das cobranças feitas aos funcionários do Banco do Brasil associados à entidade. Essas cobranças referem-se a valores não recolhidos pelo banco durante o período de julho de 2010 a setembro de 2023, relativos a ações trabalhistas e acordos firmados nas Comissões de Conciliação Voluntária ou nas Comissões de Conciliação Prévia (CCV/CCP). Apesar da alteração na proposta, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lamenta que a proposta não tenha sido substancialmente modificada, mantendo a orientação de NÃO adesão por parte dos trabalhadores.

O secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., afirmou que a reunião foi infrutífera. “Nenhuma das ponderações trazidas pela Contraf foi acatada, e a Cassi insiste em não discutir o conteúdo da proposta, não permite que os bancários contestem os valores e não abre mão da atualização monetária e dos juros aplicados”, declarou.

O Banco do Brasil, na época, não fez os descontos necessários nem recolheu a sua parte nas contribuições para a Cassi, o que levou à atual cobrança, que tem gerado grande preocupação entre os bancários. Embora a Cassi tenha se mostrado disposta a alterar a forma de pagamento, a Contraf-CUT critica a falta de mudanças significativas e insiste que os trabalhadores não aceitem os termos propostos. “Lamentamos a Cassi não querer suspender essa cobrança e iniciar uma negociação de uma nova proposta, de forma coletiva, permitindo que os colegas pontuem suas dificuldades e apontem seus questionamentos”, afirmou o secretário-geral.

A entidade de autogestão insiste na sua proposta inicial, trazendo apenas pequenos ajustes na forma de parcelamento, mas penalizando os colegas com atualização monetária e juros no parcelamento. “Somos contra esses acréscimos, uma vez que não foram os bancários que deram causa a esse débito”, completa Tabatinga.

Para entender:

Em 2010, o BB e a Cassi firmaram um convênio de colaboração no qual o banco se comprometia a “calcular e cobrar a contribuição pessoal e patronal de associados que receberem indenizações advindas de causas trabalhistas”. Entre 2010 e 2023, embora tenha tido o compromisso, o BB não realizou as cobranças. Em janeiro de 2024, o banco concordou em pagar sua parte dos recolhimentos não efetivados entre 2010 e 2023. Tal pagamento ocorreu no mês de agosto de 2024.

No início de dezembro, a Cassi, unilateralmente, decidiu pela cobrança, e divulgou a medida sem negociação com o movimento sindical e sem consulta prévia aos associados.
Em 13/12/2024, a Contraf-CUT enviou ofício à Cassi solicitando a imediata suspensão das cobranças e abertura de mesa de negociação para tratar do assunto.

Em 17/12/2024, houve a primeira reunião com a CASSI, que negou ao movimento sindical a suspenção, mantendo a cobrança até 31/12/2024.

Em 23/12/2024, em nova reunião, a Cassi continuou negando a suspensão das cobranças, negou alterar a proposta e apenas adiou o prazo para a adesão da cobrança do dia 31/12 para 24/01/2025. A Contraf-CUT continuou insistindo suspensão da medida, para negociar uma proposta coerente aos associados e associadas.

No último dia 10/01/2025, em mais uma oportunidade, a Cassi apresentou alterações no modo de parcelamento da cobrança, sem de fato alterar o conteúdo principal da cobrança que tanto a Contraf-CUT questionava, como os acréscimos de correção e juros no parcelamento. Apesar de adiar o prazo final para abril, criou um mecanismo para pressionar o bancário e bancária a fazer o quanto antes a adesão, pois haverá redução no percentual do desconto a vista, conforme a data de pagamento; permitiu o aumento do prazo de pagamento para 72 meses, todavia com cobrança de juros. Permitiu ainda o parcelamento em 12 meses sem juros. Diante da rigidez da Cassi, Contraf-CUT continuou rejeitando a proposta e solicitando a suspensão da cobrança.

“Não há condições de negociação quando os bancários e as bancárias têm uma ‘espada no seu pescoço’, a Cassi continua criando mecanismo de pressão para receber de imediato e ameaçando os bancários de inadimplência e encargos moratórios a partir de 31 de janeiro, caso não indiquem a aceitação da proposta da Cassi. Isso é um desrespeito com os trabalhadores que são os donos da Cassi”, avaliou Tabatinga.

A Contraf-CUT irá formalizar ao Banco do Brasil pedido de abertura de mesa de negociação em busca de uma solução, assim como iniciará ação judicial contra a Cassi para viabilizar a imediata suspensão da cobrança. A Contraf-CUT continua orientando a todos e todas a NÃO realizarem a adesão, assim como orienta a quem já realizou que procure a Cassi para cancelar a adesão.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizará no dia 20 de janeiro, das 14h às 18h, no formato virtual, por meio da plataforma Zoom, a Conferência Livre do Meio Ambiente.

"Esse encontro constituiu uma das etapas da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que é a etapa onde entidades da sociedade civil organizada são convidadas a realizar eventos para mobilizar a comunidade em torno do tema da emergência climática e auxiliar na construção de propostas de enfrentamento, diante do que está atingindo toda a humanidade", explica a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, com inúmeras ações que estão sendo realizadas no país desde o ano passado, e que vão até maio deste ano, 2025, incluindo também conferências municipais e estaduais. Especificamente, as conferências livres são convocadas pela população, seja de maneira organizada, por meio de entidades e instituições, seja por grupos de pessoas.

Elaine Cutis destaca que as conferências livres têm três objetivos: "O primeiro é incentivar a população na construção de propostas para enfrentar a crise climática; o segundo é enviar essas propostas para a etapa seguinte. O terceiro objetivo é eleger um delegado ou delegada para representar a nossas propostas, tiradas na conferência livre, para a etapa 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente ou etapa estadual", conclui.

As propostas deverão ser construídas em torno de cinco eixos temáticos, já estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente:

1 - Mitigação: redução da emissão de gases de efeito estufa
2 - Adaptação e preparação para desastres: prevenção de riscos e redução de perdas e danos
3 - Justiça climática: superação das desigualdades
4 - Transformação ecológica: descarbonização da economia com maior inclusão social
5 - Governança e educação ambiental: participação e controle social

Serviço

As inscrições para participar da Conferência Livre do Meio Ambiente, promovida pela Contraf-CUT, já estão abertas. Clique aqui e siga os passos para participar.

Quando: 
20 de janeiro
Horário: das 14h às 18h

“É muito importante a participação de todas e todos. Vivemos um momento único na história, em que precisamos nos unir por uma questão de sobrevivência e, nós, do movimento sindical bancário, podemos contribuir com a sociedade a partir da nossa experiência bem-sucedida de organização, que levou a nossa categoria a obter a convenção coletiva de trabalho com direitos mais avançados. Então, é esse know how (saber como fazer) que queremos dividir nessa iniciativa de encontrar saídas para a crise climática”, conclui a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. “Temos consciência que os maiores poluentes são os detentores do capital. Mas é responsabilidade de cada um de nós, cidadãos, propor ações, cobrar e fiscalizar”, completa Elaine Cutis. 

Cenário para a classe trabalhadora

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), 2024 foi o ano mais quente no Brasil, desde 1961. Levantamentos do Banco Mundial e do Banco Central Europeu, apontam que os mais afetados pelos eventos climáticos extremos serão os mais pobres. Relatório divulgado pela primeira entidade, em maio do ano passado, estima que a crise ambiental atingirá entre 800 mil a 3 milhões no Brasil e cerca de 3 bilhões globalmente. Já um trabalho divulgado pelo Banco Central Europeu em parceria com a Universidade de Potsdam, na Alemanha, destaca que o fenômeno pode elevar a inflação de alimentos, em âmbito global, em até 3,2% ao ano.

"É a classe trabalhadora que está em risco. O calor excessivo também gera perda de produtividade para quem precisa se expor ao ambiente, como os trabalhadores braçais. Além disso, a pressão inflacionária sempre impacta mais os mais pobres, os que dependem do dia a dia de venda da força de trabalho para garantir a renda", pontua a secretária do Meio Ambiente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Nacional, Rosalina Amorim.

Fonte: Contraf-CUT

 

A Caixa Econômica Federal completa 164 anos no próximo domingo, dia 12 de janeiro. “O banco faz parte da vida de todo brasileiro. É o responsável pelo pagamento do FGTS, do Bolsa Família, do Seguro Desemprego, do abono salarial, faz a gestão das Loterias, do Minha Casa, Minha Vida, e de tantos outros programas de benefícios sociais do Governo Federal”, observou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

“E somos nós, empregadas e empregados da Caixa, que atendemos toda essa população. Fomos nós, que durante a pandemia de covid, nas enchentes do Rio Grande do Sul, e em tantos outros momentos de tragédia, e também em momentos de alegria, estivemos e sempre estaremos lado a lado com a população. Somos nós que fazemos com que a Caixa seja chamada de ‘o banco do povo brasileiro’. E temos muito orgulho disso”, completou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Em novembro, a Caixa divulgou seu balanço dos nove primeiros meses de 2024. Entre janeiro e setembro de 2024, o banco pagou R$ 310,5 bilhões em benefícios sociais. Foram atendidas 22,3 milhões de famílias pelo Programa Bolsa Família, com R$ 121,8 bi pagos no período. É o maior programa de benefícios do governo federal. Outros R$ 115 bi foram pagos com benefícios do INSS, R$ 40,1 bi de Seguro Desemprego, R$ 24,5 bi de Abono Salarial e R$ 9,1 bi de outros benefícios. Além disso, em julho de 2024, a Caixa era a responsável por 70% dos financiamentos imobiliários do país.

Defesa da Caixa e de sua atuação

Rafael explica que a Caixa foi criada em 1861 para atender o povo brasileiro, para fazer o que os outros bancos não faziam e não fazem. “A importância da Caixa é enorme para nosso país. É o único banco de atendimento ao público controlado pelo Governo Federal que atua em todo o território nacional. Seu papel de fomento ao desenvolvimento e de controle da economia é essencial”, disse. “Mas, apesar de ter retomado esse caráter nos últimos dois anos, passou por pelo menos cinco anos de sucateamento e mudança de perfil. A venda dos segmentos mais lucrativos para a iniciativa privada prejudicou a captação de recursos que contribuíam muito para o acúmulo de capital para empréstimo. Com a falta de capital, a Caixa perdeu terreno para a concorrência”, completou.

“Não é da noite para o dia que a gente consegue mudar algumas coisas, mas precisamos ser ágeis na correção dos rumos para que no aniversário da Caixa do ano que vem, a gente possa comemorar o retorno de milhões de clientes que evadiram do banco, seja por essa falta de recursos, seja pelo atraso tecnológico. Que a Caixa enxergue que investir em qualidade de atendimento e na valorização de seus empregados é transformar a empresa em um ambiente saudável, que as pessoas querem estar para fazer negócio”, continuou o coordenador da CEE/Caixa.

Lucro e valorização

Dados de um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que, mesmo realizando essa enormidade de atendimentos sociais, que os bancos privados não realizam por considera-los pouco rentáveis, a Caixa foi o banco, entre os cinco maiores (Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander), com o segundo maior crescimento do lucro (+21,6%), na comparação com o mesmo período do ano passado.

“É uma pena que nem sempre as empregadas e os empregados são valorizados por tudo o que fazem pelo banco e pelo país. Ao contrário, muitas vezes sofrem assédio e cobranças abusivas pelo cumprimento de metas. Também são atingidos pela sobrecarga de trabalho e pelos constantes problemas nos sistemas, devido aos equipamentos ultrapassados”, lamentou o Eliana Brasil.

Entre o final de 2014 e setembro de 2024, houve uma redução de 18% do quadro de pessoal da Caixa. Em números absolutos a queda foi de 101.500 empregas no final de 2014 para 83.640 em setembro de 2024. Uma redução de 17.860 postos de trabalho.

Nestes mesmos 10 anos, a Caixa teve um aumento de 75 milhões de clientes (78.318 em 2014 para 153.196 em setembro de 2014), o que representa um aumento de 96%.

Com isso, o número de clientes por empregado cresceu 137% (772 em 2014 para 1.832 em setembro de 2024).

“Somos comprometidos, amamos o que fazemos e o público que atendemos. Mas, não somos ‘guerreiros’, nem ‘heróis do cinema’. Somos seres humanos, precisamos de descanso, lazer, nos mantermos atualizados e sermos valorizados para conseguir ter saúde física e mental e pagar os boletos que chegam mês a mês nas nossas casas”, concluiu Rafael de Castro.

Fonte: Contraf-CUT