Abril 26, 2025
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Imprensa

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Um trabalhador terceirizado da Caixa Econômica Federal foi preso em flagrante pela Polícia Federal, na noite de quinta-feira (27), em uma agência do banco em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo reportagem publicada pelo G1, as investigações mostram que o homem alterou dados de mais de 400 clientes para transferência de valores sem o consentimento dos usuários, gerando um prejuízo estimado em R$ 1 milhão.

“Uma das reponsabilidades dos bancos é garantir a segurança do dinheiro de seus clientes. Situações como essa mostram a vulnerabilidade do sistema financeiro e arranham a imagem da Caixa”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Mas é preciso deixar claro que a fraude foi cometida por um trabalhador terceirizado, não por um empregado concursado do banco”, observou o coordenador da CEE.

Rafael ressalta que o movimento sindical de representação dos trabalhadores sempre alerta para os riscos para os clientes e para os próprios trabalhadores das contratações de terceirizados pela Caixa. “Além dos recursos financeiros, dados pessoais que são confiados ao banco ficam à disposição de pessoas que não têm ligação direta com a instituição. Isso, por si só, já agrava o risco, uma vez que há maior rotatividade de trabalhadores, em decorrência de não haver vínculo trabalhista direto”, disse.

O trabalhador terceirizado também fica sujeito a riscos e situações que o empregado com vínculo direto com a instituição financeira. Não têm o mesmo salário e nem os mesmos direitos garantidos aos empregados do banco pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), específico das empregadas e empregados da Caixa.

“Na Caixa isso não é comum, mas em outros bancos, principalmente nos privados, vemos trabalhadores terceirizados realizando as mesmas atividades dos empregados, com remuneração menor e sem os mesmos direitos de seus colegas que têm vínculo trabalhista direto”, disse. “Por isso, defendemos que a Caixa, e os demais bancos, contratem os trabalhadores, não empresas que disponibilizam pessoas para realizar o serviço que deve ser feito”, completou.

Novas contratações

Rafael reforçou a necessidade de a Caixa promover novas contratações via concurso público. “O banco que já chegou a ter quase 101,5 mil empregados, chegou ao final de 2024 com 83,3 mil. Em sentido inverso desta redução de quase 22% no quadro de pessoal, houve um aumento de aproximadamente 175% no número de contas bancárias”, observou o coordenador da CEE. Em 2024, mesmo com a abertura de concurso e contratação dos aprovados, houve uma redução de 3.655 postos de trabalho na Caixa, em decorrência do Programa de Demissão Voluntária (PDV).

“Isso aumenta ainda mais a sobrecarga no dia a dia de trabalho e torna a situação insuportável nos diversos atendimentos excepcionais de demandas geradas pelos programas do governo federal, como o que foi criado agora, pelo programa de crédito consignado do trabalhador”, disse. “Por isso, defendemos que o banco contrate mais empregados via concurso público”, completou.
 

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nesta segunda-feira (31), na mesa de Igualdade de Oportunidades.

Entre os pontos abordados no encontro, marcado para concluir as atividades do Mês da Mulher, estão as ações dos bancos para reduzir a desigualdade salarial e de ascensão entre homens e mulheres; programa “Mais Mulheres na TI” (resultado da negociação do ano passado) e dados de atendimento dos canais de combate à violência de gênero. 

“A reunião foi importante para avaliar o resultado do que conquistamos em negociamos no ano passado: muitas mulheres foram beneficiadas pelos canais de atendimento contra violência – 1.106, considerando os canais dos bancos e do movimento sindical. Em relação à formação de mulheres na TI, temos mais de 1.000 inscritas, isto na primeira fase das bolsas de estudo. E estamos recolocando o debate de igualdade salarial, de oportunidade e acessão profissional nos bancos”, destacou Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT. 

Igualdade salarial

Segundo levantamento do Dieese, a partir de dados oficiais, nos bancos as mulheres recebem, em média, 19% menos que os colegas homens. No recorte racial, o cenário é ainda pior: as bancárias negras tem remuneração 34,5% inferior à remuneração média do bancário branco do sexo masculino.

A categoria conquistou, na última renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o compromisso dos bancos de alcançar a paridade de remuneração entre homens e mulheres. A proposta é que as empresas acelerem o cumprimento da Lei de Igualdade Salarial, em vigência no país desde 2023.

Com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) dos últimos 10 anos, o Dieese estima que a categoria bancária poderá alcançar a paridade salarial em 46 anos.

"Por isso que a Lei de Igualdade Salarial é fundamental, porque o que acontece em nossa categoria é um reflexo da sociedade e o que enfrentamos em todo o mercado de trabalho. Mas para que o seu cumprimento seja efetivo, existem medidas que nós defendemos, como a forma em que os dados são divulgados e organizados pelos bancos”, explicou Juvandia Moreira.

A título de comparação, o Fórum Econômico Mundial aponta que a equidade salarial de gênero levará 131 anos para ser atingida, na realidade global.

A lei brasileira de igualdade salarial entre homens e mulheres prevê que estabelecimentos com mais de 100 funcionários devem enviar, periodicamente, ao Ministério do Trabalho e Emprego, informações para o relatório anual de transparência. “Exigimos que os bancos divulguem os dados por empresa e não somente por estabelecimento (CNPJ), isso porque cada banco tem várias CNPJs, e o envio por CNPJ vem dificultando o entendimento do cenário real para a melhor efetividade do planejamento de ações rumo à igualdade de remuneração entre gêneros”, explicou Juvandia. 

"Apesar de o quadro da categoria bancária estar muito aquém da igualdade que defendemos, é por conta dos 23 anos da mesa de Igualdade de Oportunidades que avançamos. Mas precisamos seguir com ações concretas e afirmativas”, refletiu a também coordenadora do Comando Nacional, Neiva Ribeiro

Ficou negociada a realização de um novo encontro, em abril, com as áreas de Recursos Humanos (RHs) dos bancos, não só dos que já participam comissão de negociação. Neste encontro, o Comando Nacional irá apresentar a diferença salarial e de oportunidades e as propostas para alcançar equidade. 


Desigualdade é maior nos altos cargos 

As bancárias também destacaram, com base em dados do Dieese, o avanço da desigualdade salarial de gênero quanto maiores são os cargos. Enquanto que, numa função da base, como de escriturários, as mulheres recebem, em média, 96% da remuneração dos homens, nos cargos de dirigentes e gerentes elas recebem 68,9% da remuneração dos colegas homens. 

"Já é difícil que mulheres alcancem espaços de liderança e, quando chegam lá, simplesmente recebem menos por uma questão de gênero, simplesmente, porque a função delas é exatamente a mesma dos homens", destacou a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.


Mulheres são maioria entre desligados 

O Comando Nacional cobrou não só a igualdade salarial de gênero, mas a reversão de queda de mulheres no setor.

"Entre 2020 e 2024, o saldo de emprego na categoria bancária foi negativo em 17.066 postos de trabalho", alertou Juvandia Moreira. "Nesse período, as admissões foram maiores para homens e os desligamentos muito superiores para as mulheres, fazendo com que o saldo negativo de empregos para os homens ficasse em 730 postos e o das mulheres negativo em 16.336 postos. "Ou seja, mais de 95,7% dos postos de trabalho fechados nos bancos foram os que eram ocupados por mulheres", completou.

A redução de mulheres também ocorre na área que mais cresce em contratação nos bancos, o da Tecnologia da Informação (TI), onde a representação de mulheres caiu de 31,9% para 25,2%, entre os anos de 2012 e 2023.

"Sem ações afirmativas, com o estabelecimento de prioridades, mentorias e incentivos, não vamos alcançar a correta inclusão e, com isso, a paridade de gênero", pontuou Juvandia Moreira. "Foi por isso que negociamos a inclusão de cláusulas, na CCT, para formação de mulheres na tecnologia", observou.
 

Mais mulheres na TI 

Representantes das escolas PrograMaria e Laboratória trouxeram dados da primeira fase do programa “Mais Mulheres na TI”, conquistado pela categoria na última renovação da CCT.

O programa prevê um total de 3.100 bolsas para a capacitação de meninas e mulheres. 

“Desse total, 1.000 já foram selecionadas pela PrograMaria e 118 pela Laboratória. Essa iniciativa é o resultado efetivo de reivindicações da nossa categoria e estamos muito felizes por esses cursos, em andamento”, destacou Fernada Lopes. “As beneficiadas são mulheres negras, mães, empreendedoras, que estão buscando suas carreiras”, completou a secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Uma segunda fase de inscrições será aberta, ainda neste semestre, e divulgadas pelo movimento sindical

“A procura foi muito alta, mostrando que existe uma demanda reprimida entre as mulheres que querem, sim, aprender e atuar na área da tecnologia”, pontuou Fernanda Lopes. “Segundo a PrograMaria, as inscrições superaram em 295% a expectativa de buscas pelas bolsas”, completou. 

Canais de combate à violência doméstica

Por fim, à pedido do movimento sindical, os bancos prestaram dados sobre outra conquista da categoria na CCT: a oferta de canais de combate à violência doméstica.

Segundo a Fenaban, 84% dos bancos já disponibilizam canais de denúncia e acolhimento e outros 11% afirmaram que irão implementá-los em 2025. 

“Vamos seguir acompanhando para que esses canais funcionem efetivamente. É importante que as bancárias saibam da existência deles e como buscar essa ajuda. É uma conquista que salva vidas e que, em conjunto com os canais de atendimento dos sindicatos, que é o 'Basta! Não irão nos calar!', já atendeu 1.161 vítimas”, ressaltou Fernanda Lopes. 

O Comando Nacional também apresentou dados do programa “Basta!”, promovido exclusivamente pelo movimento sindical: desde 2021 foram 14 canais criados em todas as regiões do país e 504 atendimentos. 

"Quando negociamos a criação desses canais, em 2020, não fazíamos ideia de que tantas mulheres sofriam com a violência doméstica e sem saber a quem recorrer. Agora, bancos e sindicatos oferecem esses canais de acolhimento e assessoria jurídica", destacou Juvandia Moreira. "Este fato comprova como foi importante os sindicatos terem colocado este tema em pauta na CCT e isso porque muitas bancárias perdiam empregos em decorrência da violência domestica. Agora, com ajuda dos sindicatos e dos bancos, elas podem romper esse ciclo de violência e de prejuízos", pontuou Juvandia Moreira. 

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco anunciou a criação do novo cargo Gerente de Negócios e Serviços (GNS I e II), que substituirá as funções de gerente assistente e supervisor administrativo (também I e II). A mudança ocorrerá em duas fases: a primeira em 07 de abril e a segunda em 02 de maio.

Todos os trabalhadores afetados pela mudança passarão por treinamento na Unibrad para adaptação às novas responsabilidades. O banco afirma que não haverá alterações salariais e que a transição visa alinhar a estrutura de cargos às práticas do mercado.

O novo cargo terá uma função híbrida, combinando a execução de demandas administrativas com foco na ampliação de negócios. Apesar da mudança, o banco afirma que essa será uma atividade de apoio e que não haverá cobrança de metas de vendas.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Erica de Oliveira, garantiu que “estamos acompanhando essas mudanças e esperamos que não haja demissões em virtude dessas transformações. Sabemos que o banco segue acompanhando os movimentos do mercado, mas isso não deve impactar negativamente no emprego dessas pessoas. O banco teve bons resultados em 2024 e isso deve ser refletido na qualidade dos empregos, uma vez que o banco também cresceu sua base de clientes. Seguiremos atentos.”

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical, através da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) enviou ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), solicitando a antecipação da vacinação da gripe para a categoria bancária, que ocorre anualmente.

O ofício, enviado nesta última segunda-feira, 31 de março, é assinado pelo Presidente da entidade, Nilton Esperança, e pela Diretora da Saúde do Trabalhador, Lizandre Borges.

No ofício, a Fetraf RJ/ES destaca que as atividades e locais de trabalho dos bancários propiciam a contaminação e disseminação do vírus, pois são profissionais que têm contato direto com o público, em ambientes fechados e com refrigeração artificial, colocando em risco a saúde dos trabalhadores e, também, do público que utiliza os serviços nas agências bancárias.

“Por isso, faz-se necessário que toda a sociedade civil se mobilize para que não haja uma epidemia. Sabemos que é nossa responsabilidade como entidade representante de trabalhadores procurar junto às entidades patronais fazer valer as medidas orientadas pelo Ministério da Saúde de forma preventiva para conter o aumento de casos.”, diz o ofício.

Fonte: Fetraf RJ/ES

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegrou mais um funcionário do Banco Bradesco, nesta segunda-feira, 31 de março.

Jonas da Fonseca Correa, da agência 2051, Vilar do Teles, foi demitido em outubro de 2024, sendo portador de doença ocupacional.

O bancário procurou o Sindicato, após a demissão, e foi reintegrado, tendo todos os seus direitos mantidos e garantidos.

"Quero agradecer, primeiramente, a Deus. E, também, toda equipe jurídica e de saúde do Sindicato. Foram exemplares e prestaram um serviço de qualidade. Me senti acolhido desde a demissão, onde fiz contato com o Diretor Ricardo e, posteriormente, com o Dr. Luiz Paulo. Nós, bancários, possuímos uma ferramenta que nos auxilia sempre que precisamos, que é o Sindicato. Fico feliz não só pela reintegração, mas por saber que a entidade sindical está ao nosso lado, ao lado do trabalhador. Fica a dica para quem ainda não é filiado: sindicalize-se. Vamos apoiar quem está conosco. ", comentou Jonas.

Jonas é sindicalizado e teve, desde o início de todo este processo, suporte e atendimento do Departamento Jurídico do Sindicato, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

A reintegração foi acompanhada pelos diretores Pedro Batista, Renata Soeiro, Ricardo de Sá, Martins e Solange Ribeiro. 

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

ATENDIMENTO JURÍDICO PRESENCIAL

Nova Iguaçu - às terças-feiras, das 11 horas à 13 horas e das 14 horas às 17 horas (telefone: 21 / 2658-8041)

Duque de Caxias - às quintas-feiras, das 10 horas às 13 horas (telefone: 21 / 26710-110)

SINDICALIZE-SE!

 

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou das eleições do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (SindiBancários/ES), que ocorreram do dia 24 de março ao dia 27 de março.

A Chapa 1 – “Sindicato É Pra Lutar. O futuro se faz juntos e agora”, venceu as eleições para o para o quadriênio 2025-2029.

Pela Baixada Fluminense, estiverem presentes no processo eleitoral: Pedro Batista, Renata Soeiro, Roberto Domingos, Ricardo de Sá, Elizabeth Paradela e Solange Ribeiro.

Carlos Pereira de Araújo (Carlão) irá suceder Rita Lima na coordenação-geral do Sindicato dos Bancários/ES. Única no certame, a Chapa 1 recebeu ao todo 2.153 votos. Entre os eleitores ativos e aposentados, os votos válidos somaram 2.214. A chapa eleita conquistou 97,2% dos votos válidos e toma posse no dia 31 de maio próximo.

A Comissão Eleitoral se reuniu na manhã desta sexta-feira (28) para fazer a apuração e validação dos votos. Após a análise dos dados, a Comissão proclamou vencedora a Chapa 1 “Sindicato é pra Lutar – O Futuro se Faz Juntos e Agora” , representada por 64 bancários e bancárias (titulares e suplentes) que irão compor o Sistema Diretivo do Sindicato dos Bancários/ES.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou, nesta quarta-feira (26), a Conferência Livre Nacional dentro da 5ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CNSTT). O evento ocorreu em formato híbrido, com participação presencial na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, e transmissão virtual pela plataforma Zoom.

Com o tema “SAÚDE É DOS TRABALHADORES – Empoderar os sindicatos, enquadrar as empresas, dever do Estado”, a Conferência Livre reuniu dirigentes sindicais, especialistas e trabalhadores para discutir condições de trabalho e fortalecer a atuação sindical na defesa da saúde dos trabalhadores.

Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, a Conferência Livre Nacional foi uma oportunidade essencial para fortalecer a luta sindical em defesa da saúde dos trabalhadores. “Os sindicatos desempenham um papel fundamental na fiscalização das condições de trabalho e na luta por um ambiente saudável e seguro. Esse espaço foi crucial para debater propostas concretas e exigir o compromisso do Estado e das empresas com a saúde da classe trabalhadora”, destacou Salles.

Ele reforçou a importância da participação ativa dos trabalhadores: “Garantir que a saúde no ambiente de trabalho seja tratada como prioridade depende do engajamento de todos. O evento foi um espaço essencial para a construção de melhores condições de trabalho e para o fortalecimento da luta sindical pela saúde da classe trabalhadora.”

Fonte: Contraf-CUT

A Chapa 1 – "O futuro é hoje" venceu as eleições para a Fundação Itaú em votação digital. Bancários ativos e assistidos puderam escolher seus representantes para o Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Comitês de Planos, abrangendo participantes ativos, autopatrocinados, optantes pelo Benefício Proporcional Diferido (BPD) e aqueles em fase de opção.

O apoio do Movimento Sindical reforça a importância da presença de representantes dos trabalhadores na gestão do fundo de pensão.

Com a vitória da Chapa 1, a expectativa é que os representantes eleitos atuem para fortalecer a governança da Fundação Itaú e ampliar a participação dos trabalhadores nas decisões estratégicas da entidade.

Fonte: Contraf-CUT

Empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, organizados por seus sindicatos, realizaram, na semana de 17 a 23 de janeiro, atividades em agências e departamentos administrativos do banco, nas redes sociais e distribuíram mensagens via aplicativos de mensagens para ampliar o apoio ao abaixo-assinado “Saúde Caixa - 300 Mil Vidas Pedem Atenção”, criado pela empregada aposentada, que milita em defesa do Saúde Caixa, Bete Moreira. Os atos são parte da campanha “Queremos Saúde, Caixa”.

>>>>> Saiba mais sobre a Bete Moreira

“A Bete é uma empregada aposentada, que não é vinculada a entidades sindicais. Ela milita voluntariamente em defesa do plano de saúde do pessoal da Caixa. Nosso apoio ao abaixo-assinado é o apoio à esta luta, que não é só dela, é de todos nós, empregadas e empregados da Caixa”, explicou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Todos nós queremos que a Caixa melhore a qualidade da rede credenciada e questões operacionais do plano, para melhorar o atendimento aos usuários e prestadores de serviços que atendem pelo Saúde Caixa.

“Também queremos que o banco altere seu estatuto, para que possa cumprir com o que define nosso Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) sobre o custeio do Saúde Caixa”, completou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

“Nossa ideia é unir todas as entidades, de representação e associativas, das empregadas e empregados em torno das iniciativas que reivindicam a melhoria do atendimento do Saúde Caixa e o fim do teto de custeio da Caixa com a saúde de seu quadro de pessoal. Precisamos estar unidos, somar forças, para atingirmos nosso objetivo”, completou Eliana, ao lembrar que o ACT do Saúde Caixa prevê que o banco arque com 70% dos custos do plano. Entretanto hoje, devido ao teto de custeio, os empregados pagam quase 50% dos custos.

“O Saúde Caixa é uma das maiores conquistas dos trabalhadores do banco, um plano de saúde que tem diversas coberturas que os planos do mercado não têm, muitas delas, inclusive, acima da exigências da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)”, disse a dirigente da Contraf-CUT.

A campanha

A campanha “Queremos Saúde, Caixa” começou a ser realizada em fevereiro, quando os empregados foram incentivados a direcionar diretamente à Central Saúde Caixa a reclamações que normalmente são feitas aos sindicatos.

Em fevereiro, a intenção foi a de deixar claro, para os responsáveis pela administração do Saúde Caixa, que as reclamações que as entidades sindicais repassam ao banco vêm das agências e departamentos da Caixa.

>>>>> Campanha "Queremos Saúde, Caixa" é um sucesso entre os empregados

Pra melhorar

Para Eliana, a defesa do Saúde Caixa passa pela melhoria da rede credenciada do plano, principalmente em cidades mais afastadas dos grandes centros financeiros do país e em bairros das periferias das grandes cidades. Passa também pela contenção dos aumentos das mensalidades do plano de saúde.

“Esta campanha está sendo realizada porque defendemos o Saúde Caixa e não queremos que ele seja precarizado e se torne um plano como outro qualquer do mercado”, completou a secretária de Formação da Contraf-CUT.

“Em decorrência de nossa pressão, o banco vai reativar os comitês de credenciamento e descredenciamento do Saúde Caixa, vinculados às Gipes e às Repes (gerências e representações regionais de pessoas). Esperamos que a implementação destes comitês não demore muito e ajude a resolver os problemas do plano, mas já adiantemos que manteremos a campanha até que haja a melhoria do atendimento e a revisão do teto de custeio”, completou.

A CEE ainda vai se reunir para definir as atividades da campanha “Queremos Saúde, Caixa” de abril, mas adianta que as ações do próximo mês devem girar em torno da implementação dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamento. “Já transcorreu algum tempo da instalação das Gipes e das Repes. Precisamos agilizar a implementação dos comitês regionais para que eles contribuam com a solução de problemas em cada localidade, seja com a indicação de clínicas, hospitais e profissionais de saúde, seja com a resolução de questões operacionais de reembolso, ou pagamento aos prestadores de serviço”, disse Rafael.

Fonte: Contraf-CUT

Texto: Fenae

Dirigentes de entidades representativas dos empregados da Caixa Econômica Federal reforçaram a cobrança por medidas para combater o assédio moral no banco e a adoção de medidas para melhorar o atendimento do Saúde Caixa. Em reunião com os vice-presidentes de Pessoas e de Rede, nesta terça (25), eles ressaltaram a recorrência dos problemas e a falta de soluções, o que tem gerado insatisfação entre os trabalhadores.

Um abaixo-assinado em defesa do Saúde Caixa com quase 24 mil assinaturas foi entregue no encontro. Os usuários do plano de saúde reivindicam, entre outras medidas, estrutura adequada para as Gipes e instalação dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamento. Reivindicam também a contenção dos aumentos das mensalidades do plano de saúde.

Participaram da reunião, representando os empregados, Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae); Rafael de Castro, coordenador da CEE e diretor da Fenae e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT); e Fabiana Uehara Proscholdt, representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.

Eles foram recebidos pelos vice-presidentes, Francisco Egídio Pelúcio Martins (VP de Pessoas) e Adriano Assis Matias (VP de Redes), além do diretor de Pessoas, Sidney Soares Filho.

“O vice-presidente Francisco Egídio ficou de analisar nossas propostas e nossas reivindicações de melhorias no plano, do atendimento aos usuários e da criação dos comitês de credenciamento e descredenciamento. Foi uma reunião muito importante para tratar não só do Saúde Caixa, mas também das denúncias de assédio moral que estão permeando as relações de trabalho dentro das unidades do banco”, ressaltou Sergio Takemoto.

Para o coordenador da CEE, a reunião marca a abertura de um espaço de diálogo para tratar das reivindicações de melhorias das condições de trabalho no banco. “Infelizmente, o assédio moral é uma questão que permanece em nossa pauta. Na reunião, tratamos com os vice-presidentes de questões como TDV (Time de Vendas), ranqueamento individual e a divulgação de rankings, o que contraria nosso acordo. Queremos que esse diálogo seja permanente para debater e cobrar soluções por parte da Caixa”, disse Rafael de Castro.

Na reunião, os representantes dos empregados abordaram o impacto do resultado da atuação/desempenho dos correspondentes que afetam o TDV das unidades, além da necessidade de revisar questões da sua mensuração. “Seria pertinente que o TDV, que é um índice semestral, sofresse adequações para períodos de férias dos trabalhadores, porque quando o empregado sai de férias, precisa cumprir em cinco meses a meta estabelecida para o período de seis meses”, explicou o coordenador da CEE.

Outro aspecto tratado junto ao VP é a necessidade de uma orientação que aborde as cobranças, de hora em hora, por resultados. Este tipo de cobrança gera enorme desgaste nos empregados e é um grande fator de adoecimento da categoria.

A conselheira eleita, Fabiana Uehara, destaca que tem acompanhado as denúncias que recebe sobre assédio e levado à direção do banco. “Não podemos admitir que práticas como ranking e a divulgação dos resultados, como forma de constrangimento, continuem acontecendo na Caixa”.

Fabiana Uehara solicitou informações atualizadas sobre adoecimento no banco. “Precisamos dos números e das causas do adoecimento das empregadas e empregados”, acrescentou a conselheira.

Na semana passada, a Contraf-CUT enviou ofício à direção do banco pedindo explicações sobre cobranças abusivas de metas e assédio.
“Reforçamos aos empregados que aproveitem o espaço aberto pelo diálogo de hoje para que possamos levar esses e outros pontos que não tenham sido abordados. Encaminhe sua demanda de forma privada pelas redes sociais ou via e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.”, complementou o coordenador da CEE.
 

Fonte: Contraf-CUT