Agosto 23, 2025
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Imprensa

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Na próxima sexta-feira, 22 de agosto, acontece o Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Itaú-Unibanco, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. O evento reunirá dirigentes sindicais e representantes da base de diversas regiões do país para debater temas estratégicos, como o cenário político e econômico, os impactos da inteligência artificial na atividade bancária e questões relacionadas à saúde e condições de trabalho.

A abertura será feita pela Coordenação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú-Unibanco e membros do Comando Nacional dos Bancários, reforçando a importância da unidade e da organização para enfrentar os desafios da categoria.

Segundo a coordenadora da COE Itaú-Unibanco, Valeska Fernanda Pincovai, o encontro será um momento essencial para fortalecer a organização da categoria. “Vivemos um momento em que a tecnologia e as pressões por metas impactam diretamente o dia a dia dos trabalhadores. O Encontro Nacional será a oportunidade de construirmos estratégias conjuntas, ouvirmos as demandas da base e definirmos pautas que garantam não só a preservação dos direitos, mas também a melhoria das condições de trabalho.”

Programação completa

9h – Abertura
9h30 – Análise de conjuntura
11h – Painel: Inteligência Artificial e o Banco Itaú-Unibanco – impactos na Atividade Bancária
13h – Intervalo para almoço
14h – Painel: Saúde e Condições de Trabalho
16h – Encaminhamento e encerramento

Fonte: Contraf-CUT

A programação do Encontro Nacional dos Funcionários do Bradesco já está definida. O evento será realizado no dia 22 de agosto de 2025, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo (SP), reunindo representantes da categoria de todo o país para debater os desafios e perspectivas para o futuro.

A atividade faz parte da agenda de eventos que acontecem de 21 a 24 de agosto, na capital paulista.

Para a coordenadora da COE Bradesco, Erica Oliveira, o encontro será um momento estratégico. “Teremos um dia inteiro para analisar os desafios que enfrentamos no Bradesco e refletir sobre como o banco está inserido no atual cenário. A situação não é boa: convivemos com muitas demissões e o fechamento de agências mês a mês. Nosso objetivo é proteger o emprego, preservar direitos e avançar em outras pautas importantes para a categoria. Este encontro será fundamental para fortalecer nossa luta.”

Programação

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) participou, nesta quinta-feira, 14 de agosto, de mais uma rodada de negociação com representantes da Caixa Econômica Federal para tratar das demandas relacionadas ao Saúde Caixa. O encontro foi realizado no edifício Aqwa Corporate, na Região Portuária do Rio de Janeiro.

Os representantes da Caixa abriram a reunião apresentando dados atualizados sobre o plano de saúde dos empregados, destacando que “a empresa busca uma solução sustentável para o Saúde Caixa”.

A posse dos aprovados no último concurso do banco, especialmente da área de TI, deverá renovar parte do quadro de usuários com a entrada de empregados mais jovens, o que é visto como positivo para a sustentabilidade do plano.

Déficit crescente e evasão preocupam

Apesar disso, o balanço financeiro preocupa. A arrecadação no primeiro semestre de 2025 foi de R$ 1,7 bilhão, enquanto as despesas chegaram a R$ 2,1 bilhões, gerando um déficit que tende a se agravar até dezembro. Segundo a empresa, “90% dos custos do plano concentram-se nos últimos seis meses de vida dos participantes”.

O plano conta atualmente com cerca de 125 mil titulares. Em janeiro, foi registrado um pico de evasão, com 1.156 pedidos de desligamento. Por outro lado, houve aumento na adesão de novos empregados e retorno de ex-beneficiários em outubro, impulsionados pelas novas contratações.

Felipe Pacheco, coordenador da CEE-Caixa, afirmou que a análise técnica realizada com o apoio do Dieese ainda está em andamento, e reforçou a importância de manter o princípio da solidariedade, “sem que o banco adote soluções que excluam colegas do plano”.
Marilda Bueno, da Fenacef, alertou que o problema está nas despesas, que precisam ser mais transparentes e melhor acompanhadas. “Há períodos em que arrecadamos mais do que o projetado. O problema está no gasto crescente, especialmente com os casos mais graves, independente da idade”, observou.

Tatiana Oliveira, da Fetec Centro-Norte, destacou o sacrifício financeiro dos trabalhadores e cobrou dados mais detalhados sobre o uso da telemedicina e seus impactos reais nas despesas do plano. “É preciso investir mais em prevenção, com exames periódicos, controle de doenças crônicas e programas de acompanhamento, para que o plano não continue sendo sobrecarregado apenas nos casos mais graves”.

Fim do teto de 6,5% e reajuste zero

Os dirigentes sindicais cobraram o fim do teto de 6,5% de custeio do plano, que transfere mais encargos para os empregados. Lucas Cunha, da Fetrafi-RS, lembrou que parte dos custos atuais decorre de ordens judiciais e propôs a realização de mais reuniões para monitorar a situação e adotar medidas preventivas. “A Caixa não apresenta soluções concretas. Já se passaram dois anos de negociações. É hora de a empresa aumentar sua contribuição. Os empregados não aguentam mais arcar sozinhos com os aumentos. Por isso, defendemos reajuste zero e o fim do teto”, explicou.

Lucas também criticou o posicionamento da empresa de que “não é prioridade investir em tecnologia no Saúde Caixa”, medida que, segundo ele, ajudaria na redução de custos operacionais.

Rogério Campanate, da Federa-RJ, também criticou a parte operacional do plano e reforçou a necessidade de revisão do teto. “Mesmo com a aprovação no Conselho de Administração, a impressão que dá é de que a empresa não se articula como poderia para conseguir efetivar a alteração estatutária. Além disso, não foi demonstrado nenhum estudo de impacto para a inclusão dos admitidos pós-2018 no benefício pós-emprego”.

Luiza Hansen, da Fetec SP, reforçou a posição do movimento sindical. “É urgente que a empresa invista mais no plano. Os bancários não podem continuar arcando sozinhos com os custos, o que pode aumentar a evasão e comprometer o plano”, destacou.

Chay Cândida, da Fetrafi Nordeste, apontou as dificuldades de acesso à informação e criticou o aumento de mais de 100% nos custos para alguns usuários, que, mesmo assim, não conseguem atendimento adequado. “Defendemos a criação de um serviço de assistência social para buscar soluções que não dependam de ações judiciais. Só teremos um plano sustentável se a empresa priorizar o acesso à saúde e ao tratamento.

Clotário Cardoso, da Fetrafi-MG, também reforçou a cobrança por propostas concretas. “A Caixa insiste em apresentar apenas números e não escuta os empregados. A ideia de proposta por faixa etária é inaceitável, quebra o princípio da solidariedade e não resolve o problema”, criticou.

Lucro bilionário e aporte da Caixa

Tesifon Neto, da FEEB SP/MS, lembrou que a Caixa lucrou R$ 14 bilhões em 2024 e, somente no primeiro trimestre de 2025, R$ 4,9 bilhões – um crescimento de 71,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro acumulado é superior ao dos seis primeiros meses de 2024. Os sindicalistas lembraram que os ganhos da empresa foram garantidos pelo trabalho dos empregados, que a empresa tem condições de elevar sua participação no custeio do Saúde Caixa e cobraram um aporte do banco para cobrir o déficit de 2025.

Fonte: Contraf-CUT

24ª Festa dos Bancários e das Bancárias da Baixada Fluminense já tem data para ocorrer: será no dia 30 de agosto, sábado, a partir das 9 horas.

O local já é conhecido da categoria: o Sítio Mazaropi, localizado em Santa Cruz da Serra, e que dispõe de uma grande infra-estrutura com piscinas, salão coberto, campo de futebol, parque infantil, salão de jogos, vestiários, bares, etc.

As atrações musicais também são imperdíveis. E ficam por conta da Banda Cia. do Rock e do grupo Compasso do Tempo. 

A festa é promovida pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e contará com sorteios e comida liberada. As bebidas são à parte.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

- A identificação na entrada do evento será obrigatória. Levar o crachá do banco OU contracheque;

Sindicalizados: entrada gratuita para a(o) bancária(o), seus dependentes que constam na ficha de sindicalização e um convidado. Caso queiram levar mais convidados que não constem no cadastro, será cobrado R$ 100 por pessoa;

Não sindicalizados: entrada gratuita SOMENTE para a/o trabalhador bancária(o), sem direito a levar dependentes. R$ 100 para cada convidado;

IMPORTANTE: haverá sindicalização no local. Caso ocorra a sindicalização, a condição para o não-sindicalizado, será o de sindicalizado;

Aposentados: entrada gratuita com direito aos dependentes que constam no sistema. Para convidados extras, R$ 100 por pessoa;

Licenciados, com o contrato suspenso, terão a mesma condição dos sindicalizados. (6 meses de carência, mesmo sistema utilizado no departamento dentário e preenchendo nova ficha de sindicalização);

Estagiários, vigilantes e funcionários da limpeza: entrada gratuita, sem direito a levar dependentes. Para cada convidado, será cobrado o valor de R$ 100.

- Sorteio somente para as bancárias e bancários SINDICALIZADOS que estiverem presentes no evento no momento e com pulseira.

- Crianças: para os bancários SINDICALIZADOS, crianças até 5 anos de idade não pagam. Crianças de 6 a 9 anos, caso não estejam na cota permitida de 1 convidado e não sejam dependentes, pagam R$ 50. Para todos os outros casos, a criança pagará o valor normal de R$ 100.

EVENTO

Dia: 30 de Agosto (sábado)

Horário: a partir das 9 horas

Local: Av. dos Coqueiros, 375 Santa Cruz da Serra - Rodovia Washington Luiz, Duque de Caxias (Saída 107 da Washington Luiz - próximo a Praça do Codora)

O almoço será servido a partir das 10 horas.

Evite o desperdício!

DOAÇÕES

O Sindicato estará recolhendo alimentos não perecíveis para doação à instituições que ajudam pessoas carentes. CONTRIBUA! DOE!

DÚVIDAS

Os trabalhadores bancários, caso tenham alguma dúvida, podem entrar em contato através dos telefones do Sindicato, pelas mídias digitais ou pelos diretores e diretoras de sua área.

Não percam e até lá!

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense informa que os diretores Leandro Aresta e Marcio Wanderley Lopes, se aposentaram e não fazem mais parte do quadro da entidade.

Leandro, funcionário do Banco do Brasil, fez parte do Sindicato durante 15 anos, e agradeceu: “Queria agradecer pelo aprendizado e pela possibilidade de ajudar a categoria bancária. Em particular, aos colegas do BB.”

Já Marcio Wanderley, funcionário da Caixa Econômica Federal, fez parte do Sindicato por 30 anos. E do banco, por 34 anos.

Marcio também foi empregado do antigo Banerj e, posterior e consequentemente, do Banco Itaú.

E, também, em diversas oportunidades, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) em reuniões com a Caixa.

“Combatemos o bom combate, mas a luta continua, sempre! Saudações!”, declarou Marcio.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense agradece os serviços prestados e deseja sorte em suas caminhadas.

O Banco Mercantil do Brasil (BMB) registrou no 2º semestre de 2025 um Lucro Líquido Contábil de R$ 483,3 milhões, crescimento de 39,8% em comparação ao mesmo período de 2024, quando alcançou R$ 345,8 milhões. No trimestre, o lucro líquido avançou 1,0%, passando de R$ 240,5 milhões no 1º trimestre para R$ 242,8 milhões no 2º trimestre. Este é o 11º recorde consecutivo de lucro trimestral da instituição.

O resultado foi impulsionado pelo aumento nas receitas das operações de crédito (+44,8%) e no resultado com títulos e valores mobiliários (+122,5%), parcialmente compensado pelo crescimento de 72,8% nas despesas de captação no mercado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 46,0%, alta de 8,4 pontos percentuais em 12 meses.

Os ativos totais do BMB cresceram 36,3% em relação a junho de 2024 e 9,8% no trimestre, atingindo R$ 29,8 bilhões. O patrimônio líquido chegou a R$ 2,1 bilhões (+14,8% em 12 meses e +9,0% no trimestre).

A carteira de crédito, que representa 69,9% dos ativos, somou R$ 19,3 bilhões (+24,5% em 12 meses). O crédito consignado se destacou com alta de 35%, seguido do crédito pessoal (+28%). A inadimplência acima de 90 dias ficou em 2,3%, 0,3 p.p. acima do registrado um ano antes. As despesas com provisões para perda esperada somaram R$ 130,6 milhões (+5,2% em 12 meses e +20,4% no trimestre, devido à reclassificação de carteira após a entrada em vigor da Resolução CMN nº 4.966/21).

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 206,7 milhões (+22,5% em 12 meses). Já as despesas de pessoal, considerando o pagamento da PLR, chegaram a R$ 182,9 milhões (+20,1%). Com isso, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas de serviços ficou em 113,0% no período.

O BMB encerrou junho de 2025 com 3.600 trabalhadores, entre empregados e estagiários, aumento de 208 postos em relação ao ano anterior. Também foram abertas 17 unidades no período, totalizando 321 pontos de atendimento. A base de clientes cresceu em 600 mil no ano, chegando a 9,1 milhões. O banco informou ainda que 80% das operações de crédito foram originadas nos canais digitais.

Para o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Mercantil, Vanderci Antônio da Silva, os números reforçam a importância de garantir que o crescimento do banco se traduza em melhorias concretas para os trabalhadores. “O resultado expressivo do Mercantil, com 11 trimestres consecutivos de recorde de lucro, mostra que a produtividade e a atuação da categoria são fundamentais para o desempenho do banco. É essencial que esse crescimento seja acompanhado de valorização, melhores condições de trabalho e investimentos na carreira dos empregados.”

Fonte: Contraf-CUT

O Grupo de Trabalho (GT) Saúde se reuniu nesta terça-feira (12) com a direção do Itaú para tratar de diversas demandas apresentadas por bancárias e bancários, relacionadas ao atendimento médico e às condições de saúde no trabalho.

Entre as principais queixas levadas à reunião estão: a falta de autonomia dos médicos das clínicas credenciadas, que só concluem o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) após contato com o médico coordenador em São Paulo; a realização repetida de exames com o objetivo de mudar o resultado do ASO; e a emissão do documento apenas por e-mail. Também foi apontada a prática de avaliações médicas voltadas mais para a vida pessoal do que para as condições de trabalho dos empregados.

Outro ponto de preocupação foi a exigência do banco para que o trabalhador faça, de próprio punho, uma carta autenticada em cartório, com foto do crachá, para obter seu prontuário médico — mesmo sendo possível acessar informações pelo IU Conecta. A COE apontou a contradição dessa exigência, lembrando que o ASO precisa ser assinado pelo bancário, que pode recusar o documento se não concordar com o resultado. No entanto, quando precisa verificar as anotações médicas e exames, o acesso é dificultado pelo banco.

Diante das cobranças, o Itaú se comprometeu a criar um espaço para contestação do resultado do ASO e a disponibilizar comprovante físico para quem solicitar.

O canal de denúncias também foi debatido, com novas reclamações sobre quebra de sigilo, demissão de denunciantes e demora na apuração. O banco negou que tenha havido desligamentos por denúncias e propôs uma nova reunião para discutir melhorias no canal.

O GT também abordou a demissão de trabalhadores em tratamento de doenças graves, como câncer, a melhoria na folha de pagamento de licenciados, a perda da qualidade de segurado e a realização de uma pesquisa de satisfação sobre os serviços médicos.

Para Luciana Duarte, coordenadora do GT Saúde, a reunião reforçou a necessidade de respostas rápidas e efetivas. “Colocamos em mesa a necessidade de respostas à categoria, pois as demandas apresentadas são recorrentes. Um exemplo disso é o desrespeito que muitos bancários sofrem quando precisam se afastar para tratamento médico. Também queremos uma solução prática em relação às reclamações no Ombudsman”, destacou.

Já Valeska Pincovai, coordenadora da COE Itaú, reforçou a importância de garantir a credibilidade do canal de denúncias. “Os bancários realmente precisam confiar que suas denúncias serão analisadas de forma sigilosa e ágil. Esperamos que, na próxima reunião, tenhamos respostas satisfatórias sobre os temas discutidos”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com a direção do banco nesta terça-feira (12) para discutir questões urgentes relacionadas ao emprego, fechamento de agências, segurança, remuneração e condições de trabalho.

O banco apresentou o número de contratações e desligamentos no período: foram 5.839 contratações e 4.475 demissões. Apesar do saldo positivo, houve 1.800 pedidos de demissão, o que resulta em um número total de saídas superior ao de admissões. A COE questionou os dados e solicitou que o Itaú informe, por região, a situação de cada funcionário realocado. A direção se comprometeu a avaliar a possibilidade de enviar as informações.

O Itaú também apresentou números sobre o encerramento de unidades: 197 agências já fechadas e 28 em processo de fechamento, envolvendo 1.720 trabalhadores (86% realocados, 12% sem realocação e 2% que pediram demissão). Outros 252 bancários ainda estão em fase de realocação. A COE cobrou medidas para garantir acompanhamento e melhores condições para os trabalhadores atingidos.

Outro ponto debatido foi o impacto do fechamento de agências no atendimento a aposentados. Segundo o banco, clientes aposentados recebem um cartão e podem utilizar normalmente os terminais de autoatendimento para sacar e realizar transações. A COE apontou que essa solução é insuficiente e pode prejudicar o atendimento a esse público.

A questão da segurança também esteve na pauta. Foram apresentados casos, especialmente na Bahia, de agências sem vigilantes, onde os caixas eletrônicos são abastecidos internamente, aumentando riscos para trabalhadores e clientes.

O banco apresentou ainda o novo modelo de remuneração variável do Smart Pro, que terá metas mensais e pagamento semestral. A COE questionou a falta de incorporação da remuneração variável do modelo anterior, o GERA, como havia sido informado anteriormente, especialmente para gestantes e trabalhadores em licença.

Houve também debate sobre a situação da unidade Digital do Rio de Janeiro, onde mudanças na escala de trabalho reduziram o regime de home office, gerando descontentamento. Uma pesquisa feita na base confirmou o problema, e o Itaú se comprometeu a levar o tema à Diretoria da Digital.

A próxima reunião deve retomar as pendências e discutir no GT do GERA questões como problemas no SQV, avaliação de performance e treinamentos.

Para a coordenadora da COE Itaú, Valeska Pincovai, a reunião reforçou a importância da pressão e do acompanhamento constante. “Seguimos firmes na defesa dos trabalhadores, cobrando transparência, acompanhamento dos realocados, melhores condições de trabalho e segurança. O fechamento de agências e as mudanças unilaterais afetam diretamente a vida dos bancários e vamos continuar exigindo soluções concretas”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 12 de agosto, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense realizou o Dia Nacional de Luta contra as Demissões e o Fechamento de Agências no Bradesco, no bairro de Comendador Soares, em Nova Iguaçu.

A agência, que irá encerrar suas atividades no próximo dia 22, permaneceu fechada pelos dirigentes sindicais, durante uma hora, como forma de protesto.

Os diretores do Sindicato conversaram com funcionários e funcionárias do banco, para se certificarem que todos serão transferidos e terão seus empregos garantidos, como foi comunicado pela direção do banco.

Houveram mobilizações e manifestações em todo o país.

LUCROS

O Bradesco encerrou o primeiro semestre de 2025 com um Lucro Líquido Recorrente de R$ 11,931 bilhões, resultado que representa um crescimento de 33,7% em relação ao mesmo período de 2024. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o crescimento foi de 3,5%, já que o banco havia registrado lucro de R$ 5,864 bilhões nos três primeiros meses e R$ 6,067 bilhões no segundo trimestre.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) alcançou 14,6%, com aumento de 3,5 pontos percentuais em doze meses. De acordo com o relatório divulgado pelo próprio banco, a principal razão para essa melhora da rentabilidade foi o desempenho das receitas, que chegaram a R$ 34 bilhões no trimestre – alta de 15,1% em relação ao ano anterior.

Entre os principais destaques estão o crescimento da margem financeira total (+15,8%), das receitas com serviços (+5,3%) e dos resultados com seguros, que subiram 33,4% e registraram um ROE de 21,4%.

MENOS EMPREGO

 

Mesmo com os resultados expressivos, o Bradesco segue promovendo cortes de pessoal e de unidades físicas de atendimento, o que afeta negativamente tanto os trabalhadores quanto os clientes. Em junho de 2025, o banco tinha 82.147 funcionários em sua holding, sendo 70.724 no Banco Bradesco, o que representa uma redução de 2.564 postos de trabalho em doze meses — 1.218 deles apenas no último trimestre.

O número de agências também caiu significativamente: foram fechadas 342 agências, 1.067 postos de atendimento (PA e PAE) e 127 unidades de negócios em doze meses. Em junho de 2025, o banco contava com 2.168 agências, 2.376 postos de atendimento e 682 unidades de negócios.

A justificativa apresentada pelo banco em seu relatório foi a de que os cortes seguem "em linha com a estratégia de otimização do custo de servir", ao mesmo tempo em que afirma estar reforçando equipes de tecnologia, operações e negócios.

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Durante reunião do Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, ocorrida na quinta-feira (7), o banco apresentou aos representantes dos empregados dados referentes às receitas e despesas do plano. Os números apontam um desequilíbrio financeiro (déficit) de R$ 346,3 milhões no semestre.

“Os números apresentados pela Caixa trazem uma projeção de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões de déficit ao final de 2025. Mantidas as condições atuais, as projeções para 2026 é de outro déficit de R$ 700 milhões a R$ 900 milhões”, observou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

“Se estes valores de déficit projetados para o plano forem repassados aos empregados, os valores das mensalidades passariam a ser quase o dobro dos atuais. Se hoje os empregados já estão sufocados com os custos, um reajuste deste nível inviabilizaria a permanência da maioria dos usuários no plano. Por isso, não há outra solução para manter o plano financeiramente viável para nós, empregados, que não passe pelo aumento das contribuições da Caixa no custeio. Adicionalmente, para que o Saúde Caixa se mantenha economicamente sustentável de forma perene, a Caixa deve extinguir o teto que ela própria inseriu no seu Estatuto”, explicou o coordenador do GT Saúde Caixa e diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros.

Leonardo lembrou ainda que, no final de 2024, os relatórios atuariais da Caixa previam um reajuste de 22,86% a partir de janeiro de 2025, empurrando toda a conta do atual déficit para os empregados. “Nos posicionamos contra este reajuste, e, como estava em andamento a proposta de alteração do estatuto do banco, defendemos a retirada do teto na nova versão, o que garantiria o retorno das discussões do custeio do plano, como prevê o ACT do Saúde Caixa, mas em uma condição mais favorável a nós, empregados. Como o teto foi mantido, a Caixa permanece com sua participação congelada, causando este desequilíbrio financeiro de quase R$ 350 milhões no semestre, e que até o final do ano pode chegar entre os R$ 500 milhões a R$ 700 milhões.”

Temeridade
Para a representação do pessoal da Caixa, qualquer discussão no formato de custeio, que não passe pelo aumento da participação da Caixa, é uma temeridade, pois há ensaios que apontam reajustes que podem chegar a até 300% em certos casos, caso seja adotada a cobrança por faixa etária. “Se todo este incremento nos custos ficar sob responsabilidade dos empregados, sem que a Caixa aumente sua participação, os reajustes serão elevadíssimos, o que inviabilizaria a permanência de grande parte dos empregados no plano”, disse Leonardo.

Para o dirigente da Fenae, propor soluções como a cobrança por faixa etária, embora em um primeiro momento signifique reajuste menores para alguns segmentos, para outros resultaria em valores impraticáveis. “Isso seria a quebra do pacto intergeracional e da solidariedade. E não resolveria o problema central, que é a necessidade do aumento da participação da Caixa no custeio. E, mesmo estes que hoje terão reajustes menores, com o passar dos anos veriam os aumentos maiores chegarem. Na prática, a mudança significaria o fim do direito de permanecer no plano na aposentadoria, já que muitos não teriam condições financeiras para tal. E, desta forma, a direção da Caixa acabaria com este chamado ‘benefício pós-emprego’”, avaliou.

Reunião técnica
A consultoria atuarial contrata pela representação dos empregados já havia solicitado informações adicionais para ampliar a análise e realizar projeções mais assertivas.

Foi agendada uma reunião para terça-feira (12) entre as equipes técnicas da Caixa e dos empregados para tratar do assunto.

Fonte: Contraf-CUT