Abril 26, 2025
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A ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, vai ser a secretária-executiva da Secretaria Geral da Presidência da República.

Ela aceitou o convite feito pelo futuro ministro, Márcio Macêdo.

A Secretaria Geral, entre outras atribuições, vai cuidar das relações do governo com os movimentos sociais.

Fonte: G1

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (27) a ampliação do uso da vacinação contra a covid-19 em bebês de 6 meses e a crianças de 4 anos e 11 meses de idade, utilizando imunizante da Pfizer. A recomendação foi publicada em nota técnica da pasta assinada no dia 23 pela coordenação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Até essa nova decisão, o governo federal havia distribuído as primeiras doses da chamada “Pfizer Baby” apenas para crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade.

O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro para todas as crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses, sem restrição de aplicação. Desta forma, o ministério segue a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que no início de dezembro deu parecer favorável à vacina contra a covid para todas as crianças de 6 meses a 4 anos, com ou sem comorbidades.

A ampliação da vacinação infantil contra a covid deverá ser feita de forma gradual.  No caso das crianças sem condições pré-existentes, a aplicação seguirá a ordem:

  • Crianças de 6 meses a menores de 1 ano;
  • Crianças de 1 a 2 anos;
  • Crianças com 3 anos;
  • Crianças com 4 anos de idade.

Mudanças no intervalo entre doses

A recomendação do Ministério da Saúde traz também uma nova escala do intervalo entre a aplicação das doses. A partir de agora, as duas primeiras doses serão aplicadas com um intervalo de quatro semanas e não de três semanas, como propõe a Pfizer. A terceira dose deve ser aplicada pelo menos oito semanas após a segunda. Segundo o governo, “questões operacionais da vacinação” são a justificativa para a mudança.

A vacina da Pfizer destinada para crianças de 6 meses a 4 anos é apresentada em frasco com a tampa na cor vinho. Já o imunizante para crianças de 5 a 11 anos tem a tampa laranja e a aplicada a partir dos 12 anos, na cor roxa.

Fonte: Rede Brasil Atual

Depois de muita negociação durante a Campanha Nacional dos Bancários 2022, novas regras para o trabalho remoto, como o controle da jornada e o direito à desconexão, vão valer a partir do dia 2 de janeiro de 2023. Este foi o comunicado do banco aos empregados nesta terça-feira (27).

O acordo de teletrabalho está nos moldes da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)  - confira aqui, com controle de jornada, pagamento de ajuda de custo, direto à desconexão e previsão de compensação das horas extras trabalhadas para quem está em teletrabalho, no mês subsequente das horas efetuadas. Caso não aconteça a compensação, as horas extras serão pagas.

Cardoso, que estava à frente da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa) nas negociações, destacou a importância da conquista. “Enfrentamos negociações duríssimas diante de um cenário político e econômico de ataque aos direitos dos trabalhadores. Esses direitos são frutos de muita discussão, de mesas de negociação cansativas pela intransigência do banco. Ainda assim, conquistamos avanços para toda a categoria bancária, o que confirma a força da mobilização das empregadas e empregados do banco”, lembrou Cardoso, que também é diretor Financeiro e Administrativo da Fenae e participou das negociações com o Comando Nacional dos Bancários.

Além do acordo em teletrabalho, o ACT (veja aqui), válido para os próximos dois anos, garante todos os direitos anteriores do último acordo, como a manutenção da PLR Social, do adiantamento de férias, do adicional noturno e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

Fonte: Fenae

A convicção pessoal não é motivo suficiente para que uma pessoa deixe de tomar vacina contra a covid-19, segundo decisão de primeira instância da Justiça do Trabalho. Assim, foram considerados improcedentes os pedidos de uma cirurgiã-dentista que entrou na Justiça após sofrer processo administrativo-disciplinar por parte do município de Mauá, na região do Grande ABC paulista, por recusar a vacinação.

De acordo com sentença da juíza Tatiane Pastorelli Dutra, da 3ª Vara do Trabalho de Mauá, não havia motivo justa para a decisão da funcionária, que além da convicção pessoal alegou um diagnóstico de câncer de mama para não se imunizar. Cabe recurso.

“Na ação trabalhista, a mulher conta que o empregador impôs a vacinação como condição para o trabalho. Requereu antecipação de tutela para o que o município deixe de computar como faltas injustificadas o período em que foi impedida de exercer suas funções. Também pede autorização para o retorno imediato ao serviço e que não lhe seja aplicada punição”, informa o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que abrange a Grande São Paulo e a Baixada Santista.

Para a magistrada, a dentista utilizou os exames clínicos do câncer de mama “apenas para camuflar convicção pessoal de não se vacinar”. Na sentença, ela lembrou que a funcionária admitiu ao perito não ter recebido recomendação médica sobre alguma contraindicação da vacina contra a covid. Além disso, afirmou que não se imunizou por não ser  “cobaia”  e  não  quer  “usar  uma  droga  que  não  conhece”. E ainda citou a chamada Revolta da Vacina do início do século passado, quando a imunização contra a varíola se tornou obrigatória no país, causando protestos.

Falta de informação

“A segmentação do conhecimento mostra-se tão influente no mundo contemporâneo que a própria reclamante – que é profissional da área da saúde – atesta que ‘não quer usar uma droga que não conhece'”, afirma a juíza. “De fato, é inegável que a autora nada conhece sobre vacina. Não é imunologista, tampouco participou das diversas e rigorosas fases de estudos para o desenvolvimento dos imunizantes. Exatamente por isso, por nada conhecer, deve buscar se informar com quem sabe.”

Até ontem (25), o país confirmou 36.124.337 casos de covid. O número de morte confirmadas chega a 692.743. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Fonte: Rede Brasil Atual

Bancários e bancárias do Santander realizaram na última sexta-feira (23) ações nas redes sociais para denunciar a decisão do banco espanhol de retirar o patrocínio do fundo de pensão Banesprev.

“Os trabalhadores, da ativa e aposentados, repudiam essa decisão que coloca em risco o futuro de quem trabalhou durante anos reunindo recursos para ter uma aposentadoria digna”, destaca a funcionária do Santander e secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa.

Entre as 11h e 12h, as redes sociais, especialmente o Twitter, foram inundadas de frases com a hashtag “SantanderAtacaSeusAposentados”, marcando o arroba do banco.

“O @santander_br é um banco que vai na contramão dos direitos humanos e decide retirar patrocínio do fundo de pensão Banesprev, ameaçando o futuro de aposentados!”, escreveu um bancário. “Em pleno final de ano, o @santander_br comunicou que vai retirar o patrocínio da previdência complementar Banesprev. Isso é impor enorme prejuízo aos aposentados. Resistiremos até o fim! Não queremos este “presente” de Natal! @AnaBotin #SantanderAtacaSeusAposentados”, escreveu outro trabalhador, marcando a banqueira espanhola que preside hoje o Grupo Santander.

Durante as manifestações, a hashtag “SantanderAtacaSeusAposentados” chegou a ficar entre os cinco assuntos mais comentados do momento, na plataforma Twitter.

O que significa retirada de patrocínio

No dia 12 de dezembro, os participantes de fundos de pensão, a Associação dos Funcionários do Grupo Santander Banespa, Banesprev e Cabesp (Afubesp) realizaram uma live que contou com mais de mil expectadores durante a transmissão, para discutir a retirada de patrocínio do Santander. Para assistir, clique aqui.

“Uma das questões que respondemos foi sobre o que significa, na prática, a retirada de patrocínio que, nada mais é que o encerramento da relação contratual que existe com o Santander, como patrocinador, que deixa de contribuir para o plano de benefícios. Com isso, ocorre a quebra do mutualismo e o encerramento dos benefícios vitalícios, trazendo perdas irreparáveis para os aposentados”, explica Rita Berlofa.

Como argumento para justificar a retirada de patrocínio, o Santander disse que os planos na modalidade de Benefício Definido “geram riscos atuariais elevados”. “O que não é verdade, a realidade desses planos que existem em vários fundos de pensão é que eles são sustentáveis, com base em uma boa gestão. O que o banco quer, na realidade, é se livrar de aportes de déficits futuros e deixar todo o risco para os participantes”, pontua a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil divulgou nesta sexta (23), no Diário Oficial da União, o edital de concurso público para 6 mil vagas. Desse total, 2 mil são para contratação imediata para escriturário agente comercial e mais mil vagas para formação de cadastro de reserva, com atuação nas unidades de negócios e plataformas de suporte operacional (PSO). Outras 2 mil vagas são para escriturário agente tecnologia, com mais mil vagas para cadastro de reserva de profissionais com foco em conhecimentos de tecnologia da informação (TI).

Segundo o BB, a previsão é que as vagas sejam distribuídas entre todos os estados do país, exceto às de TI, exclusivas para Brasília e São Paulo. “É muito importante novas contratações, mas o total de vagas anunciadas no concurso ainda é insuficiente para reverter o movimento de desmonte que ocorreu nos últimos anos”, explica Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB. “Desde 2016, o BB fechou mais de 1.500 agências e cortou cerca de 10 mil empregos, o que, além de reduzir a presença de banco público nas periferias e pequenas cidades, levou à insuficiência de mão de obra e sobrecarga dos funcionários, que continuaram sendo submetidos a metas contínuas”, completa.

A retomada de concursos públicos foi uma das reivindicações levadas pelo movimento sindical na Campanha Salarial 2022. “O fortalecimento do Banco do Brasil como um banco público é fundamental para o país voltar a crescer e manter um desenvolvimento voltado à redução das desigualdades”, pontua Fernanda Lopes. “E o que os trabalhadores e o movimento sindical defendem é um BB não só para o agronegócio e grandes empresas, mas também para a agricultura familiar, para cooperativas de produção, para pequeno negócio e microempreendedores.  E isso passa pela valorização e ampliação do corpo de funcionários e da presença do banco em todas as regiões e comunidades do país”, destaca.

Serviço

As inscrições podem ser feitas até 24 de fevereiro de 2023 na página da Fundação Cesgranrio no valor de R$ 50. A previsão é de que as provas sejam realizadas em 23 de abril de 2023.

No momento da inscrição, o candidato deve escolher a UF/Macrorregião/Microrregião de posse e uma das 177 cidades disponíveis para realização das provas.

Mais informações sobre o concurso podem ser obtidas no Edital, disponível para consulta no site www.bb.com.br/concurso, no Diário Oficial da União, e no site www.cesgranrio.org.br.

Fonte: Contraf-CUT

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e as Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcefs) encomendaram uma pesquisa para uma empresa especializada para avaliar os serviços do Saúde Caixa, especialmente em relação à cobertura da rede credenciada e qualidade dos canais de atendimento aos usuários do plano. Empregados da ativa e aposentados podem e devem participar.

“Nosso Acordo Coletivo de Trabalho estabelece que a Caixa realize, todos os anos, uma pesquisa de satisfação dos usuários para identificar problemas e subsidiar ações que busquem o aperfeiçoamento do plano”, explicou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “Avaliamos que a pesquisa deste ano não foi tão abrangente. Isso poderia prejudicar a avaliação e, desta forma, não contribuir com melhorias para o Saúde Caixa. Por isso, resolvemos encomendar uma pesquisa independente”, completou.

     >>>>> Clique aqui e responda a pesquisa.

Apenas 11.331 titulares foram convidados a responder a última pesquisa aplicada pela Caixa e somente 1.809 formulários foram respondidos. O plano possui, atualmente, quase 140 mil titulares (entre empregados da ativa e aposentados) e conta com aproximadamente 290 mil usuários (incluindo os dependentes inscritos).

Além disso, em reunião do Grupo de Trabalho sobre o Saúde Caixa, os representantes do banco informaram que a pesquisa aplicada pelo banco não obedeceu parâmetros científicos e que, pela falta de tratamento estatístico adequado, não era possível estratificar os dados por segmentos ou por região.

“A forma como a direção da Caixa aplicou a pesquisa de satisfação não permite que os resultados reflitam a real experiência que nós temos ao utilizar nosso plano e tampouco servem para identificarmos problemas e estudar ações para promover sua melhoria. Por este motivo, os representantes dos trabalhadores decidiram realizar outra pesquisa, mais ampla e de forma que os dados possam ser melhor aproveitados”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, ao pedir que todos respondam e divulguem a pesquisa. “Nossa intenção é buscar uma rede credenciada mais ampla, que atenda os empregados de todas as regiões e preste um atendimento mais humano, que ouça as necessidades dos usuários e busque resolver as situações”, completou.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Apcef/SP

O Brasil chegou nesta terça-feira (20) à marca de 692.280 vidas perdidas e a 36.001.760 pessoas infectadas pela covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020. De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), entre segunda e ontem outras 56.697 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus. A média móvel diária (verificada em uma semana) de mortes de pessoas com covid-19 subiu pelo 30º dia seguido com os 239 óbitos registrados ontem pelo Conass.

É a maior média de mortes por covid desde agosto. Na comparação com os últimos 7 dias, a média de óbitos é de 157. A de casos também segue em alta, com 43.549 casos da doença registrados em média por dia. Segundo a mais recente edição do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na sexta (16), há uma tendência de aumento de casos de covid na população adulta em todos os estados do país. 

Cuidados no Natal e no Réveillon 

Em razão da proximidade das celebrações de final de ano, o pesquisador e coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, reforçou a importância da manutenção de cautela, especialmente para as pessoas com maior risco de desenvolver casos graves.

“O uso de máscaras adequadas no transporte público, locais fechados ou mal ventilados e nas aglomerações é recomendado até que o cenário epidemiológico volte à situação de baixa circulação do Sars-CoV-2”, explicou Gomes. 

O esquema vacinal atualizado também é uma garantia de segurança, de acordo com infectologistas. A recomendação é ter os comprovantes de imunização inclusive nas confraternizações. A vacina é fundamental porque, embora não impeça os casos leves de covid, diminui muito o risco de formas graves da doença. 

Vacinação

Mas, de acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 49,78% da população total tomou a dose de reforço contra a doença do novo coronavírus. No geral, 80,24% receberam duas doses ou dose única. A maioria – 84,91% – está parcialmente imunizada com apenas uma das doses necessárias. Entre as crianças de 3 a 11 anos, somente 37,41% estão totalmente imunizadas.

“A minha vontade de ‘infecto-raiz’ é falar para não fazer festa de final de ano, mas não é algo factível, sinceramente. Mesmo com a maior circulação do vírus agora e uma taxa de mortalidade que não é de 4.000, mas de cem por dia e isso é alto, se a gente começa a falar assim as pessoas não vão seguir nada”, justificou a infectologista Raquel Stucchi, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), ao jornal Folha de S.Paulo

Outras formas de evitar a transmissão é preferir encontros em ambientes abertos, locais com ventilação natural, deixando janelas e portas abertas. O uso de máscara, álcool em gel, distanciamento físico e higiene das mãos também seguem recomendados.

Fonte: Rede Brasil Atual

O leilão do prédio da sede do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, conhecido como Sedan, que estava previsto para ocorrer nesta terça (20), segue suspenso. A retirada do imóvel do site de lances ocorreu há cerca de uma semana, logo após o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro levar denúncias de possíveis irregularidades no processo ao deputado federal eleito Reimont Luiz Otoni (PT-RJ) e à Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB).

“Existem suspeitas de irregularidades em todo o trâmite. Por exemplo, constava do edital, que agora não está mais disponível no site, que a avaliação em valores do imóvel era zero. Outra questão importante é que, para realocar os trabalhadores retirados do Sedan, o BB alugou um imóvel no Condomínio Ventura, que pertence ao BTG Pactual, empresa que foi fundada pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Na última quinta-feira (15), a bancada do PT na Câmara dos Deputados apresentou uma nota em repúdio à venda do edifício de 45 andares, um dos mais altos do Rio, e avaliado em R$ 311 milhões. No documento, os parlamentares destacam a necessidade de transparência e lisura no processo, para evitar prejuízos ao patrimônio público e ainda frisam rumores da ligação entre a venda do prédio e a locação de um novo espaço que pertence ao BTG Pactual.

Outro destaque da carta é que o BTG já teria participado de outra operação duvidosa envolvendo o BB, que está sendo investigada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Corregedoria Geral da União (CGU): a compra de uma carteira de crédito do banco público avaliada em R$ 2,9 bilhões por somente R$ 371 milhões.

Haddad: governo eleito deveria ser consultado

Durante coletiva à imprensa, no dia 13 de dezembro, o futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, se manifestou contra a venda do prédio da sede do Banco do Brasil no Rio. “Como princípio, eu acho que o governo atual deveria consultar o governo eleito sobre qualquer decisão, sobretudo decisões importantes, não as ordinárias, como a manutenção da máquina funcionando, mas estas questões mais cruciais, como licitações, venda de patrimônio, tudo isto poderia ser objeto de uma discussão”, disse.

Haddad também mostrou preocupação pela forma acelerada em que o processo de leilão estava ocorrendo e pontuou que, num regime democrático esse tipo de transação deveria ocorrer sem pressa. “É o que eu faria. Acho que o governo tem que consultar, este é o procedimento democrático e aquilo que tiver acordo, toca. Acho errado não seguir este protocolo”, pontuou.

Entenda

As notícias sobre a venda do Sedan começaram em 2020, quando o banco público alegou que a medida fazia parte de um programa de modernização e corte de custos. Apesar disso, somente no dia 28 de novembro deste ano, portanto logo após o resultado das urnas em que Bolsonaro saiu derrotado, o edital sobre o prédio foi divulgado no site de leilão.

Durante o processo para preparar o Sedan à venda, o BB alugou um imóvel no Condomínio Ventura Corporate, onde passariam a funcionar as dependências do Sedan e da BB Asset Manegement.

Ainda em 2020, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) solicitou explicações para Guedes, “acerca da venda da sede do Banco do Brasil” e também sobre “posterior locação, supostamente antieconômica de outro espaço”, pertencente ao BTG Pactual.

As respostas enviadas de volta à Câmara, pelo ministro e também pela administração do BB, se resumiram a defender as transações como sendo medidas para manter a “competitividade em condições de igualdade” do BB no mercado. Mas, ambas às respostas, “não trouxeram subsídios técnicos e econômicos”, destacou a diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Rita Mota, que também integra a CEBB.

FonteImprensa Seeb/Rio

O banco Itaú apresentou na tarde desta terça-feira (20) as principais alterações feitas no programa de remuneração variável, o Gera, para 2023, em reunião realizada com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco.

As mudanças acontecem no Gera semestral, voltado aos gerentes com carga horária de oito horas, e no Decola, programa de remuneração trimestral dos agentes de negócios com carga horária de seis horas. De acordo com o banco, o objetivo é a simplificação dos programas e a evolução em reconhecer de outras formas os colaboradores.

No Gera semestral, as agências e carteiras com maiores performances no semestre terão sua remuneração semestral dobrada. Já no Decola, a mudança é na fórmula do cálculo. O banco vai substituir o “N”, conceito que o banco usava nas avaliações individuais de todos os funcionários, com variação de 1 a 5, pelo Índice de Cumprimento de Metas (ICM).

Jair Alves, coordenador da COE Itaú, lamenta que, mais uma vez, as alterações do programa tenham sido apresentadas ao movimento sindical nas vésperas do anúncio oficial. “Queremos ter tempo suficiente para entender o programa e acompanhar os trabalhadores no dia a dia, para analisar o impacto na renumeração e sugerir melhorias”.

Na avaliação de Valeska Pincovai, representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, “o banco nos apresenta aquilo que, segundo eles, são alternativas que melhoram o programa, mas infelizmente o que os trabalhadores relatam é que as metas só aumentam, a um patamar impossível de alcançar um resultado satisfatório; a pressão está cada dia maior e número de trabalhadores adoecidos é assustador”.

Certificação da Ambima

O banco informou que vai prorrogar os prazos de apresentação das certificações profissionais série 10 e série 20 (CPA-10 e CPA-20), da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) para os dois casos. As pessoas reprovadas receberão orientação e um novo prazo de 60 dias. Já as pessoas que não chegaram a fazer a prova, serão advertidas e também terão um novo prazo de 60 dias.

Os representantes dos trabalhadores pediram ao banco que informem quantos trabalhadores estão neste cenário, antes da tomar a iniciativa. Maria Izabel Menezes, diretora do Bancários Rio, pontua que “as advertências são inadmissíveis e que esse ponto precisa ser discutido com a representação dos trabalhadores”. Izabel também lembra que “o banco deve apresentar a porcentagem dos funcionários que ainda não fizeram a prova”.

Fonte: Contraf-CUT