Maio 08, 2024
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Ministério da Saúde amplia vacinação da covid para crianças de 6 meses a 4 anos

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (27) a ampliação do uso da vacinação contra a covid-19 em bebês de 6 meses e a crianças de 4 anos e 11 meses de idade, utilizando imunizante da Pfizer. A recomendação foi publicada em nota técnica da pasta assinada no dia 23 pela coordenação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Até essa nova decisão, o governo federal havia distribuído as primeiras doses da chamada “Pfizer Baby” apenas para crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade.

O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro para todas as crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses, sem restrição de aplicação. Desta forma, o ministério segue a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que no início de dezembro deu parecer favorável à vacina contra a covid para todas as crianças de 6 meses a 4 anos, com ou sem comorbidades.

A ampliação da vacinação infantil contra a covid deverá ser feita de forma gradual.  No caso das crianças sem condições pré-existentes, a aplicação seguirá a ordem:

  • Crianças de 6 meses a menores de 1 ano;
  • Crianças de 1 a 2 anos;
  • Crianças com 3 anos;
  • Crianças com 4 anos de idade.

Mudanças no intervalo entre doses

A recomendação do Ministério da Saúde traz também uma nova escala do intervalo entre a aplicação das doses. A partir de agora, as duas primeiras doses serão aplicadas com um intervalo de quatro semanas e não de três semanas, como propõe a Pfizer. A terceira dose deve ser aplicada pelo menos oito semanas após a segunda. Segundo o governo, “questões operacionais da vacinação” são a justificativa para a mudança.

A vacina da Pfizer destinada para crianças de 6 meses a 4 anos é apresentada em frasco com a tampa na cor vinho. Já o imunizante para crianças de 5 a 11 anos tem a tampa laranja e a aplicada a partir dos 12 anos, na cor roxa.

Fonte: Rede Brasil Atual