Maio 01, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Santander deu um show com a Ivete Sangalo para os funcionários como festa de final de ano. Adivinha quem vai pagar a conta? Leia até o final que você vai descobrir.

Os trabalhadores do Santander, que são usuários da Cabesp, receberam nesta sexta-feira, dia 15, um “presente de Natal”, que mais parece um presente de grego quando foram conferir suas contas correntes.

Historicamente, o pagamento dos salários no mês de dezembro é antecipado cinco dias, mas não foi o que aconteceu desta vez.

Os trabalhadores foram surpreendidos pela falta do pagamento e, o que é pior, com o débito da coparticipação da Cabesp, que tinha sido informada pelo Santander que a folha seria antecipada para o dia 15.

Nenhum comunicado de que o pagamento seria no dia 20 chegou aos bancários, consequentemente, todos aguardavam o pagamento no dia 15 como sempre foi feito no mês de Dezembro.

“Essa postura do Santander demonstra que sua única preocupação é acumular lucros a custa dos trabalhadores, usando durante esses cinco dias o dinheiro da folha de pagamento para ganhar com juros no mercado financeiro, enquanto seus funcionários passam sufoco”, comenta o presidente da Afubesp, Camilo Fernandes.

“É por esse motivo também que pretende mudar a data de pagamento dos bancários do dia 20 para o dia 30, a partir de março de 2018. Também vai alterar o pagamento do décimo terceiro salário – a primeira parcela será em maio (e não mais em março) e a segunda em dezembro (não mais em novembro como sempre foi). Santander só pensa na sua lucratividade, os trabalhadores que se virem”, completa Fernandes.

A Afubesp entrou em contato tanto com a direção do Santander, como com a da Cabesp. A Presidente da Caixa Beneficente informou que será feito o estorno do valor ainda no dia de hoje.

O que virá
O Santander já avisou que em 2018 quer que os funcionários aumentem o lucro de R$ 10 bilhões para R$ 12 bilhões, ou seja, um aumento de 20%. Tudo isso leva a crer que mais maldades já estão no calendário do banco espanhol, que certamente virão por meio de metas abusivas e assédio.

Fonte: Afubesp

O Coletivo Jurídico Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro se reuniu, nesta quinta-feira (14), com 50 representantes jurídicos de várias federações e sindicatos do país para debater os primeiros impactos da reforma trabalhista, vigorada em 11 de novembro.

O encontro analisou os efeitos imediatos da nova lei trabalhista na vida dos trabalhadores e traçou estratégias para que seja mantida a resistência em defesa dos direitos sociais. “Uma mudança feita nas proporções gigantescas como a que foi feita no Brasil, que muda regras de negociação, contratação e representação sindical, deixa lacunas e danos. Esta reunião jurídica é fundamental. Busca pacificar opiniões jurídicas para que os dirigentes e os trabalhadores escolham caminhos políticos. Conhecer é poder”, explicou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

O secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Mauri Sergio Martins de Souza, defendeu o direito dos trabalhadores à justiça gratuita. “Hoje já temos visto trabalhadores condenados em 1ª instância a pagarem verbas, chamadas de sucumbência, aos patrões. Isso é inadmissível. É uma afronta ao princípio de livre acesso à justiça”, afirmou.

De acordo com Mauri, alguns bancos também tentam implementar pontos da reforma trabalhista sem discutir antecipadamente com os sindicatos.  “A Contraf-CUT está atenta na defesa intransigente dos direitos dos bancários e dos trabalhadores em geral para que tenham assegurados as garantias previstas na Convenção Coletiva do Trabalho e na Constituição Federal. Disso não abriremos mão”, explicou.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão dos Empregados do Itaú (COE) recebeu, na quarta-feira (13), os representantes do banco para discutir as cláusulas 62ª e 65ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a migração do Citibank e a agenda sindical para 2018.

De acordo com o coordenador da COE, Jair Alves, a reunião encerra o ano com avanços nas discussões sobre saúde e direitos dos trabalhadores. “Neste ano, a Comissão priorizou dois assuntos importantes para o trabalhador, que são emprego, saúde e condições de trabalho. Implementamos o GT de saúde e de 3 em 3 meses discutimos o turn over dentro do banco”.

Durante a reunião, o banco apresentou o número de 2904 funcionários que migraram do Citibank para o Itaú. Segundo Jair, esses empregados devem receber o pagamento do Programa Próprio de Remuneração do Citibank, proporcional 10/12 mais 2/12 do Programa Próprio de Remuneração do Itaú, além de mais 2/12 do Programa Complementar de Remuneração.

Cláusula 62ª

O Grupo de Trabalho de Saúde da Contraf-CUT discutiu com o banco sobre a cláusula 62ª, que trata sobre a realocação e qualificação dos funcionários.  Na próxima reunião da COE, marcada para o dia 30 de janeiro de 2018, o banco deve apresentar um modelo existente de Realocação no Banco. “Vamos discutir uma proposta que assegure também os empregados participantes da migração”, comentou Jair.

Cláusula 65ª

Foi discutido com o banco sobre a questão do endividamento dos bancários. De acordo com a cláusula 65ª, os trabalhadores têm direito ao adiantamento emergencial de salário nos períodos transitórios especiais de afastamento por doença.

Neste caso, enquanto ainda não concedido pelo INSS o benefício requerido, e pelo período máximo de 120 (cento e vinte) dias, fica assegurado o adiantamento emergencial de salário ao empregado, que tenha sido considerado “inapto” pelo médico do trabalho do banco.

Os representantes dos trabalhadores entregaram uma proposta ao banco, salientando as cláusulas 29ª e 65ª.

Fonte: Contraf-CUT

Ao acessar sistema interno, trabalhadores são encaminhados para página para dar concordância com acordo

O banco Santander adotou medidas unilaterais e até inconstitucionais sem consultar as entidades sindicais, dando o pontapé inicial na implementação da Reforma Trabalhista pelo sistema financeiro. Ao acessar o sistema interno do banco, os funcionários eram direcionados para uma página onde teriam que dar a concordância em um “Acordo” Individual de Banco de Horas Semestral.

“Esse acordo é inconstitucional. Pela Constituição, banco de horas somente podem ser negociados em acordoa ou contratos coletivos”, afirmou Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e funcionário do Santander.

Ao saber do ocorrido, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander solicitou uma reunião com o banco para tratar do assunto. A reunião ocorreu na tarde de quarta-feira (13). Além da COE, estavam presentes representantes de todas as federações de bancários do país. O banco apenas confirmou as medidas e disse que não haveria negociações sobre elas.

O banco também informou a alteração do dia de pagamento dos salários, do dia 20 para o dia 30, os meses de pagamento do 13º salário, antes fevereiro e novembro e agora, maio e dezembro, entre outras medidas.

“Não contente em pressionar violentamente os trabalhadores buscando aumento dos lucros dos acionistas e dos bônus já milionários pagos aos executivos, o Santander agora também quer fazer resultado em cima da folha de pagamento, retardando a data para o crédito dos salários”, denunciou Maria Rosani, coordenadora da COE do Santander.

Rita Berlofa, presidenta da UNI Finanças Mundial, que também é funcionária da Santander, ficou indignada com a atitude do banco. “Pessoas vieram de longe para negociar. Não estávamos ali para ouvir o que o banco havia decido fazer. Queríamos negociar”, disse. “Essa foi uma atitude antissindical do Santander”, completou.

Em protesto, os trabalhadores encerraram a reunião. “Aquilo não era uma mesa de negociações. Era um balcão de informações do banco para os trabalhadores”, observou Rita.

Ação conjunta
Para Rita Berlofa, essa não é uma prática isolada do Santander. “Trata-se do início da implantação da reforma trabalhista pelo setor financeiro. Se não nos manifestarmos contra essas medidas, os demais bancos vão acreditar que concordamos com as mudanças e vão implementá-las também”, disse.

“Não temos dúvidas de que o banco vai tentar colocar em prática tudo o que a reforma trabalhista lhe permite e tentar ir além. Nós temos que nos organizar para impedir”, disse o dirigente da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Diretor da Contraf-CUT é eleito para a direção do instituto

Os impactos da Reforma Trabalhista para os trabalhadores negros e negras foi tema de debate promovido pelo Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial na última segunda-feira (11) na cidade de São Paulo.

O evento contou com a participação de representantes do Inspir, da OAB-SP e técnicos do Dieese, que debateram a inserção da população negra no mercado de trabalho e a falta de oportunidades para os jovens negros.

A grande massa dessa população está nos empregos de menores salários, no mercado informal ou mesmo à margem de todo o processo da vida econômica da sociedade. Como se não bastasse os negros receberem 40% a menos de média salarial em relação aos trabalhadores de pele branca, além de serem os mais atingidos pelo desemprego, 28,5% entre negros e pardos e 9,5% entre brancos, segundo o IBGE.

Segundo o Secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT Almir Aguiar, com a reforma trabalhista a comunidade afrodescendente terá de se submeter a condições ainda mais precárias de trabalho, ocupar as funções mais exploradas e com menor remuneração. Para ele, o que já é trabalho precarizado, agora vai se tornar muito pior.

“Essa reforma aprovada pelo governo ilegítimo do presidente Temer, é o maior retrocesso social da história de nosso país, o governo e a mídia tratam a reforma como modernização e flexibilização, no fundo é retirada de direitos e destruição da mais importante rede de proteção dos direitos trabalhistas conquistados pelos trabalhadores no governo Getúlio Vargas, a nossa CLT- Consolidação das Leis do Trabalho”, disse Almir.

Nova direção eleita
Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária do Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Racial (Inspir), onde foi debatido a reforma do Estatuto Social, plano de trabalho e Planejamento Orçamentário para o exercício de 2018. Também foi eleita a nova direção e conselhos para o exercício 2018/2020. O Diretor da Secretaria de Combate ao Racismo da Contraf-CUT Almir Aguiar, foi eleito membro titular do Conselho Fiscal.

Resgate Histórico
Em 1994, os sindicalistas da CUT e diversas outras centrais sindicais realizaram a I Conferência Sindical Interamericana Pela Igualdade Racial, na cidade de Salvador-BA. Já em agosto de 1995, foi realizada a II Conferência Internacional de Sindicalistas em Washington nos Estados Unidos, onde a principal deliberação foi a criação de uma Fundação cujo nome seria, Fundação Zumbi dos Palmares-Martim Luther King. Em reunião no Brasil em novembro de 1995, os dirigentes sindicais negros do Brasil, apresentaram para as centrais sindicais a proposta de criar um Instituto. Neste sentido, deliberou-se pela criação do Instituto, que deveria ser fundado quando das comemorações dos 300 anos de Zumbi dos Palmares. Desta forma, a solenidade de Instalação do INSPIR ocorreu na sede da OIT no Brasil, em Brasília em 20 de novembro de 1995, com a presença de autoridades, movimentos sociais brasileiros e internacionais.

Fonte: Contraf-CUT

Preocupante situação da projeção de caixa da Cassi foi apresentada na reunião

Foi realizada, nesta terça-feira (12), a 4ª Mesa de Prestação de Contas da Cassi, cumprindo o Memorando de Entendimentos assinado entre as Entidades de Representação do Funcionalismo do BB e o Banco do Brasil.

Nesta mesa, a diretoria da Cassi apresentou os dados financeiros do ano de 2017, bem como de todo o período desde a implantação da contribuição extraordinária, com recursos dos associados e do banco, via ressarcimento de despesas.

Foi apresentada a preocupante situação da projeção de caixa da Cassi e a projeção do índice de solvência, uma exigência da ANS - Agência Nacional de Saúde.

Durante a apresentação, a diretoria financeira respondeu aos questionamentos feitos pelos membros da Mesa de Negociação sobre o aumento das despesas médicas e seu impacto do caixa da Cassi.

Uma novidade nesta Mesa de Prestação de Contas foi uma apresentação feita pela Accenture, empresa especializada de consultoria, conforme consta no Memorando de Entendimento. Segundo o memorando, a consultoria foi contratada para análise e revisão de processos e sistemas, buscando o aperfeiçoamento do modelo de gestão e de governança e dos processos internos, a redução de despesas, a viabilização de parcerias estratégicas e a criação de mecanismos de uso racional dos serviços do sistema integrado de saúde da Cassi.

Foram apresentados dados captados e estudos realizados, bem como apontamentos sobre medidas de gestão e aperfeiçoamento que estão sendo desenvolvidas em todas as diretorias da Cassi e que serão apresentadas para debate na Diretoria e Conselho Deliberativo.

Ficou constatado na apresentação que os estudos apontam para uma necessidade de melhoria na área de tecnologia e sistemas, um melhor acompanhamento dos participantes, assistidos e dependentes bem como uma necessidade de melhoria e ampliação na Estratégia Saúde da Família.

A presença da consultoria foi uma solicitação das Entidades da Mesa de Negociação, para que seja dada mais transparência aos processos que estão sendo desenvolvidos dentro da Cassi.

Nos próximos dias, a Consultoria apresentará relatório a ser discutido na diretoria que dará direcionamento a implantação de medidas para melhoria da gestão.

A Diretoria informou que apresentará nos próximos dias medidas de gestão para curto prazo, com o objetivo de melhorar as perspectivas de caixa e de solvência, que serão debatidas no órgão de governança da Cassi.

As entidades solicitaram que tão logo sejam aprovadas no Conselho Deliberativo, as medidas sejam anunciadas para a Mesa de Negociação, em nova Prestação de Contas com data a ser definida até o final de janeiro.

Para Wagner Nascimento, Coordenador da Mesa de Negociações da Cassi com as Entidades, a 4ª Mesa de Prestação de Contas trouxe um novo elemento, os estudos da consultoria. “É importante descartar a importância que os programas de prevenção e a Estratégia Saúde da Família terão peso fundamental na sustentabilidade da Cassi. A apresentação dos estudos, ainda que não conclusos, dá mais transparência ao processo de acompanhamento pelas Entidades Representativas e pelos Associados da Cassi. Nos preocupa bastante a situação financeira e esperamos ter propostas que contemplem melhorias efetivas na gestão no curto, médio e longo prazo, garantindo que teremos uma Cassi perene aos funcionários da ativa, aposentados, pensionistas e seus dependentes”, afirmou.

Fonte: Contraf-CUT

 

De setembro para outubro, o volume de vendas do comércio varejista registrou queda de 0,9%, segundo o IBGE, enquanto a receita nominal caiu 0,5%. Na comparação com outubro do ano passado, as vendas crescem 2,5%, sétima taxa positiva seguida, mas em ritmo bem menor do que em setembro (6,2%). No acumulado do ano, o instituto apura alta de 1,4% (1,9% na receita). Em 12 meses, o resultado mostra estabilidade (0,3%).

Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram resultado negativo no mês, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (-2,7%) e móveis e eletrodomésticos (-2,3%). Um dos segmentos de maior peso, o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou recuo de 0,3%, após seis taxas positivas. Também teve queda o setor de veículos, motos, partes e peças (-1,9%), além de material de construção (-1%), que fazem parte do chamado varejo ampliado.

Os três setores em alta foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,4%), combustíveis e lubrificantes e livros, jornais, revistas e papelaria, os dois últimos com variação de 2,4%.

Em relação a outubro do ano passado, o varejo teve crescimento em seis das oito atividades, chegando a 10,1% em móveis e eletrodomésticos e a 1,5% em hipermercados/supermercados. Tecidos/vestuário teve aumento de 4,7%, enquanto combustíveis e lubrificantes (-0,9%) e livros/jornais (-2,8%) caíram. No comércio ampliado, veículos/motos cresceu 13,6% e material de construção subiu 18,6%.

De setembro para outubro, o comércio varejista recuou em 22 das 27 unidades da federação. Ante outubro de 2016, o movimento cresceu em todas.

 

FONTE: REDE BRASIL ATUAL

Brasília – Representantes de consumidores e dos bancos firmaram acordo para ressarcimento dos poupadores que sofreram perdas com os planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991) e ingressaram com ações coletivas e individuais na Justiça. A Advocacia-Geral da União (AGU) também participou das negociações, assim como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Para entrar em vigor, o acordo precisa do aval do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Veja abaixo quais as regras para o ressarcimento: 

Quem tem direito a receber?

Os poupadores que ingressaram com ações coletivas e individuais na Justiça pedindo o ressarcimento. No caso das individuais, poupadores ou herdeiros que acionaram a Justiça dentro do prazo prescricional (20 anos da edição de cada plano) também poderão receber os valores. Ainda poderão aderir os poupadores que, com ações civis públicas, entraram com execução de sentença coletiva até 31 de dezembro de 2016.

Quem não entrou com ação na Justiça terá direito a receber? Pode ingressar com ação agora?

Não. O prazo para ingressar com ações desse tipo prescreveu.

E quem entrou com ação e perdeu pode apresentar um recurso?

Não.

É obrigatório aderir ao acordo?

Não, a adesão do poupador é voluntária. Após a adesão, a ação judicial será extinta.

Como vai ser o pagamento?

Os pagamentos serão feitos de acordo com as faixas de valor a receber. 

Quem tem direito a até R$ 5 mil receberá à vista e integral, sem desconto. Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, uma parcela à vista e duas semestrais, com abatimento de 8% de desconto.

A partir de R$ 10 mil, uma à vista e quatro semestrais, com desconto de 14%. Já aqueles que tenham direito a receber mais de R$ 20 mil, terão 19% do valor descontado.

A correção para os pagamentos semestrais será feita pelo IPCA, índice da inflação oficial.

Não será necessário se dirigir ao banco para receber os valores. O pagamento será feito na conta-corrente do poupador ou por meio de depósito judicial. Os honorários serão pagos diretamente aos advogados.

O prazo máximo de parcelamento dos valores a serem recebidos pelos poupadores será de três anos. Não haverá antecipação de pagamentos. 

Como faço para receber?

Para aderir, o poupador deverá acessar um sistema eletrônico [ainda a ser elaborado]. Ele precisará comprovar a existência e o saldo da conta de poupança, através de cópia dos extratos bancários do período ou da declaração do Imposto de Renda. O banco vai conferir os dados e pode validar, devolver ou negar. Em caso de negativa, o poupador pode pedir uma nova análise. Após o processamento, o banco divulgará uma lista dos poupadores habilitados a receber. 

Quando terá início o pagamento?

Para entrar em vigor, o acordo precisa ser homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os pagamentos começam em até 15 dias após a validação das habilitações pelos bancos a partir da homologação pelo Supremo. Não há prazo para que a homologação seja feita.

Quem vai receber primeiro?

O calendário de pagamento será feito conforme a idade dos poupadores. Os mais velhos terão prioridade. Aqueles que executaram as ações em 2016 receberão somente no 11º lote, o último. 

Herdeiros de poupadores têm direito a receber?

Sim, desde que tenha havido ação judicial em nome do espólio. Os dados do poupador falecido e do advogado precisam ser apresentados, assim como dados completos do inventariante ou dos herdeiros e dados do processo. 

Se não houver herdeiros, não há como aderir ao acordo.

Quais instituições aderiram ao acordo?

As instituições financeiras que irão aderir ao acordo são: Itaú, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Outras poderão aderir em até 90 dias. 

Por que o plano Collor 1 ficou de fora?

As partes reconheceram a inexistência de direito de receber qualquer pagamento, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

 

FONTE: Rede Brasil Atual

Reunião abordará os efeitos da reforma trabalhista no movimento sindical

O Coletivo Jurídico Nacional da Contraf-CUT se reunirá nesta quinta-feira (14), às 10h, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, para debater os efeitos imediatos da Reforma Trabalhista com ênfase na representação e financiamento sindical, na Comissão de Representantes, entre outros.

A reunião contará com a presença de diretores, secretários jurídicos e suas respectivas assessorias jurídicas.

Fonte: Contraf-CUT

 

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu, nesta terça-feira (12), para fazer um balanço de todas as atividades realizadas em 2017. A reunião contou com a presença de todas as forças sindicais, que debateram um calendário de luta e reuniões para 2018.

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) abriu o debate com uma apresentação sobre a atual situação do emprego bancário no país. Segundo ela, o total de bancários retornou ao nível do ano de 1996, fechando o ano em 486 mil bancários, depois de 11 anos consecutivos de crescimento (de 2001 a 2012).

De acordo com a conjuntura do país, os bancários discutiram o calendário de luta em defesa do emprego, dos direitos, da democracia, dos bancos públicos e do movimento sindical, além de debater ações de resistência. A proposta de agenda será levada para os sindicatos e federações e definida até o dia 31 de janeiro de 2018.  

A Campanha Nacional em Defesa do Emprego e dos Direitos, realizada ao longo do ano, foi avaliada de forma positiva pelo presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten. “Encerramos o ano animados. Felizmente, as nossas mobilizações tiveram produtividade e junto com outras categorias e centrais sindicais conseguimos brecar algumas reformas, postergar votações, e mesmo em cenário de golpe conseguimos trazer alento e esperança para os trabalhadores bancários”, afirmou.

“Nós reavaliamos também a entrega do Termo de Compromisso à Fenaban, no qual exigimos salvaguardas contra a ultratividade das cláusulas, a não validação de acordos individuais seja por qualquer tema ou condição, e a não contratação usando formas atípicas e precárias”, declarou o presidente da Contraf-CUT.

O encontro também analisou as negociações com a Comissão Bipartite. “Foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 e está prevista na Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários – CCT 2016/2018. Essas mesas são um importante espaço de debates sobre Saúde no Trabalho, Segurança Bancária, acompanhamento da Cláusula de Prevenção de Conflitos e combate às discriminações nos bancos através da promoção da Igualdade de Oportunidades”, explicou.

Também participaram da reunião os coordenadores da Comissão dos Empregados do Itaú (COE) e da Comissão Executiva dos Empregados  da Caixa (CEE) da Caixa.

Para Roberto von der Osten, o Comando Nacional encerra o ano com otimismo. “Verificamos a imensa quantidade de lutas desse ano, tanto no calendário do Comando, tanto nas mesas temáticas, COE e CEE.  A avaliação geral é de um ano muito duro, de intensa mobilização, na qual o Comando teve um papel muito importante para os enfrentamentos. Fechamos o ano com a certeza da nossa capacidade de luta para o ano que vem”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT