De setembro para outubro, o volume de vendas do comércio varejista registrou queda de 0,9%, segundo o IBGE, enquanto a receita nominal caiu 0,5%. Na comparação com outubro do ano passado, as vendas crescem 2,5%, sétima taxa positiva seguida, mas em ritmo bem menor do que em setembro (6,2%). No acumulado do ano, o instituto apura alta de 1,4% (1,9% na receita). Em 12 meses, o resultado mostra estabilidade (0,3%).
Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram resultado negativo no mês, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (-2,7%) e móveis e eletrodomésticos (-2,3%). Um dos segmentos de maior peso, o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou recuo de 0,3%, após seis taxas positivas. Também teve queda o setor de veículos, motos, partes e peças (-1,9%), além de material de construção (-1%), que fazem parte do chamado varejo ampliado.
Os três setores em alta foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,4%), combustíveis e lubrificantes e livros, jornais, revistas e papelaria, os dois últimos com variação de 2,4%.
Em relação a outubro do ano passado, o varejo teve crescimento em seis das oito atividades, chegando a 10,1% em móveis e eletrodomésticos e a 1,5% em hipermercados/supermercados. Tecidos/vestuário teve aumento de 4,7%, enquanto combustíveis e lubrificantes (-0,9%) e livros/jornais (-2,8%) caíram. No comércio ampliado, veículos/motos cresceu 13,6% e material de construção subiu 18,6%.
De setembro para outubro, o comércio varejista recuou em 22 das 27 unidades da federação. Ante outubro de 2016, o movimento cresceu em todas.
FONTE: REDE BRASIL ATUAL