Abril 30, 2025
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​Empregados realizaram paralisação nas unidades da Rio Branco, Centro do Rio; mobilização nacional impediu a abertura de capital da Caixa

Os empregados da Caixa Econômica Federal tiveram êxito na mobilização nacional, que culminou com paralisação e protestos em todo o Brasil, nesta quinta-feira, dia 7 de dezembro. A empresa não será transformada em sociedade anônima. A decisão histórica foi tomada pelo Conselho Administrativo do banco, nesta quinta-feira (7/11), à tarde, em reunião em Brasília. Para o vice-presidente do Sindicato, Paulo Matileti, a resolução foi uma grande vitória dos empregados da empresa, que têm promovido uma luta nacional, com greves, manifestações e contatos com parlamentares, e que nesta quinta, fizeram uma Dia Nacional de Paralisações e Protestos.
No Rio, os bancários pararam agências da Avenida Rio Branco, no centro financeiro da cidade. Matileti fez questão de ressaltar, além da pressão dos bancários, o papel desempenhado pela representante dos funcionários no Conselho de Administração, Rita Serrano. “Rita foi incansável, percorrendo todo o país, ajudando a organizar os Comitês em Defesa da Caixa nos estados e articulando a defesa da Caixa 100% Pública no Congresso Nacional, nas prefeituras e demais casas legislativas”, lembrou Matileti.

A presidente do Sindicato, Adriana Nalesso, também comemorou: “Esta é uma data para ser lembrada para sempre. Trata-se de uma conquista histórica. Foi barrado, através da luta, o que seria o início do processo de privatização deste que é o banco social brasileiro, voltado para o desenvolvimento do país, principalmente para o financiamento das micros, pequenas e médias empresas e de programas sociais voltados para os mais carentes”, afirmou.

Não baixar a guarda
O diretor do Sindicato, José Ferreira, comemorou o resultado, que significa, ao mesmo tempo, uma vitória dos trabalhadores e uma derrota do governo Temer e de sua política privatista. “A luta fez o governo recuar de sua intenção de abrir o capital da Caixa, o que seria o fim deste importante instrumento de desenvolvimento do país. Vencemos uma importante batalha, mas temos que continuar atentos a qualquer nova iniciativa que vise acabar com a Caixa pública”, advertiu.

A decisão do Conselho
Em sua reunião, o Conselho de Administração da CEF, decidiu excluir do texto a ser votado, o item que propunha a transformação do banco em S/A. Agora, o texto do Estatuto da Caixa precisa ser aprovado pelos órgãos reguladores. Rita Serrano, representante dos empregados no Conselho, falou após a votação: “Tivemos uma grande conquista, e ela só vem comprovar com é necessário acreditar na luta e ampliar nossa união em defesa da Caixa pública e seus trabalhadores”.

Ela destacou como fatores decisivos para a vitória, a mobilização dos empregados, entidades sindicais e associativas, parlamentares e movimentos sociais organizados, além da posição da direção da Caixa que também se opôs à transformação do banco em sociedade anônima. “O embate, vitorioso para toda a sociedade brasileira vem confirmar, ainda, a importância da eleição de representantes dos trabalhadores nos conselhos das empresas, pois mesmo em minoria é possível promover o debate e influenciar decisões”, avaliou.

Histórico da luta
A mobilização para evitar que a Caixa se tornasse S/A vem desde o Projeto de Lei 555 do Senado (PLS 555). À época, uma grande mobilização nacional envolveu empregados de empresas públicas e representantes dos movimentos associativo, sindical e social. O Estatuto das Estatais, ou Lei de Responsabilidade das Estatais, acabou sendo aprovado pelo Congresso Nacional e ainda tem pontos questionados na Justiça, mas a ameaça de transformação em sociedade anônima foi afastada.

No entanto, o tema voltou à pauta recentemente, com a justificativa, pela equipe econômica do governo, de que a alteração melhoraria a governança na Caixa. Essa alteração, porém, desrespeitava a própria lei das estatais, e foi questionada pela representante dos empregados em documentos enviados à direção do banco. Paralelamente, audiências públicas em casas legislativas e discussões nos locais de trabalho e sindicatos já vinham alertando para os riscos de uma Caixa transformada em sociedade anônima, abrindo seu capital ou, ainda, sendo privatizada.

Fonte: Seeb/Rio de Janeiro

Conquista se deve à luta dos movimentos sociais e sindicais para que a Caixa não se tornasse S/A

Pela segunda vez, em pouco mais de um ano, os empregados da Caixa e suas entidades representativas conseguiram afastar o perigo de que o banco se transformasse em uma sociedade anônima. Na reunião do Conselho de Administração (CA), realizada nesta quinta-feira (7), o item que propunha a transformação do banco em S/A foi excluído do texto a ser votado. Agora, a redação final do Estatuto precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, a conquista é o resultado da luta dos trabalhadores e dos movimentos sindicais. “Assim que começaram os rumores de abertura de capital da Caixa, a Contraf-CUT imediatamente articulou com parceiros importantes, como: a Fenae e outras centrais sindicais, um Fórum de Defesa e uma Frente Parlamentar para lutar pela Caixa 100% Pública. Esta não é uma luta só dos sindicalistas ou dos bancários. É uma luta do povo brasileiro”, explicou o presidente da Contraf-CUT.

Na manhã desta quinta-feira, a Contraf-CUT, federações e sindicatos promoveram manifestações em todo o país, para barrar a venda do banco público e defender empregos e direitos dos trabalhadores. “Empregados da Caixa e bancários do país inteiro, junto com os movimentos sociais, fizeram grandes atos no país inteiro para mostrar a importância da Caixa 100% pública para a sociedade. Defender a Caixa é defender o Brasil. A Caixa é o banco do povo”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva da Caixa, Dionísio Reis.

“É importante que os trabalhadores continuem mobilizados em defesa dos seus direitos e em defesa dos bancos públicos. Vencemos uma batalha, mas é necessário ter atenção. Os direitos continuam em risco e é importante que os empregados da Caixa acompanhem as entidades sindicais e as entidades associativas para saber os próximos movimentos da luta”, informou Dionísio Reis.

A representante dos empregados no CA, Rita Serrano, destacou como fatores decisivos para a vitória, além da mobilização de empregados, entidades sindicais e associativas, parlamentares e movimentos sociais organizados, a posição da direção da Caixa, que também foi contrária a transformação do banco em sociedade anônima. “Tivemos uma grande conquista, e ela só vem comprovar como é necessário acreditar na luta e ampliar nossa união em defesa da Caixa pública e seus trabalhadores”, disse.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Conselho de Administração da Caixa se reúne nesta quinta-feira (7). Em pauta estará a alteração do estatuto do banco, com uma proposta que possibilita a transformação do banco em uma empresa de sociedade anônima.

Empregados da Caixa e sindicatos dos bancários de todo o país realizam protestos em frente às agências do banco contra a proposta de alteração estatutária.

“Esse é o primeiro passo para abrir o capital da empresa e, desta maneira, a Caixa deixar de ser 100% pública. Abrindo o capital, a Caixa terá que responder aos interesses de acionistas, mesmo minoritários. Investidores privados têm como prioridade o lucro. Não lhes interessa desenvolver políticas sociais, como a construção de casas populares, ou mesmo a manutenção de agências em bairros e cidades consideradas como de baixa lucratividade”, disse Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

Presente em São Paulo desde quarta-feira (6) para participar de reunião na sede da entidade, a Diretoria Executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), participou das atividades realizadas na avenida Paulista pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo Osasco e Região.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, as políticas de inclusão e desenvolvimento implantadas no Brasil somente foram realizadas porque existem os bancos públicos. O sonho da casa própria somente foi possível devido à existência da Caixa Econômica Federal 100% pública e do programa Minha Casa, Minha vida. O acesso das pessoas mais pobres à universidade se deve à existência do ProUni e do Fies, a distribuição de renda, que proporcionou a redução da fome e da miséria, foi feita pelo Bolsa Família.

“É fundamental a manutenção da Caixa como empresa 100% pública para que políticas como estas continuem existindo. Nada impede que os bancos privados invistam nestas políticas voltadas à população mais carente, mas eles não investem. Para eles, não é interessante. Eles querem investir em coisas mais lucrativas”, disse o presidente da Contraf-CUT. “Com a abertura do capital, consequentemente haverá a abertura do capital da Caixa e, assim o banco deixará de ser 100% público. Toda a sociedade perderá muito se isso acontecer. Os únicos beneficiados serão os bancos privados, que já ganham demais no Brasil”, completou.

Durante os atos, empregados e a população receberam uma cartilha explicando os motivos da necessidade de manutenção da Caixa 100% publica e uma carta aberta informando outros motivos dos protestos, como a não contratação de funcionários, medida que prejudica o atendimento à população, sobrecarrega os funcionários e os leva ao adoecimento, reduzindo ainda mais o quadro de funcionários e prejudicando a população. “A população é quem mais sofre com o desmonte da Caixa promovido pelo governo Temer”, disse Dionísio.



Fonte: Contraf-CUT

​Central não negocia retirada de direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, muito menos com um governo golpista, ilegítimo e corrupto

A CUT repudia a má-fé da Folha de S. Paulo que distorce e manipula informações com o claro objetivo de enfraquecer a luta do movimento sindical contra os ataques aos direios dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Uma nota do Painel da Folha insinua que o governo irá liberar recursos em troca de apoio à nova proposta de reforma da Previdência que praticamente acaba com a aposentadoria.

Em minutos a nota virou manchete do UOL, como se fosse uma verdade incontestável.

É mais uma mentira da Folha de S. Paulo!

O governo não está liberando nada. Esse dinheiro pertence à CUT e demais centrais e foi bloqueado indevidamente pela Caixa Econômica Federal.

Temer não faz mais do que a obrigação ao liberar um dinheiro que pertence à classe trabalhadora e vai ser usado na luta contra os ataques aos direitos sociais e trabalhistas patrocinados por esse governo usurpador e corrupto, como afirmou o ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

A Folha de S. Paulo repete o que já se tornou tradição no jornal, manipula as informações para induzir o leitor a acreditar que a CUT e demais centrais estão negociando recursos em troca de apoio ao desmonte da Previdência.

A CUT, a maior e mais combativa central sindical do país, reafirma que não negocia direitos dos trabalhadores.

A CUT reafirma também que não negocia nada com o governo ilegítimo e golpista de Temer.

A CUT denuncia a manipulação e a má-fé deste jornal golpista que tem interesse em defender o fim das aposentadorias.

Um aviso à Folha e ao governo: se botar para votar, o Brasil vai parar!

Vagner Freitas

Presidente Nacional da CUT

Fonte: CUT

Esta quinta-feira 7 é o Dia D para a defesa da Caixa 100% Pública e dos seus empregados em todo o país. Nesta data ocorre reunião do Conselho de Administração (CA) do banco, na qual pode ser votada mudança estatutária que transforma a Caixa em sociedade anônima (S/A), abrindo portas para a abertura de capital e privatização.

Para barrar a venda desse patrimônio dos brasileiros e defender empregos e direitos, o Sindicato promove também no dia 7, junto aos movimentos de moradia, manifestações nas agências da Av. Paulista e convoca cada empregado a vestir vermelho, simbolizando a raiva com os rumos do banco, ditados pela política neoliberal e privatista do governo Temer.

“Os empregados têm de ter a clareza que, uma vez a Caixa se tornando S/A, seus empregos estão seriamente ameaçados. Já vimos esse processo em outros bancos como Banespa e Banerj, na década de 90. Em negociação, a direção do banco negou garantia de emprego e, no dia seguinte, revogou o RH 151, que assegurava incorporação de função. Estamos na mira desta ponte para o passado representada pelo desgoverno Temer.”, alerta o dirigente e empregado da Caixa, Francisco Pugliesi, o Chico.

A direção da Caixa pretendia votar a mudança do estatuto no dia 18 de outubro, o que só não ocorreu graças à mobilização dos empregados, que promoveram Dia Nacional de Luta na mesma data.

“Nossa luta em Defesa da Caixa 100% Pública é antiga. Estivemos mobilizados e enfrentamos cada ameaça de privatização e redução do papel social do banco. Tiramos do Estatuto das Estatais (Lei 13.303/2016) a exigência de transformação das empresas públicas em S/A. Agora, estamos novamente diante de uma batalha decisiva. O momento exige forte reação dos empregados, movimentos sociais e de todo conjunto da sociedade. Só a luta te garante”, conclama a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.

Fonte: SPBancários

“Se colocar para votar dia 13, o Brasil vai parar”, afirma o presidente da CUT, durante ato em São Paulo contra o desmonte da Previdência

No encerramento do ato da CUT contra a nova proposta de Reforma da Previdência nesta terça-feira (5), em São Paulo, o presidente da Central, Vagner Freitas, convocou os trabalhadores e trabalhadoras para uma greve nacional no dia em que a Câmara dos Deputados decidir votar o desmonte.

Ao ser informado que a proposta deve entrar na pauta da Câmara na próxima quarta-feira (13), Vagner avisou: “Se colocar para votar no dia 13, o Brasil vai parar”.

E aos que duvidam da capacidade do movimento sindical de mobilizar a classe trabalhadora contra o fim da aposentadoria, Vagner lembrou a greve geral de 28 de abril que parou o Brasil. “Já colocamos 45 milhões de pessoas em greve no dia 28 de abril e temos condições de fazer uma greve maior, prova disso são os atos realizados em todo o país hoje”, concluiu o presidente da CUT.


Fonte: CUT Nacional

​Congresso será realizado em São Paulo, nos dias 6 a 8 de abril de 2018

A Direção Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu nesta quarta-feira (6), em sua sede, em São Paulo, para definir a data, local e comissão eleitoral do seu 5º Congresso Nacional.

Houve apenas uma proposta de data e cidade para a realização do congresso, que foi aprovada pela maioria dos delegados presentes. Desta forma, o 5º Congresso da Contraf-CUT será realizado em São Paulo, nos dias 6 a 8 de abril de 2018.

A Diretoria Executiva Nacional, conforme definido no estatuto da entidade, definirá detalhes como o local onde ocorrerão as atividades.

Comissão eleitoral
Os delegados também aprovaram os nomes indicados para compor a comissão eleitoral, que foi formada pelo presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, pelas presidentas dos sindicatos dos bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, de Belo Horizonte e Região, Eliana Brasil, do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso, e pelo diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, Mauro Salles, que também é secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

“A reunião foi tranquila. Os delegados presentes mostraram a necessária união que a categoria deve ter neste difícil momento de ataques que vem sofrendo deste governo que serve apenas os interesses da classe empresarial, sem nenhum compromisso com a classe trabalhadora”, disse o presidente da Contraf-CUT.

A Diretoria Executiva da Contraf-CUT se reúne nesta quinta-feira (7), também em São Paulo, para definir detalhes do 5º Congresso Nacional da entidade.

Fonte: Contraf-CUT

​Representante dos empregados apresentou documentos para tentar impedir transformação da Caixa em S/A; mobilização dos empregados é fundamental

As alterações no estatuto da Caixa, entre elas a possível transformação do banco em uma sociedade anônima, devem ser votadas na reunião do Conselho de Administração (CA) do banco nesta quinta-feira (7), em Brasília. A representante dos empregados no CA, Rita Serrano, que já declarou voto contrário, encaminhou no início dessa semana mais um documento para expor as objeções à proposta e oferecer sugestões de melhoria na governança sem que seja necessária a mudança estatutária.

Desde outubro, esse é o segundo documento apresentado por ela sobre o estatuto. O primeiro, com questionamentos jurídicos, resultou no adiamento da votação. A direção do banco, por intermédio de seu presidente, Gilberto Occhi, também declarou voto contrário, mas o resultado da votação depende dos cinco integrantes do conselho que representam o governo.

“Esse novo documento é um último esforço para tentar impedir uma Caixa S/A, uma transformação que conseguimos excluir do Projeto de Lei (PLS) 555 no ano passado e que agora o governo retoma com a justificativa de melhorar a governança, mas que é ilegal”, afirma Rita, explicando que tornar a Caixa sociedade anônima contraria o próprio Estatuto das Estatais e depende de lei específica no Congresso Nacional.

Mobilização
A defesa da Caixa como banco público vem acontecendo nos locais de trabalho e em audiências públicas, tanto nas casas legislativas quantos nos sindicatos dos bancários. Nesta quinta, é preciso que os empregados, mais uma vez, mostrem sua força de mobilização, com atividades promovidas em todo o território nacional. “É fundamental que todos participem. Acredito que é possível reverter, mais uma vez, essa proposta e garantir o papel social da Caixa, assim como o respeito aos direitos de seus empregados”, afirma Rita Serrano.

Ela lembra que o apoio dos parlamentares comprometidos com a Caixa pública vem sendo fundamental, mas em um governo como o atual tudo é possível. “Não vamos esmorecer. Amanhã precisamos fortalecer as atividades e demonstrar que queremos o banco como é; ou seja, fundamental para o desenvolvimento do Brasil. Acredito que podemos, sim, alterar o rumo dessa prosa... Então vamos à luta!”, enfatizou.


Fonte: Rita Serrano

​Contraf-CUT vai analisar se a postura adotada pelo banco está de acordo o que foi decidido

O Banco do Brasil informou no processo judicial, na segunda-feira (4) à noite, que vai incorporar a gratificação recebida pelos bancários abrangidos pela ação, que exerceram a função gratificada por 10 anos ou mais. O banco adotou a medida em cumprimento da decisão da Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e federações associadas. Em Primeira Instância havia sido concedida liminar determinando o pagamento, que foi mantida com algumas alterações pela Segunda Instância. Os pagamentos serão feitos levando em conta a média dos valores recebidos nos últimos 10 anos.

“É uma grande vitória dos funcionários através da Contraf-CUT e federações associadas que mostra o acerto da medida que tomamos em defesa dos bancários do BB. Mas, ainda faremos uma análise minuciosa das informações prestadas pelo BB na ação judicial para saber se a forma de cumprimento está de acordo com o que a Justiça decidiu, pois entendemos que a defesa do interesse dos bancários deve ser atenta e cuidadosa”, disse Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT.

Segundo as informações prestadas pelo banco no processo, os valores incorporados serão pagos no dia 20 de dezembro de 2017 sob a rubrica 480 - Demanda Judicial Pagamento.

Exclusões
É importante esclarecer que a incorporação da gratificação pela média dos últimos 10 anos decorre da alteração pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região da medida liminar concedida em Primeira Instância, em razão do mandado de segurança impetrado pelo banco.

De acordo com o entendimento do BB, os bancários que recebem atualmente remuneração maior do que a que resultaria com a incorporação da média dos valores recebidos nos últimos 10 anos serão excluídos do recebimento da incorporação.

O banco informou ainda que os bancários que já recebem a média das gratificações dos últimos 10 anos, em decorrência de outras demandas judiciais (pagas sob as rubricas 480 e 88) também serão excluídos da incorporação.

A Contraf-CUT, neste primeiro momento, discorda das exclusões apresentadas pelo banco e vai analisá-las detalhadamente para garantir o pagamento da incorporação a todos os bancários que tenham direito.

Serão verificados, também, os valores referentes à média calculada pelo banco para aferição da correção ou não do cálculo.

Do caráter provisório da decisão
É importante frisar que se trata de cumprimento de decisão liminar e, portanto, provisória.

Fonte: Contraf-CUT

A expectativa de vida no Brasil aumentou, em 2016, para 75 anos, nove meses e sete dias, ou 75,8 anos, segundo informou hoje (1º) o IBGE. Isso representou aumento de três meses e 11 dias em relação ao ano anterior. Desde 1940, o crescimento foi de 30,3 anos.

Para os homens, a expectativa de vida subiu de 71,9 anos, em 2015, para 72,2 anos. Para as mulheres, de 79,1 para 79,4 anos. Essa diferença, segundo o pesquisador Fernando Albuquerque, reflete o alto índice de violência contra jovens do sexo masculino.

Entre as unidades da federação, a expectativa varia de 70,6 anos (Maranhão) para 79,1 anos (Santa Catarina). Em São Paulo, é de 78,1 anos. Os dados do IBGE são um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário.

A mortalidade infantil (crianças menores de 5 anos) caiu de 16,1 por mil, em 2015, para 15,5 por mil. Entre os nascidos do sexo masculino, essa probabilidade era de 14,4 e entre as meninas, de 12,2 por mil. 

 Albuquerque afirma que, a partir de 1940, com introdução de alguns avanços da medicina a políticas públicas de saúde, houve uma fase inicial de transição demográfica, com o começo da queda das taxas de mortalidade. 

"Um pouco mais a frente, fatores como campanhas de vacinação em massa, atenção ao pré-natal, incentivo ao aleitamento materno, contratação de agentes comunitários de saúde e programas de nutrição infantil contribuíram para o aumento da expectativa de vida do brasileiro ao longo dos anos", diz o instituto, lembrando que, apesar do crescimento contínuo, o Brasil segue abaixo de países como Japão, Itália, Singapura e Suíça, cujo indicador de expectativa de vida em 2015 era de 83 anos.