Maio 06, 2025
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Imprensa

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Foi apurada nesta sexta-feira (5) a votação da reforma estatutária da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Cassi. De acordo com a Cassi, 132.504 associados votaram. Entre os votantes, 91.796 disseram NÃO à proposta de reforma do Estatuto, e 38.970 votaram favoravelmente à alteração. Foram registrados também 805 votos brancos e 933 nulos. A Contraf-CUT defendeu, junto com sindicatos e outras entidades, o voto pelo não.

A mudança estatutária da Cassi feria a representação dos associados com a mudanças de governança na Caixa de Assistência. Para isso, o BB usou de métodos, como: assédio, mensagens nos terminais de autoatendimento e nos celulares dos funcionários, como nunca havia feito em nenhuma campanha anterior.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionáros do BB, o desespero e o despreparo da equipe de negociação do banco mostraram que a reforma estatutária pretendida realmente era pra tirar poder de decisão dos associados da Cassi. “Os associados, a Contraf-CUT, sindicatos e demais entidades defenderam a Cassi. O voto não é um protesto contra a não negociação. As entidades entendem que o processo deve ser negociado em mesa e discutido com os funcionários de forma transparente e sem prejudicar o modelo de governança da Cassi, que é paritária, gerida por funcionários e, também, deve ser preservado o conjunto dos funcionários e as decisões do corpo social”, afirmou.

Wagner afirmou ainda que o resultado da votação possibilita uma nova reabertura de negociações. “A Cassi tem um plano B, que é a negociação e a participação do corpo social. Nós entendemos que uma mudança estatutária desse tamanho não pode ser feita sem a participação da Contraf-CUT, dos sindicatos e das demais entidades. O funcionalismo do BB merece mais respeito do que o que a direção da Cassi fez durante esse processo de votação. Estamos à disposição para a retomada das negociações num ambiente de respeito, transparência, no qual as responsabilidades do banco e dos associados sejam de forma proporcional, assim como está no estatuto”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

O desembargador federal, Jirair Aram Meguerian, determinou nesta sexta-feira (5), a suspensão dos efeitos da Resolução CGPAR nº 23/2018. A liminar é resultado do recurso interposto pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), junto ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que tentou reverter a decisão, proferida pela juíza da 5ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal.

A decisão faz com que a Resolução CGPAR 23 perca a sua eficácia até o julgamento definitivo do processo ou reversão da decisão do desembargador.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a concessão dessa liminar é uma vitória. “Ela reforça o acerto da Contraf-cut, sindicatos, ANABB e de outras entidades em defender o voto não para a mudança estatutária na CASSI. É uma vitória dos associados da nossa Caixa de Assistência e dos demais trabalhadores das empresas públicas, e a derrota do assédio e da truculência do BB”, afirmo

Fonte: Contraf-CUT

A democracia é a melhor forma de governo para 69% dos eleitores brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (5). Defensores da ditadura somaram 12%. Outros 13% afirmaram que "tanto faz" e 5% não opinaram. É o maior apoio ao regime democrático registrado pelo instituto desde 1989, quando ocorreu a primeira eleição direta para presidente da República, após o fim da ditadura. Na última pesquisa sobre o tema, em junho, 57% apoiavam a democracia como a melhor forma de governo.

Entre os eleitores de Jair Bolsonaro, 22% afirmaram apoiar a ditadura "em certas circunstâncias", o maior índice registrado entre eleitores de todos os candidatos que disputam as eleições 2018. Ainda assim, 64% deles manifestaram apoio à democracia. Já entre os eleitores de Fernando Haddad, 77% apoiam as instituições democráticas e apenas 6% apoiam regimes autoritários. 

Os jovens entre 16 e 24 anos (74%) são o grupo etário mais democrático. O apoio à democracia é maior entre os eleitores mais escolarizados (84%), em comparação com os que tiveram menos anos de estudo (55%). O Datafolha também registrou apoio maior à democracia entre os mais ricos (84%) que os mais pobres (63%).

Na primeira pesquisa que avaliou os regimes de governo, em setembro de 1989, os apoiadores da democracia somavam 43%, enquanto os favoráveis à ditadura eram 18%. Para outros 22%, tanto fazia. O menor índice de apoio ao sistema democrático de governo foi registrado em 1992.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa oficial do país, subiu 0,48% em setembro, maior resultado para o mês desde 2015. Em agosto, havia caído 0,09%. Com o resultado, o IPCA soma 3,34% no ano, ante 1,78% em igual período de 2017. Em 12 meses, vai a 4,53%.

Segundo o IBGE, que divulgou o resultado na manhã desta sexta-feira (5). vários itens pressionaram a inflação no mês passado. Apenas o grupo Transportes, com alta de 1,69%, a maior para setembro desde o Plano Real, contribuiu com 0,31 ponto percentual. Os preços dos combustíveis, que haviam caído 1,86% em agosto, subiram 4,18% (impacto de 0,24 ponto, metade do resultado mensal). A gasolina foi de -1,45% para 3,94%, o etanol, de -4,69% para 5,42% e o óleo diesel, de -0,29% para 6,91%.

Ainda nesse grupo, a passagem aérea teve alta de 16,81%. No mês anterior, havia caído 26,12%.

Em Habitação (0,37%), destaque para a energia elétrica, com aumento de 0,46%. A taxa de água subiu 0,30%. E o gás encanado registrou alta de 0,77%.

O grupo Alimentação e Bebidas, que tinha registrado duas quedas seguidas, subiu 0,10% em setembro. Entre os produtos, tiveram alta as frutas (4,42%), o arroz (2,16%) e o pão francês (0,96%). Caíram os preços de cebola (-12,85%), batata-inglesa (-8,11%), leite longa vida (-5,82%), farinha de mandioca (-5,54%) e ovos (-2,15%). Comer fora ficou 0,29% mais caro. 

Entre as regiões pesquisadas, o maior índice foi o de Brasília (1,06%), com aumentos das passagens aéreas e da gasolina. O menor foi o de Belém (0,06%) – o IBGE destaca queda no açaí e na farinha de mandioca.

Na região metropolitana de São Paulo, o índice foi de 0,12%, em agosto, para 0,61%. Em 12 meses, varia 5,30%.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,30%, após estabilidade em agosto. Também foi o maior resultado para setembro desde 2015. O INPC soma 3,14% no ano (1,24% em 2017) e 3,97% em 12 meses.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Os brasileiros que vão às urnas domingo (7) para escolher seus candidatos a presidente, governador, senadores e deputados precisam confirmar antes onde está, atualmente, localizada sua seção eleitoral. Ou então, se prevenirem para deparar com surpresas. É que a Justiça Eleitoral, em razão do crescimento demográfico dos últimos anos, modificou o endereço de diversas seções e zonas eleitorais em praticamente todos os estados do país.

Coube aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) informar à população tais mudanças e muitas delas foram transmitidas por meio de ofícios a prefeituras e órgãos institucionais que repassaram a notícia a veículos da imprensa. Mas a grande maioria dessas alterações não foi divulgada em larga escala.

Agora, pessoas que estão se precavendo e procurando o link e-título – ferramenta disponível para o eleitor na internet – de modo a confirmar seus dados, estão sendo surpreendidos ao verem que terão de votar em locais diferentes daqueles onde sempre compareceram.

De acordo com informações da assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a modificação é normal, diante do crescimento do número de eleitores, e tem sido praticada mais intensamente desde as eleições de 2002.

Mas este ano, as alterações de endereço podem atingir um número próximo de 2 milhões de pessoas, conforme estimativas feitas por baixo a partir de pesquisa feita pela reportagem da Rede Brasil Atual junto aos sites dos TREs. Impactam, sobretudo, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amapá, Mato Grosso, Pará, Piauí, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Minas Gerais e Bahia.

Resolução
Outro fator que pesou para as alterações foi resolução do TSE de 2017 que determinou que cada zona eleitoral deve ter no mínimo 100 mil e no máximo 200 mil eleitores, o que obrigou os tribunais regionais a ou juntarem seções e extinguir outras ou transferirem eleitores de um local de votação para outro. A medida objetiva maior segurança e equilíbrio no processo eleitoral.

No Distrito Federal, por exemplo, desde o ano passado seções eleitorais de Brazlândia e Ceilândia, duas regiões administrativas (antigas cidades satélites) de grande densidade eleitoral foram transferidas para outros locais. No caso do DF em especial, TRE informou que as alterações não darão prejuízos para o eleitor porque estes continuarão a votar no mesmo prédio, mudando apenas o andar do local da votação.

Segundo a juíza eleitoral Maria Verônica Correia de Carvalho Souza Araújo, de Alagoas, uma das poucas que deu entrevista a respeito, mesmo com tantas alterações de última hora, será feito um esforço para que os prejuízos dos eleitores sejam mínimos.

“Nossa orientação também é para que os eleitores confirmem seus locais de votação com antecedência, tanto no aplicativo e-Título, nos smartphones, quanto no site do TRE”, afirmou a magistrada.

De acordo com o TSE, não há motivo de preocupação, pois as mudanças estão sendo feitas, em sua maior parte, para locais próximos de onde funcionavam anteriormente as seções transferidas, de forma a permitir que quem chegar no local possa encontrar sua seção rapidamente no mesmo prédio, numa rua próxima ou bairro vizinho ao que ele está.

Mesmo assim, integrantes da coordenação de campanhas de alguns políticos demonstram preocupação, principalmente, porque hoje é proibido o uso por candidatos de veículos para transporte de eleitores, como havia anteriormente. Só é possível o transporte se tais veículos forem disponibilizados pela própria Justiça eleitoral.

“É uma dificuldade a mais num ano de eleições tão tumultuado como esse”, contou o advogado e assessor judiciário Anselmo Dias, em Brasília, que preferiu evitar dizer o nome do candidato a senador para quem trabalha.

O caso suscita preocupação, também, para a possibilidade de que dificuldades para os eleitores encontrarem suas seções levem ao aumento do número de aumente a quantidade de votos a menos nestas eleições. Isto porque já se sabe que 3,4 milhões de pessoas tiveram seus títulos cancelados porque não fizeram o recadastramento por meio da biometria – que tem sido criticado por observadores e especialistas diversos.

Para quem quiser evitar surpresas no dia da votação, a consulta sobre o endereço da sua seção pode ser pelo nome ou pelo número do título eleitoral no portal e-título, localizado no site do TSE (www.tse.jus.br). Outra forma de consultar informações sobre zonas e seções é pelos telefones do TRE de cada estado.

No domingo, o brasileiro não precisará ter em mãos o título de eleitor para votar. Basta levar documento com foto (RG, passaporte e carteira de motorista, por exemplo) no local de votação previamente definido.

Fonte: Rede Brasil Atual

As tradicionais feijoadas mensais que acontecem em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa SubSede de Nova Iguaçu, já tem datas definidas no mês de outubro:

Dia 19/10 - SubSede de Nova Iguaçu

Dia 25/10 - Sede de Duque de Caxias

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.

Até lá!

Uma pesquisa realizada pelo Comando Nacional dos Bancários, com mais de 35 mil trabalhadores da categoria, revelou que 79% não votarão em deputados e senadores que aprovaram a "reforma" trabalhista. Para o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira, o levantamento é reflexo da conscientização da categoria sobre os direitos sociais e da busca por candidatos alinhados aos interesses dos trabalhadores.

"Tem que eleger um representante comprometido com a classe trabalhadora, com o povo brasileiro, com o povo pobre, aqueles que precisam de uma legislação que garanta direitos e de um governo que pense em desenvolvimento econômico e distribuição de renda", disse o sindicalista.

Segundo a CUT, com base em levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o texto da "reforma" trabalhista foi aprovado por 296 votos na Câmara dos Deputados, entre eles, o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). No Senado, a legislação alcançou 50 votos. 

Ao repórter Leandro Chaves, do Seu Jornal, da TVT, lideranças sindicais apontaram ainda que, em menos de um ano após a vigência da nova legislação (Lei 13.467), a retirada de direitos históricos vem sendo sentida por diversas categorias, mas principalmente entre vigilantes, faxineiros e porteiros. Entre os bancários a "reforma" é reprovada por 73% dos trabalhadores.

Conheça aqui os parlamentares que votaram pela retirada de direitos dos trabalhadores. 

Assista à reportagem completa:

 https://youtu.be/zqRwHubLj34

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Apesar da perda de direitos na hora da rescisão, a demissão por comum acordo entre patrão e trabalhador, sem a presença do sindicato da categoria, criada pela reforma Trabalhista do ilegítimo e golpista Michel Temer (MDB-SP), tem aumentado no País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

De acordo com o Caged, desde a aprovação da nova legislação, em novembro do ano passado, 109.508 trabalhadores e trabalhadoras assinaram acordos para rescindir os contratos de trabalho e, com isso, perderam o direito ao seguro-desemprego, receberam metade do aviso-prévio (em caso de indenização) e apenas 20% da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelo patrão - e não mais os 40% a que tinha direito.

Na hora de sacar os valores depositados na conta individual do FGTS, outro baque: quem assina esse tipo de acordo pode tirar 80% do total. Os 20% restantes ficam depositados e serão incorporados aos valores que forem depositados no futuro, se o trabalhador ou trabalhadora conseguir emprego com carteira assinada. Se não conseguir mais emprego com carteira assinada, poderá sacar somente quando se aposentar ou caso utilize o valor para financiamento da casa própria ou para adquirir linhas de crédito que utilize o FGTS como garantia. 

Para a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Graça Costa, o aumento das demissões por acordo mostram cada vez mais os efeitos nefastos da reforma Trabalhista. Segundo ela, a multa de 40% sobre o FGTS e demais verbas funcionavam como um mecanismo de limitação à alta taxa de rotatividade e davam certa proteção aos trabalhadores e trabalhadoras empregados.

“Com esse recorte das verbas rescisórias, principalmente da multa do FGTS, a tendência é que aumente mais ainda a rotatividade e, pior, que haja uma contínua queda da renda salarial, pois as empresas optarão por contratos de trabalho precários e temporários para preencher as vagas abertas pelos que saíram do emprego mediante acordo”.

Perfil dos trabalhadores que fazem acordo

Levantamento feito pela subseção do Dieese da CUT mostra que a média salarial e o tempo de serviço dos trabalhadores e trabalhadoras que assinaram esse tipo de acordo são maiores do que todas as outras modalidades de demissão. Enquanto a média salarial dos demitidos sem justa causa (maioria dos casos) é de R$ 1.740,20, a média dos desligados por “comum acordo” é de R$ 2.135,66.

Os trabalhadores que foram demitidos por acordo com patrão tinham, em média, três anos e nove meses de empresa. Já os que foram demitidos sem justa causa trabalhavam, em média, dois anos e sete meses na empresa. 

Caged

Em novembro de 2017, o Cageg registrou 855 desligamentos por comum acordo entre patrão e trabalhador. Em dezembro, um mês após a mudança na lei, foram fechados 5.841 acordos. Já em agosto deste ano, último dado disponível, o total chegou a 15.010.

Somente em agosto, 74,5% dos casos de demissão por acordo foram no serviço e comércio. Os estados das Regiões Sul e Sudeste foram os que apresentaram os maiores números: São Paulo, com 3.952 acordos, seguido por Paraná (1.445), Santa Catarina (1.259), Minas Gerais (1193), Rio Grande do Sul (1166) e Rio de Janeiro (1045).

As ocupações mais sujeitas a esse tipo de acordo, em que o negociado prevalece sobre os direitos históricos garantidos pela lei, foram vendedores de comércio e varejistas, auxiliares de escritório, assistentes administrativo, vigilantes e faxineiros.

O que perde o trabalhador que negocia sozinho a demissão:

- 50% do aviso-prévio e da multa do saldo do FGTS 

- perde o direito de receber 40% da multa das verbas rescisórias e recebe apenas 20%

- perde o direito de acessar o seguro-desemprego

- não consegue sacar o valor total do FGTS, somente 80%

 

 

Fonte: CUT

A queda do emprego e da renda prejudica a recuperação da economia, afirma a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade inspiradora da "reforma" trabalhista, aquela que viria recuperar o emprego e a renda. Ao divulgar nesta terça-feira (2) indicadores do setor, a CNI informou que apenas o faturamento "apresenta tendência clara de reação".

De acordo com a entidade empresarial, de julho para agosto o emprego na indústria ficou praticamente estável, variando -0,1%. O rendimento médio caiu 0,4%, na quinta retração seguida – desde maio, varia -0,5%. No ano, acumula redução de 1,8% em comparação com igual período de 2017, enquanto a massa salarial cai 1,4%.

"A fragilidade do emprego e a queda do rendimento e da massa real de salários desestimulam o consumo. O baixo consumo limita a produção. Com isso, as horas trabalhadas caíram e a ociosidade continua elevada, o que dificulta a retomada da economia", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Na pesquisa da entidade, apenas o faturamento mostra resultado consistente, com alta de 2,5% no mês e de 5,5% no ano. As horas trabalhadas aumentaram 1% em agosto, ante julho, e 0,8% em 2018. Segundo o economista, esse último índice "vem alterando variações positivas e negativas, sem apresentar tendência definida" desde o início do ano.

A utilização da capacidade instalada atingiu 78,1% em agosto, 0,5 ponto acima do mês anterior. É o terceiro crescimento seguido, o que faz o indicador se aproximar do nível de abril (78,3%), antes da paralisação dos caminhoneiros.

O IBGE informou nesta terça-feira (2) que a produção industrial variou -0,3% de julho para agosto, na segunda taxa negativa seguida. Na comparação com agosto do ano passado, a atividade sobe 2%, terceiro resultado positivo consecutivo, mas o menos intenso. Em 12 meses, a produção cresce 3,1%.

Fonte: Rede Brasil Atual

Se depender da agenda dos candidatos de perfil conservador, as mulheres deverão fazer do movimento #EleNão um fórum permanente de lutas contra retrocessos. O líder das pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro (PSL), alvo das manifestações deste domingo (29), menciona a palavra mulher apenas uma vez. E no título de um gráfico: "Outro exemplo de mudança ideológica – Combater o estupro de mulheres e crianças."

A julgar pelo programa de governo do candidato do PSL, as trabalhadoras não terão políticas políticas públicas que contemplem suas bandeiras de luta. A palavra aparece uma só vez, mas com uma conotação que tenta desqualificar aquela que caracteriza a mulher que trabalha para se sustentar e a seus filhos e familiares.

“Chega de carimbos, autorizações e burocracias. A complexidade burocrática alimenta a corrupção. Faremos um governo que confiará no cidadão, simplificando e quebrando a lógica que a esquerda nos impôs de desconfiar das pessoas corretas e trabalhadoras. Não continuaremos a tratar a exceção como regra, o que prejudica a maioria dos seguidores da lei”, diz um trecho do programa do candidato.

As mulheres podem acusar Bolsonaro de tudo, menos de incoerente. Seu programa registrado no Tribunal Superior Eleitoral é fiel a posicionamentos seus, como o de que as mulheres devem ganhar salários menores que os homens porque engravidam – "quando ela voltar (da licença-maternidade), vai ter mais um mês de férias, ou seja, trabalhou cinco meses em um ano”, afirmou o candidato em entrevista.

Mulher vice

Geraldo Alckmin (PSDB), que tem uma mulher como vice – a ruralista Ana Amélia Lemos (PP-RS) – é bastante vago nas duas vezes em que menciona o termo mulher em seu programa. Na primeira, diz que “vamos estabelecer um pacto nacional para a redução de violência contra idosos, mulheres e LGBTI e incentivar a criação de redes não-governamentais de apoio ao atendimento de vítimas de violência racial e contra tráfico sexual e de crianças”.

E na segunda, “a redução das desigualdades sociais exigirá um sério comprometimento do governo, para melhorar a qualidade da educação, ampliar o acesso à saúde, combater a violência e promover o respeito às mulheres, idosos e minorias.”

A exemplo de Bolsonaro, o tucano também não menciona a palavra "trabalhadora".

Henrique Meirelles (MDB) é outro que cita mulheres apenas duas vezes, e ignora totalmente as trabalhadoras. Em sua proposta, “as mulheres, por exemplo, trabalham, em média, três horas por semana a mais do que os homens, combinando trabalhos remunerados, afazeres domésticos e cuidados de pessoas. Mesmo assim, e ainda contando com um nível educacional mais alto, ganham, em média, 76,5% do rendimento dos homens”.

Mais para frente, o texto promete “incentivar a redução da diferença salarial entre homens e mulheres, respaldado pela nova lei do trabalho aprovada em 2017”. Nada mais.

Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Eymael (DC) e Amoedo (Novo), que juntos somam 8% das intenções de votos, não mencionam a palavra mulher nenhuma vez em seus programas de governo. É como se elas não existissem.

O que dedica mais espaço e propostas à mulher é Guilherme Boulos (PSol). O termo aparece 125 vezes ao longo do programa e um capítulo inteiro intitulado "É pela vida das mulheres", sobre trabalho, educação, saúde, inclusão e muito mais.

No programa de Ciro Gomes (PDT), o termo aparece 41 vezes. O candidato dedica um capítulo, intitulado “Respeito às mulheres”.

Na proposta de Fernando Haddad (PT), há um tópico inteiro com políticas para as mulheres, visando a igualdade de gênero. Ao todo, a palavra mulher aparece 34 vezes. 

Já no programa de Marina Silva (Rede), o termo aparece nove vezes. Entre outras coisas, a candidata promete ampliar políticas de prevenção à violência contra a mulher, combater o feminicídio, qualificar a rede de atendimento às vítimas, criar políticas contra a discriminação no mercado de trabalho para garantir igualdade salarial para mulheres e homens que exerçam as mesmas funções.

Outros que se lembraram das mulheres em seus programas são João Goulart Filho (PPL), que em 20 situações se refere à mulher, e Vera (PSTU), em quatro.

 

Fonte: Rede Brasil Atual