Uma pesquisa realizada pelo Comando Nacional dos Bancários, com mais de 35 mil trabalhadores da categoria, revelou que 79% não votarão em deputados e senadores que aprovaram a "reforma" trabalhista. Para o presidente do Sindicato dos Bancários do ABC, Belmiro Moreira, o levantamento é reflexo da conscientização da categoria sobre os direitos sociais e da busca por candidatos alinhados aos interesses dos trabalhadores.
"Tem que eleger um representante comprometido com a classe trabalhadora, com o povo brasileiro, com o povo pobre, aqueles que precisam de uma legislação que garanta direitos e de um governo que pense em desenvolvimento econômico e distribuição de renda", disse o sindicalista.
Segundo a CUT, com base em levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o texto da "reforma" trabalhista foi aprovado por 296 votos na Câmara dos Deputados, entre eles, o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). No Senado, a legislação alcançou 50 votos.
Ao repórter Leandro Chaves, do Seu Jornal, da TVT, lideranças sindicais apontaram ainda que, em menos de um ano após a vigência da nova legislação (Lei 13.467), a retirada de direitos históricos vem sendo sentida por diversas categorias, mas principalmente entre vigilantes, faxineiros e porteiros. Entre os bancários a "reforma" é reprovada por 73% dos trabalhadores.
Conheça aqui os parlamentares que votaram pela retirada de direitos dos trabalhadores.
Assista à reportagem completa:
https://youtu.be/zqRwHubLj34
Fonte: Rede Brasil Atual