Maio 06, 2025
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Imprensa

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As tradicionais feijoadas mensais que acontecem em nossa Sede de Duque de Caxias e em nossa SubSede de Nova Iguaçu, já tem datas definidas no mês de Agosto.

Confira as datas:

Dia 23/08 - SubSede de Nova Iguaçu
Dia 29/08 - Sede de Duque de Caxias

Esperamos todas as bancárias e bancários para mais dois eventos imperdíveis e deliciosos.
Até lá!

 

De acordo com nota técnica elaborada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), o aumento no número de queimadas na região amazônica tem relação com a ação humana e a prática de “limpar” áreas recém-desmatadas e outros tipos de terreno. O estudo indica que o desmatamento é o provável fator responsável por este cenário, e não a estiagem, como defendeu o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em seu perfil no Twitter. “Tempo seco, vento e calor fizeram com que os incêndios aumentassem muito em todo o País”, disse na rede social.

O Ipam lembra que, apesar da seca, há mais umidade na Amazônia hoje do que havia nos últimos três anos, o que não justificaria o aumento no número de focos de calor. “A ocorrência de incêndios em maior número, neste ano de estiagem
mais suave, indica que o desmatamento possa ser um fator de impulsionamento às chamas, hipótese testada aqui com resultado positivo: a relação entre os focos de incêndios e o desmatamento registrado do início do ano até o mês de julho mostra-se especialmente forte. Os dez municípios amazônicos que mais registraram focos de incêndios foram também os que tiveram maiores taxas de desmatamento. Este municípios são responsáveis por 37% dos focos de calor em 2019 e por 43% do desmatamento registrado até o mês de julho”, aponta a nota.

As queimadas são usadas para “limpar o terreno” depois da derrubada das árvores, em geral para que a terra seja utilizada por atividades econômicas como cultivo agrícola ou pastagem para gado.

“Com a queda do desmatamento entre 2005 e 2012, os incêndios florestais arrefeceram. A retomada do desmate nos últimos anos, contudo, trouxe as chamas de volta e esfumaçou o cotidiano da população no campo e nas cidades. A relação entre desmatamento e fogo mostra-se particularmente forte neste ano de 2019. Pessoas nas cidades da Amazônia, e mesmo fora dela, passaram a respirar um ar mais poluído do que o encontrado em conglomerados urbanos como São Paulo. Os prejuízos para a saúde podem ser potencialmente catastróficos”, afirma o documento.

O Acre preocupa

De acordo com o Ipam, os registros de incêndios em 2019 são nitidamente maiores nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Roraima, se comparados àqueles dos últimos quatro anos. O destaque ainda mais negativo, contudo, fica para o estado do Acre, onde o impacto das queimadas pode resultar em prejuízos para a saúde pública.

“Um efeito preocupante das queimadas e incêndios é o comprometimento da qualidade do ar. Nas últimas três semanas, as cidades acreanas têm enfrentado poluição pela fumaça, com situação crítica nos municípios de Assis Brasil, Manoel Urbano, Rio Branco e Sena Madureira. Em todos, os índice de concentração de material particulado estão bem acima do recomendação da Organização Mundial de Saúde”, pontua o Instituto, destacando que o governo estadual já decretou situação de alerta em 9 de agosto.

O Ipam adverte que o número de focos de calor no estado em 2019 já superou o de 2016, quando houve um período de estiagem severa. “Este ano já foram registrados para todo o estado do Acre, até 14 de agosto, 1.790 focos de calor. Este número é 57% maior que o registrado em 2018 e 23% maior que o observado em 2016, ano com seca extrema, ocasionado por um dos El Niños mais fortes das últimas décadas. Paradoxalmente, assim como no restante da região amazônica, o número de dias sem chuva indica que a região não sofre uma estiagem severa neste ano, e está longe da seca intensa
registrada em 2016.”

O Ipam recomenda como medidas a serem adotadas a intensificação do “combate à derrubada ilegal da floresta e apoiar agricultores para que deixem de usar o fogo no preparo da terra. Reduzir o uso do fogo tem impactos positivos no bem-estar da população das cidades e do campo e resulta em menos gasto com saúde ou reposição de perdas agroflorestais”.

Sem provas, mais uma vez, Bolsonaro acusa Ongs

Na manhã desta quarta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar Ongs e insinuou que elas poderiam estar por trás das queimadas que atingem a região amazônica.

“O crime existe e nós temos que fazer o possível para que não aumente, mas nós tiramos dinheiro de ONGs, repasses de fora, 40% ia para ONGs, não tem mais. De modo que esse pessoal está sentindo a falta de dinheiro. Pode estar havendo, não estou afirmando, a ação criminosa desses ‘ongueiros’ para chamar a atenção contra minha pessoa contra o governo do Brasil”, afirmou.

Ao abrir mão de recursos da Noruega e Alemanha, que bloquearam repasses para o Fundo Amazônia, Bolsonaro não fragilizou as “Ongs”, mas sim o próprio sistema de proteção da Amazônia, segundo a representante do Instituto Socioambiental (ISA) Adriana Ramos. “Todo o orçamento ambiental, que já é frágil, fica ainda mais frágil com a saída desses parceiros internacionais”, aponta, em entrevista. sofrem também com as queimadas.

O Fundo Amazônia financia projetos da União e de estados e arcou inclusive com custos de estruturação de ações de prevenção e combate a incêndios na região junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), além de parcerias com o Corpo de Bombeiros do Acre, Pará e Mato Grosso.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu em São Paulo nesta terça-feira (20) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Em pauta estavam o abono das faltas ocorridas no dia 14 de junho, quando a categoria aderiu à greve geral convocada pelas centrais sindicais contra a reforma da Previdência, e o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com relação à garantia de reajuste nos salários, cláusulas econômicas e as datas de pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados e dos programas próprios dos bancos.

Sobre a PLR, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria determina que os bancos privados efetuem o pagamento até o dia 20 de setembro; o Banco do Brasil até 10 dias após a distribuição dos dividendos aos acionistas; e a Caixa até o dia 30 de setembro.

Os bancos ressaltaram a dificuldade do pagamento da primeira parcela até o dia 20 de setembro em virtude da data de divulgação do INPC de agosto pelo IBGE, agendada para o dia 6 de setembro, uma sexta-feira, mas garantiram o cumprimento dos pontos acordados na CCT, inclusive a data de pagamento da PLR. Exceto o Santander, que terá que pagar somente no dia 30, devido ao cálculo e sistema de pagamento do programa próprio.

Caso algum banco consiga antecipar o pagamento da primeira parcela da PLR, vai informar antecipadamente ao Comando.

Reajuste

“Está garantido o aumento real de 1% acima da inflação para os bancários de todo o país, que incide sobre a PLR e demais cláusulas econômicas. Infelizmente, a categoria deve ser uma das poucas que conseguirá aumento real neste ano. Ainda mais entre as empresas públicas”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, lembrando que o reajuste também está garantido para os bancários da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e demais bancos públicos que compõem a mesa única de negociações.

O reajuste com aumento real (INPC + 1%) incide sobre os salários e demais cláusulas econômicas, como vale refeição, vale alimentação, auxílio creche/babá, PLR, pisos, gratificações e 13ª cesta.

Abono da greve

Sobre o abono do dia da greve geral, a Fenaban vai consultar os bancos e dará a resposta para o Comando até o final do mês.

“Os bancos descontaram o dia como se fosse uma falta normal, gerando perdas, inclusive do descanso semanal remunerado. Os bancos estavam informados sobre a greve”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, a outra coordenadora do Comando.

Trabalho aos sábados

O Comando Nacional ressaltou a contrariedade da categoria com a proposta de abertura de agências e de trabalho aos sábados e que vai continuar lutando contra a aprovação do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 17/2019 (antiga MP 881/2019) pelo Senado.

Fonte: Contraf-CUT

Com sentenças questionadas judicialmente desde o início de sua carreira, o ex-juiz Sérgio Moro se orgulha do perfil rigoroso, autoritário. A advogada Carol Proner, integrante da Associação de Juristas pela Democracia, questiona. “Quero saber: até onde vai esse conceito de não garantista? Isso significa não observar as garantias que estão plasmadas no processo constitucional brasileiro?”

Para ela, a Operação Lava Jato, conduzida por Moro é uma vergonha “para o país, para o Direito, para o Judiciário brasileiro. “Nós, professores de Direito que temos compromisso com a democracia temos de voltar a defender aquilo que sempre ensinamos em sala de aula: o rigor democrático e a nossa Constituição. ”

Doutora em Direito Internacional, a advogada tem viajado o mundo para falar do processo que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão política mais famosa e questionada da atualidade. Ela e outros colegas, como a também advogada Gisele Cittadino, lançaram um livro no qual comentam a sentença contra Lula.

“Os sistemas republicanos não entendem como um poder da República poderia ocupar o espaço de gestão política”, relata. “Muito difícil em 2017, em que setores do sistema de justiça desvirtuaram suas funções e produzem a manipulação do direito, uma guerra através do direito, para fins de natureza política e econômica”, lembrando a fundação de direito privado que a Lava Jato queria criar com dinheiro público.

Carol Proner falou à Rede Brasil Atual minutos antes do ato que lançou a campanha #MoroMente, realizado na noite da segunda-feira (19), no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco.

“O combate a qualquer crime, mesmo os mais graves, não pode ser feito sem a observância da lei. Porque se não corre o risco da anulação de processos. O que reverte no seu contrário, na sua total ineficácia”, afirma,

A advogada critica qualquer possibilidade de se trabalhar fora do rigor da lei. “Fora da lei é trabalhar no direito de exceção e exceção significa um flerte muito forte com períodos fascistas da nossa história e de outros países do mundo. Isso é muito perigoso, nossa sociedade está muito fragilizada.”

O processo conduzido por Moro durante a Operação Lava Jato é considerado por Carol Proner uma grande perda de oportunidade história de combater a corrupção no país, de forma legal. “Estamos todos agora afetados por isso.”

E avisa que a campanha #MoroMente busca responsabilização dos que participaram dessa “farsa jurídica”. “Somos a favor do combate à corrupção de acordo com convenções internacionais que são muito preocupadas, por exemplo, com a investigação de grandes empresas. Porque quem sofre com o desmonte são os funcionários, os empregos, é a cadeia produtiva conectada com essas empresas. O que temos como resultado da Lava Jato é uma catástrofe do ponto de vista econômico.”

Fonte: Rede Brasil Atual

A retirada da aposentadoria especial para quem corre riscos no trabalho foi duramente criticada em debate ontem (20), na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, sobre a reforma da Previdência. “Eu quero ver o lixeiro aos 58 anos de idade correndo atrás do caminhão de lixo, ou o eletricitário subindo em poste aos 64 anos de idade”, disse a presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante.

Adriane explicou que o recebimento da aposentadoria especial por periculosidade (integridade física) já tem sido cada vez mais difícil e muitas vezes o cidadão só consegue ter seu direito reconhecido se acionar a Justiça. Caso o Senado não mude o texto, essa modalidade de aposentadoria especial deixará de fato de existir. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 6/2019), que institui a reforma, está em análise no Casa, depois de ter sido aprovada em dois turnos na Câmara.

O artigo 201 da Constituição prevê dois tipos de aposentadoria especial: aquela destinada a quem tem trabalho prejudicial à saúde — como as pessoas expostas a doenças em hospitais ou a elementos tóxicos como o benzeno — e a destinada aos que têm sua integridade física ameaçada, como vigilantes e eletricitários, porque correm riscos no exercício diário do ofício.

Atualmente, a aposentadoria especial não tem idade mínima: exige-se apenas tempo de contribuição de 15, 20 ou 25 anos, dependendo da carreira. Com a reforma, passa a existir idade mínima para aqueles cujo trabalho é prejudicial à saúde (insalubridade) e acaba a aposentadoria especial dos que têm a integridade física ameaçada. A PEC representa a primeira vez que o quesito idade é somado ao tempo de contribuição para a aposentadoria especial por insalubridade.

Adriane também reclamou que o texto não está levando em conta aqueles que hoje já estão com direito adquirido, ou prestes a completar o tempo mínimo de contribuição. “Se não vai ter mais aposentadoria por periculosidade, tudo bem. Mas podem apagar o texto constitucional sobre a integridade física daqui para trás?”, questionou.

Duas carreiras da Justiça também sofrerão impacto direto do fim da aposentadoria especial na reforma da Previdência: oficiais de Justiça e agentes de segurança dos tribunais e de juízes. O representante da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU (Fenajufe), Fabiano dos Santos, comentou na audiência os riscos enfrentados por ambos e defendeu a manutenção da aposentadoria especial para eles.

Apresentação de provas

Em 1960 foi criada a aposentadoria especial para aqueles que tinham trabalho insalubre. O objetivo era tirar o trabalhador do ambiente nocivo antes que ele tivesse, efetivamente, um dano irreparável a sua saúde. A PEC 6/2019 mantém a aposentadoria para quem tem exposição a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos, mas a partir dessa reforma, o beneficiário precisa provar que efetivamente e pessoalmente teve contato frequente com esses elementos — ou seja, apenas ser enquadrado numa categoria funcional não é o suficiente.

Um exemplo: você não se aposenta por ser técnico em radiologia. É preciso provar que você passava horas por dia fazendo exames numa máquina de ressonância magnética.

O escalonamento da idade mínima funcionará assim: no mínimo 55 anos de idade para quem tem aposentadoria especial, com tempo de contribuição de 15 anos (como os mineiros que trabalham no subsolo); 58 anos para quem precisa contribuir por 20 anos (como os mineiros que trabalham do lado de fora da mina); ou 60 anos para quem precisa contribuir por 25 anos, como alguns profissionais da área de saúde.

Embora a PEC 6/2019 diferencie a idade de aposentadoria para homens e mulheres ao longo de todo o texto, isso não acontece na aposentadoria especial por contato com agentes nocivos.

Quem representou os profissionais da saúde na audiência foi o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, João Rodrigues Filho. Ele demonstrou desânimo sobre o futuro dos trabalhadores da saúde caso a reforma seja aprovada da forma como veio da Câmara. “A maioria das pessoas que trabalha com raio X eventualmente desenvolve câncer e não chega a ser aposentado por muito tempo”, comentou.

Em nome dos professores, que hoje recebem aposentadoria especial após 25 anos de contribuição, a professora Selene Michielin também se queixou da reforma, por colocar idade mínima de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens a partir de 2020.

Representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), ela demonstrou preocupação com as regras que aproximam os professores da aposentadoria comum. De acordo com a professora, o aumento dos anos de trabalho somado aos baixos salários e à falta de incentivo para a carreira, podem aumentar o desinteresse pela carreira da educação. “A profissão está em extinção, os cursos de licenciatura estão vazios. Os professores ganham pouco, trabalham muito e não se aposentarão mais com tempo especial”.

 

Fonte: Rede Brasil Atual com informações da Agência Senado.

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco conquistaram, nesta terça-feira (20), a renovação dos acordos coletivos aditivos à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), relacionados a direitos específicos conquistados pelos trabalhadores. Os aditivos dizem respeito ao Telebanco, Bradesco Financiamentos, Cipa Treinet e Ponto Eletrônico.

“Reconheço a importância da renovação dos acordos aditivos, porém solicitamos o retorno da discussão sobre a minuta específica, que foi aprovada no encontro nacional dos funcionários do Bradesco, em 2018”, apontou Magaly Fagundes, coordenadora do COE Bradesco. O mÊs indicativo desta reunião ficou para outubro.

PDE

Outra assunto debatido na reunião foi a ampliação do Prêmio de Desempenho Extraordinário (PDE) para todos os funcionários. O banco fez alguns esclarecimentos e informou que, após a publicação do regulamento, mantém não extensivo a departamento, caixas, escriturários e gerentes regionais.

A direção do banco disse ainda que o trabalho remoto está em fase de teste e garantiu que se for implementar, chamará o coletivo para negociar.

Os representantes dos trabalhadores cobraram ainda explicações sobre os vídeos que têm circulado pela internet e causaram constrangimento aos funcionários. O banco disse que era uma campanha, mas que já foi suspensa.

Fonte: Contraf-CUT

A mesa permanente de negociação da Caixa volta a se reunir, na próxima terça-feira (27), em Brasília, para tratar alguns temas fundamentais para os empregados, que foram levantados durante o 35º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado no início de agosto, em São Paulo.

Na ocasião, os representantes levarão para o debate os temas que mais urgentes para os empregados do país como, por exemplo, Contratação imediata de mais empregados, fim dos descomissionamento arbitrários, Saúde Caixa para Todos, defesa da Caixa 100% Pública, do FGTS, as novas formas de trabalho que constam no RH 226, entre outros.

“A defesa do Saúde Caixa para Todos é uma das prioridades, uma vez que o banco tem discriminado PCDs contratados, avisando-os que não terão o plano. Na campanha dos bancários de 2018, após longa e dura negociação, garantimos o Saúde Caixa para empregados da ativa e aposentados. Arrancamos ainda na redação do acordo a garantia de uma assistência à saúde para os novos contratados e isso a direção do banco não está garantindo. Pela sustentabilidade do Saúde Caixa e por uma questão até humanitária e de respeito ao acordo queremos que os PCDs contratados e toso os novos sejam incluídos no plano”, destaca o diretor do Sindicato e coordenador da CEE/Caixa, Dionísio Reis.

“Outra questão urgente é a operação para os saques do FGTS. Qual será a estrutura? O pagamento, incluindo horas-extras? O trabalho aos sábados e domingos? A Caixa tem de esclarecer diversos pontos e contratar mais empregados, além dos PCDs já anunciados”, acrescenta.

A retirada imediata do GDP do MO21182 como motivo de descomissionamento também está na pauta.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne com a direção do banco, nesta terça-feira (20), para tratar de uma pauta de reivindicações específicas. Nesta segunda-feira (19), os membros da COE se reuniram na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para definir a estratégica de negociação.

Entre os principais pontos da pauta está o retorno sobre os planos de saúde e dental. A direção do banco realizou reuniões com as federações por todos o Brasil. “Eles precisam nos posicionar sobre nossa reivindicação de aumentar a lista de credenciados, principalmente no interior do país, e de melhorar os canais de informações”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da COE.

A renovação dos acordos aditivos, que vencem em setembro, e a ampliação do Prêmio por Desempenho Extraordinários (PDE) para todos os funcionários também estão na pauta.

A negociação também abordará dois temas que envolvem vitórias de sindicatos em ações na Justiça: O pagamento da Participação dos Lucros e Resultados (PLR) do HSBC, que foi pago proporcionalmente e os sindicatos buscam pagamento integral para todos e a cobrança retroativa do vale-transporte, que até 1 de abril era descontado de forma errada pelo banco. “Nós queremos buscar um acordo, para que todos os pagamentos não precisem ser feitos pela Justiça”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos dos bancários de todo o país realizam na quinta-feira (22) um “Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi” em protesto contra diversas medidas implementadas pela direção do Banco do Brasil que prejudicam os funcionários. A Cassi é a caixa de assistências dos funcionários do banco. A data foi definida no 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado nos dias 1 e 2 de agosto, em São Paulo e faz parte de um calendário de lutas em defesa da Cassi e do Banco do Brasil como instituição pública, capaz de promover o desenvolvimento do país.

“Na semana passada, a Cassi soltou uma nota defendendo a posição do banco, que diz que vai disponibilizar apenas 4,5% dos salários, ou benefícios dos associados para custear o plano de saúde. Essa é uma postura que vai contra os próprios interesses da Cassi. Queremos que a Cassi se junte aos associados e cobrem do banco a reabertura das negociações”, defendeu o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Para o coordenador da CEBB, a nota foi desmedida, causou apavoramento desnecessário em um momento que é preciso serenidade e seriedade para se encontrar uma saída para a situação em que se encontra a Cassi. “Afinal, ela é boa para os associados, mas também é boa para o banco”, disse.

Fukunaga defendeu ainda que o valor que o banco quer dispor não é suficiente para que os associados arquem com o custo de um plano de saúde com a mesma qualidade e capilaridade da Cassi. “O ônus vai recair sobre as costas dos trabalhadores”, afirmou.

Diálogo e negociação

No dia 22, dirigentes sindicais vão dialogar com os funcionários, seus dependentes e com a população sobre o que está acontecendo com a Cassi. Também vão recolher assinaturas em um abaixo-assinado em defesa da Cassi, contra as arbitrariedades da atual gestão do banco e solicitando a reabertura das negociações.

Os formulários com as assinaturas serão entregues ao presidente da diretoria executiva e ao presidente do conselho deliberativo da Cassi e ressaltarão a importância da cobrança de alternativas coletivas para a manutenção do plano de saúde dos funcionários e seus dependentes.

Material de apoio

A Contraf-CUT disponibilizou no seu site, na área restrita às federações e sindicatos filiados, materiais de apoio ao Dia Nacional de Luta em Defesa da Cassi. Os mesmos também foram enviados por e-mail.

Uma edição especial do boletim O Espelho, o formulário do abaixo-assinado e a arte de um adesivo estão entre os materiais a serem utilizados.

“Os funcionários precisam se unir e se mobilizar pela manutenção dos direitos em saúde. Precisam entender que eles são gestores da Cassi e se apoderar do sistema para enfrentarmos os ataques que buscam acabar com a Cassi e entregar a saúde dos funcionários aos sistemas privados de saúde. Sabemos o custo que um plano privado tem para os funcionários e dos limites que são impostos”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Os bancários de todos os bancos devem receber em setembro a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2019/2020. Graças ao acordo válido por dois anos, fechado na Campanha Nacional 2018. Com ele, está garantido, para 2019, aumento no valor fixo e limite individual da PLR e em todas as verbas fixas salariais, como salário básico, vales, auxílios e gratificações. O reajuste será igual ao INPC acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real.

A PLR é composta de regra básica e parcela adicional. A regra básica para pagamento é: 54% do salário mais R$ 1.413,46, com limite individual de R$ 7.582,49. O valor fixo e o limite individual serão corrigidos pela inflação de setembro de 2018 a agosto de 2019, acrescida de 1% de ganho real. A inflação do período ainda não foi divulgada pelo governo.

A regra da parcela adicional da antecipação é a seguinte: divisão linear de 2,2% do lucro líquido do 1º semestre de 2019, com limite individual de R$ 2.355,76, corrigido pela inflação de setembro de 2018 a agosto de 2019, acrescida de 1% de ganho real.

Os acordos assinados pelos bancários também definem datas limites para o pagamento da PLR, quando também são creditados os Programas Próprios de cada banco. Confira a data limite para o pagamento das parcelas da PLR 2019/2020 ou o dia em que será creditado os valores, quando anunciado pelos bancos.”

Bradesco: Antecipação até 20 de setembro de 2019 | 2ª parcela até 3 de março de 2020;

Itaú: Antecipação até 20 de setembro de 2019 | 2ª parcela até 3 de março de 2020;

Santander: Antecipação até 20 de setembro de 2019 | 2ª parcela até 3 de março de 2020;

Banco do Brasil: Até 10 dias uteis após a distribuição de lucros e dividendos aos acionistas. Os pagamentos costumam acontecer em setembro e março;

Caixa: Antecipação até 30 de setembro de 2019 | 2ª parcela até 31 de março de 2020.

As datas serão atualizadas conforme divulgação das instituições financeiras.

Fonte: Contraf-CUT