Maio 03, 2025
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A 25ª edição do Grito dos Excluídos acontece nesta sexta-feira, 7 de setembro, com mobilizações em todo o país em defesa da vida em primeiro lugar e contra os retrocessos e ataques aos direitos trabalhistas, sociais e humanos, promovidos pelo atual governo.

O conjunto de ações, articulado pelos movimentos sociais, é realizado desde 1995 com o mote “A vida em primeiro lugar”. Neste ano, o grito “Este sistema não vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”, faz uma crítica à conjuntura política e econômica.

As atividades serão realizadas por movimentos sociais em todos os estados brasileiros e em mais de 157 cidades.

Crime em Brumadinho

O 25º Grito dos Excluídos também exige a punição da Vale do Rio Doce e se manifesta em memória das vítimas do desastre criminoso, ocorrido em Brumadinho, Minas Gerais. A tragédia, que já havia sido anunciada por entidades dos movimentos sociais, comunitários e sindical, poderia ter sido evitada com manutenção, investimentos em segurança e fiscalização.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos dos bancários de todo o país vão realizar uma série de atividades nas agências e departamentos do Banco do Brasil em defesa da Caixa de Assistência dos Funcionários do banco (Cassi), que sofre diversos ataques do governo federal.

“É importante mostrarmos para os funcionários do banco e, principalmente, para os associados da Cassi, o que está acontecendo com nossa Caixa de Assistência, com intervenção da ANS, aumento dos valores de coparticipação e o risco iminente de liquidação do nosso plano de saúde”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

As atividades fazem parte do calendário definido durante o 30º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, nos dias 1 e 2 de agosto de 2019. Serão reuniões específicas nos locais de trabalho e plenárias para aprofundamento das ações em defesa da Cassi. As atividades culminarão com encontros estaduais/regionais e o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, que ocorrerá no dia 28 de setembro, em São Paulo.

Ataques à Cassi

Em junho, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas. Os associados passam a ter que pagar 50% do valor de consultas de emergência, ou não, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares, e 30% dos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.

Os aumentos da coparticipação estavam condicionados ao aporte de recursos pelo BB na Cassi. Mas, até o momento o banco não se manifestou. Por isso, o não houve o reajuste.

Desde julho, a Cassi está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que nomeou uma interventora ligada ao mercado de saúde privada, alinhada ideologicamente com o mercado e com histórico de liquidação de planos de saúde no currículo. Tal indicação é uma mostra de que a Cassi está na mira do governo federal e pode ir à liquidação.

Material de apoio

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai elaborar um boletim O Espelho para contribuir com as atividades a serem realizadas pelos sindicatos.

As federações e sindicatos receberão a publicação por e-mail e também terão acesso a ela por meio da área restrita do site da Contraf-CUT.

“O material vai conter as informações sobre os ataques que estão sendo desferidos contra a Cassi para que os sindicatos possam distribuir aos funcionários e os mantenha por dentro de tudo o que está acontecendo”, explicou Fukunaga. “Todos precisam saber que cada um de nós temos responsabilidade pela gestão da Cassi. Temos que nos apoderar do sistema para enfrentarmos os ataques que buscam acabar com a Cassi e entregá-la nas mãos de sistemas privados de saúde. Sabemos o custo dos planos privados de saúde e dos limites que são impostos”, completou.

“Precisamos nos unir e nos mobilizar pela manutenção dos nossos direitos em saúde”, disse o coordenador da CEBB. “É importante que todos funcionários participem das atividades e utilizem suas redes sociais para mostrar sua indignação. Curtam, comentem e compartilhem as postagens da Contraf-CUT, das federações, sindicatos e demais entidades de representação. Mostrem para o banco que estamos organizados para defender a nossa Caixa de Assistência”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Se em anos anteriores, o Dia da Amazônia, 5 de setembro, passou despercebido, desta vez será diferente. Não por um motivo nobre, mas graças à crise ambiental em que o governo Bolsonaro jogou o país, com suas declarações contra as medidas ambientais, o que foi um “acendedor” das queimadas na região da floresta.

Nesta quinta-feira (5), são realizados atos em várias cidades do país contra a destruição da floresta. Haverá caminhadas e panfletagens. A atividade também vai questionar o impacto de grandes obras para os povos tradicionais (veja agenda abaixo).

Antecipando-se à data, o plenário da Câmara dos Deputados promoveu uma comissão geral na manhã desta quarta-feira (4) para debater a preservação e a proteção da Amazônia. Um dos destaques da sessão foi a fala do membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Luiz Zarref.

“Se nós queremos falar de conservação da Amazônia, é fundamental nós dizermos quem está atacando e destruindo os nossos territórios. Tem nome. Quem está em cima do trator puxando o correntão é o agronegócio. Quem está nas dragas, destruindo os nossos territórios é a indústria da mineração. São os megaprojetos de logística para roubar os nossos minérios, a nossa biodiversidade, que estão destruindo a Amazônia”, afirmou.

“As queimadas que nós estamos vendo são uma etapa de um processo que já vem de quatro anos, de violência, de destruição dos nossos territórios, de grilagem de terra, de desmatamento. E depois que passar a temporada dessas queimadas históricas e recordes, mais violência virá, portanto, é fundamental que nós digamos quem são os responsáveis e quem estimula esses responsáveis, que é o governo Bolsonaro”, disse ainda.

No Amapá, a mobilização será no município de Ferreira Gomes. A proposta, segundo Moroni Bemuyal Guimarães, representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), é dialogar com secretarias do estado, escolas, representações indígenas e o sindicato dos servidores federais.

“O Amapá é o estado mais preservado entre aspas. O agronegócio está chegando com tudo aqui e nós temos quatro hidrelétricas que também vieram causar um grande estrago, principalmente as nossas populações ribeirinhas, pescadores, quilombolas e também ameaçando as nossas comunidades indígenas”, alerta.

Frede Rênero, da coordenação do MAB de Itaituba, no Pará, afirma que os ciclos econômicos de exploração da floresta não trouxeram benefícios para seus habitantes.

“Fazer um ato em defesa da Amazônia é muito importante, considerando os vários ciclos econômicos que essa região já viveu, que retiraram o direito do povo dessa região, e que de fato não melhoraram a vida do povo. A vida dessas populações está em risco, porque em grande parte nós dependemos da floresta, dependemos da Amazônia para sobreviver”.

Segundo Rênero, os projetos para a Amazônia serviriam apenas aos interesses de grandes grupos econômicos.

“Uma coisa é importante: a gente ajudar a população a refletir, porque a Amazônia tem que servir para melhorar a vida do povo e que ela não tem que servir para melhorar a vida de alguns, que em grande parte são os banqueiros, os grandes fazendeiros, as grandes corporações que têm se apossado e se apropriado do território com o intuito de explorar a cada vez mais encher os bolsos de dinheiro”, afirma.

Os atos estão confirmadas quatro cidades do Pará (Belém, Itaituba, Altamira e Marabá); em três do Ceará ( Fortaleza, Caucaia e Jaguaribara); em Manaus (AM), Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Brasília m(DF) e São Paulo e Eldorado (SP).

Programação
Belém do Pará 

17h às 20h – Mercado de São Brás

Ato político com exposição e apresentação de grupos populares, incluindo o Batuque das Marias e outros grupos. Às 20h, haverá caminhada até o Museu Emílio Goeldi, com abraço simbólico à instituição

Itaituba – Pará, dias 5, 6 e 7

15h – Auditório do Sintepp

Aula pública no dia 5, seguida de panfletagem no caminho da avenida Getúlio Vargas, onde será realizado o desfile da Semana da Pátria. No dia 6, a programação será no instituto Federal do Pará (IFPA). No dia 7, em articulação com a Igreja católica, haverá um apelo à questão da água potável e da sua importância para a Amazônia.

Marabá – Pará

19h – Vila do Espírito Santo

Ato ecumênico.

Altamira – Pará 

8h – Praça da Bíblia

O ato terá participação de ativistas, organizações populares, professores e estudantes universitários, com aula pública na avenida Pedro Gomes.

Ferreira Gomes – Amapá 

8h – Praça do bairro da Montanha

Ato com organizações ambientais, estudantis e da juventude, movimento sindical, entidades religiosas, pescadores, ribeirinhos, quilombolas e artistas.

Presidente Figueiredo – Amazonas 

Vila de Balbina – horário ainda não definido

Porto Alegre – Rio Grande do Sul 

17h – Esquina democrática

São Paulo – Capital, dia 5

17h – Na Praça da República

Na capital paulista, o evento se une a III Marcha das Mulheres Indígenas.

Eldorado – São Paulo 

9h às 12h – No quilombo do Sapatu.

Brasília – Distrito Federal 

17h – Concentração na Rodoviária do Plano Piloto às 17h e caminhada até o Ministério do Meio Ambiente

 

*Com informações do Brasil de Fato

 
Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (4), por 18 votos a 7, o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre a reforma da Previdência. Os principais pontos do texto aprovado pela Câmara no início de agosto foram mantidos. A reportagem é do Brasil de Fato.

Encaminharam voto contrário as bancadas do PT, do PSB, do PDT e da Rede.

Na abertura dos debates, além do texto de Jeireissati, foram apresentados três relatórios alternativos: um pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES), com mais de 80 mudanças no texto; e outros dois pela bancada do PT e pelo senador Weverton (PDT-MA), ambos pedindo a rejeição completa da proposta.

“A natureza da Previdência pública e solidária é um enorme avanço civilizatório conquistado ao longo de gerações. Nós não nos negamos a promover a justiça em todos os regimes previdenciários que busquem sua maior eficiência, mas não podemos compactuar com a ideia de que direitos previdenciários devam ser sacrificados, de forma a torná-los inviáveis”, afirmou Paulo Paim (PT-RS), durante a defesa do relatório da bancada petista.

Momentos antes da votação, o líder do PT, senador Humberto Costa, adiantou que, caso a reforma seja aprovada em definitivo no plenário, o partido irá recorrer à Justiça para anular vários de seus pontos, por promoverem “uma série de ilegalidades”.

Trâmite

Para manter o projeto sem alterações substanciais – o que exigiria sua devolução aos deputados para novos debates e nova votação – a CCJ do Senado, além de ignorar os relatórios alternativos, também rejeitou as quase 500 emendas protocoladas pelos parlamentares.

Com aprovação da Comissão, o texto segue agora para o plenário da casa.

Por se tratar de alteração constitucional, a reforma terá de ser analisada em dois turnos e, em cada um deles, precisará da aprovação de pelo menos 49 senadores.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou esperar que a votação em plenário seja concluída até 10 de outubro.

PEC paralela

A votação do projeto sem alterações não reflete as discussões e os entendimentos do Senado quanto ao conteúdo da reforma. Porém, para não atrapalhar a tramitação da proposta atual, os senadores preferiram encaminhar as mudanças por meio de uma nova proposta de PEC, batizada de PEC paralela.

Durante a leitura de seu relatório, Tasso Jereissati listou os pontos centrais da nova proposta. Entre eles, está o que trata da adesão de estados e municípios à reforma, mediante aprovação de uma lei ordinária de iniciativa dos Poderes Executivos locais.

A PEC paralela deve ser apresentada formalmente como de autoria da própria CCJ. A ideia é que o recebimento da proposta entre em debate após a votação do projeto original no plenário. Aprovado o recebimento, a nova PEC terá de seguir todos os trâmites no Senado e depois na Câmara.

Até aqui, as propostas da PEC paralela são:

Estados e municípios – permite que Estados, Distrito Federal e municípios adotem integralmente as regras do regime próprio de Previdência dos servidores da União, mediante aprovação de lei ordinária de iniciativa do respectivo Poder Executivo.

Pensão por morte – garante 1 salário mínimo para todos os pensionistas. Dobra a cota, para 20%, na pensão por morte, para os dependentes de até 18 anos de idade.

Tempo de contribuição para homens – reduz para 15 anos tempo de contribuição mínimo para homens que ainda não ingressaram no mercado de trabalho.

Incapacidade por acidente – acréscimo de 10% na aposentadoria por incapacidade em caso de acidente.

Servidores federais – reabre prazo para opção pelo regime de Previdência complementar.

Filantrópicas – revisão das renúncias para as entidades filantrópicas que oferecem pouca contrapartida à sociedade, especialmente no setor de educação, excluindo entidades de assistência e Santas Casas.

Agronegócio exportador – estabelece cobrança gradual de contribuições.

Simples Nacional – estabelece exigência de contribuições destinadas a financiamento de benefícios previdenciários concedidos em decorrência de acidente de trabalho ou exposição a agentes nocivos.

Fonte: Rede Brasil Atual

Os empregados da Caixa de todo o Brasil realizaram, nesta quarta-feira (4), um Dia Nacional de Luta contra o desmonte da Caixa. A manifestação faz parte do calendário de mobilização nacional da categoria, definido no 35º Conecef, para denunciar as medidas da atual gestão, comandada por Pedro Guimarães, presidente do banco, e orientadas pelo governo Jair Bolsonaro.

“Aprovamos no 35° CONECEF um calendário de lutas em defesa da Caixa 100% Pública e também na defesa dos empregados e seus direitos. Infelizmente, a gestão da empresa hoje é feita pelo medo. Desestruturação de unidades e áreas e profundo desrespeito aos empregados. Vamos continuar conscientizando e mobilização. A luta é de todos os empregados!”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.

Os empregados da Caixa não aceitam a discriminação praticada pela direção do banco, que impede novos funcionários de acessarem o Saúde Caixa, por isso, reivindicam o Saúde Caixa para todos, pauta que é prioritária nas negociações da mesa permanente. Eles ainda criticam os processos de reestruturação, que ameaçam transferir funcionários de forma arbitrária, centralizar e extinguir setores. As medidas caracterizam intenção de esvaziar a Caixa, enxugando o banco para uma possível privatização.

O ato também serviu para mobilizar bancários e a sociedade em defesa da Caixa 100% pública. O governo federal já anunciou interesse em privatizar setores importantes do banco, como cartões, assets e a gestão do FGTS, além das loterias, cujo leilão foi reagendado para o dia 22 de outubro.

Para os empregados, a única forma de garantir que a Caixa continue desempenhando sua função social é manter o banco 100% público, como patrimônio de brasileiros e brasileiras. Hoje, a Caixa é o um dos principais agentes do desenvolvimento socioeconômico no país. O banco detém quase 70% do crédito habitacional total e 90% do crédito para habitação popular. Também é reconhecido como o banco da infraestrutura, o único que leva saneamento básico, energia e infraestrutura urbana aos municípios mais distantes, ao financiar investimentos nesses setores. É ainda responsável pela gestão de programas de proteção ao trabalhador, como seguro-desemprego, abono-salarial, FGTS e PIS, entre outros benefícios.

Fonte: Contraf-CUT

Em defesa dos patrimônios públicos e da retomada da democracia, movimentos populares, partidos políticos, centrais sindicais e segmentos da sociedade lançarão, nesta quarta-feira (4), a Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Soberania Nacional, em Brasília.

Acontece na Câmara o Seminário O Brasil é Nosso, ato político em que lideranças analisam os retrocessos promovidos pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) e apresentam alternativas frente à destruição do patrimônio nacional. A audiência ocorre  no Auditório Nereu Ramos. A ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), o ex-senador Roberto Requião (MDB), os ex-candidatos à presidência Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (Psol), estão presentes no evento organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Ao Brasil de Fato, Rita Serrano, conselheira eleita da Caixa Econômica Federal e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, destaca a simbologia da iniciativa.  “Não é uma luta da esquerda, mas de todas as pessoas que têm compromisso e acreditam na democracia. É uma luta de todas as pessoas que defendem melhores condições de vida, o compromisso e desenvolvimento do país, com seu meio ambiente, educação. É um momento ímpar de reunir diversos segmentos para o debate sobre o futuro do país, a soberania e as consequências das privatizações”, afirma.

Rita ressalta o momento de atenção aos diversos anúncio dos cortes de bolsas e investimentos em Educação e Saúde, além da privatização das empresas públicas. O governo federal já afirmou que há intenção de vender 17, entre elas Eletrobrás e Correios, e ainda parte do capital do Banco do Brasil.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, alerta que o momento necessita de intensa mobilização em defesa das demais empresas públicas e da soberania nacional. “Um país sem bancos públicos, sem ciência e tecnologia, sem educação pública de qualidade, sem suas reservas minerais e naturais é um país sem empregos, sem renda, sem soberania e sem futuro. Por isso, nós do Sindicato estaremos em Brasília, participando dessa grande mobilização”, ressaltou.

Unificação da esquerda

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também acredita que a pauta é importante. Em entrevista ao Brasil 247, Lula afirmou que a defesa da soberania nacional ante os ataques e privatizações do governo Bolsonaro é o instrumento capaz de unificar a esquerda no país para disputar as próximas eleições presidenciais.

“Vai unificar se construir um instrumento de unificação, um programa em defesa da soberania nacional, de interesse soberanos e de uma nação soberana, voltada para os direitos fundamentais”, afirmou, com a ideia da elaboração de programa para ser apresentado à sociedade.

Para o ex-presidente, a ameaça de privatização da Petrobras pelo governo é um dos mais graves gestos de afronta à soberania do país, afirma o ex-presidente. Ele lamentou que exista até mesmo o interesse em destruir a Lei de Partilha e lembrou que o petróleo representa a perspectiva de futuro para para reduzir as desigualdades no país.

Rita Serrano também destaca o processo de desindustrialização: menos de 8% do Produto Interno Bruto (PIB) provém da indústria. Para ela, a dependência de commodities (matéria-prima não industrializada) condena o país ao atraso. “O Brasil, na realidade, está tendo um retrocesso imenso e virou motivo de chacota internacional. As pessoas estão percebendo claramente que a menor preocupação deste governo é a soberania do país e a melhoria da qualidade de vida da população, tanto é que ela está só piorando”, finaliza a conselheira da Caixa.

Fonte: Rede Brasil Atual

O Nordea, um dos maiores bancos nórdicos, decidiu, no último dia 30, suspender as compras de títulos do governo brasileiro, em resposta aos incêndios florestais na Amazônia. Para Vagner Ribeiro, professor do Departamento de Geografia da USP e do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental, novas empresas internacionais deverão seguir o mesmo rumo.

O pesquisador explica que, após a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada em 1992, também conhecida como Eco-92, as empresas começaram a operar com compromissos mínimos sobre a responsabilidade ambiental. “O que ocorre na Amazônia afronta esses princípios. Então, é evidente que os investidores estão preocupados, pois podem ser responsabilizados por financiar ações que rompem esse acordo”, afirmou, em sua coluna na Rádio Brasil Atual.

A Nordea Asset Management, com sede em Helsinque, tinha 205 bilhões de euros em ativos totais sob gestão no final de 2018. Outros investidores nórdicos que tomaram medidas como resultado dos incêndios na Amazônia incluem o KLP, um fundo de pensão norueguês com mais de 80 bilhões de dólares em ativos sob gestão. A empresa disse que estava “entrando em contato” com empresas norte-americanas nas quais tinha investimentos que fizeram negócios significativos com produtores agrícolas no Brasil para solicitar “ações concretas”.

multinacional alemã Siemens também anunciou, no último dia 31, que não pretende operar em áreas indígenas, onde Jair Bolsonaro (PSL) planeja autorizar a abertura de garimpos, a ser explorada em parceria com os Estados Unidos.

Para ele, o “desgoverno” de Jair Bolsonaro não tem cuidado com questões ambientais e permite ações ambientais de alto impacto. Essas medidas refletem na sociedade europeia. “Desde 2015, temos a Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que difundiu as metas de sustentabilidade para 2030 e isso tem um apelo da população europeia. Há um debate público que cobra ações a longo prazo. Essas ações do governo brasileiro podem prejudicar o acordo do Mercosul e União Europeia.

Fonte: Rede Brasil Atual

Quem está em dúvida, e ainda não decidiu se apoia ou não a reforma da Previdência, deve considerar esta questão: a reforma, em tramitação no Senado, vai cortar de 20% a 30% do valor das aposentadorias, se comparada à forma de cálculo atual. A advertência foi feita hoje (3) pelo especialista em direito previdenciário Diego Monteiro Cherulli, ao participar da última audiência pública sobre a reforma da Previdência (PEC 6/2019) antes da votação do relatório preliminar da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deve ser realizada nesta quarta-feira (4).

“Hoje o benefício previdenciário é calculado pela média dos 80% maiores salários de contribuição. O cálculo da média, que era dos 80%, foi alterado para a média de 100% dos salários. Só nessa alteração há uma perda de 20% a 30% do valor do benefício”, destacou o especialista. Essa perda ocorre porque, com a média dos 80% atualmente vigente, o contribuinte pode desprezar os menores salários de contribuição, e assim alçar um valor um pouco mais alto para a aposentadoria.

O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que a reforma vai prejudicar no mínimo 200 milhões de brasileiros. “Eu tenho dito que essa votação da reforma da Previdência é a votação das nossas vidas, essa de fato vai atingir no mínimo 200 milhões de brasileiros. Os outros dez milhões, que são os super ricos, esses não estão preocupados. Mas o Brasil, como é o país de maior concentração de renda do mundo, vai ter impacto negativo com essa reforma”, disse Paim.

A oposição se articula pela derrubada da PEC. Os senadores Zenaide Maia (Pros-RN), Jaques Wagner (PT-BA) e Rogério Carvalho (PT-SE) também criticaram a proposta em análise no Senado por entenderem que terá efeito negativo na área social, especialmente para os mais pobres. A proposta recebeu 394 emendas, em sua grande maioria da oposição.

Zenaide Maia alertou que a reforma vai destruir a economia dos pequenos municípios. “Ninguém pode acreditar que uma reforma da Previdência gera emprego. O que ela faz é tirar mais de um R$ 1 trilhão da economia; vai terminar de falir os pequenos e médios municípios”, afirmou.

O senador Jaques Wagner pediu mais mobilização nas ruas contra a reforma. “A nossa batalha aqui pesa muito pouco se a batalha na rua, se a batalha nos estados não estiver sendo construída”, alertou.

Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE) lembrou da inconstitucionalidade na aprovação da reforma. “Essa reforma entra em vigor imediatamente com consequências que serão o empobrecimento da população ou de um grupo populacional de grande vulnerabilidade, que são os mais idosos.”

Aposentadoria especial

O senador Paulo Paim também afirmou nessa terça-feira, em plenário, estar preocupado com os profissionais que têm direito à aposentadoria especial. Esse benefício é concedido pelo INSS a trabalhadores que desenvolvem atividades consideradas insalubres.

Para o parlamentar, categorias como a de mineiros de subsolo estão sendo injustiçadas no texto da reforma.  A proposta mantém o tempo de contribuição de 15 anos, mas assegura a aposentadoria somente após os 55 anos de idade.

“Como é que o mineiro só pode trabalhar 15 anos no subsolo e só pode se aposentar com 55 de idade? Ele começou com 21, mais 15, para 55, faltam 19. O que ele faz nesses 19 anos?”, questionou.

*Com informações da Agência Senado

Fonte: Rede Brasil Atual

O Senado revisou nesta terça-feira (3) a redação final do texto da MP 881 (alterado para PLV 17/2019 após a aprovação na Câmara dos Deputados). Foi retirada do texto a revogação da Lei 4.178/62 (bancários), que proíbe a abertura dos bancos aos sábados. Com isto, a lei permanece em vigor e os bancos somente podem abrir agências de segunda a sexta-feira.

A revisão aconteceu depois que o senador Jaques Wagner (PT/BA), em nome da bancada do PT, alertada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), apontou erro material no texto, uma vez que foi acolhido o requerimento de supressão sobre os dispositivos que tratavam do trabalho aos domingos e feriados, que também deveriam ter sido considerados como não escritos nos dispositivos revogados sobre o tema. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), acatou a questão de ordem apresentada pelo senador petista.

“Por isso, é importante saber em quem a gente vota. São nestas horas que conseguimos perceber quem está ao lado e atento para defender os direitos do trabalhador”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Assim, foram suprimidos da MP 881, no formato em que foi aprovada pelo plenário, em 21 de agosto, o PLV 21/19, as seguintes revogações:

  1. os parágrafos 1º e 2º dos artigos 227 e 319 da CLT (professores e empregados de empresas de telefonia);
  2. os artigos 6º, 6ºA e 6ºB da Lei 10.101/00 (comerciários);
  3. o artigo 1º da Lei 4.178/62 (bancários); e
  4. os artigos 8º, 9º e 10º da Lei 605/49 (repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos).

O senador Jaques Wagner pediu urgência à Mesa do Senado, para não haver o risco de o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) sancionar o Projeto de Lei de Conversão (PLV 17/2019) antes de os novos autógrafos do Senado esclarecerem o erro e sua consequente correção.

Nota taquigráfica da decisão

O SR. PRESIDENTE (Davi Alcolumbre. Bloco Parlamentar Vanguarda/DEM – AP) – Eu quero informar o plenário, aproveitando esta oportunidade levantada pelo Senador Jaques Wagner em uma questão de ordem formulada à Mesa, que nós já havíamos detectado esse, digamos assim, equívoco no apontamento feito nos autógrafos encaminhados em relação a essa matéria.

Eu quero aproveitar e informar ao Plenário que três líderes partidários, e dar ciência à Casa, o líder do MDB, o líder do Democratas e o líder do Progressistas na Câmara dos Deputados, entraram com uma ação judicial contra esta Presidência e o Senado Federal em relação à decisão de nós expurgarmos do texto na votação da Medida Provisória da Liberdade Econômica a questão que tratava dos domingos.

A Presidência do Senado foi notificada ontem, temos um prazo para a nossa manifestação, a Advocacia-Geral do Senado já está fazendo a manifestação, nós temos a convicção de que a nossa manifestação será acolhida pelo Supremo Tribunal Federal, porque não foi uma decisão única do Presidente em retirar matéria estranha daquela medida provisória, ao contrário, eu submeti ao Plenário do Senado Federal, portanto foi uma deliberação do colegiado, do Senado da República, mas três parlamentares, três líderes, se acharam no direito de questionar a nossa decisão da retirada daquela medida estranha, daquela redação estranha que tratava da CLT, e a Câmara dos Deputados, só para informe, das 304 emendas apresentadas, o próprio Presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia retirou, de maneira monocrática, como manda o Supremo Tribunal Federal em outra ação que disse que matéria estranha poderia o Presidente, de forma monocrática, retirar do texto, e eu poderia ter retirado do texto… Não, eu preferi submeter ao plenário para a gente ter uma decisão do colegiado. Nós já fizemos a nossa manifestação e temos convicção de que vamos ter um parecer favorável do Supremo, porque assim é a independência e a harmonia entre os poderes.

O Senado da República, o plenário tomou uma decisão, retirou os domingos daquela medida provisória e agora, logicamente, teremos aí dez, quinze dias para a manifestação do Supremo.

Em relação à questão de ordem formulada pelo Senador Jaques Wagner, feitas essas observações que por ocasião da apreciação da Medida Provisória nº 881 foram entendidos como matéria estranha ao texto do projeto e considerados como não escritos determinados artigos que faziam alterações na CLT, mas faltou excluir alguns dispositivos da cláusula revogatória totalmente conexos. Assiste razão ao Senador Jaques Wagner quando levanta a questão de ordem e, em respeito à decisão do plenário do Senado Federal defiro a questão de ordem de V. Exa. e determino o envio de novos autógrafos para a Casa Civil, para o Palácio do Planalto, para o Governo Federal.

Bancários não trabalham aos sábados

A presidenta da Contraf-CUT lembrou ainda que a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos Bancários e, principalmente, o artigo 224 da CLT garantem o repouso da categoria, além dos domingo, também aos sábados.

Juvandia disse que a categoria não concorda com a abertura dos bancos aos sábados e que vai lutar para que os mesmos não sejam abertos. “Não é apenas uma questão trabalhista. Não basta os bancos pagarem horas extras. Permitir a abertura dos bancos aos sábados é aumentar a pressão sobre os trabalhadores e o risco de adoecimento da categoria, que já é uma das que possui os maiores índices de afastamentos para tratamento de depressão e outros transtornos mentais e de lesões por esforços repetitivos (LER)”, disse Juvandia, que, além de presidenta da Contraf-CUT, é coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

 

Fonte: Contraf-CUT

O questionário do 3º Censo da Diversidade já está disponível no site da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O levantamento visa traçar o perfil da categoria bancária por gênero, orientação sexual, raça e PCDs (pessoas com deficiência) com o objetivo de analisar as políticas de inclusão dos bancos e promover a igualdade de oportunidades no setor bancário.

Clique aqui e responda o questionário: https://diversidade.febraban.org.br/

“Neste ano, o censo vai além da coleta de dados.  Ao mesmo tempo, também será realizada a Campanha de Valorização da Diversidade, que inclui a formação de agentes da diversidade nas agências e departamentos bancários. Por isso é importante entender que cada trabalhador é peça fundamental nesse processo e que ele se envolva na campanha, responda o censo e seja um agente diversidade”, explicou Rosalina Amorim, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

A pesquisa é uma das conquistas da categoria na Mesa de Negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Realizado nos anos de 2008 e 2014, o Censo fornece resultados que refletem a realidade do setor bancário e possibilitam a criação de estratégias de inclusão e promoção da diversidade no ambiente de trabalho. 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) preparou um material especial para a Campanha de Valorização da Diversidade com vídeos, matérias e infopress com o objetivo de informar sobre as situações de discriminação que acontecem no ambiente de trabalho e na sociedade e como combater estes problemas.

De acordo com Rosalina Amorim, o agente da diversidade tem o compromisso de levantar debates e denunciar situações de discriminação em todos os âmbitos da sociedade. “Propagar informação é a melhor maneira de desconstruir a cultura discriminatória e promover igualdade. Por isso, contamos com a participação de todos os bancários e bancárias nessa luta em combate à discriminação”, disse.

O questionário é dividido por seis partes. No site da Fenaban, os trabalhadores poderão encontrar mais informações sobre a pesquisa, quem são as pessoas elegíveis para participar e como preenchê-la.  

Fonte: Contraf-CUT