Abril 29, 2025
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Imprensa

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Em entrevista publicada pelo jornal O Globo no domingo (31/5), o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, confirma seu “sonho” de privatizar a instituição e a concordância do presidente Bolsonaro a realização. Segundo o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, o presidente do BB mais uma vez foi contraditório em suas próprias afirmações, ao reconhecer o papel fundamental exercido pelo Banco para a concessão de crédito mas, ao mesmo tempo, rechaçar a importância do banco público.

“Assim como ele mostra estar perdido, sem saber o que fazer e apenas ‘torcendo’ para que o pico da pandemia já tenha passado, a contradição de suas afirmações também vai no mesmo sentido. Ele está perdido e não sabe o que fala”, disse o coordenador da CEBB.

Na entrevista ao O Globo, Novaes voltou a usar a necessidade de concorrência pelas folhas de pagamento como justificativa para privatizar o banco. Na reunião ministerial do dia 22 de abril, ele já havia dito que o Banco do Brasil não enfrenta problemas de liquidez e de higidez e que tem a felicidade de contar com folhas de pagamento de empresas públicas e das forças armadas. Mas, logo em seguida, para defender seu “sonho” de privatizar o banco, disse que as folhas de pagamento das empresas públicas antes “vinham naturalmente para o Banco do Brasil ou para a Caixa”, assim como a administração dos depósitos judiciais. “Hoje, isso tudo é processo de concorrência. Nós temos que pagar muito caro por esses antigos privilégios”, reclamou.

“Rubem Novaes fala em privilégios. Uma visão típica de administrações que tomam um bem público como se fosse um bem pessoal, como fez Carlos Bolsonaro, que interveio no Banco do Brasil sem sequer ter cargo no banco. Simplesmente por ser filho do presidente se achou no direito de interferir para que o Banco do Brasil continuasse anunciando em sites de fake news. E o filho do (vice-presidente, Hamilton) Mourão, que, em uma carreira meteórica atingiu a gerência executiva do banco e comanda o departamento de Marketing, obedece ao filho do Bolsonaro”, criticou Fukunaga.

“Além disso, são inúmeros os exemplos que mostram que as empresas públicas, quando têm à sua frente administradores competentes, conseguem oferecer serviços de qualidade, com tarifas justas, e ainda trazer benefícios para a sociedade. Não há a necessidade de se privatizar uma empresa, basta colocar à sua frente uma pessoa competente para administrá-la”, completou.

Ataques ao funcionalismo

Fukunaga diz ainda que, ao criticar os concursos públicos, o presidente do Banco do Brasil continua com os ataques aos funcionários do Banco do Brasil e o funcionalismo de uma forma em geral.

“Como parte da campanha de difamação do funcionalismo público, Novaes tenta fazer as pessoas acreditarem que o bancário do Banco do Brasil não sofre pressões e cobrança de metas. Mas, basta lembrarmos os cortes dos comissionamentos de cargos que veremos o contrário”, observou o coordenador da CEBB. “Como o próprio Novaes disse, os concursos do Banco do Brasil são para escriturário, com salários mais baixos. Daí, os funcionários são pressionados e ameaçados de perder sua comissão que, muitas vezes, representa a maior parte de sua remuneração”, completou.

“O que ele quer, na verdade, é permitir que a pessoa, além de ser assediada e ameaçada de corte de comissão, também seja ameaçada de demissão, como acontece nos bancos privados”, explicou Fukunaga.

Importância do BB

Assim como já tinha feito na reunião ministerial de 22 de abril, quando destacou a importância do Banco do Brasil para o desenvolvimento do econômico do país, Novaes volta falar sobre a importância do banco na concessão de crédito.

Segundo afirmou na entrevista ao O Globo, o BB concedeu R$ 129 bilhões de crédito, desde 16 de março. Do total, R$ 60,7 bilhões foram desembolsos de novos recursos e R$ 68,4 bilhões, renovações para empresas e pessoas físicas.

“O Banco do Brasil tem forte atuação no setor agropecuário, que há muitos anos é responsável por grande parte do Produto Interno Bruto de nosso país, mas também junto às micro, pequenas e médias empresas, que são as responsáveis por cerca de 80% dos empregos”, destacou Fukunaga. “Se o Banco do Brasil for privatizado, como sonha Rubem Novaes, quem vai atuar nestes segmentos? Como confidenciou (o ministro da Economia) Paulo Guedes, os bancos privados não têm interesse em ‘perder dinheiro’ com os pequenos. Querem somente ganhar com os grandes. E a prova é anunciada pela imprensa todos os dias: os pequenos empresários não conseguem ter acesso ao crédito nos bancos privados, mesmo após a liberação de R$ 1,2 trilhão para os bancos pelo Banco Central”, explicou.

“O Banco do Brasil exerce papel fundamental para a economia do país e precisa manter seu caráter público para continuar exercendo esta tarefa”, concluiu o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

No boletim desta terça-feira (2) sobre a situação da pandemia de covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde afirmou que 1.262 novas mortes foram oficialmente registradas em decorrência da infecção nas últimas 24 horas. É o maior número de óbitos contabilizados em um só dia desde a chegada do novo coronavírus ao país, em fevereiro.

O recorde negativo anterior foi em 21 de maio, com 1.188 mortes em 24 horas. O Brasil totaliza agora 31.199 óbitos e está, na prática, a um dia de ultrapassar a Itália – com 33.530 – em número de vítimas. Quando isso ocorrer, o país passará a ser o terceiro do mundo em total de mortos pela covid-19 e ficará atrás apenas do Reino Unido (atualmente com 39.451 mortes) e Estados Unidos (104.043).

Em número de novos casos registrados, também recorde, foram 28.936 de ontem para hoje. Agora o país soma 555.383 casos confirmados. Cerca de 223 mil pessoas contraíram o vírus, mas se recuperaram da doença.

‘Destino’, diz Bolsonaro

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) Carissa Etienne alertou hoje que a curva de contaminação do novo coronavírus nas Américas segue em crescimento acentuado e que “os governos deveriam pensar duas vezes” antes de decidir flexibilizar as medidas de isolamento, que seguem sendo a atitude mais eficaz para conter a contaminação. “Pensem duas vezes antes de flexibilizar medidas de distanciamento social. O distanciamento social continua sendo nossa melhor estratégia para conter a propagação do vírus”, declarou a especialista, em entrevista coletiva pela internet.

Por sua vez, ao sair do Palácio do Planalto na manhã de hoje, Bolsonaro atendeu ao pedido de uma apoiadora para que dissesse uma mensagem de conforto para as famílias em luto pelos seus mortos: “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”, afirmou, sem esboçar nenhuma estratégia para enfrentar a pandemia. Completaram-se 18 dias que o governo não tem ministro da Saúde, desde a saída de Nelson Teich.

São Paulo

O estado de São Paulo registrou 327 mortes causadas por coronavírus nas últimas 24 horas, o maior número em um dia desde o começo da pandemia, e acumula 7.994 óbitos, também segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde. O número de novos casos também foi o mais alto da crise de covid-19: 6.999, totalizando 118.295 pessoas contaminadas no estado, que segue sendo o epicentro da doença no país. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 73,5% no estado e de 85,3% na Grande São Paulo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

A expansão da contaminação, na região metropolitana da capital e também no interior e litoral, já era esperada, mas não foi suficiente para fazer o governador João Doria (PSDB) desistir de anunciar, na semana passada, um plano de flexibilização por regiões, a partir desta segunda-feira (1º). No primeiro dia da reabertura, o índice de isolamento foi de 47% no estado e de 49% na capital.

Fonte: Rede Brasil Atual

Enquanto um inimigo invisível ameaça e atinge centenas de milhares de pessoas, o país está “brincando de mocinho e bandido”, lamenta o senador Paulo Paim (PT-RS), apontando a posição “extremada” do governo brasileiro, que tem causado sua exclusão de fóruns internacionais. “Temos uma crise gravíssima na saúde, na economia, no social e também, infelizmente, na política. Ele (Bolsonaro) vai para o quarto ministro da Saúde em época de pandemia”, afirmou, durante debate virtual realizado ontem (1º) à noite.

O evento era para marcar os 10 anos de fundação da Fitmetal, federação interestadual de metalúrgicos, vinculada à CTB. Também participaram o economista e professor Marcio Pochmann, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e o secretário de relações internacionais da central, Nivaldo Santana.

Paim citou casos como a alta incidência de covid-19 em frigoríficos de Lageado (SC), a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) para garis e o crescimento da violência doméstica durante a pandemia. E lembrou da tramitação da Medida Provisória (MP) 936, aprovada na semana passada na Câmara e agora em discussão no Senado. Elogiou o relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que apresentou mudanças no texto, mas mostrou preocupação com o conteúdo da proposta original do governo.

“Uma das coisas que me deixa indignado é essa história do acordo individual”, afirmou o senador, referindo-se à possibilidade de redução de jornada e salário por meio de “acordo” direto com o empregador, como permite a medida provisória. “É uma forma de massacrar o trabalhador.” Ex-sindicalista metalúrgico e um dos fundadores da CUT, Paim lamenta os ataques de setores “atrasados” ao movimento sindical, que “cumpre papel fundamental na relação empregado-empregador”.

Asfixia da democracia

Pochmann observou que em janeiro a economia brasileira estava 3% menor em comparação a 2014, enquanto a renda média diminuiu 7% e o Brasil perdeu 3 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. O país vive um período de alta da exclusão social e do desemprego, além de “asfixia da democracia”. Em 40 anos, são praticamente duas décadas perdidas, assinalou.

“O que estamos vivendo é uma espécie de desistência histórica”, definiu o professor. “A elite não tem projeto de futuro, quer administrar o presente, a emergência”, lamentou. Pochmann também citou a reunião ministerial de 22 de abril: “Eles não têm compromisso nenhum com o o futuro”. Mesmo assim, manifestou esperança no sentido de construção de um “projeto civilizatório” para o país. “Será que não podemos reconstruir as bases de uma nova maioria política?”, questiona.

Nivaldo Santana disse que o Brasil é um país de “industrialização tardia” que vive uma desindustrialização precoce. Para ele, o “subdesenvolvimento tecnológico” levou não apenas ao desemprego, mas principalmente ao trabalho precário. “O Brasil tem 17 milhões de trabalhadores em aplicativos, plataformas digitais”, afirmou, apontando a presença de um “novo capataz digital, que fiscaliza o trabalhador 24 horas por dia.”

Fonte: Rede Brasil Atual

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e o Coletivo Nacional de Saúde se reuniram por videoconferência, nesta terça-feira (2), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para debater questões de saúde e condições de trabalho no contexto da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Já no início da reunião a representação da categoria reiterou a cobrança para que seja implementada uma estratégia de teste que atinja o máximo de bancários para poder rastrear o nível de contágio e adotar medidas protetivas. Os representantes dos bancários cobraram também uma postura mais rígida dos bancos junto às empresas de vigilância e prestação de serviços, que têm obrigado a volta ao trabalho de todos os profissionais, mesmo daqueles que fazem parte de grupos de risco.

“Nosso papel é proteger todos os trabalhadores do sistema financeiro. Não podemos aceitar que os profissionais que prestam serviço para os bancos não sigam os mesmos protocolos dos bancários. Isso coloca em risco todo o trabalho de proteção a saúde dos trabalhadores que temos feito desde o início da pandemia”, Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários,

CCT

Depois dessas cobranças, o debate partiu para a cobrança do cumprimento pelos bancos da cláusula 29 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata de complementação de auxílio doença previdenciário. Isso porque, as alterações nas regras da concessão de benefícios previdenciários –conforme a lei 13.982– que garante somente o direito a uma antecipação do auxílio doença no valor de um salário mínimo mensal por três meses (1.045,00), durante a pandemia.

“A cláusula impõe aos benefícios complementares o valor já recebido do INSS, como também adiantar o auxílio-doença enquanto este não é pago pela previdência”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para o secretário, o espírito da cláusula é inequívoco: a intenção de assegurar a irredutibilidade dos salários em momento de incapacidade laborativa, justamente quando se encontra em condição de vulnerabilidade. “Com a Covid-19, aumenta a necessidade dessas garantias, pois muitos bancários estão sendo acometidos pela doença e precisam dessa tranquilidade de não perder renda”, disse.

Outro problema levantado pelo Comando Nacional é o encaminhamento administrativo para o INSS. Quando o agendamento de perícia presencial é feito pelo banco, por vezes não são anexados todos os documentos. E o bancário fica sabendo disso somente quando recebe um e-mail pedindo os documentos faltantes. “Isso tem prejudicado o bancário, pois, por falta de documentação, ele tem seu pedido negado e é prerrogativa do bancário o encaminhamento da solicitação de benefício ao INSS”, completou Mauro Salles.

Alta do INSS

Os representantes dos trabalhadores também informaram aos bancos que, diante da suspensão da realização dos exames ocupacionais, clínicos e complementares – causados pela aprovação da Medida Provisória 927 – os bancários estão recebendo alta do INSS sem sua condição de saúde restabelecida, com benefício cessado.

“Muitos bancários estão tendo que voltar sem condições de saúde, comprovado por laudos e atestados médicos. Outra Medida Provisória isenta os bancos de realizar os exames ocupacionais, como o exame de retorno. Assim, os trabalhadores acabam ficando no ‘limbo’, sem remuneração nem benefício, enquanto aguarda recurso na Previdência e muitas vezes tendo que retornar ao trabalho sem condições, em um momento de aumento dos riscos pela pandemia”, salientou o secretário de Saúde da Contraf-CUT.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva, foi além “Não adianta a pessoa estar em casa, doente e ainda preocupada que não tem como sobreviver”, disse.

Emissão de CAT

O Comando Nacional dos Bancários reivindicou também a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) de todos os empregados com contaminação comprovada, ou mesmo na suspeita, no prazo de 24 horas a partir do diagnóstico ou início da incapacidade. Isso porque, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a contaminação pelo novo coronavírus se caracteriza como acidente de trabalho.

Juvandia Moreira disse que o assunto não depende do entendimento da categoria ou da Fenaban, pois já foi julgado pelo STF. “É inegável o aumento do risco de contaminação pelo vírus, decorrente da obrigação de se trabalhar fora da sua casa. Isso já é suficiente para que se presuma que o adoecimento dos trabalhadores submetidos a esta situação está relacionado ao trabalho. A caracterização do nexo causal entre a contaminação e o trabalho cabe à Previdência Social. Aos bancos cabe emitir a CAT, conforme a legislação determina.”

A Fenaban ficou de dar um retorno sobre todas as reivindicações até a próxima semana, quando o Comando e a Fenaban voltam a se reunir.

Fonte: Contraf-CUT

A UNI Américas Finanças realiza nesta quinta-feira (4), a partir das 18h, o Fórum Internacional de Previdência em tempos de Covid-19. O evento vai abordar a situação atual da seguridade social no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Paraguai, Colômbia, México, Costa Rica e El Salvador. A transmissão será ao vivo na página da UNI Américas no Facebook.

A live contará com a participação de José Ricardo Sasseron, especialista Previdenciário da Contraf-CUT, no Brasil; Luis Mesina Marin, secretário Geral da Confederação Bancária do Chile; Claudia Ormachea, secretária Nacional dos Direitos Humanos, Gênero e Igualdade de La Bancária e Deputada da Argentina; Fabio Arias Giraldo, dirigente sindical da Colômbia; e Eduardo Larralde, do Conselho de Aposentadorias e Pensões Bancárias do Uruguai.

Durante o evento, também serão discutidos os efeitos combinados da reforma trabalhista, a reforma da Previdência patrocinada pelo governo Bolsonaro, a crise econômica e o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida dos trabalhadores. “Toda essa situação que o país está vivendo mostra ainda mais a importância da Previdência Social para garantir a sobrevivência da população e mostra a falência do modelo neoliberal, que procura destruir o papel social do Estado”, afirmou José Ricardo Sasseron.

Para assistir a transmissão, basta acessar a página da UNI Américas no Facebook (facebook.com/uniamericas).

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reúne por videoconferência nesta quinta-feira (4), às 15h, com a direção do banco. Na pauta, o movimento sindical irá cobrar a realização de realização de testes laboratoriais para identificar o Covid-19 em todos os trabalhadores.

A COE Bradesco irá reivindicar ainda o fim da cobrança de metas durante a pandemia e pedir explicações sobre o fechamento de agências. “É importante valorizarmos o processo negocial que construímos e mantemos durante todo este período. Por isso, vamos buscar este canal oficial para esclarecer as dúvidas que sugiram por denúncias dos trabalhadores”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

O mês de junho é o mês da comunidade LGBTQIA+. Porém, devido à pandemia do coronavírus (Covid-19), os tradicionais eventos comemorativos, que antes tomavam ruas de várias cidades do país, neste mês, acontecerão pela web. O objetivo é mostrar que mesmo com todos os desafios, a população LGBTQIA+ permanece unida na luta pelos direitos e na celebração do amor, respeitando o isolamento social.

De acordo com Adilson Barros, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), as celebrações acontecem no mês de junho para lembrar a revolta de Stonewall. “A revolta de Stonewall marcou a história da comunidade LGBTQIA+ na luta pelos direitos e pela liberdade. Desde então comemoramos cada conquista e lutamos ainda mais para que o ódio nunca tome o lugar do amor”, disse.

Uma das celebrações que vão acontecer pela web é a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, a maior do mundo, que será transmitida pelo Youtube, no dia 14. Com o tema Parada Pela Solidariedade, o evento visa arrecadas doações para ONGS e entidades que ajudam pessoas LGBTQIA+, que estão em situação de vulnerabilidade devido a Covid-19.

A programação também conta, no dia 27, com a transmissão ao vivo, da Parada Global. O evento que terá duração de 24 horas terá a participação de líderes globais, popstars e drag queens. Cerca de 1500 paradas realizadas em todo o mundo foram convidadas para a live.

Fonte: Contraf-CUT

A Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe realizam nesta terça-feira (2) uma transmissão ao vivo (live) para debater a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento do Brasil. Na quarta-feira (3), a live será organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e atualizará a situação do cumprimento pelos bancos dos protocolos de segurança e saúde dos bancários e clientes, além de outros temas de interesse da categoria e dos trabalhadores em geral.

“As lives são uma excelente forma de atualizar as informações sobre questões que envolvem o dia a dia da categoria e da sociedade como um todo. Para os dirigentes sindicais, a participação é fundamental e, para os bancários das bases, ajuda a esclarecer dúvidas que surgem diariamente no cotidiano de trabalho”, afirmou o secretário de Comunicação da Contraf-CUT, Gerson Carlos Pereira. “Todos temos muito a ganhar ao participarmos”, completou.

Defesa dos bancos públicos

A live desta terça-feira contará com a participação do governador do Maranhão, Flávio Dino, da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, e do presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, e poderá ser acompanhada pela página da CTB no Facebook (@portalctb) ou pela TVClassista, no Youtube.

O tema principal girará em torno da defesa dos bancos públicos, que se torna ainda mais importante neste momento de crise causada pelo novo coronavírus (Covid-19). São estes bancos que fornecerão o crédito necessário para financiar a agricultura, as pequenas e médias empresas, as indústrias e fomentará obras e políticas sociais para gerar emprego e renda para os brasileiros e promover a recuperação econômica do país. Por isso é tão importante defender estas instituições dos ataques do governo Bolsonaro, que insiste em tentar enfraquecer o papel social destes bancos para privatizá-los no futuro.

Fique por dentro

Na quarta-feira, a presidenta da Contraf-CUT atualizará as informações sobre as negociações com os bancos sobre as medidas para resguardar a saúde da categoria e as medidas tomadas pelos governos federal, estaduais e municipais sobre a pandemia, como a aprovação pela Câmara dos Deputados da MP 936 e da antecipação de feriados em São Paulo, bem com as consequências que elas têm sobre a categoria.

Os convidados da live da Contraf-CUT desta quarta-feira serão a presidenta da Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Aline Molina, o presidente da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN), Cleiton dos Santos, e o presidente da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras de Santa Catarina (Fetrafi-SC), Jacir Zimmer.

Fonte: Contraf-CUT

Como já se tornou praxe devido à metodologia do Ministério da Saúde para apurar o quadro da pandemia de coronavírus no Brasil, o número de óbitos divulgado no boletim desta segunda-feira (1º) aponta queda em relação aos boletins anteriores. Como nem todos os dados do domingo foram computados a tempo, o país registrou oficialmente mais 623 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o Brasil tem 29.937 vítimas oficiais da “gripezinha”, termo usado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em um mês, o número de mortos cresceu cerca de cinco vezes, saltando de perto de 6 mil no início de maio para os quase 30 mil de hoje. O número de casos também vem recentemente dando saltos recordes a cada dia. Oficialmente, são 526.447 doentes.

Segundo país mais afetado pelo vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil já é o quarto do planeta em total de mortes, ultrapassando que países que já foram epicentros da pandemia, como Espanha e França. Ainda somam mais mortos que o Brasil a Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.516).

A Organização Mundial da Saúde classifica o Brasil como o atual epicentro do novo coronavírus no mundo, em razão do alto número de mortes diárias. Países que já viveram dias piores, entenderam a gravidade da situação e aceitaram a necessidade de isolamento social como única forma eficaz de conter o avanço do contágio, agora começam a ver suas tragédias se abrandarem. A Espanha, por exemplo, não registrou mortos pela covid-19 hoje.

Outro fator de preocupação é com a evolução do vírus no Brasil. Para a OMS, o país ainda não chegou em seu pior momento. A curva epidemiológica segue ascendente, e a subnotificação é enorme no Brasil, reconhecida, inclusive, por autoridades sanitárias e atestada por universidades e institutos de pesquisa brasileiros e internacionais.

As estimativas são de que uma distorção entre sete e 12 vezes maior que os números oficiais. E há um consenso geral de que os infectados, na realidade, estão na casa dos milhões.

Epicentro local

No Brasil, o maior número de infectados e mortes continua em São Paulo: são 111.296 registros oficiais e 7.667 óbitos. Na capital paulista é evidente o comportamento do coronavírus, que avança sobre os mais pobres, vítimas da impossibilidade de manter o isolamento social sem garantias mínimas de sobrevivência, como vem sendo negado pelo governo Bolsonaro.

Enquanto isso, o governador João Doria e o prefeito da capital, Bruno Covas, ambos do PSDB, colocam em andamento o afrouxamento das medidas de isolamento social e proteção à população. Os 20 distritos mais pobres da capital paulista respondem por quase 30% das mortes ocorridas desde 17 de abril e acumulam 2.127 óbitos.

Situação semelhante ao Rio de Janeiro, que apresenta mais de 200 mortes por dia em média nas últimas semanas, mas que o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB), também começa a por fim em medidas de isolamento. Praias e calçadões estão reabrindo na cidade.

Fonte: Rede Brasil Atual

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa orienta a todos os empregados infectados pela Covid-19 a procurar o banco para a abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Isso porque, O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a contaminação por Coronavírus se caracteriza como acidente de trabalho, após uma Medida Provisória ter criado uma norma falando o contrário. “O inequívoco aumento do risco de contaminação pelo vírus, decorrente da obrigação de se trabalhar fora dos limites da própria residência, que acomete os trabalhadores submetidos a esta situação, e as características do SARS-Cov 2 e sua forma de disseminação, são suficientes para que se presuma que o adoecimento pela Covid-19 está relacionado ao trabalho, cabendo o ônus da prova àqueles que defenderem o contrário. Aos trabalhadores acometidos devem ser garantidos todos os direitos legais decorrentes desse reconhecimento”, afirma Maria Maeno, médica pesquisadora em saúde do trabalhador.
Caso o banco se recuse, o empregado deve procurar o sindicato de sua base para emitir o CAT. “É muito comum que os gestores demorem ou, até mesmo, se neguem a emitir a CAT. Nessa hora, os colegas devem procurar o sindicato para denunciar a prática e, principalmente, emitir a CAT, que é um documento reconhecendo um acidente de trabalho ou de trajeto, bem como uma doença ocupacional.”, lembra Fabiana Uehara Proscholdt, secretária da Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.

Fonte: Contraf-CUT