Abril 30, 2025
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Hoje tem rodada de negociações entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e os representes dos bancos. O tema será teletrabalho e a categoria tem uma proposta específica sobre essa modalidade de trabalho. A negociação, que será realizada por videoconferência, começa às 11h.

A próxima reunião de negociação entre o Comando e a Fenaban será na quinta-feira (6), sobre a questão do emprego. Acompanhe o andamento das negociações pelas redes sociais. Sobre o tema do teletrabalho, será possível ainda hoje obter mais informações, ao final da reunião.

Fonte: Contraf-CUT

A Campanha Nacional que começou a ser negociada pelo Comando Nacional dos Bancários com os bancos tem como primeiro tema a questão do teletrabalho. Assunto novo nas relações trabalhistas, o trabalho à distância não pode prejudicar a saúde e o bolso dos trabalhadores e nem significar a perda de direitos. Para que isso não aconteça, os bancári@s apresentaram uma cláusula específica sobre o teletrabalho.

Definir as novas regras é necessário porque pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) com mais de 11 mil bancári@s revelou que o teletrabalho adotado pelos bancos desde o início da pandemia provoca problemas de saúde, gastos adicionais para os trabalhadores que atuam em suas casas, além da falta de mobiliário, entre outras dificuldades.

Nas casas dos funcionários faltam equipamentos e mobiliário adequado para o exercício da profissão. Na pesquisa, 68,1% dos entrevistados disseram que os bancos poderiam melhorar a situação da saúde dos que trabalham em casa fornecendo equipamentos adequados, com padrões ergonométricos, que protejam o usuários de danos e distúrbios físicos provocados pelo trabalho intenso. A reclamação tem base, já que 32,5% disseram que seus bancos não disponibilizaram qualquer equipamento necessário para o trabalho à distância.

Além da falta de mobiliário e equipamentos adequados, apenas 19% disseram que têm algum cômodo apropriado para o trabalho em suas casas. A grande maioria tem de ocupar a sala, a cozinha ou o quarto para trabalhar. Na negociação, a categoria bancária reivindica, além de os bancos arcarem com os custos de equipamentos e estruturas adequadas, que também seja pago um “auxílio home office” para quem trabalhar à distância.

Saúde ameaçada

A saúde d@s bancári@s com o teletrabalho não está bem, como mostra a pesquisa. Dos entrevistados, 72,6% disseram que estão sempre preocupados com o trabalho. Fadiga constante e cansaço são sintomas de 60,6% dos consultados. Dores musculares afetam 63,4% e 54,3% têm medo de serem esquecidos pelas chefias, perderem oportunidades profissionais ou perdem o emprego com o afastamento do local original de trabalho. “Tem bancários que querem permanecer em teletrabalho. Queremos garantir condições adequadas para eles não adoecerem”, afirma a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional.

Na minuta entrega pelo Comando há uma cláusula específica sobre teletrabalho e que estabelece que “o empregador é responsável pelas condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho, independentemente do local onde o serviço seja prestado”. A mesma cláusula também determina que o “ficará a cargo do banco o fornecimento de todo e qualquer equipamento ou material necessários para a realização do trabalho, bem como a manutenção, reposição e abastecimento”.

Desde que entraram em teletrabalho, 32,1% dos bancári@s entrevistados disseram que tiveram suas contas de internet mais caras. Também aumentaram os gastos com contas de luz, de acordo com 78,6%. A despesa com supermercado também saltou, de acordo com 72% dos entrevistados. “Os bancos economizam com o teletrabalho, os bancários não podem ter gastos com o teletrabalho, cabe aos bancos ressarcirem esses custos”, declarou Juvandia.

Jornada controlada

A cláusula do teletrabalho também estabelece que a jornada de trabalho deve ser controlada, “com mecanismos de hibernação de todos os sistemas utilizados para desempenho das funções dos teletrabalhadores, quando alcançado o limite da jornada”. O controle da jornada é importante porque a pesquisa do Dieese revela que para 36% dos entrevistados, a jornada de trabalho aumentou. O que não têm qualquer controle sobre o cumprimento da jornada são 32%. Os que estão em piores condições, 26% na pesquisa, são os que dizem que estão trabalhando mais do que antes sem receber hora extra ou acúmulo no banco de horas.

Prejuízo das mulheres

As mulheres são mais prejudicadas nos problemas provocados pelo teletrabalho. Enquanto a pesquisa mostra que 23,8% da categoria avalia que o trabalho doméstico ficou difícil ou muito difícil do que antes, o percentual sobe para 35,8% quando as entrevistas são mulheres. Ter filhos em idade escolar em casa atrapalha a vida de 42,1% de quem está em teletrabalho.

O parágrafo 8º da cláusula sobre teletrabalho estabelece que em caso de violência doméstica, a vítima determina se quer ou não o trabalho à distância. O teletrabalho à distância também será garantido à trabalhadora separada de seu agressor, judicialmente ou não, mediante sua solicitação expressa.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira (4) vai haver a segunda rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O encontro, que será realizado por videoconferência, vai discutir o teletrabalho, um dos pontos da minuta entregue aos bancos no mês passado. Entre as reivindicações está a de aumento real de 5%, manutenção dos direitos, dos empregos e da mesa única de negociações, além de questões referentes à saúde dos trabalhadores e também normas para o teletrabalho.

As reivindicações tomaram por base a consulta feita pela Contraf-CUT com quase 30 mil bancários. Na consulta, 71% dos entrevistados disseram que a prioridade era o aumento real de salário. Nas cláusulas sociais, 79,7% das respostas apontaram a manutenção dos direitos como prioridade. Quando a questão é a defesa da saúde e melhores condições de trabalho, 69,1% dizem que se trata de prioridade. Ainda esta semana, no dia 6, haverá nova rodada de negociações e o tema será a defesa do emprego.

 

Veja o calendário das próximas negociações

 

• Dia 06/08 – 14h – Emprego

• Dia 11/08 – 14h/16h – Saúde e Condições de trabalho

• Dia 13/08 – 11h – Igualdade de oportunidades

• Dia 14/08 – 11h – Cláusulas Sociais

• Dia 18/08 – 11h/13h – Cláusulas Econômicas

 

Fonte: Contraf-CUT

Muitos trabalhadores não sabem, mas uma palavrinha chata chamada ultratividade tem muito a ver com a vida deles. É ela que garante que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vales alimentação e refeição, auxílio-creche, adicional por tempo de serviço e todos os diretos definidos na Convenção e/ou no Acordo Coletivo de Trabalho não sejam retirados dos trabalhadores quando estes instrumentos perdem a vigência.

“Como a reforma trabalhista feita pelo governo Temer acabou com a ultratividade e o governo Bolsonaro vetou o trecho da Lei, aprovada pelo Congresso Nacional, que garantia a ultratividade durante a pandemia de Covid-19, todos os direitos previstos nas CCTs e nos ACTs são suspensos”, explicou o advogado trabalhista Jefferson Martins de Oliveira, que presta assessoria jurídica para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O veto de Bolsonaro citado pelo advogado foi sobre o inciso IV do artigo 17 da Lei 14.020/2020, que dizia durante o estado de calamidade pública, “as cláusulas das convenções coletivas ou dos acordos coletivos de trabalho vencidos ou vincendos, salvo as que dispuserem sobre reajuste salarial e sua repercussão nas demais cláusulas de natureza econômica, permanecerão integrando os contratos individuais de trabalho, no limite temporal do estado de calamidade pública, e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva”.

Fim dos direitos

Um exemplo é a CCT e os ACTs dos bancários, que vencem no final do mês de agosto. Caso as negociações em andamento entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não sejam concluídas até o dia 31 de agosto, bancários e bancárias entram em setembro sem todos os direitos previstos na convenção e nos acordos coletivos da categoria. Os bancos poderão, por exemplo, deixar de pagar os vales alimentação e refeição e até a PLR.

“Muitos bancários não conseguem se ver sem os chamados ‘benefícios’, mas a maioria deles foi conquistada graças às negociações coletivas do movimento sindical. Se não houver acordo até o final deste mês e os bancos não garantirem a ultratividade, de um dia para o outro, a categoria pode perder direitos históricos, obtidos após décadas de negociações coletivas”, destacou a mestre em Desenvolvimento Econômico (IE-Unicamp), Bárbara Vallejos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Desde o início da pandemia no país, pedimos para que os bancos garantissem a ultratividade da nossa CCT e acordos coletivos. Mas, eles estão com a faca e o queijo nas mãos após a eleição de um Congresso Nacional retrógrado, formado em sua maioria por representantes do empresariado, e de um governo que não tem qualquer compromisso com a manutenção dos direitos dos trabalhadores”, disse a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Mobilização da categoria

“Nossas negociações começam nesta terça-feira (4). Vamos continuar cobrando que os bancos garantam a ultratividade e acelerar o ritmo das negociações, mas precisamos que as bancárias e os bancários se mobilizem e participem das atividades da Campanha Nacional. Sabemos que os bancos têm condições de atender todas as nossas reivindicações, mas somente com muita pressão e a participação da categoria vamos conseguir arrancar alguma coisa dos bancos”, observou a presidenta da Contraf-CUT ao explicar que, devido ao necessário isolamento social, a maioria das atividades sindicais serão realizadas pelas redes sociais.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, também coordenadora do Comando Nacional da categoria, ressalta a necessidade de participação dos trabalhadores.

“Sabemos que muitos bancários temem represálias em caso de participação nas atividades dos sindicatos. Mas, estamos vivendo uma nova realidade na qual o engajamento da categoria é fundamental. Temos certeza que os trabalhadores usarão sua criatividade para, mais uma vez, se unir à nossa campanha para, juntos, mantermos nossos direitos e termos nossas reivindicações atendidas”, disse.

Fonte: Contraf-CUT

Na reunião desta sexta-feira do Comando Nacional dos Bancári@s foi anunciada a substituição na coordenação da Comissão Executiva (CEE) dos Empregados da Caixa Econômica Federal. Dionísio Reis, diretor do Sindicato dos Bancári@s de São Paulo, Osasco e Região, anunciou sua saída da coordenação, que será ocupado pela diretora do Sindicato dos bancári@s de Brasília, Fabiana Uehara Proscholdt.

“A gente acompanha esse trabalho desde 2016, no momento do golpe. Precisamos inventar uma nova forma de fazer a executiva dos empregados, de cobrar e garantir os direitos dos empregados. Tenho muito orgulho de ter participado desse momento e de ter moldado os trilhos que permitem fazermos uma série de discussões atualmente. Agradeço à coordenação, à Juvandia Moreira (presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Financeiro – Contraf-CUT e da coordenação do Comando Nacional) e à Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e também da coordenação do Comando Nacional) pelo aprendizado”, disse Dionísio que coordenou a CEE da Caixa por quatro anos, mas permanece com integrante da comissão.

“É uma baita responsabilidade e eu agradeço a confiança que foi depositada em mim pela Juvandia , pela Ivone , pelo Sindicato dos Bancári@s de Brasília e por todos os colegas. Já acompanho o Dionísio há um tempo. Ele fez um trabalho fantástico enquanto coordenador. Vale ressaltar que vamos continuar trabalhando juntos. Nosso foco sempre é defender os trabalhadores da Caixa, seus direitos e o próprio banco enquanto empresa 100% pública. Temos uma Campanha Nacional pela frente e espero contar com todos os colegas da Caixa unidos e mobilizados”, declarou Fabiana.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil entregaram, na tarde desta sexta-feira (31), a minuta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do BB. As reivindicações foram definidas no 31º Congresso dos Funcionários do banco, realizado no dia 12 deste mês. A entrega ocorreu logo após a reunião que definiu o calendário das negociações sobre a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária.

“Mesmo com o isolamento social, conseguimos debater amplamente a minuta em reuniões virtuais nos diferentes âmbitos e, depois, durante nosso 31º Congresso Nacional. Ela carrega os anseios dos funcionários, que estão mobilizados para as negociações e para a defesa dos seus direitos e empregos”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

A luta contra a privatização, com a defesa do caráter público do BB; a manutenção da mesa única de negociações com a Fenaban; a manutenção dos direitos dos funcionários; e a regulação do teletrabalho estão entre as principais reivindicações da minuta específica dos funcionários do BB.

Importância do banco

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional, também destacou a importância da definição da pauta no 31º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil. “Essa pauta foi feita pelos funcionários do Banco do Brasil, que é importantíssimo para o desenvolvimento social e econômico do país e para garantir o atendimento bancário em vários municípios onde não existem outros bancos”, disse.

Já a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, destacou a importância da presença do BB na mesa única de negociações e a defesa do caráter público do banco.

“A participação da direção do banco na mesa única é algo que ocorre ao longo de muitos anos, desde 2003. Vocês sabem bem nossa defesa dos bancos públicos que está na minuta entregue hoje”, disse Juvandia Moreira.

A primeira reunião de negociações com o Banco do Brasil foi agendada para o dia 5/8, às 14h. Estará em pauta a regulamentação sobre teletrabalho.

Fonte: Contraf-CUT

  • Bradesco anuncia que deve fechar mais de 400 agências este ano
  • Banco também informa suspensão do fornecimento de lanches
  • COE Bradesco cobra reunião
  • Além dos dois pontos, garantia do emprego está na pauta

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco reivindica a abertura de negociações sobre o fechamento de agências. Na quinta-feira (30), reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, com o título “Bradesco deve fechar mais de 400 agências este ano”, traz uma afirmação do presidente do banco, Octávio de Lazari, de que o ajuste na estrutura física do banco vai continuar de forma intensa em 2020 e 2021.

De acordo com o executivo, o fechamento de agências deve se intensificar no segundo semestre deste ano, em meio ao planejamento dos modelos de atendimento da instituição financeira.

Segundo o texto, foram 414 fechamentos nos últimos 12 meses. “A gente deve fechar mais de 400 ou transformar em unidades de negócios neste ano”, afirmou Lazari. “Em redução de quadro de funcionários, não temos planos. Tem um turnover natural, mas o compromisso de não demitir”.

“O Bradesco vem anunciando constantemente o fechamento de agências, que ultrapassa o número informado em 2019. Isso em plena pandemia, o que vem causando pânico e insegurança aos trabalhadores, num momento tão difícil”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora do COE Bradesco.

Fornecimento de lanches

Os representantes dos trabalhadores vão cobrar também a revogação da suspensão do fornecimento de lanche a partir do dia 01/08 nos departamentos e agências, anunciado pelo Bradesco com a justificativa de desperdício. “Não concordamos com a suspensão, principalmente nas agências. Não houve nenhuma negociação, simplesmente fomos comunicados. Vamos solicitar uma reunião com o banco para tratar esses dois temas, além de outros pontos, como a garantia de emprego”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT

  • Empregados lançam carta aberta à população para defender Caixa 100% pública
  • Texto é assinado pela Contraf-CUT, pela Fenae e pela Cee/ Caixa
  • O documento está disponível para download no site da Contraf-CUT

Os empregados da Caixa Econômica Federal divulgaram nesta semana uma carta aberta à população para defender que o banco continue 100% público. O texto, assinado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), pela Federação Nacional das Pessoas pela Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e pelo Comitê de Defesa da Caixa, desempenha um papel de banco de pandemia de coronavírus e afirma que já foram oferecidos mais de 120 milhões de brasileiros em busca do auxílio emergencial, seguro desemprego e FGTS.

“Os funcionários da Caixa já atendem mais da metade da população brasileira, demonstrando ser imprescindível como banco público e primordial em sua ação social. Defender uma Caixa, como banco público, passa também pelo reconhecimento de seus empregados e pela defesa de melhores condições de trabalho ”, diz o documento.

Os funcionários criticam “como fragilidades” as ações do governo Bolsonaro no combate à covid-19 e ao enfrentar crises econômicas e enfatizam o papel do banco público nesse contexto.

“O que seria o país, nessa calamidade, seria uma caixa não mantida pública ao longo de tantos anos? Se seus empregados, ontem e hoje, ao lado das entidades que representam, não lutam para impedir a venda e a privatização da instituição? Quem, neste momento, está efetuando tão árdua tarefa? ”

O material pode ser lido aqui, está disponível para download na área de acesso restrito do site será enviado por comunicado aos sindicatos e federações.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira, dia 31 de julho, representantes do Comando Nacional do Bancários se reuniram virtualmente com a Comissão de Negociação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Foi a segunda reunião e, como previsto, foram definidos o calendário e as pautas temáticas que serão tratadas nas primeiras reuniões. Durante o mês de agosto, estão previstas 12 reuniões (consultar calendário ao fim da matéria).

Pela primeira vez, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou de uma mesa de negociação com a Fenaban. O Sindicato esteve representado pelo Coordenador Geral, Alcyon Costa. Um feito histórico, em termos de representatividade, para bancárias e bancários da Baixada Fluminense que tiveram um porta-voz de forma direta desta vez.

"O foco serão os dois temas centrais da Campanha Nacional deste ano: home office e emprego. A pandemia do Covid19 tem sobrecarregado bancárias e bancários. Devemos assegurar que empregos serão mantidos e nenhum direito ou conquista será perdida", analisou Alcyon.

A próxima reunião acontecerá na próxima terça-feira, dia 4, e vai discutir o teletrabalho ou home office. Na quinta, 06, o tema é emprego.

Após a reunião com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários entregou aos representes do Banco do Brasil a minuta específica com as propostas dos empregados do banco. Os representantes receberam a minuta e prometeram analisá-la, sinalizando que estão abertos para iniciar as negociações.

Os representes da Caixa que estiveram ausentes na reunião passada, marcaram presença desta vez. Eles informaram que receberam a minuta da Caixa (por e-mail), que deveria ser entregue ao banco na reunião anterior. O Comando Nacional, porém, insistiu em fazer a entrega formal da minuta à Caixa.

 

 

Sindicatos de trabalhadores de vários países rejeitaram nesta quinta-feira (30) a indicação do ex-ministro Abraham Weintraub para um cargo na diretoria executiva do Banco Mundial. O nome de Weintraub foi confirmado por nota da instituição, divulgada na noite de ontem.

“O Sr. Weintraub deve assumir seu cargo na primeira semana de agosto e cumprirá o atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando a posição será novamente aberta para eleição”, disse o Banco Mundial.

O secretário geral da Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM), Ambet Yuson, dirigiu-se aos governos do Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad & Tobago. Expressou a preocupação e oposição dos filiados nesses países à indicação do governo brasileiro para liderar o grupo na instituição.

A ICM atua junto ao Banco em parceria com outras organizações sindicais internacionais. Busca melhorar o sistema de salvaguardas e riscos nos empréstimos para projetos de infraestrutura. Atua, em particular, em relação à segurança e saúde no trabalho, direito de organização sindical e negociação coletiva e formas de contratação.

Opositor da democracia

“Opositor manifesto da democracia, da cooperação, do diálogo, da liberdade de expressão e do multiculturalismo. O ex-ministro foi correndo e às escondidas. Com medo de ser preso por acusação de racismo e incitação ao ódio, foi ocupar o cargo bem remunerado que, por princípio ideológico, deveria rejeitar”, afirma o especialista em Relações Internacionais Nilton Freitas, representante Internacional de Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM) na América Latina e Caribe.

Os trabalhadores consideram que a atuação do ex-ministro do governo Bolsonaro vai trazer riscos de desagregação e geração de conflitos. E lembram que o representante brasileiro manifesta oposição aos valores e princípios da instituição. “Um código de ética fundado em princípios como integridade, respeito e trabalho em equipe deve, todavia, limitar esses riscos”, afirma Nilton Freitas.

Fonte: Rede Brasil Atual