Abril 30, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Depois de pedido feito pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), na segunda reunião de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), realizada na quarta-feira (12), por videoconferência, a Caixa anunciou nesta sexta-feira (14) um novo horário de funcionamento nas agências de 8h às 13h, a partir da próxima terça-feira (18).

“Nós pedimos o retorno das agências ao horário de atendimento normal. Da forma que está, os empregados têm extrapolado e muito a jornada ficando estafados. O Banco respondeu que não será possível voltar o horário das agências ao normal, porque a população vai cedo para a porta das agências o que pode geral algum tumulto. Mas, aceitou diminuir o tempo de atendimento”, explicou a coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

A pedido da CEE/Caixa, o banco criou um link na intranet para que os empregados possam anonimamente fazer denúncias de onde não estão seguindo os protocolos de saúde e segurança em prevenção à Covid-19.

Fonte: Contraf-CUT

Na reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e o banco, ocorrida na manhã desta sexta-feira (14), por videoconferência, o debate sobre a cobrança de metas abusivas e a Gestão de Desempenho Profissional (GDP) foram os temas que geraram o maior debate na mesa de negociações dos temas relacionados à saúde e condições de trabalho. As negociações com o Banco do Brasil fazem parte da Campanha Nacional dos Bancários 2020 e da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários.

“Nós já tínhamos discordância com o modelo de GDP do banco, que vem sendo desfigurado ano a ano. Mas, querer alterar a cláusula 49 do nosso acordo coletivo para facilitar o decomissionamento é inaceitável. É querer ampliar ainda mais a pressão sobre os funcionários pelo cumprimento de metas e dar respaldo à redução de remuneração que vem sendo colocada em pauta pelo ministro da Economia e o governo federal”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O banco levantou a possibilidade de reduzir o prazo de observância de três para apenas um ciclo de avaliação para retirada da comissão de função.

Discurso X prática

“Não adianta o banco fazer um discurso bonito de que não tolera qualquer tipo de assédio e que dispõe de mecanismos de denúncia desta prática e, em seguida, apresentar uma proposta que dá respaldo e ferramentas para que o assediador cometa o ilícito”, criticou o coordenador da CEBB.

O banco alegou tratar-se de uma medida de gestão que visa dar isonomia de tratamento com os gerentes gerais, que podem perder a comissão após um ciclo de avaliação de desempenho.

“Concordamos com a isonomia. Mas, queremos que ela seja no sentido de ampliar o período de avaliação dos GGs para três ciclos. Todos podem enfrentar um período ruim. Mas, isso não significa que eles sejam maus funcionários. Não é justo alguém ser penalizado por um mau resultado”, ponderou Fukunaga. “Mesmo neste período de isolamento social, os funcionários estão atentos. Se o banco insistir neste ponto, vamos mostrar que a distância não limita nossa capacidade de mobilizar a categoria e a sociedade contra mais este ataque aos trabalhadores”, completou.

Uma primeira atividade contra a possibilidade de o Banco do Brasil retirar direitos será realizada na segunda-feira (17), às 14h. Os funcionários serão convidados a trabalharem (em casa ou in loco) e a postarem fotos vestidos de preto com a hashtag #Sem3GDPSemAcordo. “A melhor rede social para fazer pressão sobre o banco é o Twitter, mas todas as redes podem ser usadas mostrarmos nossa indignação”, disse Fukunaga. A Contraf-CUT publicou vídeos com dicas de como criar uma conta e redigir uma mensagem no Twitter para aumentar o alcance das mensagens.

Metas X assédio moral

Ao ser questionado sobre o uso da cobrança de metas como forma de assédio aos funcionários, o banco afirmou que “repudia qualquer tipo de assédio e que a prática não é tolerada no banco”. O banco disse ainda que a orientação aos funcionários é a utilização dos mecanismos disponíveis para denúncias e que todas elas serão analisadas para que a situação seja sanada. Disse também que todo gestor precisa ter passado pela trilha de capacitação, que inclui a formação sobre a intolerância ao assédio e a todas as formas de discriminação, que induz boas práticas de comportamento, que agrega não apenas para o trabalho, mas para a vida. O banco lembrou também que, além da ouvidoria, existe um protocolo de prevenção de conflitos firmado com o sindicato.

Com relação à cobrança de metas, a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi/MG), Luciana Bagno, disse haver dois movimentos que afetam tanto quem está em home office quanto quem está trabalhando na linha de frente das agências e departamentos do banco. “Muitos gestores não tem habilidade para fazer cobranças e acabam exagerando. Quem é do grupo de risco e está em home office é ameaçado de ser tirada a possibilidade de trabalhar em casa e ter que compensar as horas não trabalhadas. Quem está na linha de frente, em especial os gerentes de PSO, está sendo cobrado por metas individuais sem ter como cumpri-las”, disse. “Não é uma crítica à meta em si, mas à forma com que ela vem sendo cobrada”, completou.

“Não temos uma proposta de solução sobre a questão das metas, mas pontos que devem ser debatidos para que a gente busque, em conjunto, encontrar soluções”, destacou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, depois que representantes de diversas federações sindicais expuseram situações vivenciadas no cotidiano de trabalho dos funcionários em todo o país.

Outras cláusulas

A representação dos funcionários também destacou a importância do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), regulamentado pela Norma Regulamentadora nº 7, assim como a forma de sua construção. “É importante que o PCMSO seja feito de uma forma sinérgica entre o banco, os funcionários e a Cassi (Caixa de Assistência). Temos contribuições importantes que podem ajudar na melhoria da saúde laboral”, afirmou a representante da Federação dos Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb/SP-MS), Elisa Ferreira.

Os trabalhadores também cobraram a produção conjunta da cartilha de orientações aos funcionários sobre os passos que devem ser dados nos casos de afastamentos para tratamento de saúde.

A representação dos funcionários também levantou questões dos egressos de bancos incorporados que precisam ser debatidas na mesa de negociações, como, por exemplo, o acesso ao Programa de Assistência Social, que é restrito aos associados da Cassi ou da Previ. Uma mesa específica para tratar do tema será instalada logo após o fim da Campanha Nacional.

Próximas reuniões

As próximas reuniões com o banco ocorrerão na segunda-feira (17). Das 14h às 16h, o debate girará em torno das reivindicações sobre Igualdade de Oportunidades e demais Cláusulas Sociais, como parte das negociações da Campanha Nacional. Em seguida, a partir das 16h, será realizada uma mesa de negociações específica para tratar de questões relacionadas às medidas de prevenção à Covid-19.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro participou, nesta sexta-feira (14), da sétima reunião da bancada do Partido dos Trabalhadores do Senado, com a coordenação do Senador Jaques Wagner (PT-BA), participaram também os senadores Humberto Costa (PE), Paulo Rocha(PT-PA) e Zenaide Maia (PROS-RN) juntamente com a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do PT e o Movimento Negro Brasileiro para debater Eleições Municipais e a representatividade negra no Parlamento brasileiro.

Segundo Martvs das Chagas, secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT, do montante reservado para as candidaturas prioritárias no Partido dos Trabalhadores, 30% será destinado às candidaturas negras. “Todavia, nossa luta agora é para que o TSE aprove o percentual de 30% para candidaturas negras masculinas e 50% para as candidaturas negras femininas. Esta é nossa próxima batalha.”

O senador Jaques Wagner lembrou que, no próximo dia 20, haverá a votação do PL n° 2179, de 2020, que obriga os órgãos e instituições de saúde a promoverem o registro e cadastramento de dados relativos a marcadores étnicos-raciais, como idade, gênero, condição de deficiência e localização dos pacientes por eles atendidos em decorrência de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 (Covid19).

Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, explicou que os debates promovidos pela bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado têm sido muito importantes no sentido do diálogo e propostas na questão racial no parlamento. Em sua fala, o secretário da Contraf-CUT lembrou que os bancários estão em campanha salarial e uma das reivindicações é por mais contratações de negras e negros no sistema financeiro. “A cor da pele é um dificultador para ascensão profissional e as mulheres negras são as mais vulneráveis no setor”, disse.

Almir citou Salvador como o exemplo clássico de uma cidade predominantemente negra, com o número de bancários ainda insuficiente. “É a cara do racismo nos bancos”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) volta a se reunir, na segunda-feira (17), com a direção da Caixa para a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O terceiro encontro da Campanha Nacional 2020, por meio de videoconferência, irá debater Igualdade de Oportunidades e Cláusulas Sociais.

Na pauta de reivindicações definida no 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado em julho, este item conta com 16 artigos, melhores condições de trabalho e segurança para os trabalhadores.

“Nas mesas anteriores tivemos debates importantes, mas precisamos avançar na manutenção das nossas conquistas e na minuta que entregamos. Queremos que a Caixa, efetivamente, ofereça aos empregados as menores taxas pros empréstimos, créditos, a continuação da isenção de tarifas, o respeito à jornada, manutenção da PLR Social entre outros itens também importantes”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, ao lembrar que a CEE espera que a Caixa traga respostas positivas para as reivindicações feitas nas mesas anteriores.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de cobrar na última reunião de negociações, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco Santander enviou um ofício ao RH do Santander solicitando a retirada da rede interna do banco de um Termo Aditivo ao Contrato de Trabalho que, se assinado pelos trabalhadores, pode dar total direito ao Santander de realizar coleta de dados pessoais e imagens, bem como compartilhar essas informações com empresas do grupo e terceiros tanto no Brasil quanto no exterior.

Para Mario Raia, secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o Santander, o banco deixou seus funcionários sem escolha e, desde a imposição do banco, muitos deles têm procurado seus sindicatos, temerosos do que pode vir a acontecer caso não assinem o termo.

“Infelizmente, os funcionários não têm alternativa. Se não assinam o termo são prejudicados. Mas, as entidades de representação tomarão todas as medidas cabíveis para proteger a eles e aos seus dados pessoais”, explicou o dirigente da Contraf-CUT.

Problema permanece

O banco não retirou o termo do sistema. Fez apenas algumas orientações a respeito do termo sem alterá-lo, mas, de acordo com parecer jurídico encomendado pelo movimento sindical, elas não corrigem o problema. Os advogados afirmam que a lei define regras para que sejam compartilhados dados dos funcionários.

“No ‘Termo aditivo ao contrato de trabalho’, imposto pelo Santander aos seus funcionários, o banco não cumpre os requisitos da transparência. Além de não informar quais dados serão coletados, também não indica qual a finalidade específica deste compartilhamento”, explicou o secretário de Assuntos Socioeconômicos e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o Santander, Mario Raia.

O parecer jurídico ressalta que qualquer alteração no contrato de trabalho é de interesse coletivo dos trabalhadores e, consequentemente, das entidades que os representam.

O banco estipulou que os trabalhadores devem assinar o contrato até o dia 14 de agosto. Quem não assinar deixará de ter acesso ao portal RH e a outros serviços na intranet do banco.

“Pedimos apenas que o banco seja transparente e, como exige a lei, informe quais e porque seus dados serão recolhidos, além disso, como e pra que estes dados serão utilizados. Queremos apenas que a lei seja cumprida”, afirmou Mario Raia.

Fonte: Contraf-CUT

Menos de uma semana depois do governo editar, na calada da noite, a Medida Provisória (MP) 995 para permitir que a Caixa abra o capital das suas subsidiárias, a Caixa Seguridade protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio da controladora Caixa, o pedido de retomada do registro da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de distribuição secundária de ações, como mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (12).

No último dia 16 de julho, a Caixa havia anunciado a retomada do processo de IPO, interrompido em março, devido à turbulência dos mercados causada pela pandemia do novo coronavírus. A operação estava estimada em R$ 15 bilhões. Os papéis serão negociados no Novo Mercado da B3 (B3SA3), que é o nível de governança corporativo mais elevado.

A Caixa Econômica Federal também está discutindo com bancos de investimento a venda de participação de aproximadamente 800 milhões de reais em ações preferenciais que possui no Banco Pan, de acordo com um documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários. BTG Pactual, Itaú BBA, Credit Suisse e a própria Caixa devem ser os coordenadores da oferta.

Para Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa) e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), os projetos de “privatização disfarçada” que Bolsonaro quer desenvolver são absolutamente irracionais, mesmo na lógica ultraliberal de Paulo Guedes. “A tentativa do governo é de realizar o desmembramento da Caixa, de maneira gradual e contínua, alienando o controle de suas subsidiárias até que seja possível dispor de todo o patrimônio estratégico da empresa sem qualquer participação do Poder Legislativo. O ato se configura em uma grave afronta à Constituição, além de não cumprir o requisito da urgência.”

A Contraf-CUT, ao lado da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), estuda a possibilidade de ingressar com ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para tentar impedir a venda de subsidiárias do banco, incluindo a Caixa Seguridade.

O argumento é o de que a medida provisória 995/2020, que autoriza a Caixa a abrir o capital de suas subsidiárias, na verdade desrespeita dispositivo constitucional que determina que as empresas-mãe não sejam vendidas sem autorização do Congresso. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) confirma essa interpretação. “O governo quer vender todas as partes rentáveis da Caixa e abrir mão de fontes de recursos importantíssimas”, afirma o secretário de Finanças da Contaf-CUT e presidente da Fenae, Sérgio Takemoto.

Manifesto recebe apoio maciço

A mobilização contra a Medida Provisória 995/2020 ganhou novas adesões nas últimas 24 horas. Mais 80 entidades da sociedade civil organizada aderiram ao manifesto, lançado na última terça-feira (11), que denuncia a tentativa de privatização da Caixa Econômica Federal. Com isso, o documento já tem 225 apoios.

Mais de 97% rejeitam MP da privatização da Caixa

Até às 12h desta sexta-feira (14), cerca de 17 mil pessoas que se manifestaram sobre a privatização da Caixa Econômica Federal pelo portal e-Cidadania do Senado são contrárias à Medida Provisória 995/2020, que abre caminho para a privatização do banco público em desrespeito não só à Constituição e ao Congresso Nacional como também à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Destes, mais de 97% (16.466 votantes) se posicionaram contra a MP — uma das proposições mais votadas no portal.

Fonte: Contraf-CUT

Hoje haverá a quinta rodada de negociações entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A reunião, que começa às 16h, vai tratar das cláusulas sociais e outras reivindicações. Antes, às 14h, haverá um tuitaço da categoria para pressionar os bancos. Vamos tuitar juntos #NenhumDireitoAMenos.

As reivindicações da categoria foram definidas na 22ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada nos dias 17 e 18 de julho, com base em consulta realizada com cerca de 30 mil bancári@s. No que se refere às cláusulas sociais, a questão mais frequente foi a manutenção dos direitos, com 79,7% das respostas. Defesa da saúde e melhores condições de trabalho vem em seguida, com 69,1%. Defesa do emprego obteve 21,7% e o combate ao assédio moral outros 8%.

Acompanhe as negociações em nossas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta sexta-feira (14), o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) realizam a quinta rodada de negociação da Campanha Nacional da categoria. O debate nesse encontro, que começa às 16h, será sobre as cláusulas sociais. Antes do início da reunião, às 14h, haverá um tuitaço da categoria para mostrar a unidade na luta. Vamos tuitar juntos #NenhumDireitoAMenos.

Para este ano, a lista de reivindicações foi definida por uma consulta nacional feita em todo o país, na qual a categoria manifestava suas prioridades. A consulta foi feita com quase 30 mil bancári@s em todos os estados. No que se refere às cláusulas sociais, a questão mais frequente foi a manutenção dos direitos, com 79,7% das respostas.

Defesa da saúde e melhores condições de trabalho vem em seguida, com 69,1%. Defesa do emprego obteve 21,7% e o combate ao assédio moral outros 8%. Igualdade de oportunidades registrou 6,4% das respostas e a reposição dos custos do teletrabalho outros 3,4%, enquanto a Previdência complementar teve 2,9%.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional d@s Bancári@s apresentou nesta quinta-feira (13) aos representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) as reivindicações sobre igualdade de oportunidades da categoria. O Comando reivindicou a incorporação à Convenção Coletiva de Trabalho do aditivo assinado em março deste ano que dá as diretrizes para a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias. Outra questão levantada é que as negociações da campanha comecem a ser definidas na semana que vem.

As propostas da categoria discutidas nesta quinta-feira apontam para o fim das desigualdades nas instituições bancárias, que atingem preponderantemente as mulheres, negros, homossexuais e pessoas com deficiência (PCDs). O Comando Nacional reivindicou a incorporação à Convenção Coletiva do aditivo assinado em março com a Fenaban para a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias. No programa está prevista a criação pelos bancos de canais de apoio para que bancárias vítimas de violência busquem assistência, acolhimento e atendimento.

“Esse debate precisa ser feito banco a banco, para implementarmos esses canais internos. Esses canais iriam ser construídos quando surgiu a pandemia. Agora, precisamos informar o quadro de funcionários. Precisamos retomar essas ações e implementar esse programa para dar assistência às bancárias vítimas de violência”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, umas das coordenadoras do Comando Nacional d@s Bancári@s.

Censo

Na reunião, a Fenaban apresentou os dados do 3º Censo da Diversidade Bancária. Mas, as informações trazidas foram consideradas insuficientes pelo movimento sindical. Os representantes do Comando Nacional reivindicaram que os dados sejam apresentados de forma completa para uma análise das desigualdades que atingem @s bancári@s.

A Fenaban ficou de apresentar os dados em uma nova reunião a ser marcada. “Os dados do censo apresentados foram insuficientes. Vamos marcar uma próxima reunião para a Fenaban abrir todos os dados”, disse Juvandia.

Campanha

A presidenta da Contraf-CUT também cobrou no final da reunião que as negociações comecem a ser definidas. “A gente quer que as definições sobre as negociações comecem a acontecer. Eles precisam apresentar a proposta deles para que possamos encerrar a campanha até o final da semana que vem”, falou Juvandia. A próxima reunião de negociações entre o Comando Nacional d@s Bancários e a Fenaban acontece nesta sexta-feira (14), quando serão debatidas as Cláusulas Sociais e outras reivindicações.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) convoca toda a categoria bancária a se manifestar contra a Medida Provisória 995, que autoriza a criação de subsidiárias da Caixa Econômica Federal para vendê-las. A MP foi publicada na noite da última sexta-feira (7) e já está em vigor. Neste momento, a mobilização dos empregados é essencial para impedir que a medida seja aprovada no Congresso e torne-se lei. É hora de mostrar para a sociedade a importância de um banco 100% público.

Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e secretária da Cultura da Contraf-CUT, lembra que a pressão e mobilização de entidades representativas dos trabalhadores e da sociedade civil, que resultou em 412 emendas apresentadas por deputados e senadores contrários à MP. “A união de toda a categoria bancária é fundamental para mobilizar os parlamentares e a sociedade como um todo contra o enfraquecimento de um dos maiores patrimônios brasileiros, que é a Caixa 100% pública.”

Para Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Contraf-CUT e presidente da Federação das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a ousadia do Governo em criar uma Medida Provisória, como se a venda de subsidiárias fosse urgente, em plena pandemia, demonstra que o governo escancarou o desejo de atender ao mercado. “Não vamos deixar. Com o pagamento do Auxílio Emergencial e de todos os outros benefícios, estamos provando, mais uma vez, a importância dos empregados e das políticas sociais do banco para atender a população mais carente deste país”, disse.

No portal e-Cidadania, que funciona para que todos os cidadãos possam opinar sobre as matérias que chegam ao Congresso Nacional, a MP 995 está entre as proposições mais votadas no dia. Nas últimas 24 horas, quase 10 mil pessoas se manifestaram contra a medida. Somente 259 opinaram a favor. Por meio do link abaixo, é possível votar contra e demonstrar a rejeição à tentativa do governo de vender um patrimônio público, que é essencial para amparar a população diante da desigualdade social do país.

Vote aqui.

Fonte: Contraf-CUT