Abril 30, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

Indicado pelo mercado para presidir o Banco do Brasil, André Brandão deve acelerar a venda de ativos do banco e tocar a agenda privatista pretendida pelo governo Bolsonaro. Seu antecessor, o inepto Rubem Novaes, apadrinhado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, falhou na missão, ainda que, no apagar das luzes, tenha cedido uma carteira de crédito de valor contábil de R$ 2,9 bilhões com um deságio de 90% ao BTG, banco fundado por Guedes.

Além de carreira em bancos de investimento, Brandão presidiu o HSBC no Brasil à época em que o escândalo internacional Swiss Leaks, de sonegação fiscal e evasão de divisas, veio à tona. Em maio de 2015, quando convocado para prestar esclarecimentos à CPI do Senado Federal que investigava movimentações suspeitas de brasileiros com contas na agência em Genebra do banco, ele enfatizou, por diversas vezes ao longo da sessão, que a filial brasileira do HSBC não tinha dados a respeito, conforme matéria do jornalista Fernando Rodrigues, um dos responsáveis pela apuração do escândalo no Brasil.

“Rubem Novaes saiu após uma série de desmandos, ingerências políticas e escândalos, entre eles o patrocínio em sites que espalham notícias falsas sobre inimigos do governo, mas sem conseguir tocar tudo aquilo o que o mercado queria do Banco do Brasil em relação ao fatiamento e à venda de ativos. Agora vem um homem do mercado para fazer o serviço, de passado suspeito e oriundo de bancos de investimentos”, ressalta o coordenar da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

À grande imprensa, fontes de mercado disseram que Brandão poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB, “lidar com grandes clientes e receber investidores”. “Dado o histórico do novo presidente e o que o mercado espera dele, não seria estranho dizer que a BB DTVM, a joia da coroa do Banco do Brasil, que opera na gestão de recursos e administração dos fundos de investimento dos clientes do banco, está na mira de bancos de investimentos internacionais, como o próprio HSBC e o suíço UBS, parceiro do BB na área de banco de investimento. A privatização reduziria a capacidade de intervenção e o papel estratégico do BB, até a total liquidação do banco”, acrescenta Fukunaga.

Fonte: SPBancários

Será hoje (quinta-feira, 6 de agosto) a segunda reunião de negociação entre o Comando Nacional dos Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O encontro se dará por videoconferência, a partir das 14h. O tema em debate será o do emprego.

A manutenção do emprego é um dos eixos da campanha da categoria. Em meio à pandemia do Covid 19, perder o emprego se apresenta como uma tragédia ainda maior. Pois é justamente no momento da pandemia que alguns bancos realizam demissões, apesar de acordo firmado entre trabalhadores e as instituições financeiras de que o emprego seria preservado durante o período da quarentena. Exemplos não faltam: o Santander demitiu mais de 800 bancári@s, o Mercantil do Brasil, outros 60. Também houve demissões no Original, Carrefour e no C6.

Por isso é fundamental que a categoria se una nesse momento e acompanhe as negociações do Comando Nacional com a Fenaban. Acompanhe por nossas redes sociais a reunião de hoje.

twitter.com/Contraf_CUT

facebook.com/contrafcut/                                         

instagram.com/contraf_cut/

Fonte: Contraf-CUT

A Caixa Econômica Federal recebeu, nesta quarta-feira (5), a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, para discutir as condições do projeto remoto (home office) e presencial dos seus empregados.

O banco estuda constantemente melhorias nos protocolos do trabalho presencial e busca manter um ambiente de trabalho equilibrado e, com o intuito de avançar na proteção aos empregados, suspenderá temporariamente o retorno ao trabalho presencial e analisa possíveis novos protocolos.

“É um importante passo pela proteção à saúde dos empregados e seus familiares contra a Covid-19”, comemorou Fabiana Uehara Proscholdt coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu, por videoconferência, com os representantes do banco na tarde desta quarta-feira (5) para tratar sobre as reivindicações específicas para a modalidade de trabalho em home office (teletrabalho).

“É um tema importante a ser tratado. Existe uma parte dos funcionários que tem interesse nesta modalidade e não podemos permitir que os que forem colocados em home office tenham seus direitos afetados ou precisem arcar com custos para ter que trabalhar”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga, ao explicar que a representação dos trabalhadores quer o estabelecimento de regras para o caso de o trabalho à distância ser implementado pelo banco, assim como a manutenção de uma série de direitos que são enumerados na minuta.

A representação dos funcionários do BB cobra que o banco arque com os custos do home office, sejam eles de material de escritório, equipamentos, energia elétrica, banda larga e pacote de dados, além de um auxílio home office de valor fixo. Em caso de concessão de equipamentos e infraestrutura, que estes sejam adequados aos trabalhadores e estejam em conformidade com as normas de saúde e segurança. “Queremos que o banco adote ações para minimizar os impactos na saúde do trabalhador”, disse Fukunaga.

A minuta de reivindicações também estabelece a criação de um grupo de trabalho bipartite, com representantes dos funcionários e do banco, para análise do trabalho home office, visando a melhoria das suas condições.

Pesquisa

Os trabalhadores apresentaram dados da pesquisa com a categoria elaborada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com recorte dos respondentes do Banco do Brasil que mostram o quanto os trabalhadores estão sendo prejudicados com a necessária ampliação do trabalho home office em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

Com os dados da pesquisa apresentada na reunião, o Banco do Brasil vai analisar as reivindicações dos trabalhadores. O tema voltará a ser debatido durante o decorrer da campanha, também na mesa única com a Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

A próxima reunião de negociações específicas do Banco do Brasil será realizada na próxima sexta-feira (7). O horário ainda não foi definido. O debate vai girar em torno do emprego.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários, a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) e o Banco do Brasil se reúnem, nesta quarta-feira (5), a partir das 14h, por videoconferência, para debaterem sobre o teletrabalho e as condições de sua realização. Será a primeira mesa de negociações sobre as reivindicações específicas dos trabalhadores do banco para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Mais informações ainda hoje em nossas redes sociais e aqui no nosso site.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta quinta-feira (6) vai ocorrer a segunda reunião de negociação entre o Comando Nacional d@s Bancári@s e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). O tema a ser discutido no encontro, que começa às 14h, será o emprego. Na minuta entregue pela categoria aos bancos está a manutenção do emprego como uma das prioridades.

A preocupação manifestada na minuta se explica diante das demissões que ocorrem este ano na categoria, mesmo em meio à pandemia. Quando começou a quarentena, os três maiores bancos (Santander, Bradesco e Itaú) se comprometeram na mesa de negociações a não demitir durante a pandemia. O Santander foi um dos que descumpriram o acordo e demitiu cerca de 700 bancári@s no período.

Além do Santander, outros bancos como Mercantil do Brasil, Original, Carrefour e C6 também estão demitindo. O Mercantil do Brasil, por exemplo, demitiu mais de 60 trabalhadores em plena pandemia.

Medo

O medo da demissão está presente na categoria. Em pesquisa realizada em julho pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese) entre bancári@s que estão em teletrabalho, o medo de ser demitido, perder oportunidades ou ser esquecido pelas chefias é a causa do maior impacto na saúde, de acordo com opinião de 54,3% dos entrevistados.

As demissões na categoria tiveram até repercussão internacional. Por causa da onda de desemprego realizada pela direção do Santander no Brasil, a Uni Finanças, o sindicato mundial dos trabalhadores no setor financeiro, colheu mais de 10 mil assinaturas em todo o mundo em documento enviado à direção do banco.

Desemprego não combina com a ajuda que o governo está dando aos bancos. As instituições financeiras receberam aporte de R$ 1,2 trilhão do governo para ajudar na recuperação econômica do país. Mesmo assim, os bancos relutam em liberar empréstimos, principalmente para as micro e pequenas empresas.

Acompanhe as negociações sobre a defesa do emprego na Campanha Nacional. Sigas as informações em nossas redes sociais.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), reivindica a ampliação dos protocolos de saúde e segurança para proteger efetivamente os empregados e as pessoas que moram com eles da contaminação de Covid-19. No início da pandemia foi negociado o home office para trabalhadores que coabitam com pessoas do grupo de risco. Entretanto, com a pressão e demanda da gestão da Caixa, isso foi acabando.

“A realidade pede que isso seja revisto, pois existem situações extremamente críticas e de altíssima vulnerabilidade. A implementação de protocolo considerando pessoas que coabitam com pessoas de grupo de risco garante qualidade da saúde e vida de milhares de colegas e familiares”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“Há relatos de situações de colegas que coabitam com pais idosos e crônicos, com imunodeprimidos, que lutam contra o câncer, por exemplo, e que o isolamento social poderá significar a diferença entre continuar a proteger-se para viver ou morrer. Isso é urgente!”, completou Fabiana, ao explicar que a demanda foi apresentada no fim da tarde de terça-feira (5). “Aguardamos o retorno o quanto antes”, finalizou.

Fonte: Contraf-CUT

A primeira reunião de negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e o banco para debater a minuta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos empregados da Caixa acontece na próxima sexta-feira (7). As reivindicações foram definidas pelos 265 delegadas e delegados do 36º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), realizado em julho, de maneira digital.

A pauta de reivindicações está baseada em três eixos: Defesa da Vida (Democracia; Empresas Públicas; Bancos Públicos e Defesa da Caixa 100% Pública), Saúde ( Saúde e Condições de Trabalho; Saúde Caixa e Funcef) e Direitos ( CCT e ACT e Contratações).

Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da CEE/ Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), revela que o primeiro encontro vai discutir teletrabalho. “Não sabemos até quando se dará a pandemia.  Mas, hoje da forma que está ocorrendo na Caixa o teletrabalho não é bom para o trabalhador. Não existe jornada, as metas são abusivas, não tem ergonomia, dentre outras irregularidades”, alerta.

A coordenadora da CEE/Caixa lembra que o trabalho remoto já era algo que estava sendo avaliado pelo banco, inclusive tendo um piloto desde 2019. Em 24 de junho deste ano, em entrevista à CNN, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco vai expandir seu programa de trabalho remoto após a pandemia.

Em 2017, a Reforma Trabalhista regrou o teletrabalho, mas terminou beneficiando as empresas ao transferir os custos dos empregadores para os trabalhadores, dentre outros problemas.

“Vamos continuar defendendo o home office na pandemia para defender a vida. Mas após esse período vamos ter que fazer uma grande discussão com os bancos. Precisamos discutir jornada, os equipamentos, quem será responsável pela compra dos equipamentos, estruturas, tudo isso precisa regulamentar. Não podemos deixar nas mãos dos bancos”, defendeu o secretário de Finanças da Contraf-CUT e presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários apresentou nesta terça-feira (4) aos representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) uma série de propostas para regulamentar o teletrabalho. São diretrizes para regular o trabalho à distância na categoria, que chegou a ter cerca de 300 mil pessoas em home office. Questões como o agravamento da saúde após o teletrabalho, custos com equipamentos não compensados pelos bancos e jornadas de trabalho excessivas são alguns dos impactos levantados em uma pesquisa feita de 1º a 12 de julho, em meio à pandemia. A pesquisa serviu de base para a cláusula 56 da minuta de reivindicações, específica sobre o tema.

“Apresentamos a pesquisa, fizemos debates e colocamos vários exemplos de como o teletrabalho impactou a vida dos bancári@s e suas famílias. Tem que ter controle da jornada de trabalho, não pode ter aumento de meta para quem está em teletrabalho. Tem que cumprir a jornada, pagar os custos com equipamentos e internet. Também tem que ter o direito a desconexão, para que o trabalho não invada o horário de almoço, a noite e a folga d@ bancári@”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Financeiro (IContraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional.

A pesquisa foi feita pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), com cerca de 11 mil bancári@s que estavam em teletrabalho.  A consulta mostra o impacto que o teletrabalho causou na vida da categoria. Um deles é que apenas 19% disseram que têm algum cômodo apropriado para o trabalho em suas casas. Quase metade dos consultados (44,8%) utiliza a sala de suas casas como escritório de trabalho. Até a cozinha é usada no teletrabalho, opção de 5,1% dos bancári@s.

“Como faz a família de quem está trabalhando em casa? Ela vai dividir a sala com o bancári@? Porque quase metade dos bancári@s que estão em home office trabalham na sala. E hoje falamos, por exemplo, de imóveis pequenos, que têm 20 a 30 metros quadrados”, questiona Juvandia. A presidenta da Contraf-CUT destacou na apresentação da pesquisa que 32% dos entrevistados não têm controle sobre a jornada de trabalho em casa. “E fica pior para as mulheres porque o teletrabalho acaba sendo um fator de acumulo para elas”, explicou. A presidenta da Contraf-CUT lembrou que o teletrabalho não pode ser imposto. “O teletrabalho tem que ser voluntário. Porque há os que gostam e querem realizar um regime misto e há os que não querem e preferem o regime presencial”, destacou.

Bancos

Ao receberem a cláusula específica sobre teletrabalho, os representantes da Fenaban disseram que inicialmente não há consenso entre os bancos sobre negociar o tema e há quem queria fazer negociações individuais com os funcionários ou Acordos Coletivos por banco. No entanto, os negociadores da Fenaban afirmaram que a pesquisa apresentada é importante para ser melhor debatida entre os bancos. Após a cobrança do Comando de que o teletrabalho passe por negociação coletiva, vão levar o resultado da pesquisa para o setor com os argumentos levantados na reunião para reavaliarem e realinharem suas posições sobre o teletrabalho.

“Não aceitamos a negociação individual. A Fenaban ficou de mostrar a pesquisa para os bancos, com todas as ponderações do movimento sindical, para que eles revejam esse posicionamento. A pesquisa do Dieese mostra que pioraram os indicadores de saúde na categoria, há efeitos na jornada de trabalho, custos maiores para quem está em home office, são indicadores que precisam ser respeitados”, falou Juvandia.

“Têm bancos que controlam jornada e outros, não. Conseguimos depois de muitos anos e negociações, reduzir problemas como o não pagamento de horas extra. Hoje esse problema é menor comparado com o passado”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional da categoria. Ivone propôs também que o Comando Nacional e a Fenaban formassem um grupo de trabalho sobre o teletrabalho, para acompanhar o funcionamento, pós negociação. O Comando Nacional também não admite a redução de direitos dos bancári@s para os que continuarem em teletrabalho.

Próxima reunião

O tema do teletrabalho será retomado durante as negociações entre o Comando e a Fenaban. A próxima reunião de negociação será na quinta-feira (6), a partir das 14h, quando o tema a ser debatido será a questão do emprego.

Fonte: Contraf-CUT

O Banco Itaú obteve um Lucro Líquido Recorrente de R$ 8,117 bilhões no 1º semestre de 2020, redução de 41,6% em relação ao mesmo período de 2019. O lucro apenas do 2º trimestre foi de R$ 4,205 bilhões, alta de 7,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano.

De acordo com análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base nos dados do relatório apresentado pelo banco na manhã desta terça-feira (4), ao final do 1º semestre de 2020, a holding contava com 84.343 empregados no país, com fechamento de 818 postos de trabalho em doze meses.

No trimestre, porém, houve um saldo positivo de 2.236 novos postos de trabalho no banco, em função de contratações para a área de TI e do “compromisso de manutenção dos empregos durante a crise”. Nesse total, 1.448 empregados da Zup (empresa de tecnologia adquirida em outubro de 2019), passaram a compor o quadro do banco. Em doze meses, foram fechadas 177 agências físicas (sendo uma no trimestre) e não foi aberta nenhuma agência digital, totalizando 3.155 e 196, respectivamente.

Sinais de melhora

De acordo com o banco, esse resultado reflete sinais de melhora no 2º trimestre de 2020, que gerou menores provisionamentos em relação ao 1º trimestre (queda de 27,3%). No acumulado do semestre, no entanto, as despesas de PDD tiveram alta de 111,2% em relação ao primeiro semestre de 2019.

A margem financeira com clientes recuou no trimestre, dentre outros fatores, em função da menor representatividade da carteira de pessoas físicas e maior participação da carteira de grandes empresas e de menores taxas de juros sobre capital de giro próprio. Diante disso, a rentabilidade (retorno recorrente consolidado sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado – ROE) caiu 10,5 pontos percentuais em doze meses, ficando em 13,1% (no Brasil ficou em 13,2%, com queda de 11,6 p.p.).

Um item com forte impacto nos resultados do banco foi a conta de impostos e contribuições, que passou de uma despesa de, aproximadamente, R$ 6,4 bilhões para uma receita de R$ 14,4 bilhões, devido à entrada de créditos tributários, revertendo o resultado negativo antes dos impostos, de R$ 8,7 bilhões.

A Carteira de Crédito do banco cresceu 20,3% em doze meses e 2,9% no trimestre, atingindo R$ 811,3 bilhões. As operações com pessoas físicas (PF) cresceram 2,9% em relação a junho de 2019, chegando a R$ 228,0 bilhões, com destaque para crédito pessoal (+14,2%), veículos (+13,2%) e crédito imobiliário (+11,0%). As operações com pessoas jurídicas (PJ) no país somaram R$ 228,7 bilhões, com alta de 29,2% em doze meses. Veículos (+66,3%), Financiamento à importação/exportação (40,6%) e Capital de Giro (+36,5%) foram os destaques positivos no segmento. A carteira de crédito para a América Latina apresentou alta de 30,2% no período, totalizando R$ 200,8 bilhões. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias, no país, caiu 0,3 p.p., ficando em 3,2%. Ainda assim, as despesas com provisão para devedores duvidosos (PDD) cresceram 111,2%, totalizando R$ 17,8 bilhões.

A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias caiu 0,5% em doze meses, totalizando R$ 19,2 bilhões. As despesas de pessoal, por sua vez, caíram 2,4%, somando R$ 11,7 bilhões. Com isso, a cobertura destas pelas receitas secundárias do banco foi de 164,1% no período.

Fonte: Contraf-CUT