Abril 27, 2025
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Os bancos fecharam 14.460 postos de trabalho no Brasil, entre janeiro e agosto de 2017, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (22), pelo Dieese. Em julho de 2017, registrou-se saldo positivo em 72 postos no setor bancário, após dezessete meses consecutivos de saldos negativos. Porém, em agosto, o Caged registrou o fechamento de 3.780 postos.

Todos os estados apresentaram saldo negativo de emprego no período compreendido entre janeiro e agosto de 2017. São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro foram os estados mais impactados pelos cortes, com fechamento de 3.751, 2.042 e 1.546 postos, respectivamente.

A análise por Setor de Atividade Econômica revela que os “Bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foi responsável pelo fechamento de 7.347 postos. A Caixa Econômica foi responsável pelo fechamento de 6.845 postos.

Faixa Etária
Os bancários admitidos no período concentraram-se na faixa etária até 39 anos de idade. Os desligamentos concentraram-se nas faixas etárias superiores a 25 anos e, especialmente, entre 50 a 64 anos, com fechamento de 11.614 postos de trabalho. Os saldos são positivos apenas para as faixas de idade até 29 anos.

Desigualdade entre Homens e Mulheres
As 7.677 mulheres admitidas nos bancos entre janeiro e agosto de 2017 receberam, em média, R$ 3.540,35. Esse valor corresponde a 69,2% da remuneração média auferida pelos 7.735 homens contratados no mesmo período.

A diferença de remuneração entre homens e mulheres é observada também na demissão. As 15.166 mulheres desligadas dos bancos entre janeiro e agosto de 2017 recebiam, em média, R$ 6.629,66, o que representou 78,6% da remuneração média dos 14.706 homens que foram desligados dos bancos no período.

Fonte: Contraf-CUT

Sob o governo ilegítimo de Temer, ações do Bradesco crescem 134% e do Itaú, 95%. Além disso, Carf perdoou dívidas do Itaú (R$ 25 bi) e do Santander (R$ 338 mi)

Desde o início de 2016, as ações do Bradesco e do Itaú na Bovespa cresceram 134% e 95% respectivamente. Muito mais do que nos oito anos anteriores, entre 2007 e 2015, quando as ações do Bradesco subiram 34% e as do Itaú, 58%. Os dados foram citados pela revista Carta Capital (edição de 20 de setembro), que atribui a valorização dos dois maiores bancos privados do país às medidas tomadas após o golpe que derrubou a presidenta eleita Dilma Rousseff e conduziu Michel Temer à Presidência da República.

Entre os “mimos” de Temer aos bancos, citados pela publicação, estão a recente aprovação, pela base aliada do governo no Congresso Nacional, da lei que acaba com a TJLP, taxa de juro mais baixa do BNDES para investimentos na indústria e infraestrutura; as anunciadas privatizações – um filão para as instituições financeiras que poderão financiar compradores e montar consórcios –; e a reforma da Previdência que, se aprovada, empurrará milhares de brasileiros para os planos privados de aposentadoria dos bancos.

A presidenta do Sindicato, Ivone Silva, lembra que os bancos estão entre os principais financiadores do impeachment de Dilma Rousseff: “Os banqueiros, assim como a Fiesp e conglomerados de comunicação como a Globo, estavam entre os principais financiadores do golpe. Agora eles colhem os frutos”.

E critica: "O fim da CLT e do direito à aposentadoria, a ampliação da terceirização fazem parte do golpe, para aumentar o lucro das empresas e dos bancos, sem se preocupar com a população e o futuro do país".

Ivone aponta ainda que a reforma trabalhista, proposta pelo governo e aprovada pelo Congresso em 11 de julho, reduz direitos, barateia os custos da mão de obra e é uma pauta antiga dos banqueiros. "A implementação de novos modelos de trabalho, muitas vezes esbarravam na proteção da legislação trabalhista e esse era um entrave que os bancos queriam tirar da frente. A 'reforma' trabalhista acabou com esse modelo das normas de controle de jornada de trabalho, não garantiu que a responsabilidade dos custos de infraestrutura e equipamentos será do empregador e jogou para o trabalhador a responsabilidade por questões de saúde e segurança do trabalho. Não há dúvida de que o sentido de tudo isso é a precarização das relações de trabalho e aumento dos lucros bilionários do setor financeiro."

Dívidas perdoadas – A dirigente destaca também, como retribuição ao apoio do setor financeiro a Temer, o perdão de dívidas milionárias pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão do Ministério da Fazenda. Em 10 de abril, o Carf decidiu perdoar uma dívida de R$ 25 bilhões do Itaú em Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) na fusão com o Unibanco, em 2008.

Em julho, o órgão perdoou a dívida de outra grande instituição financeira: o Santander. O banco espanhol devia aos cofres públicos R$ 388 milhões também em imposto de renda e CSLL, oriundos, nesse caso, da aquisição do ABN AMRO, em 2007.

Maior concentração de renda – Em palestra na 19ª Conferência Nacional dos Bancários, o diretor técnico do Dieese, o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, chamou a atenção para a concentração de renda proporcionada pelo governo Temer e seu projeto neoliberal.

Clemente afirmou ainda que esse é um fenômeno mundial: “De 2008 para cá, cada vez mais a organização econômica visa gerar formas de transferência de riqueza para os já detentores da riqueza. Nos últimos 10 anos, 95% da riqueza gerada nos EUA foi transferida para 1% da população, e 50% dos norte-americanos perderam renda. Desde 2008, o capital financeiro tomou a decisão de comandar politicamente o mundo”.

Fonte: Seeb SP

A cerimônia de lançamento da representação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos no Rio de Janeiro, ocorrida na quinta-feira (21), no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, contou com a presença do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), presidente da Frente no Congresso Nacional, e dos deputados federais do PT do Rio de Janeiro, Wadih Damous e Luiz Sérgio. Também estavam presentes os deputados estaduais Carlos Minc (sem partido), Paulo Ramos (PSOL-RJ), Gilberto Palmares (PT-RJ), o vereador Reimont (PT), além do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von der Osten, e a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Adriana Nalesso.

Todos ressaltaram a necessidade de os sindicatos e demais entidades do movimento social ampliarem o diálogo com a sociedade para alertar sobre as consequências desastrosas que a entrega das empresas públicas a grupos privados nacionais e estrangeiros trará para o país. Frisaram que a única forma de evitar a entrega destas empresas é uma grande mobilização social.

O presidente da Contraf-CUT destacou a importância da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos no Congresso Nacional. “Nós podemos fazer muita coisa nas ruas para conscientizar a categoria e a sociedade como um todo sobre a importância dos bancos públicos, mas não podemos nos esquecer que é lá naquela casa, onde já foi aprovada a retirada de direitos dos trabalhadores, onde querem retirar direitos previdenciários, que também podem autorizar o desmonte das empresas e a venda de nosso patrimônio público”, disse Roberto von der Osten, ressaltando ainda que a elite financeira e industrial está articulada para atacar o patrimônio público e a classe trabalhadora.

“Ao conversarmos com os trabalhadores bancários de outros países, percebemos que em todos os países está havendo uma retomada do neoliberalismo. Mas, o que surpreende a todos é a velocidade e a voracidade com que isso está acontecendo aqui no Brasil, com a entrega da soberania do país. Esse ataque construído no Brasil, além de interesses do empresariado nacional, tem o apoio de forças internacionais”, observou o presidente da Contraf-CUT.

Adriana Nalesso lembrou que as empresas públicas são as responsáveis por grandes investimentos na economia e no desenvolvimento nacional. “No caso específico dos bancos públicos, financiam programas sociais, a construção de habitação popular, a ampliação de pequenas, medias e grandes empresas e ainda o crédito agrícola. Que grupo privado investirá nisso? Eles têm como objetivo único o lucro e não o interesse da sociedade que será a grande prejudicada com as privatizações”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

“O desmonte das empresas e especificamente dos bancos públicos prejudica a execução de políticas nas áreas da habitação, agricultura familiar e infraestrutura, entre outras áreas sociais. Assim como eles se uniram para promover os ataques às empresas públicas e aos direitos dos trabalhadores, também temos que chamar o MST, o movimento de moradia e demais movimentos sociais para entrar nesta luta com a gente”, afirmou von der Osten.

Papel da mídia
A presidente do Comitê de Defesa das Empresas Públicas e bancária da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, destacou o papel da mídia em passar a ideia de que o que é público é ruim e que o que é o privado é bom. Por isto mesmo, defendeu a intensificação do diálogo com a sociedade no sentido de desmistificar este conceito. “É preciso dialogar com os diferentes segmentos da sociedade e construir um processo de resistência às privatizações”, defendeu.

Na sua avaliação, os bancos públicos não constam da lista das estatais a serem privatizadas, porque a privatização destas instituições financeiras se faz através da entrega de empresas coligadas e do sucateamento, cedendo, desta forma, espaço para a ampliação dos negócios dos bancos privados. “Temer reduz cada vez mais o papel dos bancos públicos, como vem fazendo com a Caixa, o Banco do Brasil e o BNDES, em benefício do setor privado”, resumiu.

Leia mais sobre a cerimônia no site do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

Fonte: Contraf, com Seeb/Rio de Janeiro

Na manhã desta sexta-feira, dia 22, o superintendente da Caixa Econômica Federal Domingos e os diretores Augusto e Walesca, reuniram-se no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense com os coordenadores Alcyon e Pedro e os diretores Guilherme e Márcio, onde foi discutido o fechamento da agência Passarela, no Centro de Nova Iguaçu.

Na oportunidade, os diretores do SindBaixada demonstraram insatisfação pelo fechamento da agência e, aproveitaram o encontro para a entrega de um abaixo-assinado que já conta com a assinatura de centenas de pessoas contrárias ao encerramento das atividades da agência.

O Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vai se reunir com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na sexta-feira (22), a partir das 15h, para dar continuidade às negociações sobre o Protocolo Para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, previsto na cláusula 58 da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários.

“Queremos negociar o aprimoramento do instrumento, tornando-o mais efetivo, transformando os ambientes de trabalho em ambientes saudáveis, livre do assédio moral, adoecimentos e acidentes de trabalhos. Por isso, reivindicamos a redução dos prazos de apuração de denúncias, dos atuais 45 dias para 30 dias”, diz Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.

Para cumprir o propósito da cláusula 58 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), ou seja, o estabelecimento de políticas de prevenção negociadas, os representantes dos trabalhadores propõem a estratificação das denúncias que passam pelos canais internos dos bancos. “Essa estratificação é necessária para melhor compreensão do instrumento e visualização dos problemas que causam distorções nas relações de trabalho, degradando as condições e ambiente de trabalho”, explicou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

De acordo com a proposta endossada pelos representantes das Apcefs, dia nacional de luta vai cobrar o pagamento do contencioso e repudiar o PLP 268

Conforme noticiado pela Fenae no dia 11 de setembro, o Conselho Deliberativo Nacional da Fenae, formado por representantes das 27 Apcefs do país, deliberou nesta quinta-feira (21) a realização do “Dia Nacional de Luta em Defesa da Funcef pelo Pagamento do Contencioso e Contra o PLP 268”.

A proposta de mobilização foi aprovada, com indicativo para que ocorra em 18 de outubro, mas a definição da data será feita em conjunto com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT.

Leia na íntegra aqui.

Fonte: Fenae

Um relatório da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) descreve uma rota política alternativa para a construção de economias globais mais inclusivas e solidárias. No documento, o organismo ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) pede um novo pacto em que as pessoas tenham prioridade frente aos lucros. Pontos cruciais de tal transformação seriam o fim da austeridade fiscal, a contenção do “rentismo” das empresas e o direcionamento das finanças para a criação de empregos, bem como para o investimento em infraestrutura.

Leia matéria publicada no Envolverde, da Carta Capital, e o relatório da UNCTAD.

Fonte: Contraf-CUT

Começou nesta quinta-feira (21), em São Paulo, o 4º Encontro Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras com Deficiência da Central Única dos Trablhadores (CUT). A atividade seguirá até o próximo sábado (23).

“O golpe segue em curso, a terceirização e a Reforma Trabalhista vão atingir os setores mais vulneráveis da classe trabalhadora, isso inclui os trabalhadores com deficiência. Por isso, momentos como este são importantes, quando nos reunimos e organizamos a resistência”, afirmou Jandyra Uehara, secretária nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT, Jandyra.

Anaildes Sena, coordenadora do Coletivo Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras com Deficiência da CUT destacou que o preconceito ainda impera na sociedade brasileira. “A pessoa com deficiência é vista apenas como um problema de saúde, não conseguimos avançar. Ainda nos enxergam como ‘coitadinhos’, mas a Constituição de 88 nos empodera”, explicou.

Durante o encontro, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentou o estudo “Desafios para a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho”.

De acordo com o Censo 2010, o Brasil possui 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Destes, apenas 13,6% são economicamente ativa. “A concepção neo-liberal, que tem avançado no mundo, pede um Estado mínimo e isso impacta diretamente as políticas públicas, excluindo setores vulneráveis. Recentemente, por exemplo, Michel Temer (presidente ilegítimo do Brasil) cortou verbas para creches para crianças com deficiência”, afirmou Adriana Marcolino, economista do Dieese.

Mesmo com amparo da lei que determina cotas para trabalhadores com deficiência em empresas com mais de 100 funcionários, apenas 403 mil postos de trabalho eram ocupados por pessoas com algum tipo de deficiência, mostrou o relatório organizado pelo Dieese.

Ao final, Adriana apresentou algumas medidas que podem cooperar para a inclusão de trabalhadores com deficiência no mercado. Ação de desconstrução de preconceito; Garantia de ambiente de trabalho acessível; Cumprimento da Lei de Cotas; Aproximação de outros movimentos, principalmente de mulheres organizadas, entre outros.

Mais informações no site do CUT.

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participará, nesta quinta-feira (21), do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. A audiência pública será realizada a partir das 18h, no auditório do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

O objetivo da criação do movimento é de intensificar o debate com os trabalhadores da categoria bancária e com a sociedade sobre a política de desmonte dos bancos públicos, imposta pelo governo de Michel Temer, que quer retomar o projeto de privatizações.

O evento contará com a presença do presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, e de representantes do estado, como o senador, Lindbergh Farias, dos Deputados Federais, Regina Ferghali, Luis Sérgio, Jean Willys e Wadih Damous, dos deputados estaduais, Gilberto Palmares e Carlos Minc, e do vereador Reimont Otoni.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, participou, nesta segunda-feira (18), da cerimônia de posse para o mandato de um ano das delegadas e dos delegados da Caixa e do Banco do Brasil eleitos. O evento foi sucedido de um seminário sobre reformas trabalhista e da Previdência, a inflação e a organização nacional da categoria.

 O presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten, realizou um panorama histórico da construção do movimento bancário no Brasil e da criação do Comando Nacional dos Bancários, responsável hoje pelas negociações com os bancos. Neste sentido, um ano importante para a categoria foi 1985, quando surgiu a primeira Comissão Nacional de Negociações e também o Departamento Nacional dos Bancários da CUT (DNB-CUT).

Desde então, bancárias e bancários vêm se organizando e garantindo diversas conquistas, como a campanha nacional unificada, a Convenção Coletiva de Trabalho, a criação da Contraf-CUT e a organização do Comando Nacional dos Bancários, entidade democrática que conta com diferentes tendências políticas e representa 95% dos bancários do Brasil.

O presidente da Contraf também falou a delegados e delegadas sobre o processo de negociação, a construção das mesas temáticas e também do processo democrático de decisão nas assembleias realizadas pelos sindicatos.

“Nenhum outro movimento de trabalhadores no Brasil tem a capacidade de organização e mobilização nacional que nós temos. Diante de todas as dificuldades e da conjuntura de ameaças que enfrentamos, vamos nos mobilizar para defender nossos direitos. Só a luta nos garante”, afirmou Roberto Von der Osten.


Fonte: Contraf-CUT