Abril 27, 2025
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O Itaú informou que vai creditar no dia 22 de setembro a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais a Participação Complementar nos Resultados (PCR) na conta de seus funcionários.

Da PLR serão creditados 54% do salário, mais R$ 1.346,15, além de adicional de R$ 2.243,58. O valor referente à PCR é de R$ 2.535,87.

O pagamento da PLR para todos os bancários está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho assinada em 2016 e válida até 2018. Pelo acordo, o prazo final para crédito é 30 de setembro. A antecipação para o dia 22 atende a uma reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Para os bancários do Itaú Unibanco também valem as regras estabelecidas no Acordo Coletivo de Trabalho para Pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados específico para trabalhadores do banco, que prevê, também o pagamento da Participação Complementar nos Resultados (PCR).

Leia o que diz a CCT e o acordo de PLR específico do Itaú Unibanco.

Fonte: Contraf-CUT

A reunião do Comando Nacional dos Bancários, na tarde desta terça-feira (12), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo, começou com uma palestra do advogado José Eymard Loguercio, assessor Jurídico da CUT, sobre os impactos nas negociações coletivas de trabalho com a vedação da ultratividade, definida pela reforma trabalhista.A ultratividade era prevista numa súmula que garantia a manutenção das cláusulas do último acordo coletivo ao final da vigência, até que novo acordo fosse celebrado. José Eymard Loguercio garantiu que há questionamentos sobre a constitucionalidade e aplicação da lei no tempo que vem a fragilizar a negociação coletiva e seus legítimos instrumentos de pressão contra o empregador para que se possa estabelecer equilíbrio nos contratos coletivos. “Enquanto houver negociação, aplica-se o princípio de boa-fé e projetam-se as normas coletivas até a celebração de novo instrumento.”

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, esta mudança em relação à garantia de manutenção da vigência dos direitos previstos no acordo anterior poderá trazer maior dificuldade nas negociações coletivas, em especial para categorias com maiores dificuldades de mobilizações. “A nossa categoria é vanguardista, sempre está na frente das lutas e mobilizada para o que precisar. Mesmo assim os bancos podem pressionar para que os trabalhadores aceitem qualquer acordo sob ameaça de não renovar a totalidade do acordo anterior. Assim, temos de continuar com nossas históricas mobilizações e unidade nacional, pois unidos somos mais fortes e impedimos a retirada de direitos duramente conquistados.”

O Comando Nacional definiu que irá acompanhar as negociações coletivas de outras categorias, a partir do vigor da Reforma Trabalhista, para se preparar para a próxima data-base dos bancários.

Calendário de lutas

Ainda na reunião, o Comando Nacional aprovou o calendário de lutas para os próximos meses. Toda semana será realizado um Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Bancos Públicos.

Setembro:

13 – Ato em Curitiba contra a perseguição judicial a Lula

13 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

14 – Dia Nacional de Lutas com Mobilização, Paralisações e Greve

19 – Mesa Temática Igualdade de Oportunidades

20 – Mesa Temática Saúde

20 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

22 – Mesa Temática de Acompanhamento da Cláusula de Prevenção de Conflitos

25 – Assinatura do Aditivo da 65

26 – Mesa Temática de Segurança Bancária

27 -  Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

 

Outubro:

3 – Reunião do Comando Nacional dos Bancários (RJ)/ Ato no Rio de Janeiro em defesa da Petrobras e da Soberania Nacional

4 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

11 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

18 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

25 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

 

Novembro:

1 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

6 – Mesa Temática Saúde do Trabalhador

8 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

11 – Ato em Brasília pela anulação da antirreforma Trabalhista

13 – Mesa Temática Segurança Bancária

14 – Alianza Latino Americana em Defesa de la Banca Publica – Montevideo

16 a 18 – Jornada Continental contra o Neoliberalismo e pela Democracia

20 – Mesa Temática Igualdade de Oportunidades

20 e 21 – UNI Mulheres Montevideo

22 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

27 – Mesa Temática de Acompanhamento da Cláusula de Prevenção de Conflitos

29 – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

 

Dezembro:

6 - Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

13 - Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

20 - Dia Nacional de Luta em Defesa dos Bancos Públicos

Fonte: Contraf-CUT

Mobilização defende o banco 100% público e melhores condições de trabalho

Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal seguem com as mobilizações semanais contra o desmonte do banco público e por melhores condições de trabalho. Nesta quarta-feira (13), os empregados da Caixa irão paralisar as agências e atos ocorreram em todo o país.

O objetivo das manifestações é alertar a população sobre o processo de desmonte da empresa. Durante negociação, ocorrida na terça-feira (15/8), representantes do banco anunciaram que 100 agências seriam reavaliadas e poderiam ser fechadas ou fundidas com outras unidades, dependendo do seu desempenho, principalmente o financeiro.

Dias depois, os bancários foram surpreendidos com o fechamento de importantes pontos de atendimento à população.  “Nos posicionamos contrários ao fechamento de unidades e reforçamos que a Caixa é um banco que deve manter sua presença em todo o país, que isso faz parte de sua função social. Vamos alertar os brasileiros de que o banco público, responsável por cerca de 70% do crédito imobiliário e por programas sociais fundamentais para o país, está sendo desmontado por este governo”, destaca Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

A orientação, aprovada em reunião de planejamento da CEE, realizada na quarta-feira (16/8), na sede da Fenae em Brasília, é que sindicatos e federações promovam atos públicos nas unidades, reuniões nos locais de trabalho, audiências públicas, entres outras iniciativas, para chamar atenção da sociedade para a política do governo que visa o enxugamento da Caixa e a redução do seu papel social.

O projeto de lei que prevê demissão de concursados por desempenho pode ser votado nesta quarta-feira, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), do Senado. O texto, da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), dispõe sobre a avaliação anual dos servidores públicos da União, Estados e Municípios, e sobre exoneração por insuficiência de desempenho. Ele tem voto favorável do relator, senador Lasier Martins (PSD-RS), na forma de substitutivo. Depois de passar pela CCJ, a proposta seguirá para o Plenário do Senado.

 Caso o projeto se torne lei, seus comandos começam a valer de imediato. O primeiro período de avaliação só será iniciado no dia 1º de maio do ano seguinte ao começo da vigência da norma.

Fonte: Contraf-CUT, com Agência Senado

PAC 3: agora ou nunca

Setembro 12, 2017

Os participantes assistidos do PAC 3 podem alterar o indexador da TR para o IPCA até o dia 26 de setembro. As alterações, que tratam do reajuste dos benefícios pagos aos aposentados, foram aprovadas pela Superintendência Nacional da Previdência Complementar (Previc) e publicadas no Diário oficial da União, no dia 30 de março.

As alterações regulamentares do PAC foram submetidas a avaliação do comitê do plano e aprovados pelo conselho deliberativo, baseando-se em estudos realizados pela diretoria e na nota número 2/2015 Ditec/Previc, publicada pela Previc, a respeito da forma de atualização de benefícios estruturados na modalidade BD, cuja aplicabilidade foi suspensa pela própria Previc.

Os reajustes anuais continuarão sendo efetuados em 1º de julho de cada ano, com base na variação aos últimos doze meses da seguinte forma: participantes inscritos a partir de 11 de novembro de 1980 – PAC 3 aposentados e elegíveis até a data da aprovação das mudanças regulamentares deverão optar entre a atual forma de indexação (Taxa Referencial - TR) ou aplicação do IPCA/IBGE.

“O PAC 3 tem a característica limitativa de pagar complementação até o teto do INSS, além disto, permanece praticamente congelado. O participante deve migrar para o INPC para garantir e valorizar sua reserva”, afirma Erica Godoy, dirigente da Fetec/CUT-SP e Conselheira deliberativa da Fundação Itaú Unibanco.

Para os participantes que optarem pela troca o pagamento será aplicado com reajuste retroativo a julho de 2016. Para os participantes do PAC 3 ativos e não elegíveis a troca será automática.

A adesão deverá ser feita pelo telefone da Fundação 4002-1299.

“Sempre foi uma luta do movimento sindical resistir ao arrocho. É nossa obrigação orientar os participantes”, conclui Erica Godoy.

PLANO PAC ÍNDICE DE REAJUSTE PARA JULHO DE 2017

TR TAXA REFERENCIAL
    

IPCA/IBGE(SOMENTE PARA AQUELES QUE OPTAREM PELA TROCA DO INDEXADOR )

1,5547%
    

2,9986%

 

Fonte: Seeb São Paulo

Banco atende solicitação da Contraf-CUT, federações e sindicatos

O Santander pagará na quarta-feira (20) a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A instituição financeira atendeu a reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos, encaminhada a todos os bancos, para a antecipação do valor, definido de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida para o período 2016/2018

O pagamento da PLR corresponde a 54% do salário mais o valor de R$ 1.346,15. A parcela adicional é de R$ 2.243,58.  A segunda parcela da PLR deve ser paga até março de 2018.

Fonte: Contraf-CUT

Instituição financeira atende à solicitação da Contraf-CUT, federações e sindicatos

O Bradesco pagará na próxima sexta (15) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “A instituição financeira atende à solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) , encaminhada a todos os bancos, para a antecipação do valor, definido de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida para o período 2016/2018”, afirma Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário mais o valor de R$ 1.346,15. A parcela adicional é de R$ 2.243,58.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT repudia veementemente o cancelamento da exposição "Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira", que estava em cartaz desde 15 de agosto no Santander Cultural, em Porto Alegre, após protestos em redes sociais liderados, principalmente, pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e por religiosos. A mostra ficaria em cartaz até 8 de outubro, com 270 obras relacionadas a questões de gênero, de 85 artistas, como Adriana Varejão, Cândido Portinari e Ligia Clark.

Para Mauro Salles Machado, secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, o fechamento da exposição é um ato de intolerância de um setor social a uma mostra artística que retrata uma realidade que costuma ser escondida pela sociedade. “Não é só a hipocrisia social que se revela aí: trata-se do caráter repressivo de um banco que se esconde atrás de uma fachada de modernidade, enquanto trata seus empregados com autoritarismo e exploração.”

De acordo com o secretário de Políticas Sociais, ao se submeter aos grupos conservadores, o banco de matriz espanhola não só autoriza a volta da Censura no Brasil, como mostra que seu apoio a arte e a cultura, na verdade não passa de um lance de “marketing” para o grande público. “Enquanto esta instituição financeira bilionária, espalhada pelo mundo, finge dar grande apoio a arte, internamente ela segue explorando seus empregados, paga mal e pratica assédio moral ao impor metas abusivas para os bancários.”

Ao aceitar a censura sobre a arte, conclui Mauro Salles, o banco expõe a sua própria prática dentro de cada agência bancária, onde são frequentes os casos de preconceito e discriminação de bancários negros, LGBTs, pessoas com deficiência e outras chamadas minorias. “Qualquer ato de intolerância não serve aos trabalhadores.”

Fonte: Contraf-CUT

Ex-presidente do banco de desenvolvimento questiona mudança na taxa de juros promovida pelo governo Temer, e questiona: "o Brasil já está desenvolvido?"

O governo de Michel Temer (PMDB), modificou as taxas de juros cobradas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aproximando os novos patamares aos praticados pelo mercado privado.

Sobre o tema, o Brasil de Fato conversou com Para Carlos Lessa, economista carioca que presidiu o banco entre 2003 e 2004 no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o discurso e a orientação neoliberal do banco fazem dele uma instituição colocada à disposição pelo governo.

Discípulo de Celso Furtado, aos 81 anos de idade Lessa permanece convicto na possibilidade de o Brasil se tornar um país desenvolvido econômica e socialmente. No entanto, ele afirma que as condições atuais para a concretização desse sonho são adversas: “estamos vivendo um momento de perda de identidade nacional”.

Confira a entrevista:

Muitos dizem que a mudança nas taxas de juros do BNDES (de TJLP para TLP) enfraquecem o diferencial com o mercado privado e ataca a própria razão de o banco existir. O senhor concorda?

Basicamente é isso. Um banco de desenvolvimento é um banco que, tendo uma visão de futuro, aproxima essa visão do real mediante linhas de crédito favorecidas a quem avança naquela direção. Na verdade, é um construtor de futuros. É fundamental para isso ter algum elemento básico para atração do investimento privado. O setor público pode inclusive assumir um pedaço do risco, subscrevendo um pedaço do capital da futura empresa.

São procedimentos que criam, para quem acessa eles, condições para realizar os investimentos que materializam a proposta de desenvolvimento que o país tem. A premissa principal, portanto, é que deve existir uma proposta de desenvolvimento. Deve existir um projeto nacional. Se não existe, o banco pode construir uma hipótese de projeto nacional. Aliás, o BNDES o fez mais de uma vez ao longo de sua trajetória. Porém, o único modo de exercitar esse projeto é tendo a possibilidade de criar um elemento diferencial a favor de quem materializa o projeto.

Dando um passo atrás: por que não deixar o desenvolvimento para os bancos de investimento privados?

Como o processo de desenvolvimento industrial não é um projeto isolado de uma empresa, o banco, ao assumir o compromisso de desenvolver um conjunto de empresas, cria, ao mesmo tempo, um conjunto de mercados futuros. Por isso, tão importante quanto dispor da possibilidade de dar uma 'voltagem' a quem acolhe a diretiva, é a necessidade da concretude adjetiva, fazendo com que um conjunto de protagonistas a assuma. Essa é a capacidade diretiva do banco de desenvolvimento, que por definição não é um banco de investimento.

O banco de investimento, pelo contrário, recebe empresas que já tomaram suas decisões e que vão verificar qual melhor modalidade para materializá-las. O que o banco de investimento faz é combinar as necessidades possíveis que podem ser atendidas e como podem ser atendidas, para que a trajetória já determinada se realize. Banco de investimento dá concretude a decisão microeconômica. Banco de desenvolvimento cria realidade macroeconômica, por isso ele é fundamental para um país que está na periferia.

O papel que cumpre o BNDES para o Brasil é chave para o processo de transformação produtiva do país. Aqueles que estão achando que é possível acabar com o BNDES devem responder uma pergunta: o Brasil já está desenvolvido?

O BNDES passou por uma reorientação nos anos 80 e, principalmente, 90. Promoveu privatizações. É possível comparar o atual momento do banco com aquelas duas décadas?

O que hoje o Banco está passando eu tenho muita dificuldade de perceber. Eu acho que ele está atravessando um período de enorme vulnerabilidade, porque o discurso e a orientação neoliberal fazem dele uma instituição colocada em disponibilidade. Curiosamente, eu não vejo o setor privado se mover para protegê-lo.

Ainda é possível um projeto que combine capital produtivo e trabalho?

Em todas as sociedades de ponta, países desenvolvidos, a inserção do trabalho se deu dentro das possibilidades e potencialidades da economia em movimento. Houve um momento em que a chamada socialdemocracia passou a ser a orientadora do destino de grande parte do destino das economias de ponta do planeta.

Hoje, eu diria que ideologicamente esta posição está enfraquecida. Eu não sei exatamente a razão, mas eu diria que teria que ser procurada em certas transformações que o mundo vem passando. Uma delas, sem dúvida, é o crescente peso e poder de decisão dos negócios externos, extranacionais. Não vou dizer internacionais, vou dizer que não são ligados ao território nacional. Isso daí vem crescendo em velocidade e intensidade que objetivamente colocaram de lado, nos países que já ocupam posições fortes, a ideia de desenvolvimento.

O consenso de Washington declara que o desenvolvimento só é possível com as regras pré-keynesianas, ou seja, mínima intervenção do Estado, principalmente no que diz respeito aos fluxos de gasto. A chamada minimização do gasto público. Essa 'sugestão' está por trás da orientação de instituições como Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial, impondo aos países periféricos condições que os afastam de seus projetos de desenvolvimento.

Mas cabe a quem a elaboração desse projeto nacional, se nem mesmo os setores do capital teriam interesse…?

A briga não é pelo futuro, é pelo presente que cada empresa pode conquistar. Claro que, para isso, ela acaba tomando decisões relativas ao seu futuro. (Se) a sociedade nacional não tem um projeto claro, o que acontece é que a decisão da empresa vai ser a decisão que melhor tiver sucesso na perspectiva de preservar seu próprio mercado e eventualmente crescer no mercado de outros. Essa lógica pode estar subordinada a um projeto de nação ou não. O que o neoliberalismo diz é que a nação emerge como figura derivada do jogo das empresas, o que não é verdade.

Continua a questão: quem elabora o projeto nacional?

Historicamente, os atores ideológicos do desenvolvimento brasileiro não foram empresários, com exceção talvez de uma figura como Roberto Simonsen. Em sua maioria, vieram de quadros do setor público. Foram projetos que se desenvolveram na ideia de que seria possível construir uma nação nos trópicos.

Diante de algumas tentativas interrompidas, o senhor ainda guarda o sonho da superação do subdesenvolvimento?

Eu guardo como sonho. O que pode-se perguntar é se as condições para esse sonho estão favoráveis. Não estão. Estamos vivendo um momento de perda de identidade. Nós estamos em um processo de abrir mão das ideias em torno da nossa identidade nacional.

Quem é o agente político que empreende esse ataque à identidade nacional?

Não sei se há um agente mobilizado apenas por essa ideia. Existem várias visões, que convergem na ideia de abandonar o conceito de nação. Há uma vasta esfera de interesses localizada nas conexões que cada fração de capital guarda com frações de capital fora do país. Existem frações que têm acesso privilegiado a frações dominantes fora do Brasil. Não há uma padronização nisso. O que há de forma absolutamente inequívoca é a ideia de que a solução existe apenas para si e os outros que se lixem.

Fonte: Brasil de Fato

Os bancos têm até 30 de setembro para creditar a antecipação da PLR, de acordo com a Convenção Coletiva do Trabalho 2016/ 2017. Porém, a Contraf-CUT já solicitou aos bancos a antecipação do pagamento PLR. Neste ano, o benefício terá reajuste de 2,75%, na comparação com 2016.

O pagamento da antecipação da PLR é composto por uma regra básica e uma parcela adicional. A regra básica é calculada sobre o salário do bancário (54% do salário) reajustado de acordo com a CCT. À mesma regra básica é acrescido um valor fixo, que também é reajustado pelo índice geral. Isso vale para bancos públicos e privados.

O outro montante que compõe a PLR é a antecipação da parcela adicional. Esta depende do lucro do banco (distribuição linear de 2,2% do lucro do 1º semestre), dividido pelo número de funcionários.

Fonte: Contraf-CUT