Abril 27, 2025
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu nesta segunda-feira (28), em sua sede, em São Paulo, com a Associação dos Advogados do Banco do Brasil (ASABB) para debater questões que envolvem a defesa do banco e dos direitos dos funcionários do BB.

A ofensiva do governo Temer contra os bancos públicos, questões do direito do trabalho e os processos de reestruturação do BB e da Caixa Econômica Federal, com possibilidades de privatização, não apenas dos bancos públicos, mas também das demais empresas públicas foram alguns dos temas em pauta.

“A situação é preocupante. Antes, mesmo se algum sindicato não conseguia obter avanços para os trabalhadores que representa, havia um arcabouço jurídico que impedia a redução de direitos. Com a nova legislação trabalhista é possível fazer a negociação direta com alguns trabalhadores, sem o auxílio dos sindicatos”, disse Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT.

Para o presidente da ASABB, Luiz Roberto Ferreira Vaz, haverá resistência contra a retirada de direitos dos trabalhadores. “Existem questionamentos quanto a constitucionalidades de alguns artigos da nova lei e haverá oposição não apenas dos trabalhadores. A maior resistência virá da parte da Justiça do Trabalho”, observou.

Ações práticas
A reunião serviu também para o levantamento de questões que podem ser tocadas em colaboração entre as entidades, sindicatos e federações de trabalhadores.

“Esta foi a primeira de uma série de reuniões que faremos para organizar ações práticas na defesa dos funcionários e de seus direitos”, destacou o secretário Geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Data recorda greve de 69 dias em 1951, que contribuiu com surgimento de sindicatos e do Dieese

Foi no dia 28 de agosto, em 1951, que os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar um reajuste salarial 40%. Os bancos queriam dar apenas 20%.

Os índices oficiais do governo na época apontavam um aumento de 15,4% no custo de vida. Os bancários refizeram os cálculos e o próprio governo teve que rever seus índices, que saltou para impressionantes 30,7%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste. Foi a maior greve da história da categoria. O dia 28 de agosto passou a ser considerado como o Dia do Bancário.

Importância da greve
Mas, além do reajuste, a greve de 1951 também fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país. Assim, também é indiscutível a importância da greve para a organização da luta da categoria, que de lá para cá obteve muitas outras conquistas e, inclusive, é a única do país com um Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nacional.

Outro mérito da greve de 1951, foi a contestação dos dados oficiais do governo. A partir desta contestação surgiram as bases para a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Dieese surgiu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.

Em São Paulo, a data deu nome à faculdade criada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e pela Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (Fetec-CUT/SP).

Fundação da CUT
O dia 28 de agosto também deve ser comemorado como dia de luta por ser o dia de fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Ainda durante a ditadura militar (leia mais no site da CUT).

Fonte: Contraf-CUT

Quem assinar o documento pode ser descomissionado, quem não assinar fica prejudicado em seleções internas

A Gerência de Gestão de Pessoas da Caixa Econômica Federal divulgou nesta sexta-feira (25) um informe sobre o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). A medida, realizada em atendimento à pressão dos representantes dos trabalhadores, que conseguiram que o banco esclarecesse os procedimentos durante a reunião da mesa de negociações permanentes, ocorrida no dia 15 de agosto, não foi suficiente para esclarecer sobre as consequências geradas pela assinatura no acordo para adesão ao programa, bem como para aqueles que não assinarem.

“O comunicado foi enviado na data limite que havia sido combinada. Mas, não traz muitos esclarecimentos. Mas se parece com uma publicidade em defesa do GDP. Diz, por exemplo, que a avaliação do desempenho é uma necessidade apontada pelos empregados. No entanto, não dizem que os empregados também pedem que as metas sejam estabelecidas coletivamente com a participação deles”, disse Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva de Empregados da Caixa.

“A única coisa que ficou clara é que a Caixa quer colocar o empregado em uma encruzilhada. Se ele assinar o acordo, pode perder o comissionamento de função gratificada se for classificado como incipiente ou emergente, como prevê o RH 184. Se ele não assinar, ele fica prejudicado em processos seletivos internos”, concluiu.

Assédio moral
Para os representantes dos empregados, da forma como está estabelecido, o programa será mais um mecanismo utilizado para fazer pressão pelo cumprimento de metas abusivas. “Somos contra o GDP. Não queremos que os empregados sejam cobrados e sofram assédio para cumprirem metas inatingíveis, estabelecidas sem a participação deles”, explicou o coordenador da CEE/Caixa.

De acordo com o estabelecido, os funcionários podem ser classificados, de acordo com seu desempenho como incipiente, emergente (quatro níveis), eficaz, superior em estilo, superior em resultado ou excepcional.

Pressão pela assinatura
A Caixa iniciou a implantação do GDP em 2015, sem que houvesse qualquer discussão com os representantes dos empregados. Em maio daquele ano, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) iniciaram uma campanha de conscientização e mobilização contra o programa. Na ocasião, foram divulgadas uma nota de repúdio das entidades e uma cartilha. Esta última foi impressa e enviada para todos os trabalhadores do banco.

“No ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2015-2016, conquistamos a suspensão do programa. A direção do banco sempre se recusou a revoga-lo, já planejando sua retomada, o que está ocorrendo agora. Trata-se de mais um golpe contra nossos direitos”, disse Dionísio Reis. O GDP foi mantido apenas para cargos de gestão.

Agora o programa está sendo ampliado para todos os cargos comissionados da Caixa, incluindo operadores de caixa, avaliadores de penhor e todos os demais. A medida está prevista na mais recente versão do normativo RH 205, publicada em julho, que, conforme avaliação da comissão dos empregados, representa uma redação ambígua, não deixando claro os prejuízos que o empregado poderá sofrer caso decida não aderir ao programa.

“Nem o RH 205, nem o comunicado enviado hoje aos empregados deixa claro o que acontecerá com quem não assinar o acordo individual”, critica o coordenador da CEE/Caixa.

Desde que anunciou o GDP, em 2015, o movimento sindical e associativo tem se posicionado contra o programa e reivindicado a sua suspensão, mas a Caixa não recuou.

Os trabalhadores têm até o final de agosto para assinar o documento. “Continuamos contrários ao programa e instruímos aos empregados que se verem obrigados a assinar o documento a procurar por seu sindicato e denunciar o assédio. É bom lembrar que em nossa Convenção Coletiva existe uma cláusula que proíbe o assédio”, ressaltou Dionísio.

Fonte: Contraf-CUT

Conforme acordado com as centrais sindicais CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas, e as forças políticas que as compõem, a Fenae produziu um informativo especial sobre a Funcef. O material, já disponível para download no site da Contraf-CUT, destaca os avanços duramente conquistados ao longo dos 40 anos do fundo de pensão dos empregados da Caixa, alerta para os riscos que corre esse conjunto de benefícios e aponta os desafios a curto, médio e longo prazo.

“O momento é de união e informação. É fundamental que os colegas da Caixa entendam que a defesa da Funcef não é de hoje”, afirma o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Fabiana Matheus, diretora de Saúde e Previdência da Federação, completa: “Conquistas como o Novo Plano, FAB, FRB e fim do limite dos 55 anos devem ser valorizadas. A luta continua, pois ainda temos que avançar na incorporação do REB e no fim do voto de Minerva, por exemplo”.

Em relação às ameaças e aos desafios, destaque para o contencioso judicial, responsabilidade da Caixa que pode inviabilizar os planos de benefício da Funcef, e para o déficit crescente. Outro ponto que merece atenção é o PLP 268, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Ele substitui a representação dos trabalhadores por gestores de mercado nos fundos de pensão, o que representará o fim da democracia na gestão.

“Estamos disponibilizando duas versões do informativo. Uma em PDF, para quem quiser ler ou fazer uma impressão simples. Outra, em formato aberto, enviaremos para as entidades colocarem, caso desejem, suas logomarcas antes de disponibilizar para as bases. O mais importante é que esse material seja o mais disseminado possível, para que todos tenham essas tão importantes informações sobre a Funcef”, finaliza Fabiana Matheus.

Manifestantes lembraram o quanto as privatizações e o golpe serão prejudiciais

Para celebrar o mês Internacional da Juventude, jovens tomaram as ruas do centro de São Paulo nesta quinta-feira (24). O "Grito pelas Diretas Já e Contra as reformas" foi organizado pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo Osasco e Região (Seeb-SP) e teve participação da juventude da CUT São Paulo e de movimentos sociais e estudantis. 

A secretária de Comunicão da CUT-SP, Adriana Oliveira Magalhães, destaca a importância de os sindicatos e da Central se aproximarem da juventude para fazer o debate contra as reformas do governo golpista de Michel Temer (PMDB).

"Essa foi uma juventude que sentiu os efeitos positivos das políticas públicas, que priorizou o acesso às universidades e o crescimento social. Com todo esse cenário de desmonte, esse governo está condenando o futuro de toda essa geração", apontou.

A dirigente do Seeb-SP, Lucimara Malaquias, também destacou a importância de a entidade organizar pela primeira vez um ato para a juventude trabalhadora. "Foi uma conquista importantíssima porque muitos sindicatos e movimentos acreditaram na ideia e fizeram esse ato tão bonito. Isso só fortalece a nossa luta".

Os manifestantes apontaram o quanto que os golpes, tanto do governo federal, quanto dos governos do PSDB de Geraldo Alckmin e João Doria em São Paulo serão prejudiciais.

A dirigente do SindSáude-SP, Renata Scaquetti, reforçou que 27,2% dos jovens de 14 a 24 anos, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estão desempregados.

"É bom a gente lembrar que a juventude tem os piores empregos, salários e o maior indíce de desemprego e informalidade. É ela que mais vai sofrer com as reformas trabalhistas e da previdência, porque a gente não vai ter nenhuma perspectiva de se aposentar", explicou.  

Os cortes do prefeito tucano de São Paulo, João Doria, no Passe Livre dos estudantes da capital, que agora só poderão aproveitar a gratuidade no transporte pra ir e voltar da escola, também foram pautas do ato. 

A militante do Levante Popular da Juventude, Mariana Lemos, lembrou da ocupação de jovens na Câmara Muncipal de São Paulo neste mês para protestar, além dos cortes do Passe Livre, contra a política de privatização na cidade.

"A gente vem num mês de muita luta, de construção da jornada da juventude por todo o país e dizendo que não aceitaremos nenhum direito a menos. Estamos nas ruas para defender a soberania nacional. E somos contra a privatização dos bancos públicos, que nos vai tirar direitos como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil)", concluiu.

 

Fonte: CUT São Paulo

Acadêmicos, dirigentes sindicais, personalidades políticas e sociais vão explorar temas importantes para a classe trabalhadora

A TV Contraf lançará nesta sexta-feira (25) um novo programa para informar e esclarecer dúvidas dos trabalhadores do ramo financeiro e das demais categorias.

“Vamos colocar acadêmicos, dirigentes sindicais, personalidades políticas e sociais para informar e esclarecer dúvidas sobre temas que são importantes para os trabalhadores no Brasil hoje”, explicou Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O programa “Lado a Lado” terá em média 10 minutos e irá ao ar todas as quartas-feiras, às 16h.

Na primeira edição, a economista Bárbara Vazquez, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) falará sobre as alterações na legislação trabalhista.

O programa buscará a interação dos trabalhadores, que poderão enviar suas dúvidas e sugestões de temas a serem tratados pela página da Contraf-CUT no Facebook (https://www.facebook.com/contrafcut), ou para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Outra opção é postar suas dúvidas no Twitter ou no Facebook com a hashtag #TVContrafCUTLadoALado.

Fonte: Contraf-CUT

Política de privatizações é mero entreguismo e não aponta estratégia para o país


Em análise divulgada nesta sexta-feira (24), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o pacote de privatizações do ilegítimo Michel Temer (PMDB) tem como único objetivo arrecadar o máximo possível para fechar o rombo econômico.

De acordo com o departamento, a política recessiva ao invés de recuperar a economia, tem somente colocado o país numa espiral recessiva sem fim, com investimento e gasto privados travados pelos juros reais altos e expectativas pessimistas.

Ainda segundo o Dieese, o gasto público que poderia quebrar esta lógica recessiva está contraído, com corte de gastos que deprime a economia, promove queda da arrecadação e causa piora na situação fiscal e assim sucessivamente.

A avaliação sobre o programa de privatizações e concessões que envolvem 57 projetos, dentre eles principalmente a venda de parte da Eletrobrás (ficou de fora Itaipu porque é binacional e as usinas nucleares), além da concessão de 14 aeroportos (incluindo Congonhas em São Paulo), 16 portos e a desestatização de 2 rodovias, 4 projetos em Petróleo e gás, a Lotex (CEF) e a Casa da Moeda (responsável pela emissão de cédulas, moedas, passaportes, selos, dentre outros) é que a conta cairá no colo do trabalhador.

A expectativa é de possível aumento das tarifas de energia elétrica, gerando pressão inflacionária e de que a desnacionalização diminuí a capacidade de planejamento e estratégia nacional.


Fonte: CUT

O Coletivo Nacional de Juventude da Contraf-CUT se reuniu, nesta quinta-feira (24), para avaliar os impactos das reformas e os avanços do movimento sindical. Durante o encontro, ficou definida a criação de um curso de formação especifico para os jovens.

As entidades trocaram experiências e debateram estratégias para atrair os jovens para o movimento sindical e para a mobilização. “Com todo o cenário exposto, é importante que as entidades façam o debate de juventude, renovação e empodere os jovens em suas diretorias. Inclusive para refletir as características de suas bases”, afirmou Fabiana Uehara, secretaria da Juventude da Contraf-CUT.   

Para isso, os representantes do coletivo definiram a criação de uma metodologia de formação de dirigentes jovens. “Precisamos promover seminários ou oficinas para atrair a juventude para o movimento sindical bem como fortalecer o diálogo entre os coletivos organizados”, disse.

A Contraf-CUT vai reforçar a orientação de criação de secretarias e coletivos de juventude nas entidades filiadas.

O Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas divulgou uma nota, nesta quinta-feira (24), contrária às iniciativas do governo federal, que quer implantar um pacote de privatizações no Brasil. A lista consta com 57 empresas e projetos, dentre eles, aeroportos, terminais portuários e de energia (hidrelétrica, petróleo e gás), a Lotex (Loteria da Caixa) e a Casa da Moeda, além da Eletrobrás. Para reagir contra as ofensivas ao patrimônio público, os movimentos sindicais se reunirão no dia 3 de outubro, no Rio de Janeiro, para uma grande mobilização.

O ato, idealizado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), vai reunir representantes dos movimentos sindical, social e demais atores da sociedade civil para deixar claro que o desenvolvimento do Brasil passa necessariamente pela manutenção de bens, serviços e empresas públicas, e que essa riqueza não será entregue ao grande capital e multinacionais.

Para mais informações e contatos, acesse o site e facebook do comitê (comiteempresaspublicas.com.br) ou entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Fonte: Contraf-CUT e Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas

Organizar os trabalhadores para resistir à implantação das novas regras instituídas pela reforma trabalhista, prevista para novembro, foi um dos principais objetivos do seminário da CUT do Rio de Janeiro. O encontro reuniu, nesta quinta-feira (23/8), dirigentes de diversos sindicatos filiados à central no estado, entre eles o dos Bancários do Rio de Janeiro.
O seminário, realizado no auditório do Sindicato, contou com a presença de juízes e procuradores do Trabalho, advogados e dirigentes da CUT Nacional e da CUT Rio. A participação de magistrados e membros do Ministério Público do Trabalho se deveu ao engessamento da Justiça do Trabalho provocado pela reforma, que está sendo classificado como o fim da Justiça do Trabalho. Organizaram o seminário, o secretário de Relações do Trabalho da CUT Rio, Gentil Ramos, e a diretora da CUT Nacional, Virgínia Berriel.
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, mais uma vez lembrou que é necessário e um grande desafio levar para a sociedade o debate das consequências da reforma trabalhista. “As pessoas não se deram conta, ainda, do que está por vir. Se soubessem, estariam nas ruas lutando pelos seus direitos”, constatou. Acrescentou ser necessário unidade entre os trabalhadores contra a implantação das novas regras. E completou: “Com esse governo, não tem papo, tem que ter luta”.
Estado de exceção
Graça Costa, secretária de Relações do Trabalho da CUT Nacional, lembrou que neste fim de semana estará acontecendo o Congresso Nacional da central sindical e que uma das resoluções a ser aprovada deve ser exatamente a respeito da organização de uma luta nacional contra a implantação das novas regras trabalhistas e a aprovação da reforma previdenciária. “Não podemos esperar que entrem em vigor e que os trabalhadores sintam na pele os seus efeitos para então iniciar a luta. Temos que, desde já, preparar a resistência às mudanças, com a organização de mobilizações em todo o país a partir de novembro”, adiantou.
Avaliou que vivemos num Estado de exceção desde o golpe que derrubou Dilma Roussef da Presidência, ano passado. “Isto tem que ser repassado para as categorias. Estamos num Estado de exceção, por isto mesmo, como no golpe de 1964, com um governo que pode tudo, e que, só por isto foi capaz de aprovar a mais agressiva retirada de direitos trabalhista já feita por um país”, analisou.