Abril 27, 2025
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​Dieese preparou dois documentos com destaques sobre a Caixa, um específico sobre o balanço e outro sobre o impacto dos PDVs no quadro de emprego do banco

Com base nos dados do balanço do primeiro semestre de 2017, divulgado pela Caixa Econômica Federal na terça-feira (26), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) preparou dois documentos. Um sobre os resultados obtidos pelo banco no semestre e outro específico sobre os números dos Planos de Demissão Voluntárias (PDVs) lançados pelo banco nos últimos dois anos.

“São informações importantes que mostram que, com o governo Temer, a Caixa está mais preocupada em obter lucro do que garantir um atendimento de qualidade à população e condições de trabalho aos seus empregados. Em dois anos, houve uma redução de quase 12% no número de funcionários. Isso tem um impacto direto na sobrecarga de trabalho e no tempo de espera nas filas das agências”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Lucro do banco
A Caixa obteve um lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017, crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o resultado, a lucratividade (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido – ROE) chegou a 9%. O crescimento do lucro nos últimos 12 meses foi influenciado principalmente pela elevação de 39,2% do resultado da intermediação financeira e de 12,5% nas receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias.

De acordo com o Dieese, a queda da taxa Selic no período teve grande influência no aumento do lucro do banco, uma vez que, com a queda, houve a redução de 12,3% nas despesas com captação de recursos pela Caixa e de 3,3% das provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), em função da queda da inadimplência.

As despesas de pessoal subiram 11,8% e atingiram R$ 11,7 bilhões, reflexo do Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE), realizado no 1º trimestre. A Caixa encerrou o primeiro semestre de 2017 com 90.201 empregados, uma redução de 5.486 postos de trabalho em relação a junho de 2016.

“O resultado financeiro e a importância social da Caixa reforçam que não se pode reduzir a quantidade de trabalhadores e de unidades. A presença em todo o país, atendendo a todos os brasileiros, é o grande diferencial da Caixa. Ela tem segurado a economia do país e poderia contribuir muito mais, se não estivesse sendo desmontada”, disse Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

Demissões voluntárias
Em dois anos a Caixa anunciou quatro Programas de Desligamentos Voluntários (PDVs). Desde então, a instituição apresenta seguidos saldos negativos de emprego, influenciando significativamente na queda do emprego bancário de todo o sistema financeiro do país.

De março de 2015 até agosto de 2017, foram fechados 11.726 postos de trabalho no banco, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o que representa mais de 11,6% do total de funcionários que a Caixa tinha em dezembro de 2014, de acordo com o relatório de administração do banco referente ao 4º trimestre daquele ano.

Motivos dos Desligamentos
Desde o lançamento do primeiro PDV, houve no total 13.070 desligamentos de empregados da Caixa. Deste total, 93% (12.153) foram a pedido do empregado e 5% decorrente de demissão por justa causa (646). Essa expressividade dos desligamentos a pedido é um indicador do efeito dos PDVs no resultado, tendo em vista que as adesões são feitas pelos próprios trabalhadores e, portanto, registradas como desligamento a pedido.

Tempo no emprego e faixa etária
Entre os 13.070 desligados, 88,1% (11.509) estavam no emprego há 10 anos ou mais, condizente com o perfil de funcionários indicado nos programas de desligamentos (pessoas aposentadas ou em vias de solicitar sua aposentadoria por tempo de serviço.

Os dados sobre a faixa etária dos empregados desligados na Caixa também são coerentes com esses resultados, uma vez que há uma concentração na faixa entre 50 a 64 anos, que responde pelo fechamento de 10.506 postos de trabalho. Os saldos são positivos (quando há mais contratações do que demissões) apenas para as faixas de idade até 29 anos, porém, concentrados na faixa entre 18 e 24 anos, faixa essa equivalente à de contratação de jovens aprendizes.

O Dieese preparou dois documentos sobre a Caixa, um específico sobre o balanço do segundo semestre de 2017 e um sobre o impacto dos PDVs no quadro de emprego da Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

Na próxima segunda-feira, dia 2, você tem compromisso marcado com o Brasil! Às 14 horas, o Clube de Engenharia, no Centro do Rio, estará recebendo o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional.

A Frente em Defesa da Soberania Nacional é uma entidade civil suprapartidária que defende o desenvolvimento da sociedade brasileira de forma justa, próspera, democrática e fraterna e considera a soberania um direito inalienável.

Presença dos parlamentares e dirigentes da frente: senadores Lindbergh Farias e Roberto Requião e deputados Celso Pansera, Glauber Braga, Jandira Feghali, Patrus Ananias e Wadih Damous.

Serviço:
Dia 02/10 às 14h
25º andar do Clube de Engenharia
Av. Rio Branco, 124 - Metrô Estação Carioca

Reunião teve como foco o debate de demandas como contencioso, equacionamento e democratização da gestão

A Contraf-CUT, representada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), e a Fenae entregaram oficialmente ao presidente da Funcef, Carlos Antonio Vieira, documento com resoluções do 33º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef) que demandam soluções urgentes por parte da Fundação, a exemplo do contencioso e da paridade no plano de equacionamento do REG/Replan Não Saldado. Também, na ocasião, foi entregue documento específico sobre o Processo Eleitoral 2018, com proposta de formato que avance na democratização da gestão e no aperfeiçoamento dos mecanismos de todo esse processo.

No início da reunião, o coordenador do CEE/Caixa, Dionísio Reis, explicou que o 33º Conecef, realizado em São Paulo (SP), de 29 de junho a 2 de julho deste ano, é um fórum de debate e deliberação dos trabalhadores, que define estratégias de mobilização e aprova reivindicações da pauta de interesse dos empregados do banco. Ele salientou que a Funcef é alvo de grande preocupação por parte dos trabalhadores e questões como perda de representatividade, déficit, contencioso, equacionamento e falta de transparência e de democracia foram debatidos na edição deste ano do Conecef, notadamente por constituírem problemas enfrentados pelos participantes e assistidos.

Em relação à defesa da Funcef, especificamente, Fabiana Matheus, diretora de Saúde e Previdência da Fenae, disse que o momento requer transparência e seriedade na busca de soluções imediatas para as diversas pendências. Uma das questões levantadas diz respeito à metodologia de equacionamento prevista na regulamentação e seguida pela Fundação. “O modelo adotado não tem sido capaz de resolver o problema e ainda aprofunda o deficit.”

Segundo ela, esse risco foi apontado já em 2015, quando houve a implantação dessa regra. Explicou que foi diante dessa situação que as entidades representativas propuseram a realização de um plebiscito que ouvisse os participantes e trouxesse ideias para o debate, mas nada foi realizado até agora. E afirmou: “A metodologia precisa mudar. Nossa assessoria atuarial está se debruçando sobre o equacionamento e, na primeira quinzena de outubro, a Fenae e a Contraf/CUT pretendem apresentar uma proposta de equalização para ser avaliada pelos órgãos fiscalizadores do governo”. Considerou ainda essencial ter clareza de que não equacionar é a pior das opções, e não fazê-lo só agravará o desequilíbrio. Também foi cobrada uma posição da Funcef quanto à paridade no plano de equacionamento do REG/Replan Não Saldado.

Questionado sobre essas demandas, o presidente da Funcef garantiu que contencioso, equacionamento e democratização da gestão são temas relevantes, cabendo o assunto relativo às regras das eleições em 2018 à decisão do Conselho Deliberativo da Fundação. Ele afirmou, porém, que a grande maioria dessas demandas não depende exclusivamente da Funcef, mas sim de órgãos externos e de diretrizes legais.

Sobre o equacionamento, Carlos Vieira assegurou que coube à Funcef optar por realizá-lo pelo valor mínimo ou pelo máximo, com decisão pela primeira alternativa. Voltou a afirmar que o contencioso continua a ser objeto de discussões com a patrocinadora, dizendo ter chegado a hora de caminhar na busca de uma solução para esse problema. A esse respeito, Fabiana Matheus disse esperar uma solução que atenda às demandas dos planos de benefícios da Funcef (REG/Replan Saldado e Não Saldado), resguardando assim os direitos dos trabalhadores, frequentemente desrespeitados pela Caixa. Foram feitos ainda questionamentos sobre as ações tomadas pela Fundação para exigir da Caixa os aportes correspondentes ao contencioso.

As entidades representativas cobraram celeridade na decisão sobre o processo eleitoral do próximo ano. O presidente da Funcef ficou de analisar a proposta apresentada pela Fenae e pela Contraf/CUT, assumindo o compromisso de levar o assunto para apreciação do Conselho Deliberativo. Ainda na ocasião, Carlos Vieira defendeu a tese de que os assuntos pertinentes à Funcef sejam discutidos com uma assertividade maior, “visando a sustentabilidade dos planos de benefícios, pois todos queremos o melhor para a Fundação”.

A proposta das entidades representativas em defesa da Funcef prevê uma nova metodologia para o próximo processo eleitoral, que precisa estar baseado na composição de chapas completas para a disputa das vagas tanto para os Conselhos (Deliberativo e Fiscal) quanto para a Diretoria Executiva. A ideia é a de que, ao serem inscritas, as chapas apresentem uma lista de apoio com número mínimo de assinaturas, obedecendo aos critérios das últimas eleições. O processo eleitoral deverá ocorrer em dois turnos, com a participação no segundo das duas chapas mais votadas no primeiro. Só não haverá segundo turno caso uma das chapas atinja 50% mais um dos votos válidos em primeiro turno de votação.

Para a Contraf/CUT, a democratização da gestão na Funcef, com a garantia da paridade em todas as instâncias de decisão, é necessária para assegurar eficiência na gestão dos recursos e oferecer tranquilidade aos associados.

Ao final da reunião com o presidente da Funcef, Fabiana Matheus lembrou que existe disposição das entidades representativas para o diálogo e para a construção de uma solução negociada em relação aos problemas enfrentados pela Fundação. “Uma das grandes missões hoje de entidades como a Fenae e a Contraf/CUT é resgatar a credibilidade da Fundação. É preciso apostar nesse esforço, para que os participantes não desistam do nosso fundo de pensão”, advertiu.

Fonte: Contraf-CUT, com Fenae

A ampliação da segurança daqueles que são vítimas de extorsão mediante sequestro é uma antiga reivindicação da categoria

Representando o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense e a Fetraf-RJES, Pedro Batista Fraga Henriques, esteve presente na quarta reunião da Comissão Bipartite de Segurança Bancária, realizada na tarde da última terça-feira (26), e terminou com uma vitória para os trabalhadores. A Comissão vai encaminhar à Comissão de Negociações da Fenaban a recomendação para alterar a redação do item C da cláusula 33 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A mudança amplia para os bancários vítimas de extorsão mediante sequestro a mesma proteção garantida aos bancários vítimas de sequestro consumado, ou seja, a possibilidade de realocação dos trabalhadores para outra agência ou posto de atendimento bancário.

Agora, a negociação sobre a Cláusula irá continuar entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban. “É uma grande vitória para a segurança do trabalhador. Durante todo ano reivindicamos aos bancos essa alteração no texto”, disse Gustavo Tabatinga, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT.

Os representantes dos trabalhadores alertaram para a retirada do vigilante quando as agências passam por obras devido a arrombamentos em assaltos. “Os bancários permanecem trabalhando no local, apesar delas estarem funcionando sem numerário, e sofrem pressão da população que está descontente com a falta de atendimento completo no local. Reivindicamos condições mínimas de trabalho e segurança”, explicou Jairo França, diretor da Fetrafi/NE. Os representantes dos bancos ficaram de levar a reivindicação à Comissão de Segurança da Fenaban.

A próxima reunião da Comissão Bipartite de Segurança Bancária está marcada para 13 de novembro.

Fonte: Contraf-CUT

As mulheres foram hoje, dia 26, às ruas, para defender a Aposentadoria, que corre grande risco de acabar. Organizado pelo Fórum Nacional das Mulheres das Centrais Sindicais (CUT, CTB, CSB, Força, NCST e UGT), o ato teve como objetivo denunciar os efeitos da proposta de Reforma da Previdência na vida das mulheres, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve representado pela Diretora Renata Soeiro.

A “contrarreforma” do presidente ilegítimo Michel Temer e seus aliados pode ser votada a qualquer momento pelo Congresso Nacional e visa, entre outras coisas, igualar, entre homens e mulheres a idade mínima para se aposentar, desvincular o salário mínimo do valor do beneficio e dificultar o acesso do direito de envelhecer dignamente.

“A proposta do golpista  Michel Temer acaba com a aposentadoria e prejudica ainda mais a vida das mulheres, principalmente as trabalhadoras negras, do campo e as professoras. O que eles querem é privatizar a aposentadoria. Só terá direito ao beneficio quem puder pagar por ele. E isso é inaceitável”, contou a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins Batista.

“Nós, mulheres das Centrais Sindicais, nos posicionamos contra qualquer alteração nas regras da previdência que implique em retirada de direitos de trabalhadoras e trabalhadores, rurais e urbanos”, diz trecho do panfleto que será distribuído no local da manifestação.
 

Pressão para dizer NÃO para a Reforma da Previdência
As mulheres vão distribuir panfletos com informações sobre os impactos da contrarreforma na vida das mulheres, mas também vão incentivar a população a pressionar os deputados e deputadas para não traírem os trabalhadores e as trabalhadoras através do site “napressão.org.br”.

“Temos que pressionar todos os dias, não só online, mas também nos seus estados e municípios, e dizer para estes parlamentares que as mulheres dizem NÃO para o fim da aposentadoria”, disse Junéia.

Existem outras campanhas no “napressão”, inclui outras campanhas, como Fora Temer.
 

Anulareforma
As mulheres também vão denunciar os deputados e as deputadas que votaram a favor da Reforma Trabalhista, que entrará em vigor no próximo dia 11 de novembro. As novas leis vão acabar com mais de 100 direitos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e vão prejudicar toda a classe trabalhadora.

As mulheres CUTistas  irão abordar a população da região para assinar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) da CUT para anular a Reforma Trabalhista. Para isso acontecer será necessário colher  um milhão e trezentas mil assinaturas para entregar no Congresso Nacional.

“A campanha para anular a Reforma Trabalhista é uma ferramenta fundamental para dialogarmos com a população e dizer todos os retrocessos que estes golpistas têm feito para nosso povo”, explicou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT São Paulo, Marcia Viana.

Para poder participar da campanha, caso não consiga comparecer na manifestação, é só acessar o material de campanha no site anulareforma.cut.org.br e no vídeo abaixo, produzido pela CUT Brasília, você acompanha passo a passo como colaborar para anular a Reforma Trabalhista que acaba com nossos direitos.

Participantes do Fórum das Centrais:

Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB)

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)

Central Única dos Trabalhos (CUT)

Força Sindical

Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST)

União Geral dos Trabalhadores (UGT)

Trabalhadores querem ampliar a segurança daqueles que são vítimas de extorsão mediante sequestro

O Coletivo Nacional de Segurança Bancária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reúne nesta terça-feira (26), a partir das 15h, com a Federação Nacional dos Bancos na Comissão Bipartite de Segurança Bancária.

Os trabalhadores vão cobrar, mais uma vez, a ampliação aos bancários vítimas de extorsão mediante sequestro da mesma proteção garantida no item C da cláusula 33 aos bancários vítimas de sequestro consumado. Será a quarta reunião sobre o tema com os bancos.

“Trata-se de uma questão de segurança do trabalhador. Esta é uma prioridade para a categoria”, disse Gustavo Tabatinga, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT, que disse haver grande expectativa na aprovação da mudança, pois o tema já vem sendo discutido com os bancos.

Além da cláusula 33 da CCT, os trabalhadores também vão solicitar, mais uma vez, que os bancos permitam a visitação aos centros de segurança dos bancos, para que sejam analisados pelos trabalhadores e apresentadas propostas de melhorias na segurança.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, na figura da diretora Elizabeth Paradela, esteve presente ao 4° Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT Brasil, realizado em São Paulo.

Dos dias 21 à 23 de Setembro foi realizado em São Paulo o 4° Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT Brasil.
O encontro foi organizado pela Secretarias Nacional de Políticas Sociais e Direitos Humanos, e contou com uma etapa de Encontros Regionais realizados anteriormente, nos quais 09 estados realizaram, e o Rio de Janeiro foi um deles.  Foi tirado 02 representantes por estado. Estados participantes RJ, DF, MG, SP, BA, SC, PE, ES e SE.
Os pontos principais foram: uma Carta Manifesto, criarmos Coletivos nas Secretarias de Políticas Sociais e Direitos Humanos nas CUT's Estaduais e elaborarmos Planos de Ação, Estratégias e Métodos dentro das propostas elaboradas.
As companheiras do Rio de Janeiro eleitas para o Coletivo Nacional são: Elizabeth Paradela (Políticas Sociais-CutRio) e Adilma Nunes (Secretária de Políticas Sociais e Direitos Hunanos FETRAF RJ/ES).

Começa nesta quinta-feira (28) o 1º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT. O evento acontece entre os dias 28 e 29 de setembro, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. O objetivo do Seminário, voltado para dirigentes responsáveis pelos assuntos jurídicos das entidades sindicais e assessorias jurídicas, é organizar e potencializar a intervenção das assessorias jurídicas dos Sindicatos de Bancários de todo o Brasil para uniformizar teses sobre o enfrentamento junto ao judiciário trabalhista e assim minimizar os efeitos nefastos dessa “reforma” sem jamais abdicar de denunciá-la de forma contundente.

Para Mauri Sergio Martins de Souza, Secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, os ataques diretos e incisivos aos direitos trabalhistas têm a categoria bancária como um alvo prioritário, por sua capacidade de organização e resistência.

“O seminário visa potencializar as iniciativas em defesa dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores bancários de todo o país, homogeneizando teses e articulando a intervenção judicial das entidades sindicais de todo o país a fim de consolidar jurisprudência favorável aos interesses da categoria”, explicou.

Os principais temas debatidos serão Direito Material, Direito Processual e Direito e Negociação Coletiva. Os interessados em participar devem preencher a ficha abaixo e enviá-la para o seguinte endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. com cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  até o dia 26 de setembro próximo.

Fonte: Contraf-CUT

Comissões de empregados (COEs e CEEs) agora podem tratar com os respectivos bancos os detalhes dos centros a serem implementados em cada um deles

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram, nesta segunda-feira (25), um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016/2018 para regulamentar a criação de centros de realocação e requalificação profissional, conforme previsto na Cláusula 62 da CCT.

Esta era uma pendência que havia ficado da mesa de negociações do ano passado e o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban chegaram a uma redação final na última reunião entre as partes, ocorrida no dia 24 de agosto.

Para Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, neste contexto de reestruturações e aumento do desemprego, trata-se de um importante avanço. “A criação destes centros vai permitir a realocação de trabalhadores de agências fechadas e daqueles que ocupam funções que estão sendo extintas e não tenham as habilidades necessárias para as novas funções. Se os centros evitarem ou, pelo menos, possibilitarem a redução destas demissões teremos conseguido um grande avanço para a categoria”, explicou.

O presidente da Contraf-CUT disse ainda que a assinatura deste acordo é uma mostra da importância e da validade do processo negocial entre os bancos e os representantes dos trabalhadores. “Não queremos acordos que nos tirem direitos. Quando existem sindicatos fortes e a categoria está organizada é possível chegarmos a acordos que tragam benefícios para os trabalhadores. Esse é um fruto da negociação que temos que valorizar”, avaliou

Para Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, a assinatura do aditivo só foi possível devido ao acordo de dois anos, fechado em 2016. "O Sindicato atua em diversas frentes para fazer com que todas as transformações tecnológicas sejam realizadas com a participação dos trabalhadores e sua representação".

As comissões de empregados (COEs e CEEs) agora podem tratar com os respectivos bancos os detalhes dos centros a serem implementados em cada um deles.

O ato das assinaturas foi realizado em São Paulo, às 16h, no Hotel Macksoud Plaza.

Fonte: Contraf-CUT

Protocolo de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho é previsto na cláusula 58 da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários

A reunião entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representada pelo Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador e por Marco Aurélio Silveira e Magaly Fagundes, membros do Comando Nacional dos Bancários, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada nesta sexta-feira (22), em São Paulo, discutiu o Protocolo de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, previsto na cláusula 58 da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários.

Durante a reunião, a Contraf-CUT alertou sobre a importância do instrumento e dos canais disponíveis para o encaminhamento de denúncias. “Os sindicatos signatários encaminham denúncias exclusivamente sobre assédio moral no ambiente de trabalho. Já pelos canais dos bancos, as denúncias são variadas e não conseguimos filtrar o que é assédio moral ou não”, afirmou o Secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Walcir Previtale.

A Fenaban apresentou as medidas, de caráter educativo, desenvolvidas pelos bancos a partir da assinatura do acordo coletivo de trabalho, que deu início a vigência do instrumento, em janeiro de 2011. De acordo com Magaly Fagundes, do Comando Nacional dos Bancários, a mesa de negociação deve focar na prevenção efetiva dos conflitos, especialmente os casos de assédio moral motivados pelo cumprimento de metas abusivas. “O nosso objetivo é a prevenção. Se existe um crescimento de casos de assédio moral, a nossa intervenção educativa deve prevalecer, porém não pode ser a longo prazo”, explicou.

O dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de Campinas, Gustavo Frias, alertou sobre as situações constrangedoras que acontecem nas reuniões entre gestores e funcionários. “Temos acesso a áudios das reuniões e são muito preocupantes. Isso é muito recorrente. Vemos muitos casos ainda que não são denunciados. ”

Para Wellington Trindade, dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE), é preciso manter os trabalhadores informados e conscientes sobre como identificar práticas de assédio moral, a não aceitar tal prática e, imediatamente, denunciar via canais dos sindicatos. Os sindicatos têm condições de dar respostas mais efetivas em relação a cláusula para o bancário.

Segundo Ademir Vidolin, da Fetec-PR, é preciso saber qual é a providência tomada pelo banco após receber a denúncia. “Precisamos evoluir e garantir a aplicação prática das soluções dadas para os casos.”

A próxima reunião, marcada para 27 de novembro, vai dar continuidade à negociação. “Precisamos reafirmar a importância do processo negocial coletivo, que busque o aprimoramento do instrumento e que inclua novos mecanismos para a avaliação semestral prevista na CCT vigente”, finalizou Walcir Previtale.

Fonte: Contraf-CUT