Abril 30, 2025
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A terceira mesa de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários, representado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil da Contraf-CUT, e o banco aconteceu nesta segunda-feira (23), na Sede do BB em Brasília.

Conforme divulgado no calendário das negociações, o encontro tratou dos temas da Minuta de Reivindicações do Acordo Coletivo Aditivo (ACT) relacionados a Saúde do Trabalhador e Segurança Bancária.

A Comissão de Empresa abriu a reunião fazendo um relato dos problemas de afastamentos e adoecimento dos funcionários que, em muitas das situações são causados pela forma de cobrança das metas. Muitas metas abusivas são estabelecidas no BB fora do acordo de trabalho das equipes e com o controle e solicitação exclusiva do gestor, sem ligação com as metas das agências, no caso do BB, o sistema Conexão.

Os funcionários reclamam que as metas geralmente não precificam o mês de férias, o que faz com que até no período de gozo da folga o funcionário não descanse por aquele mês constar como queda de rendimento.

O banco ficou de avaliar essas situações com as áreas gestoras para entender melhor os problemas.

Cobrança de metas de caixas fora do horário

A Comissão de Empresa relatou ainda que tem chegado muitas reclamações de caixas, cuja a cobrança de metas tem sido feita pelos chamados caixas líderes, em muitos casos, fora do horário de trabalho e descumprindo o ACT. Essas cobranças são incentivadas pela Plataformas de Suporte Operacional, mas os exageros não estão sendo coibidos. O banco solicitou que a Contraf-CUT informasse as situações pontuais para que a prática seja coibida.

Correspondentes bancários dentro das agências

Foram denunciadas também várias situações de correspondentes bancários dentro das agências atuando nas sala de auto atendimento e até nas mesas de trabalho. Há uma reivindicação na minuta para que essa prática seja proibida, uma vez que traz para o ambiente interno uma concorrência de venda de produtos e serviços que prejudica a realização das tarefas dos funcionários, além de trazer insegurança jurídica para a empresa.

O Banco foi categórico ao afirmar que o correspondente bancário não é para atuar dentro da agência e vai orientar as unidades a cumprir o que determina a norma do Banco Central.

Sem avanços nas questões de saúde

Nas questões específicas de saúde, não houve avanços e o Banco se comprometeu a renovar as cláusulas do ACT que tratam desse tema.

Algumas cláusulas tratadas também sem avanços, ainda serão objeto de discussão sobre redação.

Intervalo intrajornada ou intervalo de almoço

Uma novidade colocada pelo Banco foi a proposta de flexibilização do intervalo de almoço. Ao funcionário de 6 horas passaria a possibilidade de intervalo de 15 até 30 minutos e para os funcionários de 8 horas, seria permitida a redução do intervalo para  até 30 minutos. Em ambos os casos, normatizado no ponto eletrônico e sem opcional pelo funcionário, não sendo obrigatória a flexibilização.

Proposta para a Cassi

A Contraf-CUT protocolou ao banco uma nova proposta para a Cassi, construída junto aos sindicatos, com o objetivo de mais uma vez chamar o banco à negociação na Mesa Específica da Cassi. Desde que a mesa foi interrompida, não houve nenhum avanço concreto de propostas e isso tem causado insegurança aos funcionários.

A Contraf-CUT fará matéria específica sobre a proposta para a Cassi ainda nesta semana.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, a mesa não trouxe avanços significativos, o que frustra os funcionários, principalmente no que se refere às questões de saúde, afastamentos e em relação às metas abusivas. “A perda de comissão no retorno de licença saúde é um ponto que assombra muitos bancários e esperávamos um avanço maior. Esperamos que ainda no decorrer do processo de negociação, tenhamos respostas efetivas sobre saúde e segurança.”

Fonte: Contraf-CUT

Os bancos fecharam 2.846 postos de trabalho no país, entre janeiro e junho de 2018, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pela subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nesta segunda-feira (23).

Clique aqui para ver os destaques do Dieese.

A análise por Setor de Atividade Econômica revela que os “Bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 1.804 postos nos seis primeiros meses do ano. No caso da Caixa, devido, em grande parte, ao “Programa de Desligamento de Empregados”, lançado em 22 de fevereiro, o fechamento foi de 1.101 postos no período.

São Paulo registrou 57,8% das admissões e 64,7% do total de desligamentos, apresentando o maior saldo negativo no emprego bancário no período analisado, com 955 postos fechados no ano. Rio de Janeiro e Paraná foram os estados que mais fecharam postos, depois de São Paulo (respectivamente, 724 e 358 postos fechados. O Pará teve o maior saldo positivo (100 postos abertos).

Faixa Etária

Os bancos continuam concentrando suas contratações nas faixas etárias até 29 anos, em especial entre 18 e 24 anos. Foram criadas 5.142 vagas para trabalhadores até 29 anos. Acima de 30 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo (ao todo, -7.988 postos), com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 3.958 postos no período.

Desigualdade entre Homens e Mulheres

As 6.729 mulheres admitidas nos bancos no primeiro semestre de 2018 receberam, em média, R$ 3.451,91. Esse valor corresponde a 71,1% da remuneração média auferida pelos 7.219 homens contratados no período. Constata-se a diferença de remuneração entre homens e mulheres também nos desligamentos. As 8338 mulheres desligadas dos bancos recebiam, em média, R$ 5.570,62, o que representou 74,2% da remuneração média dos 8.456 homens desligados dos bancos.

Primeiros reflexos da Reforma Trabalhista nos dados do Caged

As demissões sem justa causa representaram 55,1% do total de desligamentos no setor bancário entre janeiro e junho de 2018. As saídas a pedido do trabalhador representaram 37,1% dos tipos de desligamento. Nesse período foram registrados, ainda, 35 casos de demissão por acordo entre empregado e empregador. Essa modalidade de demissão foi criada com a aprovação da Lei 13.467/2017, a Reforma Trabalhista, em vigência desde novembro de 2017. Os empregados que saíram do emprego nessa modalidade apresentaram remuneração média de R$ 8.827,74.

Fonte: Contraf-CUT

A definição de injustiça pode ser ilustrada pela relação entre o lucro e as demissões promovidas pelos bancos no Brasil.

Mesmo em um cenário econômico dos mais adversos, os bancos são um dos poucos setores que permanecem ganhando como sempre ganharam. Ainda assim, extinguem milhares de postos de trabalho todos os anos, agravando o desemprego que assola o Brasil desde o golpe.

“Os bancos não têm razão para demitir e é isso que vamos cobrar na rodada de negociação desta quarta-feira”, afirma Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “Queremos respeito aos empregos e também garantir na CCT que os bancários não sejam trocados por trabalhadores terceirizados, nem pelas formas de contratação previstas na lei trabalhista do pós-golpe, como autônomos, interminentes”, reforça a dirigente que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, responsável por negociar com a federação dos bancos (Fenaban).

Em 2017, o lucro líquido dos cinco maiores (BB, Caixa Federal, Itaú, Bradesco e Santander) somou R$ 77,4 bilhões, 33,5% mais que em 2016. O primeiro trimestre de 2018, segue essa toada: o lucro dos cinco maiores somou R$ 20,6 bilhões, com alta de 20,4% em doze meses.

Apesar de ganharem tanto, no ano passado extinguiram quase 20 mil postos de trabalho bancários. Entre janeiro de 2012 e junho de 2018 os bancos já extinguiram 57.045 postos de trabalho. Uma média de 731 desempregados por mês.

“Dados do IBGE dão conta de que um a cada quatro brasileiros estão a procura de emprego. Todo mundo tem um desempregado na família. E os bancos, com todo o lucro que têm, em vez de ter compromisso e não gerar ainda mais desempregos, estão contribuindo com esse desastre social”, critica a dirigente.

Sobrecarga que adoece e custa caro à sociedade

Além de levar o desemprego para milhares de famílias brasileiras, os cortes promovidos pelos bancos transtornam a rotina dos bancários, fazendo com que a quantidade de trabalho que cada um deve realizar só aumente. O número de clientes por empregado subiu 13,3% no Bradesco; 6,9% no Santander; 14% na Caixa; 6,9% no Itaú; 6,7% no BB. Isso se traduz em sobrecarga, estresse, pressão por metas, assédio moral e o consequente adoecimento.

“Um setor que bate recorde de lucratividade todos os anos há quase duas décadas, devolve à sociedade brasileira uma legião de desempregados e adoecidos”, ressalta Juvandia, lembrando que o setor foi responsável por apenas 1% dos empregos criados no país, mas 5% dos afastamentos por doença, entre 2012 e 2017 (de acordo com dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho).

Assim, é também o que mais gera gastos ao INSS: 6% do total de recursos para afastados são consequência do modo de gestão dos bancos. São responsáveis, ainda, por 21,2% do total de afastamentos do trabalho por transtorno depressivo recorrente, 18% por transtornos de ansiedade, 14,6% por reações ao estresse grave e 17,1% do total de afastamentos do trabalho por episódios depressivos.

 

 

Fonte: Contraf-CUT

A crise econômica promovida pelo governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP), com crescimentos econômicos pífios e aumento do desemprego, fez com que milhares de famílias se endividassem no Brasil pós-golpe de 2016. O número de brasileiros inadimplentes no país chegou a 61,8 milhões em junho deste ano, de acordo com levantamento feito pela Serasa Experian.

No País, 40,3% da população adulta está inadimplente, segundo o levantamento. É a quinta alta mensal seguida e o maior nível de endividamento registrado desde o início da pesquisa, iniciada em 2016.

No início da semana, o levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) já apontava para o crescimento da inadimplência no País: 63,6 milhões de pessoas, o equivalente a 42% da população adulta brasileira.

Os dados de ambos os levantamentos levam em conta brasileiros com o CPF restrito pelo atraso no pagamento de contas. As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, foram as que apresentaram a maior alta, com crescimento de 7,62%. Em segundo lugar ficaram as contas básicas, como água e luz (6,69%), segundo dados da SPC Brasil e CNDL.

Já os dados da Serasa Experian apontam que, em média, cada CPF possui quatro dívidas, totalizando R$ 4.426 por pessoa.

Inadimplência por faixa etária

A faixa etária mais inadimplente continua sendo a dos adultos entre 36 e 40 anos, com 47,3% dos brasileiros inadimplentes. A inadimplência dos idosos, entretanto, foi a que mais cresceu nos últimos dois anos. Em junho deste ano, 35% dos brasileiros com mais de 61 anos de idade estavam com contas atrasadas. Se comparado com o mesmo período de 2016, a inadimplência desse público registrou crescimento de 2,6 pontos percentuais.

Fonte: CUT

O governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP), para aprovar apressadamente a reforma trabalhista, vendeu o discurso de que a proposta acabaria com o desemprego, abriria um milhão de novos postos de trabalho e faria a economia voltar a crescer. 

Dois anos após o golpe de Estado que tirou do governo Dilma Rousseff, uma presidenta legitimamente eleita, nem mesmo a formalização do bico e das condições precárias de trabalho estão ajudando na geração de novas vagas no mercado de trabalho.

O Brasil encerrou o mês de junho com o fechamento de 661 postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com o saldo entre contratações e demissões do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Trabalho.

Foram registrados no mês 1.167.531 admissões e 1.168.192 desligamentos. É a primeira vez no ano que o saldo é negativo.

O último resultado negativo foi registrado em dezembro de 2017, quando, logo após a aprovação da nova legislação, o Brasil perdeu 328.539 empregos com carteira assinada. 

Em abril, o País havia criado 121.146 empregos, mas em maio o número já havia caído expressivamente para apenas 33.659 postos de trabalho.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, está cada vez mais claro que a reforma trabalhista, ao contrário do que foi vendido pelos golpistas, foi aprovada para acabar com os direitos da classe trabalhadora.

Segundo ele, além do fim da CLT e da legalização do bico e de formas fraudulentas de contrato de trabalho, a condução da política econômica é um desastre e tem agravado o cenário de desemprego e falta de expectativa da população brasileira.

“A recessão está destruindo as contas públicas e as famílias brasileiras estão sentindo isso no orçamento. O Brasil com Temer é o retrato da falta de esperança e do aumento do desalento”, completa o presidente da CUT, se referindo ao aumento de 194,9% no número de pessoas que desistiram de procurar emprego no primeiro trimestre de 2018 em comparação com o mesmo período de 2014.

Dados do IBGE mostram que o Brasil tem hoje 4,6 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que sequer têm forças para procurar uma vaga no mercado de trabalho, depois de meses e meses de tentativas frustradas.

Além disso, são cerca de 27,7 milhões de trabalhadores subutilizados no País, o que inclui os 13,2 milhões de desempregados, as pessoas que gostariam e precisam trabalhar e aqueles que desistiram de procurar.

Pibinho de Temer

A condução da política econômica de Temer, criticada pelo presidente da CUT, fez com que as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) fosse revisadas para baixo novamente. Além da queda de quase -7% do PIB entre 2015 e 2016 e do crescimento pífio de 1% em 2017, o próprio governo reduziu de 2,97% para 1,6% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2018.​

 

Fonte: CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reúne com o banco nesta terça-feira, a partir das 10h, no Centro Empresarial Itaú Conceição (CEIC), em São Paulo. Em pauta o Score de Qualidade de Vendas (SQV).

“Pedimos para que o banco nos explique o funcionamento do SQV para entender porque tantos trabalhadores estão sendo penalizados após sua implantação, muitas vezes sem ao menos saber o porquê da punição”, disse o coordenador da COE do Itaú, Jair Alves.

Os trabalhadores questionam a transparência e reclamam dos problemas de saúde que o programa de avaliação de qualidade dos serviços implantado pelo banco, devido à pressão para o cumprimento de metas e pelo risco de demissão.

“O banco já está pautado, mas antes de partirmos para o debate, pedimos que o banco nos explique os detalhes do funcionamento do programa para podermos debater com maior propriedade”, explicou Jair. O diretor do Itaú responsável pela área fará uma apresentação durante a reunião e buscará sanar as dúvidas dos membros da COE.

Reunião na Contraf-CUT
Após a reunião com o banco, os membros da COE se reunirão na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para debater o assunto e definir as ações a serem tomadas.

Fonte: Contraf-CUT

O Dia Nacional de Luta é fundamental para mostrar a mobilização e insatisfação dos trabalhadores com a intransigência do banco e do governo. Isso ficou claro nesta sexta-feira (20), durante a segunda reunião da mesa específica de negociação, realizada em Brasília.

Os principais pontos da pauta foram Nenhum direito a menos, Caixa 100% Pública e temas relacionados ao dia a dia dos trabalhadores.

Os representantes dos empregados cobraram o fim da discriminaçao de gênero, atráves do fim da possibilidade do descomissionamento de gestantes, além da manutenção da titularidade da função pelos empregados doentes na licença médica.

Os empregados reivindicam também que a Caixa garante ampla defesa nos processos disciplinares, não punindo os trabalhadores antes do fim do processo. Atualmente, o trabalhador que recorrer corre o risco de ter a pena piorada.

O movimento sindical cobrou o fortalecimento da negociação permanente e um debate com todos seguimentos dos empregados da carreira administrativa e profissional, durante a mesa permanente da Contraf-CUT, que representa mais de 90% dos Bancários. Ficou acordado de ser no fórum nacional. É importante lembrar que as conquistas foram conseguidas na mesa de negociação da Contraf-CUT. A exemplo do que foi feito sobre o fim do descomissionamento arbitrário, quando foram debatidos 12 pontos com os comissionados e os avaliadores de penhor, que foram representadaos na mesa por associação, e entregaram uma pauta especifica, que também foi discutida naquwna ocasião.

Os empregados cobraram ainda garantia de um delta por ano por antiguidade dos empregados. A Caixa negou, no entanto, aceitou a manutençao do atual modelo, que cada dois anos garante um delta de antiguidade e todo ano a discussão da sistematica por mérito.

Sobre Nenhum direito a menos, a Caixa não aceita consignar nenhuma garantia contra as novas leis trabalhistas e disse que vai seguir a regra de PLR da Fenaban. Alegou também que não tem autorização do pagamento da PLR social.

A direção do banco informou ainda que o limite da soma da PLR está limitada pelo governo. A regra mencionada seria 25% do que for pago de dividendos no tesouro. Com base nos últmos anos , fica em  6,25 % do lucro liquido. A Caixa se colocou como responsável das condiçoes de saúde do ambiente de trabalho. O banco garantiu que os dirigentes sindiciais terão livre acesso aos locais de trabalho, que não será constituída comissão de representantes de empregados não vinculadas ao sindicato e não será limitada nem cerceada a liberdade de expressão dos sindicatos e dos trabalhadores.

Porém, não garantiu a abrangência que o Acordo Coletivo de Trabalho valha pra todos os empregados e não assinou o pré-acordo de ultratividade. Negou ainda o fim do Caixa Minuto.

Sobre a Caixa 100% Pública, o banco negou contratação em todos os itens.

Os empregados cobraram ainda o não fechamento de unidades, principalmente em cidades e bairros periféricos. A Caixa disse que o processo está suspenso.

Os empregados cobraram a redução imediata das taxas de juros e das tarifas. A Caixa colocou que está seguindo a política e a taxa está ligada a necessidade do banco. Os empregados disseram, então, que a necessidade vai além do lucro imeditado e sim responsabilidade social com o país.

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Dia 25 de julho é Dia Nacional de Luta em Defesa dos Planos de Saúde

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil se reunirá com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), no dia 23 de julho, na sede do BB, em Brasília, para a terceira rodada de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2018. O assunto a ser discutido será Saúde do Trabalhador e os assuntos da pauta relacionados ao tema da segurança bancária. 

Na última reunião, realizada no dia 13 de julho, em São Paulo, foi firmado o compromisso de implantação das mesas temáticas para debater com mais profundidade os assuntos mais complexos e que necessitam de um tempo maior de discussão. 

Na mesa de Saúde do Trabalhador, será discutida a realocação de funcionários que voltam de licença saúde, bem como detalhamento do PCMSO e outros programas de saúde e na parte da segurança, as questões sobre proteção dos e realocação de funcionários nos casos de agências explodidas, bem como a solicitação de reabertura de agências sinistradas, ainda sem previsão.

Fonte: Contraf-CUT

Mesmo subindo menos do que no mês anterior, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve em julho a maior variação para o mês desde 2004 e ficou em 0,64%, ante 1,11% em junho. Com o resultado, divulgado nesta sexta-feira (20) pelo IBGE, a taxa no ano está acumulada em 3%. Em 12 meses, subiu para 4,53%, passando de 5% na região metropolitana de São Paulo. Itens básicos, como alguns alimentos, gás de cozinha e energia elétrica, tiveram alta neste mês.

Três grupos – Alimentação e Bebidas (0,61%), Transportes (0,79%) e Habitação (1,99%) – foram responsáveis por 95% do índice geral. No primeiro, o de maior peso na composição da taxa, a alta foi menor que a de junho (de 1,57% para 0,61%), com queda em produtos como batata-inglesa (-24,80%), tomate (-23,57%), cebola (-21,37%), hortaliças (-7,63%) e frutas (-5,24%).

Mas itens importantes no dia a dia continuaram registrando alta. Casos do leite longa vida (18,30%), frango inteiro(6,69%), frango em pedaços (4,11%), arroz (3,15%), pão francês (2,58%) e carne (1,10%). Comer fora de casa também subiu mais do que em junho, variando 0,38%.

Em Transportes, o IBGE apurou queda de 0,57% nos combustíveis, com redução dos preços médios de óleo diesel (-6,29%), etanol (-0,78%) e gasolina (-0,37%). Mas apenas a passagem aérea, com variação de 45,05%, teve impacto de 0,12 ponto percentual no IPCA-15. Também subiram itens como ônibus interestadual (4,60%), ônibus urbano (1,42%) e ônibus intermunicipal (1,07%). Outra alta foi do pedágio (0,46%), com reajustes em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Habitação teve a maior variação entre os grupos e o maior impacto no mês, com 0,31 ponto percentual, quase metade do índice total. Destaque para a energia elétrica (6,77%), responsável por 0,25 ponto. O gás de botijão subiu 1,36% e o gás encanado, 1,24%. Mais uma alta foi apurada para o item taxa de água e esgoto (1,27%).

Entre as regiões pesquisadas, o IPCA-15, "prévia" da inflação oficial, variou de 0,07% (Belém) a 1,01% (Curitiba).  No acumulado em 12 meses, as taxas vão de 2,37% (Belém) a 5,12% (São Paulo).

O IPCA e o INPC deste mês serão divulgados em 8 de agosto.

 

FONTE: Rede Brasil Atual

Após denúncias de uso da máquina pública para favorecer grupos religiosos, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), vive uma situação bastante complicada do ponto de vista de sua sustentação política. Essa é avaliação do cientista político da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Paulo Baía, ao dizer que o prefeito não poderá mais cometer deslizes, e também do vereador Tarcísio Motta (Psol), que sinaliza para uma atuação mais contundente, por parte dos opositores, em relação às ações de Crivella.

Para o vereador, a decisão do juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública, deixa evidente a inadmissibilidade das ações do chefe do Executivo municipal. "Olha o nível a que chegamos. A Justiça tem que determinar algo óbvio: o Estado é laico. Espero que seja mais uma decisão que demonstre que as ações de Crivella são inaceitáveis", diz.

Já o cientista político argumenta que a situação do prefeito é delicada por ter de lidar com duas frentes: a Câmara Municipal e a Justiça. "Na base parlamentar ele tem maioria, mas a oposição está organizada e vai continuar pressionando. A outra é o Ministério Público, onde está a maior fragilidade. Com a decisão sobre as restrições, isso facilita a oposição a denunciá-lo por não cumprimento de uma ordem judicial", explica.

O parlamentar afirma que o prefeito não sabe separar suas preferências religiosas da gestão, e cita alguns episódios para ilustrar. "Os guardas municipais tiveram que declarar sua religião num censo interno, também houve manifestações de religiões de matriz africana com dificuldades de autorização para realizarem eventos, enquanto foi cedido facilmente o sambódromo para outros eventos religiosos. Além disso, ele mostra que seu entendimento de política pública é como se fosse caridade", critica.

Tarcísio Motta acrescenta que a base oposicionista continuará atuante e planeja a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) já em agosto, para apurar as denúncias sobre uma suposta fraude na fila do Sistema de Regulação de Vagas da Saúde Municipal (Sisreg) do Rio.

Além da CPI do Sisreg, a "CPI da Márcia" pretende investigar os fatos relativos à funcionária da prefeitura que seria responsável pelo direcionamento de fiéis para procedimentos como operações de catarata. A comissão já tem as 17 assinaturas necessárias para ser instalada e seu pedido de abertura também foi protocolado. "De acordo com as provas que forem coletadas, a gente retoma o debate do Crivella ter condições ou não te permanecer no cargo. Isso é um debate difícil por causa da base fisiológica, que age sem princípios", alerta o vereador do Psol.

Para ele, com o descrédito vivido pelo prefeito, o Rio vive uma crise de governabilidade. "Temos um presidente apoiado pela margem de erro, um ex-governador em exercício que não tem gerência sobre a segurança e um prefeito atolado em denúncias e críticas, com recorde rejeição na capital. Essa crise influi na descrença, a população acredita que o serviço de saúde não será mais transparente. Estão naturalizando coisas que não deveriam", lamenta.

No último dia 12, por 29 votos a 16, a Câmara Municipal do Rio negou a admissão de um pedido de impeachment contra Crivella. O recesso parlamentar foi retomado até o dia 31.

 

FONTE: Rede Brasil Atual