Maio 06, 2025
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As centrais sindicais convocam para esta sexta-feira (22) uma mobilização por todo o país contra a "reforma" da Previdência, proposta pelo governo de Jair Bolsonaro. A manifestação vem como reposta à ofensiva ensaiada pelo governo federal, que já faz articulações com empresários, jornalistas, integrantes do sistema financeiro e políticos para pregar o discurso de que sem a "reforma" da Previdência, o país não cresce. "O projeto do governo é promover um desmonte da seguridade social, penalizando aqueles que mais necessitam", contesta o presidente da CTB, Adilson Araújo, em entrevista ao jornalista Rafael Garcia, da Rádio Brasil Atual.

"Quando as pessoas adoecem precisam do seguro, da assistência social e da licença-maternidade, e não vão encontrar isso no Posto Ipiranga, até porque o Posto Ipiranga do povo é Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)", destaca Adilson, em referência a um dos mentores da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Previdência, o ministro da Economia. Paulo Guedes. 

Na análise do dirigente, acompanhada também por entidades como CUT, Força Sindical, UGT, CSB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical, CGTB e NCST, a "reforma" é um retrocesso que não vai retirar o Brasil da crise financeira ao preservar os privilégios de alguns setores e ignorar a dívida de empresas privadas com a Previdência.

"A reforma joga o ônus da crise sobre a classe trabalhadora e nós teremos de dar como resposta as manifestações, a crescente mobilização para barrar toda e qualquer possibilidade de retrocesso, atraso e prejuízos que possam ser causados ao nosso povo, sobretudo, o povo pobre, humilde e que mais necessita", defende o presidente da CTB. 

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A mais recente declaração do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, só confirma o que desde o início de sua gestão vem sendo receio dos funcionários do BB, o despreparo de Novaes para assumir um banco público, como ressalta o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) Wagner Nascimento, em entrevista ao jornalista Rafael Garcia, da Rádio Brasil Atual.

Em evento no Rio de Janeiro na sexta-feira (15), o presidente do banco disse estar "convencido" de que é preciso privatizar a instituição. Novaes chegou a afirmar que no Banco do Brasil se sente de mãos atadas. "É como se tivesse bolas de chumbos nas pernas para competir com bancos privados", ressaltou.

"Uma declaração equivocada, de alguém que chegou agora e não conhece o banco", rebateu Nascimento contestando, por exemplo, que mesmo não sendo da natureza da instituição pública competir com outras instituições, ela é altamente rentável. "Ele (Novaes) esquece que o retorno dado pelo banco, os dividendos pagos aos acionistas e ao próprio governo, isso é revertido em ações e políticas", afirma o bancário e diretor da Contraf-CUT.

Responsável pelo financiamento de projetos de desenvolvimento, como agricultura familiar e até o agronegócio, o Banco do Brasil tem, sendo público, a responsabilidade com funções sociais, algo que poderá ser posto em xeque se for privatizado. "É um banco que não pode ser privatizado, ele tem seu papel na economia do país, não é um banco que está simplesmente concorrendo com um outro para ver quem lucra mais", defende. "A gente estará deixando uma parte da sociedade considerável que precisa desse banco, à mercê de agentes de mercado que vão cobrar muito caro para fazer isso." 

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Durante cerimônia de posse dos presidentes dos bancos públicos, no Rio de janeiro, nesta sexta-feira (15), o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes afirmou que “está convencido” de que a empresa “deveria ser privatizada”. Novaes disse que não está em cogitação nenhuma venda das grandes estatais do Brasil, como da Caixa Econômica Federal, Petrobrás e, inclusive do Banco do Brasil. Mas reforçou que o país deveria bater nessa tecla porque essas companhias estariam “melhor na mão do setor privado”.

Segundo Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, se o banco for privatizado, todo o retorno que o banco dá para a sociedade, vai para o banco privado. “O interesse não vai ser mais do Brasil e sim de quem for o dono deles. Além de colaborar com o desenvolvimento do país, o Banco do Brasil ainda dá lucro de 12 milhões, como podemos conferir no balanço dos lucros do ano passado”, ressaltou Wagner.

Caixa e BNDES na mira das privatizações

Na esteira do discurso liberal, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, destacou que, no mês passado, a Caixa deu início à venda de ativos e afirmou que o banco “vai fazer a abertura de capitais” dos segmentos de seguridade, loterias, cartões e assets.
O governo Bolsonaro e a nova direção do banco vêm promovendo diversos ataques contra os funcionários e contra o caráter público da Caixa. O presidente Pedro Guimarães já anunciou que pretende fatiar a empresa e privatizá-la em pedaços. Áreas que estão entre as mais lucrativas do banco estão na mira da nova direção do banco.

O presidente o BNDES Joaquim Levy endossou a defesa da cessão de empresas públicas ao setor privado, tendo em vista que, para ele, “o estado brasileiro se tornou muito grande”.

Ele destacou que o BNDES está trabalhando com vários estados na privatização, sobretudo, do setor de energia, mas que há mais a ser feito. “As privatizações marcam o fim do papel social que as empresas públicas cumprem em nosso país. Não podemos permitir que isso aconteça. Não só os bancos públicos estão sob ameaças, mas também o emprego de muitos trabalhadores e trabalhadoras do ramo financeiro.”

Para Nascimento, um presidente do BB que desconhece sua importância para o país não deveria estar no cargo que ocupa. “Como ele não é de carreira, não fez concurso, veio de uma indicação política, talvez falta ao presidente conhecer mais sobre a importância e papel do Banco do Brasil para o desenvolvimento do país.”

 

Fonte: Rede Brasil Atual

A diretoria da Previ apresentou, nesta sexta-feira (15), às entidades representativas do funcionalismo do Banco do Brasil os resultados do Plano 1 e do Previ Futuro em 2018, que superaram com sobras a meta atuarial de 8,61%. O Previ Futuro, que hoje já é um dos maiores planos de benefícios do mercado de previdência complementar fechada, teve rentabilidade acumulada de 14,06%, alcançando R$ 15,01 bilhões em ativos totais. O Plano 1 mais que duplicou a meta atuarial, apresentando rentabilidade de 18,82%, com um superávit de R$ 6,5 bilhões no ano e ativos de R$ 182,17 bilhões.

Os superávits apurados nos últimos exercícios, que reduziram sucessivamente o déficit anterior, a despeito da difícil conjuntura e do baixo crescimento econômico, mostram a solidez da Previ e a excelência da gestão, em razão sobretudo do modelo de governança que conta com a participação efetiva dos associados na administração dos planos, garantindo transparência e eficiência.

Por causa disso e em razão dos bons resultados, a Previ nunca precisou cobrar contribuições extraordinárias dos associados.

Previ Futuro

Os ativos totais do Previ Futuro cresceram 25% no ano passado, passando de R$ 12,08 bilhões para R$ 15,01 bilhões. O segmento que apresentou o melhor resultado foi o de Investimentos Estruturados, com rentabilidade de 38,64%, seguido de Renda Variável (17,66%), Renda Fixa (12,65%) e Imóveis (8,04%).

Em dezembro de 2018, o Previ Futuro tinha 85.865 associados, dos quais. 84.230 na ativa, 994 aposentados e 815 pensionistas. Pagou R$ 25,48 milhões em benefícios no ano e concedeu R$ 1,44 bilhão em Empréstimo Simples para 42.400 associados, além de R$ 230 milhões em financiamento imobiliário para 1.044 participantes.

Plano 1

Mais antigo plano de benefícios da Previ, o Plano 1 atingiu ativos totais no valor de R$ 182,17 bilhões em dezembro de 2018, com rentabilidade de 18,82%, mesmo pagando R$ 12 bilhões em benefícios para 81.730 aposentados e 21.258 pensionistas.

O Plano 1 concedeu no ano passado R$ 4,72 bilhões de Empréstimo Simples para 51.183 associados e R$ 3,65 bilhões em financiamentos imobiliários para 10.700 participantes.

O Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Wagner Nascimento, representou a Contraf-CUT na apresentação feita para as entidades.

 

Fonte: Contraf-CUT

Na manhã desta sexta-feira (15), o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense percorreu agências da Caixa de Duque de Caxias, de São João de Meriti e de Nova Iguaçu, para denunciar a ameaça de privatização da instituição financeira pelo governo neoliberal de Jair Bolsonaro. Foram distribuídos um materiais impressos, mostrando que não tem sentido enfraquecer, fatiar, reduzir e privatizar a Caixa, que é fundamental para o desenvolvimento do país.

A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta Pela Caixa 100% Pública, e reuniu empregados do banco e diretores do SindBaixada que, através de faixas e discursos, denunciaram o processo de desmonte da Caixa com o objetivo de fatiar a empresa e vender suas áreas mais lucrativas.

Pedro Batista, Coordenador Geral do Sindicato, falou sobre a importância de uma Caixa 100% pública: “A Caixa tem papel importantíssimo no desenvolvimento econômico e social do país. É o banco que recebe melhor o trabalhador. É nele que pessoas financiam a sonhada casa própria, onde guardam suas poupanças, e recebem benefícios. Coisa que bancos privados não fazem pelo trabalhador.”

Em março, dia 14 de 2018, calaram uma voz. Uma voz que mesmo ceifada, se multiplicou por todo o país e pelo mundo. Após um ano do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, milhares de mulheres vão às ruas e clamam por justiça, por democracia e contra a escuridão do autoritarismo, da violência, da intolerância e da crueldade.

Morta a tiros há um ano, após ser nomeada relatora da comissão que acompanha a intervenção militar no Rio de Janeiro, a voz de Marielle soa como um grito de paz e se multiplica cada vez mais forte. Diversos movimentos sociais realizam, neste 8 de março de 2019, atos, vigílias e debates pelo país e no mundo para homenageá-la e exigir respostas: Quem mandou matar Marielle?

“Justiça por Marielle significa justiça por todas nós. A impunidade e a injustiça completa, neste dia 14 de março, um ano. É lamentável, diante de tamanha violência, crimes hediondos ficarem tanto tempo sem respostas. Pela Marielle, por todas as mulheres que sofrem com a violência e pela população negra que sofre com o preconceito e violência, a nossa luta deve se intensificar cada vez mais. Não podemos nos calar”, destaca Elaine Cutis, secretária da Mulher da Contraf-CUT.

Com o mote “Marielle Vive”, manifestações ocorrem em cerca de 25 cidades brasileiras, para reafirmar as bandeiras da vereadora que representava a luta de negros, mulheres, populações periféricas e LGBTs.

Desde o dia 8 de março, quando a resistência e a luta pelas causas das mulheres foram celebradas no Dia Internacional da Mulher, marcado fortemente pelo repúdio aos retrocessos políticos e sociais representados pelo governo, movimentos por várias partes do mundo vêm prestando homenagem ao legado de Marielle.

“Marielle vive em cada uma de nós para continuar lutando por tudo que ela acreditava. Ela lutava com a vida. Eles tiraram sua vida, mas não alcançaram o objetivo de calar suas lutas. Este legado está em cada uma de nós”, ressaltou Elaine.

Um grito de paz em todo o mundo

Neste dia 14, cerca de 15 cidades no exterior organizam atos, entre elas, Melbourne, na Austrália; Buenos Aires, na Argentina; Madri, na Espanha e Washington, nos Estados Unidos.

Vale lembrar que ativistas do Brasil e do mundo lutam pelas causas de Marielle. Além de ações realizadas pela Anistia Internacional, as homenagens não pararam desde a sua morte, em Buenos Aries, Marielle foi homenageada no Parque da Memória. Cerca de 500 pessoas compareceram ao ato e pediram justiça ao crime, após dois meses de seu assassinato. Na Itália, a homenagem aconteceu na 33ª edição do Lovers Film Festival, a mostra de cinema LGBT mais antiga da Europa. E em uma exposição nos EUA, a obra de André de Castro trouxe Marielle lado a lado com Martin Luther King.

O Papa Francisco também se solidarizou com a morte de Marielle e entre as suas homenagens à família da ativista política, o líder religioso recebeu a mãe da vereadora no Vaticano e expressou sua “preocupação” com casos como o da parlamentar.

Sessão Solene

O Psol organiza ainda para o dia 18 uma sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados em homenagem a Marielle e Anderson. Em suas redes sociais, a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) justificou a importância das manifestações diante da falta de respostas após um ano do crime. “A importante descoberta dos que apertaram o gatilho nesse crime político não vai nos tirar das ruas no dia 14. O Estado – com sangue nas mãos – tem que responder que grupos estão por trás dessa execução”, afirmou a parlamentar.

 

Fonte: Contraf-CUT

A crise pode se transformar em oportunidade. Este é a filosofia da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que – em meio a dos cenários de maior ameaça ao movimento sindical – planeja inovar o modelo de sindicalização dos bancários.

Para isso, recebeu nesta quinta-feira (14), na sua sede, em São Paulo, a direção da Uni Finanças (sindicato mundial de serviços, a qual a Contraf-CUT é filiada, e que contempla mais de 900 sindicatos filiados em 150 países, representando 20 milhões de trabalhadores), que apresentou um modelo, experimentado em diversos países. A ideia é sindicalizar com formação sindical. “O movimento sindical bancário é um dos que tem o maior índice de sindicalização no Brasil. Mesmo assim, a Contraf-CUT buscou a UNI Américas para construir no Brasil essa experiência que já foi exitosa em vários países”, explicou Gustavo Tabatinga Jr., secretário-geral da Contraf-CUT, que será o coordenador do projeto-piloto de sindicalização.

No início de maio, o grupo volta a se reunir, já com os coordenadores regionais da campanha sindicalização, para estabelecer as métricas e as datas a serem seguidas.

Roberto von der Osten, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, lembrou que o método de sindicalização que os bancários utilizam são basicamente os mesmo desde o início dos nossos sindicatos, na década de 1920. “O mundo sofreu transformações, estamos numa era digital e o sindicalizado precisa ter uma participação diferenciada dentro da sua organização. E para ter uma coerência com o movimento social participativo, não dá para a vanguarda do sindicato tocar a luta e o associado ser um expectador. Ele tem que ser o protagonista das lutas sindicais. Nós vivemos numa conjuntura de forte ataque aos movimentos sindicais e sem participação, vamos desaparecer. Por isso, vamos experimentar um novo formato de trazer os bancários para dentro dos sindicatos.”

 

Fonte: Contraf-CUT

A presidenta global do Banco Santander, Ana Botin, esteve na manhã desta quinta-feira (14), na torre do banco, em São Paulo. 600 funcionários estiveram presentes e mais de 11 mil assistiram, pelo aplicativo Santander Now, ao que deveria ser a apresentação da estratégia do grupo para 2019. Porém, acabou sendo a discrição de um banco que não existe no Brasil.

“Ela se referiu ao Santander como um ‘banco de diversidade’. Porém, esqueceu que o Santander tem poucas mulheres em cargos de liderança aqui no Brasil. E, que as mulheres, em média, continuam ganhando menos que os homens, no cumprimento das mesmas funções”, lembrou o secretário de Assuntos Socioeconomicos da Contraf-CUT e funcionários do banco, Mário Raia.

Ana Botin disse também que não há distinção cultural, que o trabalhador não precisa ter universidade, mas pode ser um talento incrível. “Embora o banco ofereça bolsas de graduação aos funcionários, fruto de luta dos trabalhadores, ele praticamente exige graduação nas suas contratações”, informa Mário Raia.

A presidenta global do Banco Santander parabenizou o trabalho do presidente do banco no Brasil, Sergio Rial. Para Mário Raia, ficou claro o desrespeito pelos trabalhadores. “Quem merecia os parabéns é o corpo de funcionários, que são os reais responsáveis pelos excelentes resultados, com muito trabalho.” Ana disse ainda que o Santander sempre buscou crescimento sustentável e que o banco é responsável quando ajuda a uma empresa a criar empregos e uma pessoa a comprar a casa. “O banco responsável também é aquele que valoriza o esforço de cada funcionário que contribui para seu crescimento”, completou.

Ana Botin afirmou que o banco não é uma instituição de caridade, pois tem acionistas e tem de ganhar dinheiro. Além de que não é possível para agradar a todos o tempo todo, por isso banco busca um equilíbrio entre os diversos atores da sociedade. “Mais uma vez ela esqueceu de falar dos trabalhadores. E quando o banco fala em procurar esse balanço, aqui no Brasil deveria começar com os trabalhadores. Mas, não é isso que tem ocorrido nas últimas mesas de negociações”, disse a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

Antes de encerrar, a presidenta global do Banco Santander deixou claro a falta de responsabilidade social dos bancos. Ela disse que quer investir mais, mas precisa contar com a fortaleza das instituições brasileiras e a implantação de reformas estruturais, como a reforma da previdência. “O interesse deles no Brasil é apenas lucrar, sem nenhuma contrapartida social. Eles querem a Reforma da Previdência, para poderem lucrar com a previdência privada e não por se preocupar com a aposentadoria dos brasileiros”, finalizou Maria Rosani.

Depois da apresentação da executiva, foi aberto a perguntas dos presentes. Porém, nenhum dirigente sindical foi selecionado para perguntar.

Carta aberta de reivindicação à presidenta global

Os dirigentes sindicais aproveitaram o evento para distribuir uma carta aberta à executiva para reivindicar uma reunião. “…insistimos na interlocução com a presidenta mundial do banco, Ana Botín, já que os desrespeitos para com os trabalhadores e seu direito de negociação coletiva efetiva por parte da gestão nacional do Santander já extrapolaram o limite aceitável, se esquivando das responsabilidades e soluções para os problemas. Nós, bancários brasileiros, não cobramos mais nada do que boas condições de trabalho, respeito, valorização, liberdade sindical e responsabilidade social”, disse o trecho da carta.

Clique aqui para ler a carta aberta.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Senado aprovou na noite hoje, em regime de urgência, um projeto de lei que acrescenta à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) uma multa às empresas que não pagarem salários iguais para homens e mulheres que desempenhem a mesma função e a mesma atividade. O projeto vai agora para o plenário da Câmara dos Deputados.

O texto prevê que os casos terão de ser apurados em processo judicial e que a funcionária deverá receber uma multa em valor correspondente ao dobro da diferença salarial verificada mês a mês. A punição também vale para discriminação por idade, cor ou situação familiar.

Para o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), autor do projeto de lei, a diferença salarial entre homem e mulher fere o princípio da isonomia previsto na Constituição Federal e na legislação vigente. "Contudo, e apesar das inúmeras políticas de igualdade de gênero promovidas pelas mais diversas organizações, sejam públicas ou privadas, ainda se registram casos de discriminação contra a mulher no que se refere a remuneração", diz o texto de autoria do senador. O senador Paulo Paim (PT-RS), que leu o relatório do plenário do Senado, ressaltou ser uma luta histórica das mulheres brasileiras que não haja diferença por sexo, cor ou hierarquia familiar, mas que elas tenham direito ao mesmo salário por desempenharem as mesmas funções e atividades que os homens.

 

Fonte: UOL

Às vésperas do dia 14 de março, data que marca o primeiro  ano do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e de Anderson Gomes, que dirigia o carro em que foram emboscados, diversos movimentos sociais convocam atos, vigílias e debates pelo país para homenageá-la e exigir justiça e respostas quanto aos mandantes do crime.

Sob a pergunta que ainda não foi respondida, "quem mandou matar Marielle?" e com o mote "Marielle Vive", as manifestações ocorrerão em pelo menos 25 cidades brasileiras, para reafirmar as bandeiras da vereadora que representava a luta de negros, mulheres, populações periféricas e LGBTs. Desde o dia 8, quando a resistência e a luta pelas causas das mulheres foram celebradas no Dia Internacional da Mulher, marcado fortemente pela repúdio aos retrocessos sociais representados pelo presidente Jair Bolsonaro, movimentos por várias partes do mundo vêm prestando homenagem ao legado de Marielle.

Neste dia 14, cerca de 15 cidades no exterior organizam atos, entre elas, Melbourne, na Austrália; Buenos Aires, na Argentina; Madri, na Espanha e Washington, nos Estados Unidos. Clique aqui para conferir as homenagens fora do país. 

O Psol organiza ainda para o dia 18 uma sessão solene no plenário da Câmara dos Deputados em homenagem a Marielle e Anderson. Em suas redes sociais, a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) justificou a importância das manifestações diante da falta de respostas após um ano do crime. "A importante descoberta dos que apertaram o gatilho nesse crime político não vai nos tirar das ruas no dia 14. O Estado – com sangue nas mãos – tem que responder que grupos estão por trás dessa execução", afirmou a parlamentar. 

No Rio de Janeiro, cidade de Marielle, o ato está marcado para as 16h, na Cinelândia, na região central.Em São Paulo, na capital, a manifestação ocorre a partir das 17h, na Praça Oswaldo Cruz, próxima à Avenida Paulista. Em Manaus, a homenagem será realizada às 17h, na Casa das Artes, no Largo São Sebastião. Na cidade de Fortaleza, o ato ocorre a partir das 17h, na Praça Gentilândia, em Benfica. Já em Porto Alegre, está programado para começar às 17h, na Esquina Democrática, no centro histórico. 

O município de Itaberaba, na Bahia, também fará uma homenagem, a partir das 8h, na antiga rodoviária. Em Pouso Alegre (MG), o ato ocorre às 17h30, em frente à Catedral. 

Para conferir os demais locais que realizarão atos, clique aqui.

 

Fonte: Rede Brasil Atual