Maio 06, 2025
Slider
Imprensa

Imprensa

infelicidade tomou conta do Brasil, segundo o ranking do Instituto Gallup em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e fundações internacionais. A crise econômica e a desconfiança em relação aos líderes da política, principalmente, fizeram o país perder 16 posições em relação ao ranking de 2015, quando era o 15º país mais feliz do mundo, na frente de Luxemburgo, Irlanda e Bélgica, entre outros.  O ranking tem o objetivo de influir em políticas públicas.

De lá para cá muita coisa mudou. Depois de assistir à gestação do golpe com as molecagens do candidato derrotado Aécio Neves (PSDB), o Brasil parou para assistir às chantagens do ex-presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ). Vieram então o processo de impeachment, o golpe, as malas de dinheiro, as conversas com políticos gravadas por Joesley Batista e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tudo isso em meio ao desemprego, aos ataques aos direitos trabalhistas comandados por Michel Temer e à crescente reverberação do discurso fascista do então deputado Jair Bolsonaro.

O Brasil está hoje em 32º lugar entre os 156 países avaliados no ranking. A população da Costa Rica, México, Chile, Guatemala e Panamá se considera mais feliz que os brasileiros em termos de questões políticas, econômicas e sociais – como PIB per capita e expectativa de vida – e até em aspectos subjetivos, como bem estar, liberdade, generosidade e percepção de corrupção.

A julgar por esses parâmetros, o sociólogo Laymert Garcia dos Santos, da Unicamp, acredita que a felicidade do brasileiro vai continuar a despencar com a "necropolítica" ou "política de morte" adotada pelo presidente Bolsonaro e seus auxiliares, que os seus eleitores demoram a começar a perceber.

"A tendência é de sermos mais infelizes, se consideramos o que estamos vivendo, e sobretudo os efeitos da política de destruição crescente, cujos efeitos ainda não se concretizaram completamente. A infelicidade vai aumentar. E muito", acredita.

Na sua avaliação, se a população brasileira fosse melhor informada e menos "desentendida e infantil", estaria se sentindo muito mais infeliz do que já está. "Esse posicionamento no ranking é muito bom em vista da situação de destruição que o país está vivendo".

O mais preocupante, segundo ele, é que não se pode dizer que a população esteja desinformada sobre a situação, porque Bolsonaro nunca fez e não faz mistério sobre sua política. "E agora, nessa viagem aos Estados Unidos, disse que não veio (ao governo do Brasil) para construir, mas para 'desconstruir'. No caso dele, na verdade, é destruir", afirma o sociólogo, que está analisando as falas de Bolsonaro ao longo dos últimos 30 anos. 

Leve despertar

Para o sociólogo, a queda da popularidade do presidente apontada esta semana pelo Ibope é ainda muito tímida e reflete um "leve despertar". A aprovação em queda ainda estaria alta mesmo para um governante que em menos de três meses já fez muitos estragos. "Acho que, embora esteja despencando, caiu pouco diante do nível de destruição em todos os setores. Na saúde, na educação, nas propostas de reforma da Previdência, violência, política externa, de gênero, econômica, política, cultural, social, ambiental. Só tem surgido destruição. Não aconteceu nada de positivo, absolutamente nada", avalia.

A queda da popularidade e essa infelicidade, conforme  Laymert, são sintomas de que as pessoas estão se decepcionando. "Mas para mim isso acontece em câmera lenta. O grande problema é o descompasso entre a percepção da destruição, muito lenta, e a velocidade do processo destrutivo. O temor é que, quando despertarem, as instituições estarão destruídas e não seja possível salvar mais nada. Esse descompasso é o que mais espanta; não existe reação à altura. A classe média é infantil. Todo mundo vai pra rua no carnaval e manda o Bolsonaro 'tomar no cu'. O problema é que é só na festa. Não há mobilização. Quando despertarem, não sei se vai dar tempo".

 

RBABrasileiro era mais feliz no tempo de Lula
Reconhecido como o 'O Cara' pelo então presidente dos EUA Barack Obama, Lula era 'disputado' por chefes de estado de diversas partes do mundo na hora da foto oficial; Bolsonaro se contentou com a cara de quem comeu e não gostou de Trump

 

Felicidade

A infelicidade recorde dos brasileiros foi divulgada na mesma semana em que Bolsonaro visitou os Estados Unidos. A expressão semelhante à de quem comeu e não gostou de Donald Trump, ao receber a camisa 10 do Brasil, deixa a impressão de que o mandatário estadunidense foi contagiado pelo sentimento que prevalece no Brasil segundo o ranking do Instituto Gallup.

Coincidentemente, em 2010, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi elogiado pelo então presidente Barack Obama, que o chamou de "o cara" diante de diversas autoridades, durante encontro do G20, o povo brasileiro era tão feliz como jamais tinha sido antes.

Uma reportagem da revista IstoÉ chegou a estampar na capa da edição de 20 de agosto daquele mesmo ano a manchete "Nunca fomos tão felizes". A matéria mostrava a história de vários brasileiros que, com a economia a todo vapor e os avanços sociais no país, descobriram uma felicidade que nunca tinham vivido. Estavam tomados pelo sentimento de bem-estar, comprando mais carros, viajando mais, adquirindo a casa própria e realizando sonhos.

Na época a felicidade era tanta que o brasileiro se sentia mais pleno do que as pessoas de países ricos apesar de ocupar a 32ª posição entre 36 no Índice para Viver Melhor, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil estava atrás de todos os países desenvolvidos no índice que somava 11 indicadores com o mesmo peso, indo de renda a emprego, satisfação de vida e segurança, para capturar a diversidade da sociedade e as prioridades de cada um.

"O Brasil está relativamente bem, há uma melhor dimensão de bem-estar no país", disse na ocasião Romina Boarini, assessora da OCDE ao jornal Valor de maio de 2012. Uma época que já deixou saudade.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Em sua 24ª reunião, o Conselho Diretivo da UNI Américas fez os encaminhamentos para a realização da 6ª Conferência Regional da UNI Américas, que ocorrerá em Lima, Peru, em dezembro de 2019. A reunião aconteceu na terça-feira (19), em Montevidéu, no Uruguai.
Entre os temas definidos para a Conferência, estão “big data e novas tecnologias”, “o futuro do mundo do trabalho”, “direitos sociais, laborais e humanos”, “imigração”, “plano para uma América sustentável”, “a questão das mulheres, dos jovens, da diversidade” e a “defesa da democracia no continente”.

Para o secretário de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, a reunião reafirmou que a agenda sindical, ao contrário do que as estruturas patronais afirmam, não pode ser separada da agenda política continental. “As derrotas de partidos de centro esquerda no continente trouxeram um cenário de perdas de direitos sociais, trabalhistas e humanos em diversos países de nossa região. As eleições foram antecedidas de ampla propaganda de má fé para fazer parecer que o papel do Estado é atrapalhar a economia e a geração de empregos. Propagaram que as políticas sociais são onerosas, que as empresas e serviços públicos são de baixa qualidade e que o liberalismo e o mercado são bons para o povo pobre”, disse von der Osten.

Conjuntura

Os presentes debateram sobre a conjuntura política e econômica dos países membros no continente americano a partir de reflexões trazidas pelo diretor regional da UNI Américas, Marcio Monzane, que relatou conjunturas de países da América do Sul, pelos relatos sobre os Estados Unidos feitos por Stanley Gacek da UFCW, pelas informações sobre a situação do Caribe e América Central trazidas por Trevor Jonhson da BIGWU de Trinidad & Tobago.

Os comentários sobre o Brasil foram apresentados pela presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, que relatou a difícil situação em que vive o povo e o movimento sindical brasileiro. “O governo quer realizar uma reforma da Previdência extremamente prejudicial aos trabalhadores, às mulheres e à população mais pobre. Uma proposta que contempla a famigerada capitalização, que gerou uma população de idosos miseráveis no Chile. Além disso, diz que o trabalhador tem que escolher entre ter emprego ou ter direitos”, disse Juvandia, lembrando da proposta de ‘carteira verde-amarela’, que retira todos os direitos trabalhistas.

“Isso é uma tragédia para os trabalhadores. O governo sabe que os sindicatos não vão deixar passar isso sem protestos. Por isso, publicou uma Medida Provisória, que entra em vigor desde a publicação, sem necessidade de aprovação pelo parlamento, que visa acabar com as entidades de representação dos trabalhadores ao dificultar todo e qualquer tipo de arrecadação de receitas sindicais”, completou ela, se referindo à MP873/2019.

Plano de trabalho

Durante a reunião a UNI Américas também apresentou o balanço do Plano de Trabalho desenvolvido durante 2018, contemplando o monitoramento e relatórios dos planos setoriais e políticos, campanhas de sindicalização desenvolvidas no Peru, Chile, El Salvador, Caribe, Estados Unidos, Costa Rica, Uruguai e Brasil.

Foi apresentado a seguir, o Plano de Trabalho para 2019 e as prioridades destacadas nas reuniões que a UNI Américas realizou em cada país com sindicatos afiliados, sendo aprovado pelos membros do Conselho Executivo.

Também estiveram presentes à reunião a Secretária Geral da UNI Global Union Christy Hoffman, a presidenta da UNI Global Finance, Rita Berlofa, o Head do Departamento da UNI Global Finance, Angelo di Cristo, e a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva.

 

Fonte: Contraf-CUT

Na rodada da Mesa de Negociação da Cassi desta quarta-feira (20), foi retomado os debates com a pauta de governança.

A negociação continua amanhã (21) quando se espera uma proposta de custeio para debates.

Os representantes das entidades continuam no esforço concentrado para se chegar numa proposta final para levar a votação.

 

Fonte: Contraf-CUT

O Banco do Brasil apresentou, na terça-feira (19), os detalhes da ampliação dos escritórios digitais para mais de cem novas praças, sendo basicamente no interior e regiões metropolitanas, em reunião com os representantes dos trabalhadores.

O banco informou sobre o processo de migração de carteiras para os novos prefixos, o que inclui a mudança de localidade para muitos funcionários.

Os sindicatos solicitaram informações sobre como está acontecendo o processo de nomeação e posse e impacto para os funcionários.

O banco informou que somente no primeiro dia, mais de 80% dos funcionários envolvidos já haviam feito a opção de migração de prefixos e que o processo está tranquilo até o momento, e que os problemas que surgirem nas bases sejam reportados para tentativa de solução.

Foram apresentadas as tabelas de migração de carteiras, bem como a lista das praças envolvidas.

Condições de trabalho

Os sindicatos apresentaram as reclamações dos funcionários em relação ao clima organização e a piora das condições de trabalho nos escritórios digitais. Foram apresentadas reclamações quanto ao grande número de clientes por carteira, bem como a pressão em relação às metas e ameaças de descomissionamento.

Também foram relatados os problemas detectados nas plataformas PJ, que tem dificultado a execução dos serviços de forma satisfatória.

Descomissionamentos

Os sindicatos apontaram a deterioração das condições de trabalho atrelada ao grande número de descomissionamentos, o que cria uma sensação de insegurança muito grande para bancárias e bancários.

Foi citada a manifestação dos funcionários em São Paulo em frente à Gepes, com participação de mais de 100 funcionários de escritórios digitais.

Um dos itens apontados pelos funcionários dos escritórios digitais é que a distância das Superintendências, na nova configuração, tem ocasionado cobranças mais exageradas e aumento das ameaças de descomissionamento, trazendo uma relação distante e descompromissada com o clima e saúde dos funcionários, por parte dos novos superintendentes nacionais.

PDG

Os representantes dos funcionários cobraram do BB atenção e retorno aos bancários e bancárias quanto aos pedidos de revisão do pagamento de PDG, pois tem chegado reclamações que os critérios são revisados sem comunicação prévia.

O Banco informou que tem procurado dar retorno aos funcionários.

A Contraf-CUT mais uma vez cobrou do Banco que haja negociação e contratação do PDG em acordo, algo que já acontece com diversos bancos, o que dá mais segurança sobre o modelo e regras utilizadas.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, a preocupação principal em todo processo de mudança de prefixos é com a mobilidade e garantia dos cargos dos funcionários. “Estamos fazendo o acompanhamento das movimentações agora e continuaremos o monitoramento das condições de trabalho nessas unidades.”

 

Fonte: Contraf-CUT

As centrais sindicais e os movimentos populares vão realizar manifestações em diversas cidades do país na sexta-feira, 22 de março, em protesto contra a proposta de reforma da Previdência, apresentada ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro. Já estão confirmados atos em quase 100 cidades em todo o país. Os bancários vão aderir às atividades e realizarão atividades próprias da categoria.

Se a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo for aprovada as pessoas serão obrigadas a trabalhar e contribuir por mais tempo, mas receberão menos. Ao mesmo tempo, o governo e as empresas serão isentas de dar suas contribuições.

Os trabalhadores vão às ruas para defender seu direito de se aposentar e receber um valor justo pela contribuição que dão para o desenvolvimento do país.

O governo quer estipular a idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens se aposentarem e extinguir o direito da aposentadoria por tempo de contribuição. Além disso, a idade mínima aumentará a cada quatro, de acordo com o aumento da expectativa de vida da população brasileira.Dados do IBGE mostram que, na maioria dos estados do Norte e Nordeste a expectativa de vida ao nascer em 2017 era de 70 anos a 73 anos. Nos estados do Sul e Sudeste chegava a 79 anos. Mesmo em uma mesma cidade a expectativa pode sofrer muita variação, dependendo da qualidade de vida da pessoa. O Mapa da Desigualdade 2017, elaborado pela Rede Nossa São Paulo, mostra que enquanto, o morador dos Jardins vive 79,4 anos, em média, o morador do Jardim Ângela vive 55,7 anos.

Tempo de contribuição

Além da idade mínima, o governo quer aumentar o tempo contribuição. As pessoas terão que contribuir por 20 anos para receber apenas 60% do benefício. Se quiser receber 100% do benefício, terão que contribuir por 40 anos. Mesmo assim, não receberão o valor integral da aposentadoria. É que o governo quer alterar a forma de cálculo da contribuição. Hoje o cálculo é feito sobre os 80% dos maiores valores pagos. Com a nova proposta, o cálculo levará em conta a totalidade das contribuições, desde quando a pessoa começou a trabalhar.

Mulheres

A reforma será prejudicial para todos os trabalhadores, mas ainda mais para as mulheres. Hoje, a idade mínima para aquelas que vivem abaixo da linha da pobreza e não conseguiram contribuir por 15 anos é de 60 anos. Vai subir para 62 anos.

Veja programação das atividades

 

Fonte: Contraf-CUT

Os empregados da Caixa de todo o Brasil vão vestir preto no próximo dia 26 e postar fotos com a hashtag #ACaixaédoBrasil. No dia, também haverá reunião nas agências e atividades de ruas com a população para preparar o ato do dia 26 de abril, contra o fatiamento da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex).

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adiou novamente, nesta semana, o leilão de concessão da Lotex. A nova data agora é dia 26 de abril, e não mais 26 de março. Esta é a quarta prorrogação da data do certame e a quinta tentativa do governo federal para conceder a exploração da Lotex à iniciativa privada.

“É importante que no período que antecede esta data intensifiquemos a mobilização dos empregados e da sociedade em defesa da Caixa para mostrar ao governo que não interessa a ninguém está privatização. Não tem sentido privatizar a Lotex. Por isso, a resistência das entidades representativas dos trabalhadores e da sociedade é fundamental para barrar as ameaças contra o patrimônio do povo brasileiro”, afirmou Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú cobraram a redução da rotatividade de trabalhadores no banco (turnover), durante reunião entre a COE do Itaú e o banco, realizada nesta quarta-feira (20), na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Na ocasião, o banco apresentou os números de admissões de demissões ocorridas em 2018.

“O banco nos apresentou um saldo positivo de postos de trabalho, mas o turnover ainda permanece alto. Cobramos a redução desta rotatividade para um dígito”, disse Jair Alves, dirigente da Contraf-CUT e coordenador da COE do Itaú.

Segundo os dados do banco, o turnover em 2018 foi de 10% (3.618 funcionários). Os dados mostram ainda que foram contratados 9.870 novos funcionários e demitidos 8.618, gerando um saldo de 1.252 postos de trabalho a mais no quadro de pessoal.

Redução das agências

Os representantes dos trabalhadores também cobraram a criação centro de realocação e qualificação, uma conquista da Campanha Nacional de 2016. “Esta é uma discussão que foi transferida para as comissões de empresas. A ideia é que os bancos, antes de demitir seus funcionários, busque requalificá-los e os realoque em outras áreas onde tenham vagas. Assim conseguiremos reduzir o número de demissões e o turnover que deixam os funcionários apreensivos com o medo do desemprego”, explicou Jair.

Segundo o dirigente da Contraf-CUT, as contratações são direcionadas para pessoas mais jovens e com conhecimentos na área de tecnologia da informação. Já as demissões são de caixas, gerentes e demais cargos da área operacional das agências.

“Eles estão aperfeiçoando os processos digitais, em preparação para a ampliação das agências digitais. O banco nega que seja uma orientação a demissão de pessoas com mais tempo de casa. Se não há uma orientação neste sentido, então é necessário orientar os gestores do contrário, pois muitas demissões atingem pessoas que estão prestes a adquirir a pré-estabilidade para a aposentadoria a que a categoria tem direito”, disse Mauri Sergio Martins de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do Itaú.

Os itens “e” e “f” da cláusula 27 da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria garante a estabilidade de “pré-aposentadoria” de 12 meses antes de se completar o tempo para a aposentadoria aos empregados com, no mínimo, cinco anos de vínculo empregatício com o banco. Para os empregados com 28 anos de vínculo empregatício com o banco a estabilidade aumenta para os 24 meses anteriores ao tempo de se completar a aposentadoria pela Previdência Social.

Proposta

A COE e a Contraf-CUT vão elaborar uma proposta para enviar ao banco sobre a questão do emprego, da remuneração, incluindo os programas próprios. A proposta também tratará sobre a retomada das reuniões do GT de Saúde e de questões envolvendo o convênio médico.

 

Fonte: Contraf-CUT

Diferente da propaganda anterior à "reforma" trabalhista, segundo a qual era necessário mudar a lei para que o país voltasse a criar vagas, o mercado apenas esboçou uma reação, voltando a mostrar pouco dinamismo. O crescimento, quando ocorre, é apenas em setores informais da economia. Uma em cada quatro vagas é de trabalho parcial ou intermitente. Os dados são de análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada nesta quarta-feira (20), com um dado agravante: cresce o número de domicílios sem nenhum rendimento do trabalho. São 16 milhões de casas sem renda proveniente do trabalho, de um total de quase 72 milhões de domicílios.

Segundo o Ipea, a "lenta recuperação do mercado de trabalho – traduzida na manutenção de uma taxa de desemprego alta e persistente, principalmente entre os menos escolarizados –" leva ao aumento do número de domicílios sem renda de trabalho ou renda muito baixa. No quarto trimestre de 2017, conforme informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad, do IBGE), em 21,5% dos locais pesquisados ninguém havia desempenhado atividade remunerada. Essa parcela subiu para 22,2% em igual período de 2018. Era de 18,6% no final de 2013.

"Essas famílias até podem possuir outra renda, como aposentadoria ou proveniente de programas sociais, mas nenhuma fruto do trabalho", afirma uma das autoras do estudo, Maria Andréia Lameiras, pesquisadora do Grupo de Conjuntura do Ipea. Em relação aos domicílios com renda considerada baixa, a participação subiu de 29,8% para 30,1%, na mesma de comparação. E era de 27,5% no último trimestre de 2013.

Os dados analisados pelo instituto apontam ainda crescimento da desigualdade salarial. No quarto trimestre de 2014, a renda domiciliar na faixa mais alta (superior a R$ 16 mil por mês) era 27,8 vezes maior que a média da renda muito baixa (menor que R$ 1.601,18). No final do ano passado, a proporção tinha aumentado: era 30,3 vezes maior.

O índice de Gini, que mede a desigualdade, subiu de 0,514 no último trimestre de 2014 para 0,533 em igual período do ano passado, no caso da renda domiciliar do trabalho. Quanto mais perto de zero, menor a desigualdade. Já na renda individual, o índice foi de 0,495 para 0,509.

O Brasil tem aproximadamente 12,7 milhões de desempregados, "que têm permanecido cada vez mais tempo nessa situação", diz o Ipea, lembrando que os trabalhadores jovens continuam sendo os mais atingidos. No período mais recente, o desemprego cresceu principalmente entre trabalhadores com menor escolaridade. Aqueles com ensino médio ou superior têm tido mais sucesso na busca por uma nova colocação no mercado.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Na próxima sexta-feira, dia 22 de março, Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, a CUT, demais centrais e movimentos sociais vão as ruas de todo o país para lutar contra a propsota de reforma da Previdência do governo de jair Bolsonaro (PSL) que, na prática, acaba com as chances de milhões de trabalhadores e trabalhadoras de se aposentar.

Já tem atos, panfletagens e outras ações marcados em 65 cidades de todo o Brasil, sendo que do total 18 são em capitais dos Estados, uma em Brasília e 46 em cidades das regiões metropolitanas ou no interior dos estados (confira a lita no final do texto).

A mobilização desta sexta é um esquenta para a greve geral que a classe trabalhadora vai fazer caso Bolsonaro insista em aprovar essa reforma perversa que dificulta o acesso à aposentadoria, reduz o valor dos benefícios, prejudica mais os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres, que entram mais cedo no mercado de trabalho, em especial dos trabalhadores mais pobres.

Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de trabalhadores e trabalhadoras não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. A reforma de Bolsonaro é muito pior do que a do ilegítimo Michel Temer (MDB).

A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

22 de março | Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência

Confira a lista de atos marcados no seu estado: 

ACRE | ALAGOAS | BAHIA | CEARÁ | DISTRITO FEDERAL | GOIÁS | MATO GROSSO | MATO GROSSO DO SUL | MINAS GERAIS | PARÁ | PARANÁ | PERNAMBUCO | PIAUÍ | RIO DE JANEIRO | RIO GRANDE DO NORTE | RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | SÃO PAULO | SERGIPE

ACRE
  • Rio Branco – ato às 8h, em frente à sede do governo do estado (Palácio Rio Branco), tem panfletagem também
ALAGOAS
  • Maceió - ato às 15h, na Praça Centenário
  • Arapiraca - ato às 9h na Praça da Prefeitura
BAHIA
  • Salvador - ato às 9h, no Rótula do Abacaxi
CEARÁ
  • Fortaleza - ato às 8h na Praça da Imprensa (bairro Dionizio Torres)
  • Juazeiro do Norte, ato às 16h, no Giradouro 
  • Sobral – ato às 7h30, na Praça de Cuba 
  • Chorozinho – ato às 8h, na Praça da EEF Padre Enemias 
  • Morada Nova – ato às 7h, na Praça da Matriz 
  • Russas – Ato às 7h, na Praça Monsenhor João Luiz 
  • Aracati – ato às 8h, na Praça dos Prazeres 
  • Jaguaruana – ato às 9h, na Praça da Prefeitura 
  • Itaiçaba – Ato às 7h, na EEF Dulcineia Gomes Dinis 
  • Solonopole – Ato às 9h30, no Ginásio Poliesportivo 
  • Pereiro – ato às 7h, na Praça da Matriz 
  • Itapipoca – ato às 8h, na Praça dos Motoristas 
  • Iguatu – Ato às 8h, na Praça da Caixa Econômica 
  • Tianguá – Ato às 8h, na Praça dos Eucaliptos 
  • Acopiara – Ato às 8h, na Praça da Matriz 
  • Paracuru – ato às 8h, no Sindicato Rural 
  • Cratéus – Ato às 7h, na Coluna da Hora 
  • Camocim – Ato às 8h, na Pracinha do Amor 
  • Paraipaba – Ato às 15h30, na Praça do Hospital 
  • Martinópole – Ato às 16h, no Galpão dos Feirantes 
  • Jaguaribe – Ato às 16h, na Praça do Fórum
DISTRITO FEDERAL
  • Brasília - As entidades filiadas deverão realizar reuniões, seminários, assembleias, atos ou paralisações junto a suas bases, denunciando os perigos da reforma de Bolsonaro e construindo a Greve Geral. 
ESPÍRITO SANTO
  • Vitória - ato às 8h, com caminhada de Jucutuqyara até o Palácio Anchieta 
GOIÁS
  • Goiania - às 6h, ato perto da Serra Dourada, na altura do KM 153 da BR
MATO GROSSO
  • Cuiabá - ato às 16h, na Praça Ipiranga
MATO GROSSO DO SUL
  • Campo Grande – 9h, paralisação com ato público, na Praça do Rádio Clube. Em todo o estado a FETEMS realizou assembleias com os trabalhadores, que aprovaram greve geral no dia 22
MINAS GERAIS
  • Belo Horizonte - às 17h tem ato na Praça Sete. Na parte da manhã, sindicalistas e militantes percorrerão com carro de som dois bairros populosos da capital - Barreiro e Venda Nova - explicando as perversidades da reforma de Bolsonaro e fazendo panfletagens.
  • Montes Claros, 16h - Ato na Praça Dr. João Alves (Praça do Automóvel Clube)
  • Cidade de Timoteo – Ato às 17h, na Praça 1º de Maio 
  • Coronel Fabriciano – Ato às 9h, Praça da Rodoviária
  • Ipatinga – Ato às 14h, na Praça 1º de Maio
  • João Monlevade – Ato a partir das 9h, na Praça do Povo
PARÁ
  • Belém - às 7h30, concentração em frente ao Banco do Brasil da Avenida Ponte Vargas e caminhada, a partir das 9h, do BB até a agência do INSS, na Av Nazaré.
  • Marabá - pela manhã defronte do INSS e às 15h, seminário sobre reforma da Previdência na Faculdade Carajás
PARANÁ
  • Curitiba - às 9h, concentração na Boca Maldita e às 11h, ato e panfletagem, no INSS, R. João Negrão, 11  
PERNAMBUCO
  • Recife - ato às 15h, na Praça  do Derby
PIAUÍ
  • Teresina - ato às 8h, na Praça Rio Branco, em frente ao INSS.
RIO DE JANEIRO
  • Rio de Janeiro - ato às 16 na Candelária. Depois segue em caminhada até a Central do Brasil
RIO GRANDE DO NORTE
  • Natal - às 15h, concentração no INSS, na Rua Apodi 2150. Depois, militantes e sindicalistas seguem em caminhada pelas ruas da Cidade Alta em direção a Praça dos Três Poderes
  • Mossoró - às 6h, manifestação na base da Petrobrás e, às 8h concentração no INSS. Depois, manifestantes seguirão em caminhada pelas ruas do centro da cidade
RIO GRANDE DO SUL
  • Porto Alegre - ato às 18h, na Esquina Democrática
  • Caxias do Sul - ato às 17h, na Praça Dante Alighieri
  • Santa Maria - ato às 17h30, na Praça Saldanha Marinho
  • Pelotas - ato às 18h, no Mercado Público
  • Passo Fundo - ato às 17h, na Esquina Democrática
SANTA CATARINA
  • Florianópolis – ato às 17h, no Ticen. 
  • Blumenau - ato às 10h, em frente ao INSS
  • Joinville - às 14h tem ato na Praça da Bandeira 
  • Criciúma - às 13h30 tem ato no calçadão da Praça Nereu Ramos 
  • Itajaí - às 16h, tem ato em frente à Igreja Matriz 
  • Lages - às 17h00, tem aulão popular sobre a Reforma da Previdência, no Calçadão Tiago Fiúza de Carvalho
SÃO PAULO
  • São Paulo - ato às 17h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista
  • São Carlos - a partir das 9h, na praça em frente ao Mercado Municipal - Centro
  • Bauru - a partir das 14h, Audiência Pública na Câmara Municipal - Praça Dom Pedro II, 1-50 - Centro
  • Campinas - às 10h00 tem Ato dos professores e Servidores Públicos no Largo do Rosário, no centro;                    às 16h30 – Concentração para o ato e panfletagem na rua 13 de Maio e diversos terminais de ônibus; às 18h00 – tem ato político com representante das centrais, das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, movimentos         sociais e sindicatos
  • Grande ABC - às 7h – Caminhada com a participação dos sindicatos da região saindo da porta da Mercedes Benz e da Ford.
  • Mogi das Cruzes - a partir das 10h tem ato no Largo do Rosário (Praça da Marisa) 
  • Ribeirão Preto - a partir das 17h, concentração na Esplanada Dom Pedro II 
  • Osasco – Ato às 9h, em frente à estação de trem da cidade 
  • Carapicuíba – ação às 5h30, em frente à estação de Carapicuíba e, às 9h, ato público no Calçadão
  • Ubatuba - ato às 10h, no Ipiranguinha, POsto BR, e das 11h30 às 18h, no calçadão do centro
SERGIPE 
  • Aracaju - ato às 15h, com concentração em frente à Deso, na Rua Campo do Brito

 

Fonte: CUT/RJ

Diante da possibilidade do Brasil se tornar um aliado prioritário extra da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), conforme acenou nesta terça-feira (19) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o professor Manoel Domingos, doutor em História pela Universidade de Paris, avalia, em entrevista à Rádio Brasil Atual, que há "riscos inimagináveis" no alinhamento do país à ordem estadunidense.

Isso porque, de acordo com o professor, a aproximação com o pacto militar, implica na perda de posição estratégica. "O Brasil não é qualquer um, além de sua capacidade econômica, ele tem um papel chave na América Latina", destaca Domingos aos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria.

A afirmação de Trump feita sob consenso do presidente Jair Bolsonaro em visita oficial à Casa Branca, em Washington, ainda precisa ser aprovada pelo Congresso estadunidense, segundo especialistas. Além disso, o professor chama atenção para o que acredita ser uma estratégia "desesperada" dos Estados Unidos de ampliar alianças e que, na prática, o alinhamento com a Otan se dará essencialmente para a compra de equipamentos militares norte-americanos.

"É trágico. Quando você compra uma arma e equipamentos nesse sentido, você não está comprando só uma peça, você está comprando cumplicidade e dependência", ressalta Domingos.

 

Fonte: Rede Brasil Atual