Maio 06, 2025
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A Contraf-CUT realiza desde a manhã desta quarta-feira (13) um seminário para debater questões do dia a dia de trabalho que afetam a saúde da categoria bancária.

“Mais do que nunca temos que discutir as questões de saúde e preparar o trabalhador para defender seus direitos desta área previstos em nossa Convenção Coletiva de Trabalho”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Também é importante estarmos atentos ao dia a dia da categoria para encontrarmos formas de garantir a saúde dos trabalhadores”, completou.

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles, destacou a importância de o seminário discutir estratégias e prioridades de mobilização, fiscalização e negociação com os bancos. “Temos que levantar propostas de prevenção, de atenção ao trabalhador para encontrarmos e discutirmos formas de enfrentamento da situação. E a categoria precisa estar ciente de que não existe negociação com bons frutos sem mobilização”, afirmou.

Para Juvandia, é importante que a categoria esteja ciente que as propostas somente avançam nas mesas de negociações se os bancos perceberem que o conjunto dos trabalhadores mostrarem seu apoio a elas. “Precisamos ter uma correlação de forças favorável para conseguir aprovar assuntos de interesses dos trabalhadores”, explicou.

O Seminário de Saúde da Contraf-CUT segue no decorrer da tarde desta quarta-feira. Veja abaixo a programação completa do seminário.

Programação:
Dia 13 de março de 2019

9 h – Abertura
9.30 às 11 h – Painel – O Contexto da Saúde dos Bancários
11 às 13 h – Painel – Desmonte da Proteção Social
13 às 14 h – Almoço
14 às 15.30 h –Painel – Os serviços médicos dos Bancos
15.30 às 17.30 – Painel Relato do Coletivo de Saúde e das COES

Dia 14 de março de 2019
9 às 11h – O que fazer? Estratégias de Enfrentamento
11.30 às 13 h – Definição de propostas / atualização de reivindicações nos 3 eixos
1.    Assedio Moral/Controles/metas e adoecimento mental
2.    Fluxo de atenção ao adoecido, programas de retorno ao trabalho, reabilitação
3.    Fluxo de controle medico e medidas de prevenção
13 horas – Encerramento

Fonte: Contraf-CUT

“Tudo isso é um novelo de linha. Tem muito mais coisas para apurar. Como todo mundo sabe que são coisas graves, não sabemos se esse novelo vai ser todo desfeito, ou se a linha vai quebrar-se logo.” A opinião é do cientista político e ex-presidente do PSB Roberto Amaral, sobre a prisão dos supostos executores do assassinato de Marielle Franco, vereador do Psol carioca. Para ele, o caso envolve uma série de fatores.

A começar da situação do próprio estado do Rio de Janeiro. “Segundo a própria polícia e a força interventora no ano passado, o Rio tem um ‘Escritório do Crime’, uma 'empresa' especializada em assassinar. Eles matam por contrato e dessa empresa fariam parte esses dois atiradores”, diz Amaral.

Na madrugada desta terça-feira (12), agentes da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do estado prenderam o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Vieira. O ex-presidente do PSB acredita que o caso começa a ser desvendado "graças à pressão internacional". "Esse foi o erro deles, não imaginaram que a morte de uma vereadora provocaria esse clamor."

Segundo a imprensa do Rio de Janeiro, Lessa atuava junto com o ex-capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, considerado um dos fundadores do "Escritório do Crime".

Em agosto do ano passado, as informações sobre o inquérito davam conta de que as investigações dos assassinatos de Marielle e do motorista Anderson Gomes poderiam ter vínculo com esse chamado “escritório”, grupo que seria formado por policiais militares, ex-policiais e milicianos.

Para Amaral, as ligações das milícias e desse “escritório” com setores policiais e da classe política atrapalham as investigações desde o início. “Setores da polícia ligados à política intervieram no início das apurações para desviar as investigações, que não avançavam, principalmente quando batiam em ligações da milícia. A Polícia Federal chegou a abrir um inquérito para apurar as investigações da Polícia Civil.”

 

REPRODUÇÃO/POLÍCIA MILITAR-RJRonnie Lessa
Ronnie Lessa, ex-PM, foi preso na madrugada desta terça-feira (12), acusado de executar Marielle

No início de novembro, o então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciou a abertura de inquérito da PF para investigar uma possível obstrução das investigações por organização criminosa.

Ex-interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, o general Walter Braga Netto disse ao jornal O Globo, em 11 de janeiro, que poderia ter anunciado quem matou Marielle, mas que preferiu evitar o “protagonismo”. 

Roberto Amaral destaca ainda o que chama de coincidências. “A simples coincidência de o sargento reformado morar no condomínio do senhor Jair Bolsonaro; as ligações ostensivas e conhecidas dos Bolsonaro com as milícias, e isso não é ilação minha nem de ninguém, mas foi dito pelo próprio Bolsonaro quando não pensava que ia ser presidente. Houve milicianos no gabinete do filho dele (Flávio) na Assembleia. Ou seja, tem muita coisa para ser apurada.”

Em agosto de 2003, o então deputado Jair Bolsonaro declarou na tribuna da Câmara: “Enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio”.

Pesquisas

Após a prisão dos suspeitos nesta terça, o delegado Giniton Lages disse que o sargento reformado Ronnie Lessa, considerado o autor dos disparos, pesquisou sobre o deputado federal Marcelo Freixo (Psol-RJ), sua esposa, políticos e até mesmo sobre o general Richard Nunes, secretário de Segurança no estado durante a intervenção federal em 2018. Segundo o delegado, as prisões desta terça não põem fim às investigações. "Nada está encerrado", disse.

Em novembro de 2018, o general Richard Nunes afirmou que a milícia participou do assassinato de Marielle “com toda certeza”: "Não é um crime de ódio. Falei isso logo na primeira entrevista que dei, em março. É um crime que tem a ver com a atuação política, em contrariedade de alguns interesses. E a milícia, com toda certeza, se não estava no mando do crime em si, está na execução", declarou o ex- secretário de Segurança.

Ainda de acordo com o delegado Giniton Lages, não há vínculo entre Lessa e Bolsonaro. "O fato de ele morar no condomínio do Bolsonaro não diz muita coisa, para a investigação da Marielle", afirmou.

O deputado federal Marcelo Freixo disse que as investigações precisam continuar. “É muito importante para o país saber quem mandou, qual o objetivo político e qual a motivação para matar Marielle.”

 

Fonte: Rede Brasil Atual

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,43% em fevereiro, no maior resultado mensal em seis meses. Tanto em janeiro deste ano como em fevereiro do ano passado, a taxa oficial da inflação no país foi de 0,32%. Em 12 meses, o IPCA soma 3,89%, conforme resultados divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE.

Os principais impactos vieram dos grupos Alimentação e Bebidas (alta de 0,78%, ante 0,90% em janeiro) e Educação (3,53%): 0,19 e 0,17 ponto percentual, respectivamente. No segundo caso, a variação reflete as mensalidades dos cursos regulares, com aumento médio de 4,58%, variando de 2,60% (Brasília) a 7,17% (região metropolitana de Aracaju). Apenas esse item representou impacto de 0,15 ponto no mês passado. 

Já o custo da alimentação no domicílio subiu 1,24%, com altas de vários produtos. Foram os casos, entre outros, de feijão carioca (51,58%), batata inglesa (25,21%), hortaliças (12,13%) e leite longa vida (2,41%). Caíram preços de itens como carnes (-1,23%), arroz (-1,23%), frango (-1,69%) e tomate (-5,95%). A alimentação fora do domicílio recuou 0,04%.

No grupo Habitação, que variou 0,38% em fevereiro, apenas a energia elétrica teve elevação de 1,14%, com impacto de 0,04 ponto na taxa mensal. Os resultados foram de -2,35% (Aracaju) a 14,99% (Rio Branco). Ainda nesse grupo, o gás encanado teve alta média de 4,11%, chegando a 10,64% na região metropolitana de São Paulo.

O IBGE apurou ainda aumento de 0,79% nos planos de saúde e de 0,74% em higiene pessoal. Isso levou o grupo Saúde e Cuidados Pessoais a uma alta de 0,49% no mês. 

Vestuário e Transportes tiveram deflação em fevereiro, de 0,33% e 0,34%, respectivamente. As principais influências vieram de calçados (-0,54%), roupas femininas (-0,56%), passagens aéreas (-16,65%) e gasolina (-1,26%). O custo médio do ônibus urbano aumentou 1,50% (impacto de 0,04 ponto), devido a reajustes nas tarifas em cinco das 16 regiões pesquisadas.

O menor resultado do IPCA foi apurado em Brasília (-0,18%) e o maior, em Rio Branco (1,12%). Na região metropolitana de São Paulo, passou de 0,37%, em janeiro, para 0,44%, somando 4,01% em 12 meses.

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) variou 0,54%, bem acima de janeiro (0,36%) e de fevereiro do ano passado (0,18%). A taxa em 12 meses agora está acumulada em 3,94%. 

Os produtos alimentícios subiram 0,94%, e os não alimentícios, 0,37%. No mês anterior, as altas foram de 0,90% e 0,13%.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

O Comando Nacional dos Bancários propôs à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a mudança do caráter do Censo da Diversidade Bancária. “A ideia é que o censo não apenas traga uma fotografia da realidade do setor, mas se torne uma ferramenta de formação e de mudança da cultura discriminatória que ainda persiste no sistema financeiro e na sociedade brasileira”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

“Com a mudança do caráter do Censo, podemos contribuir com a capacitação da categoria e possibilitar que cada bancário se torne agente da diversidade, do respeito e da igualdade em toda a sociedade, inclusive nos locais de trabalho”, ressaltou Juvandia depois de ter apresentado uma série de dados sobre a discriminação e a violência contra as mulheres, negros, pessoas com deficiência (PCDs) e LGBTs.

A secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Rosalina Amorim, ressaltou a importância do Censo da Diversidade, mas também reforçou a necessidade da realização de outras ações que levem à transformação da realidade apresentada pela presidenta da Contraf-CUT.

“Vai ser um avanço construirmos uma cartilha em conjunto para transmiti-las à toda a categoria. Com as informações em mãos, cada bancário terá melhores condições de combater a discriminação”, disse Rosalina.

A Fenaban aceitou a proposta e apresentará um cronograma de atividades para sua implantação na próxima reunião da mesa de igualdade de oportunidades, que está prevista para acontecer no dia 10 de abril.

Canal de atendimento às mulheres
Além da mudança no caráter do Censo da Diversidade, o Comando Nacional dos Bancários propôs a criação pela Fenaban de um canal de atendimento às bancárias vítimas de violência, seja doméstica ou as ocorridas em outros ambientes sociais, inclusive no trabalho.

“Para combater a violência contra as mulheres, é importante a criação de um canal de atendimento às bancárias vítimas para acolhê-las e orientá-las e dar assistência jurídica, psicológica e de acompanhamento específico para estes casos”, disse a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

Para Juvandia, a criação de um canal de atendimento às mulheres vítimas de violência pode contribuir para a melhoria do desempenho no trabalho. “Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Ceará mostra que a violência doméstica gera uma perda de R$ 1 bilhão por ano ao mercado de trabalho. O estudo diz que, em média, as vítimas precisam se ausentar 18 dias do trabalho após sofrer a violência”, disse a presidenta da Contraf-CUT. “A criação deste canal pode ajudar a minorar o sofrimento das mulheres”, completou.

A Fenaban levará a proposta para os bancos analisarem e trará uma resposta na próxima reunião da mesa de negociações.

Fonte: Contraf-CUT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu, no fim da tarde de segunda-feira (11), com a direção do banco para a apresentação sobre o Prêmio de Desenvolvimento Extraordinário (PDE). O banco informou que o regulamento do Prêmio ainda não está concluído. A previsão é final do mês de marco.

O PDE é destinado a área comercial, não extensivo a departamentos, caixas, escriturários e assistentes e gerentes regionais.

Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, lembrou que o prêmio é uma reivindicação antiga dos funcionários. “Os bancários esperam por muito tempo um programa de remuneração variável. O Bradesco é o banco que paga menos PLR aos seus trabalhadores.”

“Esse prêmio é uma importante conquista, mas tem de ser ampliado a todos os funcionários do banco”, completou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Outro tema abordado na mesa foi o recolhimento previdenciário. Não consta no extrato da previdência, o recolhimento desde agosto de 2018. O banco informou que o repasse tem sido feito normalmente, o problema é relacionado ao E-social, estão buscando uma solução junto à Previdência e darão um retorno o mais rápido possível. O funcionário pode solicitar ao RH o demonstrativo da contribuição ao INSS.

Também foi apresentado ao banco um calendário para reunião nas Federações, com objetivo de tratar o Seguro Saúde e Dental nas bases.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários está reunido na manhã desta terça-feira (12), em São Paulo, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para debater questões relacionadas à igualdade de oportunidades nos bancos. O tema fará parte da mesa de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que acontece na parte da tarde.

Além das questões de igualdade de oportunidades, o Comando Nacional dos Bancários também cobrará que os bancos cumpram todas as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho da categoria.

A mesa de negociações acontece a partir das 14h, no hotel Macksoud Plaza, também na capital paulista.

Fonte: Contraf-CUT

Uma pesquisa realizada pela subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sociais (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) aponta que a participação das mulheres no quadro funcional dos bancos privados reduz 7,8 pontos percentuais após os 40 anos de idade. Até os 39 anos elas ocupam 56,4% dos postos de trabalho. Após completar 40 anos esse percentual cai para 48,6%. O levantamento foi feito com base nas informações da Relação Anual de Informações Sociais 2017 (Rais).

Segundo a socióloga do Dieese, Bárbara Vallejos, esse fenômeno tem duas causas. “A saída precoce de mulheres dos bancos pode ser reflexo tanto da dificuldade de obterem promoções e de terem acesso a cargos de maior prestígio e remuneração quanto da preferência dos bancos pela presença de jovens em seu quadro de funcionários”, disse. Bárbara afirmou ainda que o fato é verificado para mulheres e homens, mas o fator idade pesa mais sobre as mulheres.

Igualdade de oportunidades
Para a socióloga do Dieese, os dados revelam que não se pode falar em uma mudança de rota efetiva na gestão dos bancos. “Hoje mulheres são excluídas dos cargos de comando, o que dificulta a incorporação de práticas não discriminatórias por parte de dirigentes, gestores intermediários e supervisores”, disse, lembrando que muitas mulheres deixam de trabalhar nos bancos porque ficam estagnadas em suas carreiras, mesmo tendo, na média, melhor formação e resultados do que os homens.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, lembrou que desde 1990 as questões de igualdade de oportunidades são pautadas nas mesas de negociação com os bancos. “Já obtivemos muitos avanços, mas os dados mostram que os bancos ainda exercem políticas de gestão impregnadas por uma visão discriminatória”, afirmou.

Entre as conquistas da Mesa de Igualdade de Oportunidades, estão as cláusulas da isonomia de direitos para homoafetivos, extensão da licença-maternidade para 180 dias, da licença paternidade para 20 dias, vinculada à programa ou atividade de orientação sobre a paternidade responsável e a realização de três censos da diversidade pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) em parceria com a Contraf-CUT.

O primeiro Censo da Diversidade Bancária foi realizado em 2008. O segundo em 2014. O terceiro é uma conquista da Campanha Nacional da categoria em 2018. Será elaborado e aplicado no decorrer de 2019 e os resultados serão divulgados em 2020.

“As mulheres são vítimas de muitos tipos de violência. A discriminação no mercado de trabalho é uma delas e, assim como a violência doméstica e o feminicídio, precisa ser combatida por toda sociedade. O Censo da Diversidade Bancária pode nos ajudar neste sentido”, explicou a presidenta da Contraf-CUT. “Mas, o Censo vai além. Ele também pode nos ajudar no combate de outros tipos de discriminação, como aquelas praticadas contra negros e negras, contra pessoas com deficiência e contra LGBTs”, concluiu.

Questão salarial
Pesquisa Mensal do Emprego Bancário, também realizada pelo Dieese, mostra que as Bancárias recebem apenas 82,8% do valor pago aos bancários. Os dados apontam que as 1.089 mulheres admitidas nos bancos em janeiro de 2019 receberam, em média, um valor corresponde a 82,8% da remuneração média auferida pelos 1.359 homens contratados no período. As informações levam em conta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do IBGE.

Segundo a pesquisa, a diferença salarial entre bancárias e bancários persiste ao longo de toda a carreira, uma vez que também é constatada no momento do desligamento dos trabalhadores da categoria. As 1.189 mulheres desligadas dos bancos em janeiro recebiam, em média, valor correspondente a 79% da remuneração média dos 1.253 homens que deixaram seus cargos nos bancos no primeiro mês de 2019.

Rais
O levantamento das informações salariais do setor bancários pela Rais 2017 também apresenta diferença na remuneração entre homens e mulheres. Em 2012 essa diferença era de 24%. Em 2017 caiu para 22,3%. “É verdade que há uma pequena redução da diferença entre os salários pagos aos homens e às mulheres, mas a continuar neste ritmo, vai levar 66 anos para acabar com a diferença”, disse a presidenta da Contraf-CUT. No mercado de trabalho em geral, mantido o atual ritmo de redução, levará 42 anos para que o salário das mulheres se iguale ao dos homens.

 

Fonte: Contraf-CUT

O governo Bolsonaro e a nova direção do banco vêm promovendo diversos ataques contra aos empregados e contra o caráter público da Caixa. O presidente Pedro Guimarães já anunciou que pretende fatiar a empresa e privatizá-la em pedaços. Áreas como seguros, cartões, assets e loterias, que estão entre as mais lucrativas do banco estão na mira da nova direção do banco.

Além disso, na última semana a imprensa noticiou que, a pedido de Pedro Guimarães, o banco deve fazer uma provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões para cobrir perdas esperadas com calotes na carteira de financiamento imobiliário e a desvalorização de imóveis retomados pelo banco.

Porém, como informa Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa, a inadimplência no banco é mais baixa que a dos demais. Um provisionamento tão grande assim não é necessário. “Tal provisionamento reduz sobremaneira o valor que o banco teria que pagar a título de participação nos Lucros ou Resultados (PLR) aos empregados, que deram duro e conseguiram superar as metas estipuladas pelo banco. A nova direção da Caixa, no entanto, não quer reconhecer o esforço dos seus empregados.”

Por isso, o movimento sindical solicitou uma reunião com o banco para esclarecer as mudanças que estão sendo feitas. Mas, o banco se recusou a passar tais informações e esclarecimentos às entidades de representação dos empregados.

Como forma de protesto com tamanho desrespeito aos trabalhadores e mostrar a contrariedade às medidas privatistas que estão sendo implantadas, os empregados farão o Dia Nacional de Luta da Caixa, na próxima sexta-feira (15), em defesa da Caixa 100% pública, contra a venda das áreas mais lucrativas do banco, na defesa do seu papel social, contra as contramanobras que reduzam o lucro da Caixa, por mais reconhecimento ao trabalho, por mais empregados já e pelo fim do assédio moral na empresa.

Fonte: Contraf-CUT

As mobilizações deste 8 de março ganharam as ruas de todo o país. Milhares de mulheres se uniram no Dia Internacional da Mulher nas principais capitais do Brasil para protestar contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro, por justiça e contra a violência que assola o país. Em São Paulo, mais de 80 mil mulheres se uniram contra a política de retrocessos atual e intensificaram a luta por justiça por Marielle e Lula Livre.

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“As mulheres demonstraram, neste 8 de março que a luta segue ainda mais forte em defesa da igualdade, da equidade, da retirada de direitos, contra o fim da nossa aposentadoria e contra todas as formas de violência que cresce assustadoramente no país”, destacou Elaine Cutis, secretaria da Mulher da Contraf-CUT.

O principal grito de guerra das mulheres que participaram das manifestações do Dia Internacional da Mulher foi o “não” para reforma da Previdência de Bolsonaro, que acaba com a aposentadoria para milhares de trabalhadoras. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma propõe acabar com a regra de aposentadoria por tempo de contribuição, prevê a obrigatoriedade de idade mínima de 62 anos e 20 anos de contribuição. O tempo mínimo de contribuição sobe de 15 anos para 20 anos e as trabalhadoras vão receber apenas 60% do valor do benefício. Para ter acesso à aposentadoria integral, a trabalhadora terá de contribuir por pelo menos 40 anos.

O coro dos protestos também foi intensificado contra toda forma de violência que atinge o país, principalmente com o aumento do feminicídio - casos em que mulheres foram mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero - com dados assustadores, sendo registrados 1.173 mortes só no ano passado, comparado a 2017 com 1.047 casos.

Além do grito contra a violência, as mulheres intensificam a luta contra as injustiças, como no caso de Marielle Franco e por Lula livre.   

Lula vale a luta

 A prisão de Lula já movimentou o mundo inteiro. Hoje ele é indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Muitas mulheres se mantiveram na linha de frente desta resistência exigindo a sua liberdade! Porque lutar pela liberdade de Lula é lutar pelo direito dos que mais precisam. Lula é um preso político. 

Lula livre é uma das principais causas da luta das mulheres, pois Lula foi imprescindível nas principais conquistas das lutas femininas. Vale destacar que Lula criou a secretaria de Política para mulheres, deu crédito para as trabalhadoras da agricultura familiar, possibilitou o sonho da casa própria e viabilizou a luta contra a violência contra mulher, com o disque denúncia 180, entre outros importantes avanços. 

Marielle sempre presente

Marielle Franco perdeu a vida por lutar contra injustiças. Quem matou Marielle? É uma pergunta sem resposta por quase um ano. Mulheres reivindicam que as investigações de seu assassinato se aprofundem, por Marielle, pelas outras tantas Marieles e Marias de todo o país.   Dia 14 de março faz um ano da morte de Marielle Franco e dia 7 de abril um ano da prisão de Lula. “A democracia passa necessariamente pela libertação de Lula e a justiça por Marielle. Não vamos nos acovardar diante de tantas atrocidades. Não vamos nos calar. Seremos resistência na luta por justiça e por um mundo mais humano, igualitário e justo”, afirmou Elaine.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense participou de reunião com a Federação Nacional dos Bancos - FENABAN -, que aconteceu nesta segunda feira (11), no Rio de Janeiro, para tratar dos efeitos negativos do cancelamento, via Supremo Tribunal Federal (STF), do feriado estadual dos bancos na quarta-feira de cinzas.

Os Coordenadores Gerais do Sindicato Pedro Batista, Alcyon Costa e José Laércio representaram os bancários na reunião.

Na pauta, foram apresentados questionamentos quanto ao abono das ausências e o pagamento da horas trabalhadas como horas extras. Foram questionadas, também, as convocações feitas durante o feriado de carnaval aos bancários, para o comparecimento ao trabalho na quarta-feira de cinzas, o que é caracterizado como assédio moral.

A FENABAN foi representada por Adauto de Oliveira Duarte, Diretor de Políticas de Relações Trabalhistas e Sindicais, além de representante das relações sindicais dos bancos.

A Federação Nacional dos Bancos recebeu as demandas e ficou de responder em breve.

O SindBaixada está acompanhando a negociação e informará sempre que houver qualquer movimentação ou resposta.