Abril 26, 2025
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O Banco Bradesco atendeu a reivindicação do Movimento Sindical e anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para esta sexta-feira, 17 de fevereiro.

O banco vai pagar R$ 6.022,44 de parcela adicional e aplicar a regra básica.

“Para o cálculo do valor que será pago agora, deve-se descontar o valor antecipado em setembro do ano passado”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

Na última sexta-feira (10), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício ao banco solicitando que os valores referentes à PLR dos funcionários sejam pagos integralmente pelo teto previsto na Convenção Coletiva de Trabalho/PLR (2022-2023), considerando 2,2 salários para todos os empregados e R$ 6.343,89 na parcela adicional prevista.

Fonte: Contraf-CUT

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) informou que não haverá atendimento nas agências bancárias durante o feriado de Carnaval, nos dias 20/02 (segunda-feira) e 21/02 (terça-feira).

A decisão segue a Resolução n.º 4.880, de 23 de dezembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional, que não considera dias úteis para fins de operações bancárias sábados, domingos e feriados de âmbito nacional, bem como a segunda-feira e a terça-feira de Carnaval.

Já na Quarta-Feira de Cinzas (22/02), o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento previsto no horário normal de fechamento das agências.

Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do expediente bancário será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de atendimento presencial ao público.

A FEBRABAN orienta os clientes a utilizarem preferencialmente os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento nos dias do feriado poderão ser pagos, sem acréscimo, no dia útil seguinte (quarta-feira, 22/02). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).

Fonte: Febraban − Federação Brasileira de Bancos

A Receita Federal mudou o prazo de envio da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2023 para o período de 15 de março a 31 de maio. Em nota, a Receita explicou que a mudança tem como objetivo permitir que todos os contribuintes possam ter acesso à declaração pré-preenchida já no primeiro dia de entrega.

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Segundo o auditor-fiscal José Carlos Fernandes da Fonseca, supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, a maioria das informações oferecidas na declaração pré-preenchida só chega à Receita no fim de fevereiro. Desse modo, o Fisco precisa de um prazo para consolidar os dados. Por causa disso, o formulário pré-preenchido, que proporciona mais comodidade e diminui a chance de erros pelo contribuinte, só sai na metade de março.

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Tradicionalmente, o prazo de entrega começava no primeiro dia útil de março, indo até o último dia útil de abril. Mas as datas mudaram nos últimos três anos, por causa da pandemia de covid-19. Em 2020, passou de 30 de abril para 30 de junho e em 2021, o fim da entrega passou para 31 de maio.

No ano passado, o prazo começou em 7 de março, por causa do carnaval na semana anterior, e também estendeu-se até 31 de maio. Na ocasião, a Receita voltou a atentar para efeitos da pandemia de covid-19.

As regras para a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2023 serão anunciadas no próximo dia 27. O prazo para a entrega do informe de rendimentos pelos empregadores, bancos e planos de saúde continua até o dia 28.

Com informações da Agência Brasil

O Banco do Brasil concluiu 2022 com lucro líquido ajustado de R$ 31,8 bilhões, crescimento de 51,3% em comparação com 2021. No quarto trimestre, o BB atingiu lucro de R$ 9,039 bilhões, mesmo afetado pelo caso das Lojas Americanas, que forçou o banco público a provisionar R$ 788 milhões adicionais.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), índice que mede a rentabilidade do banco, aumentou 5,8 pontos percentuais (p.p) em doze meses, alcançando 20,6%. O total pago destinado aos acionistas no exercício 2022 foi de R$ 11,8 bilhões, sendo R$ 4,138 o valor distribuído por ação.

Entre os fatores que contribuíram para o novo recorde de lucro, que superaram expectativas de analistas da imprensa e do mercado, estão os aumentos da receita de operações de crédito (com alta de 39,2%), prestação de serviços e tarifas bancárias (aumento de 10,2% em um ano, alcançando R$ 32,33 bilhões) e o resultado da tesouraria (alta de 116% em um ano, alcançando R$ 34,4 bilhões).

Pressão sobre funcionários

“Nós precisamos salientar que os resultados astronômicos são, em parte, fruto de uma gestão por metas, cada vez mais difíceis de serem alcançadas pelos funcionários”, destacou a funcionária do BB e representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes. “Mas o que registramos, nos últimos anos, foi um aumento de casos de adoecimento de bancários, seja por conta de assédio moral para alcançar metas em níveis abusivos, seja pela redução de postos de trabalho e agências, considerando os programas de reestruturação impostos pelas direções que assumiram o BB, entre 2016 e 2022″, completou.

No mais recente relatório, o BB informa que aumentou em 1.356 os postos de trabalho, com a convocação de aprovados no concurso público realizado no fim de 2021. No período, também foram fechadas 8 agências tradicionais e abertas 12 agências digitais e especializadas. Fernanda observou que esses números ainda não são suficientes para recompor os mais de 10 mil postos de trabalho cortados e mais de 1.500 unidades fechadas, desde 2016.

“Esses resultados são fruto de gestões passadas do banco, que priorizaram tornar o BB semelhante a qualquer outro banco privado, para atender expectativas de acionistas, às custas da sobrecarga dos funcionários e da redução do papel do BB como banco público, que deveria estar alinhado ao desenvolvimento do país. Nossa expectativa é que, em 2023, o BB volte a cumprir o papel que não cumpriu nos últimos anos e isso inclui valorizar os funcionários e ajudar a reduzir as dívidas das famílias e do setor produtivo”, pontuou a representante dos funcionários da CEBB.

Carteiras de crédito

Em um ano, a carteira de crédito ampliada do BB cresceu 14,8%, totalizando R$ 1,004 trilhão. O segmento Pessoa Física, cresceu 9%, atingindo R$ 289,6 bilhões, principalmente, por influência do crédito consignado (+7,8%) e nas operações com cartão de crédito (+14,5%).

“O dado que aponta para o aumento do crédito consignado, com taxas de juros altas cobradas pelo BB, vem de uma política de ganhar retorno sobre famílias endividadas. E vamos lembrar que a população aumentou seu endividamento por causa de fatores como a pandemia e o desemprego”, avaliou Fernanda Lopes. “Vale destacar também que o BB está entre os bancos que aplicam as maiores taxas de juros rotativos oferecidas ao cliente, quando ele não consegue realizar o pagamento total da fatura”, prosseguiu.

Segundo dados do Banco Central, de 31 de janeiro, a taxa de juros rotativos, cobrada pelo BB de pessoas físicas, chega a 534,60% ao ano. A título de comparação, o Bradesco cobra 332,64% ao ano e o Itaú-Unibanco 351,01%. “Esses são dados que reforçam nossa crítica de que o BB, ao longo dos últimos anos, se distanciou de sua função de banco público que, como tal, deveria ter como prioridade auxiliar as famílias brasileiras e pequenas empresas a saírem do endividamento, e não o contrário”, destacou Lopes.

Em relação a dezembro de 2021, a carteira Pessoa Jurídica cresceu 12,8%, registrando total de R$ 358,5 bilhões, com destaque para grandes empresas (+15,7%) e micro, pequenas e médias empresas/MPME (+21,2%). Já a carteira de agronegócio do banco cresceu 24,9% em um ano, totalizando R$ 309,7% bilhões, com destaque para o custeio agropecuário (+46,5%), linha de investimento (+54,6%) e agroindustrial (+109,1%).

“As micro e pequenas empresas, assim como as famílias, estão hoje enforcadas pelo endividamento. São públicos que deveriam ter os juros negociados. O banco também precisa oferecer, a juros baixos, crédito à agricultura familiar. Isso, inclusive, é uma cobrança feita pelo presidente da República, em discursos sobre o papel dos bancos públicos”, lembrou a funcionária do BB.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) cresceram 31,7%, totalizando R$ 23,547 bilhões, enquanto o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,51%, aumento de 0,76 p.p em um ano, inferior à inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (3%).

Confira aqui os destaques completos do balanço, apontados pela equipe da Subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), realizou na noite da última quinta-feira (9), uma plenária nacional com as empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, para tratar dos principais aspectos funcionais e de carreira dos trabalhadores com deficiência. No total, 272 pessoas participaram dos debates.

“Após inúmeras ações da Contraf-CUT e da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) e de uma Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público, a Caixa contratou pessoas com deficiência (PCDs) para que o banco, pelo menos, cumpra a cota mínima de PCDs no seu quadro de empregados”, explicou a coordenadora da Comissão de Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Realizamos esta plenária para apresentar, aos colegas PCDs, as reivindicações específicas que já foram apresentadas à Caixa e para que possamos, através do debate, aprimorar a pauta para que todos estejam contemplados”, completou.

“As mudanças e melhorias que queremos somente acontecem se levantarmos as demandas para apresentá-las ao banco para negociação. Por isso, foi muito importante este debate”, afirmou o secretário de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elias Jordão.

Reivindicações

As demandas específicas das PCDs já apresentadas ao banco estão no artigo 36 da minuta de reivindicações aprovada no 38º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef) e, após a apresentação das mesmas, foi aberta a palavra aos participantes para que os mesmos apresentassem novas demandas que serão levadas ao banco na próxima reunião do Grupo de Trabalho de Condições de Trabalho.

“Vamos retomar as reuniões de negociações com o banco, e um dos assuntos que queremos levar no primeiro debate são as demandas das PCDs”, informou a coordenadora da CEE, ao acrescentar que solicitará novamente à Caixa o quantitativo de PCDs no quadro de trabalho da instituição, seu respectivo percentual no total de empregados e quais funções ocupam. “O banco não só tem que cumprir a cota e promover a inclusão, mas também garantir as condições de trabalho e desenvolvimento profissional às PCDs”, disse.

A próxima reunião do GT de Condições de Trabalho ainda não tem data definida. Assim que for agendada, a Contraf-CUT informará à categoria. Veja, a seguir, a minuta da pauta de reivindicações dos empregados da Caixa.



Campanha Nacional dos Bancários 2022


MINUTA DA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DOS EMPREGADOS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 2022/2022

ARTIGO 36 – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – PCDs

A Caixa se compromete a combater qualquer tipo de discriminação dos empregados PCDs, bem como garantir acessibilidade em todos os sistemas e aplicativos da Caixa, inclusive UCC, JAWS, aplicação de legendas nos vídeos institucionais, dentre outros.

Parágrafo primeiro – A Caixa formará equipe multidisciplinar para acompanhamento e resolução de problemas das PCDs nas unidades de trabalho, com autonomia para definir mudanças de unidade/setor, a garantir que as PCDs possam exercer o trabalho de acordo com suas características individuais, adequação do mobiliário, espaço, equipamentos, adaptação para braile, lixeiras basculantes, dentre outras medidas para garantir e viabilizar acessibilidade;

Parágrafo segundo – A Caixa se compromete a negociar junto a mesa de negociação permanente melhores condições de trabalho e saúde para os empregados PCDs, bem como desenvolver políticas de inclusão e ascensão dos empregados PCDs.

Parágrafo terceiro – A Caixa apresentará relatório com quantidade e percentual de empregados(as) PCDs com contratos ativos, afastados, licenciados, aprovados em processos seletivos internos, comissionados em funções gratificadas na Caixa, bem como sobre os trabalhos desenvolvidos pela equipe multidisciplinar, prevista no parágrafo primeiro, perante a mesa de negociação permanente.

Parágrafo quarto – A Caixa fornecerá transporte próprio adaptado, garantindo acesso adequado ao(a) empregado(a) com deficiência (PCD), inclusive no trajeto casa – trabalho (e vice e versa).

Parágrafo quinto – A Caixa garantirá adicional, em caráter de auxílio indenizatório, para os empregados(as) com deficiência – PCDs, na mesma data de pagamento de remuneração mensal, para viabilizar a acessibilidade e qualidade de vida do(a) empregado(a).

Parágrafo sexto – Nas hipóteses em que não foi possível fornecimento de transporte próprio, previsto no parágrafo terceiro, a Caixa reembolsará integralmente os gastos referentes ao transporte dos(as) empregados(as) com deficiência, além de efetuar o pagamento do adicional.

Parágrafo sétimo – O(a) empregado(a) com deficiência terá prioridade na escolha do local de trabalho.

Parágrafo oitavo – a Caixa assegurará teletrabalho para os(as) empregados(as) portadores com deficiência.

Parágrafo nono – Aos(as) empregados(as) pais, mães e responsáveis legais de PCDs, a Caixa reembolsará integralmente as terapias multidisciplinares especializadas, bem como custeará os medicamentos, tratamentos em clínicas multidisciplinares, múltiplos profissionais e insumos para tratamento e qualidade vida das PCDs.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 14 de fevereiro, a categoria bancária realizou protestou em todo o Brasil contra os juros altos definidos pelo Banco Central (BC). A Selic, a taxa básica, está em 13,75%, a mais alta do mundo.

As manifestações ocorreram em frente a todos os prédios do BC no Brasil e em locais de grande circulação em cidades onde a instituição não tem sede.

No Rio de Janeiro, o ato ocorreu na frente da sede do Banco Central, na Avenida Presidente Vargas, Centro do Rio de Janeiro, e contou com a participação do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

Entre as 11 horas e o meio-dia de Brasília, também ocorreu um tuitaço, com a hashtag #JurosBaixosJá.

Os atos, que também pedem a saída do atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, são organizados pela CUT, outras centrais, o Comando Nacional dos Bancários, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e outras entidades.

 

O dia 11 de fevereiro de 2023 ficará marcado na história do movimento sindical na Baixada Fluminense.

Nesta data, dezenas de lideranças sindicais e do movimento comunitário se uniram no 1⁰ Seminário de Comitê Sindical de Luta da Baixada Fluminense. Um fato inédito na região.

O encontro foi realizado na sede social do Sindicato dos Comerciários, em Jardim Paraíso, Nova Iguaçu, e contou com a participação de 33 entidades, sendo 25 sindicais e 8 ligadas aos movimentos sociais e comunitários, de vários municípios, como Nova Iguaçu, Belford Roxo, Queimados, São João de Meriti, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis e Seropédica.

Ao todo, essas entidades representam mais de 250 mil trabalhadores e trabalhadoras na região da Baixada Fluminense.

Pedro Batista, Cláudio Leite, Renata Soeiro, Elizabeth Paradela, Ricardo Sá e Roberto Domingos, diretores do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, estiveram presentes ao evento.

Várias propostas foram debatidas e aprovadas, dentre elas, a integração dos movimentos sindicais, sociais e comunitários, unificando as bandeiras e ações para conquista e reconquista de direitos e melhoria da qualidade de vida dos bairros onde as pessoas moram e vivem. Foi aprovado, também, a realização de cursos de formação cidadã, a ocupação e disputa de espaços de poder com a ultradireita e outros setores conservadores, bem como apoio às políticas de reconstrução do Brasil pelo presidente Lula. Outro ponto também discutido e aprovado foi a realização de um grande evento do Dia do Trabalhador na Baixada Fluminense, unindo todos os sindicatos, movimentos, instituições sociais e municípios.

No segundo semestre deste ano, provavelmente no mês de agosto, haverá o 2⁰ Seminário, a fim de consolidar de vez a unificação dos movimentos e avaliar concretamente as ações desenvolvidas, como destacam os sindicalistas Sandoval Marques, do SindQuimica de Nova Iguaçu e Telmo Oliveira, do Sindicato dos Comerciários.

O seminário foi recheado de muita animação, emoção, esperança e expectativas.

Durante o evento foi feito uma homenagem ao sindicalista Uedson Barreto, o China Rodoviário, falecido no final do mês de janeiro deste ano.


O Sindicato dos Bancários de Brasília (Seeb/BSB) vai oferecer um curso preparatório gratuito para o concurso público do Banco do Brasil às bancárias e bancários sindicalizados e seus dependentes, com o objetivo de fortalecer e promover a igualdade de oportunidades para que negros, negras, quilombolas, indígenas, pessoas com deficiência (PCDs), a população LGBTQIA+ e mulheres tenham mais oportunidades de sucesso no concurso e sejam reconhecidas nas mais diversas instâncias de poder do banco, incluídos os postos de comando. A iniciativa é realizada em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com Federação Nacional do Pessoal da Caixa Econômica Federal e com regional da Central Única dos Trabalhadores de Brasília.

Em nota publicada em seu site, o Seeb/BSB informa que a ação está compreendida no âmbito da proposta Bancário Cidadão, contemplando o público externo e priorizando a oportunidade, além da categoria de associados e seus dependentes, ao(à) candidato(a) que, cumulativamente, comprovar inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e for membro de família com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou, alternativamente, for doadores(as) de medula óssea ou sangue em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Os associados ao Seeb/BSB devem fazer a matrícula para o cursinho entre os dias 16 e 28 de fevereiro, de forma online, em link que será disponibilizado no site do Seeb/BSB. O início das aulas em plataforma online será informado no ato da inscrição. Os associados a outras entidades que tiverem interesse em realizar o curso devem entrar em contato com seus sindicatos/associações para que estes mandem a inscrição para o Seeb/BSB.

A matrícula para o cursinho não isenta o candidato da inscrição no concurso, que deve ser realizada no site da Fundação Cesgranrio até 24 de fevereiro. A realização das provas objetivas e de redação está marcada para 23 de abril.

Além das aulas online, que acontecerão por plataforma eletrônica de videoconferência, o Seeb/BSB promoverá aulões presenciais de revisão de conteúdo voltados ao público priorizado da ação. “Por isso, é fundamental o preenchimento da ficha de solicitação de matrícula com todas as informações pedidas,” explicou o presidente do Seeb/BSB, Kleytton Morais. “A partir desses dados, poderemos identificar e acionar o público prioritário que tiver interesse nos aulões presenciais, respeitada a capacidade do local a ser definido, bem como os dias e horários em que serão realizados”.

Mais informações no site do Seeb/BSB.

Fonte: Contraf-CUT, com informações do Seeb/BSB

Nesta terça-feira (14), bancários e bancárias de todo o Brasil protestam contra os juros altos impostos pelo Banco Central (BC). A Selic, a taxa básica, está em 13,75%, a mais alta do mundo, e o BC sinaliza que a manterá nesses patamares elevados pelo menos até dezembro. Os atos são organizados pelo Comando Nacional dos Bancários, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e diversas outras entidades. Às 11 horas de Brasília, também será feito um tuitaço, com a hashtag #JurosBaixosJá.

“O Banco Central deve servir aos interesses do povo, à criação e manutenção de emprego. Não podemos permitir que ele sirva aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Os juros altos freiam o nível de atividade econômica e inibem o investimento produtivo, consequentemente, o emprego e a renda também”, completou.

Juvandia também lembrou que o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, fez campanha para o governo Bolsonaro e estava em grupos de WhatsApp dos ministros do ex-presidente. “Ele continua fazendo a política econômica de Paulo Guedes. Deveria pedir demissão”, completou a dirigente.

>>>>> Leia aqui texto detalhado sobre os juros altos e a chamada autonomia do BC.

Confira a programação dos atos em frente às sedes do BC em várias cidades do país.


Brasília/DF

Setor Bancário Sul (SBS), Quadra 3, Bloco B, Edifício Sede do BC, às 12h30.

Belém/PA

Boulevard Castilhos França, 708 – Campina, às 9 horas.

Belo Horizonte/MG

Av. Álvares Cabral, 1605 – Santo Agostinho, às 10 horas.

Curitiba/PR

Av. Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico, às 10 horas.

Fortaleza/CE

Av. Heráclito Graça, 273 – Centro, às 9 horas.

Porto Alegre/R

Rua 7 de Setembro, 586 – Centro, às 12 horas.

Recife/PE

Rua da Aurora, 1259 – Santo Amaro, às 9 horas.

Salvador/BA

1ª avenida, 160 – Centro Administrativo da Bahia (CAB), às 9 horas.

São Paulo/SP

Av. Paulista, 1804 – Bela Vista, às 11 horas.

Rio de Janeiro/RJ

Av. Presidente Vargas, 730 – Centro, às 11 horas.


Em cidades sem prédio do BC, os atos serão organizados em locais públicos de grande circulação. Consulte o sindicato local.

Fonte: Contraf-CUT

O Bradesco obteve Lucro Líquido Contábil de R$ 20,732 bilhões, queda de 5,5% em relação a 2021. No quarto trimestre do ano passado, o resultado foi de R$ 1,437 bilhão na comparação com o terceiro trimestre, quando banco lucrou R$ 5,211 bilhões. Queda de 72,4%.

Apesar de a comparação com o ano anterior ser negativa, os trabalhadores esperam reconhecimento da empresa, pois ainda se trata de um lucro astronômico. “Queremos negociar com o banco o pagamento do teto da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Nos três trimestres anteriores, o lucro do banco cresceu expressivamente. Isso mostra o compromisso e o empenho dos bancários”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

A rentabilidade (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado – ROAE) do banco ficou em 13,1%, com queda de 5 pontos percentuais em doze meses. O lucro líquido recorrente (que exclui efeitos extraordinários no resultado) foi de R$ 1,595 no 4º tri/22, perfazendo um total de R$ 20,680 bilhões no ano, com queda de 21,1% no período. Segundo o relatório, “com os recentes eventos envolvendo um cliente Large Corporate específico, ocorridos no início de 2023, a Administração reavaliou os riscos inerentes e, de forma prudencial, provisionou 100% da operação, afetando o lucro do 4T22″. Ao que tudo indica esse fato mencionado refere-se ao caso das Lojas Americanas, que divulgaram ao mercado, em janeiro de 2023, fato relevante para informar a detecção de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores estimadas em cerca de R$ 20 bilhões, dos quais o Banco Bradesco seria uma das principais instituições financeiras afetadas. Em sua apresentação institucional, o banco afirma que sem esse provisionamento extraordinário para o caso específico, o lucro recorrente ficaria em R$ 23,3 bilhões. “Um evento isolado de irresponsabilidade e má administração de outra empresa, não pode afetar os bancários e bancárias do Bradesco”, completou Magaly.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, nesta sexta-feira (10) um ofício ao Bradesco solicitando que os valores referentes à PLR dos funcionários sejam pagos integralmente pelo teto previsto na Convenção Coletiva de Trabalho/PLR (2022-2023), considerando 2,2 salários para todos os empregados e R$ 6.343,89 na parcela adicional prevista.

A holding encerrou 2022 com 88.381 empregados, com abertura de 1.107 postos de trabalho em doze meses (apenas, 7 no trimestre). No mesmo período foram encerradas 83 agências e 91 unidades de negócio, totalizando, ao final 2022, 2.864 agências e 897 unidades de negócios. O total de clientes do banco aumentou em 3 milhões, totalizando 77,1 milhões de clientes.

Fonte: Contraf-CUT