Abril 26, 2025
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara um conjunto de políticas públicas para as mulheres, em todas as áreas. O pacote de medidas, de acordo com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, será divulgado na próxima quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, envolvendo ações em mais de 30 ministérios. As ações foram confirmadas pela ministra em cerimônia de abertura da programação oficial do “Mês da Mulher” na manhã desta quarta (1º).

O evento de café da manhã teve a presença da primeira-dama, Janja Lula da Silva, das 11 ministras da equipe e das presidentas do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano.

Elas integram a campanha a ser lançada no 8 de março tendo como tema central o respeito às mulheres como “valor inegociável”. Segundo Cida Gonçalves, essa articulação interministerial promete “mudar a vida das mulheres e fazer diferença na vida de 52% da população”, conforme afirmou em referência à maioria feminina da população. 

O presidente quer a formulação de ações transversais (políticas públicas que requerem orçamentos e envolvimentos de vários ministérios) para que ele apresente no 8 de março. Ainda ontem (28), Lula confirmou que encaminhará ao Congresso projeto de lei para garantir a igualdade salarial entre homens e mulheres no Brasil. Desse modo, durante a cerimônia, hoje, a ministra das Mulheres disse que o governo quer dar uma resposta à população que ajudou a elegê-lo. 

Prioridade contra violência de gênero

“O presidente Lula disse para mim: ‘você sabe o tamanho da sua responsabilidade porque foram as mulheres que efetivamente me elegeram’. E nós vamos dar uma resposta para aquelas que são as principais pessoas e o principal público efetivamente das políticas públicas. Porque somos nós, mulheres, que estamos na linha abaixo da pobreza, principalmente as mulheres negras que são as que estão passando fome. Somos mães solos, mortas todos os dias, violadas todos os dias. E é por isso que todas estamos aqui para dizer para as mulheres que esse governo respeita as mulheres, trabalha para as mulheres e vai construir um país para e com as mulheres. Estamos aqui para garantir isso”, ressaltou Cida. 

O tema da violência de gênero também foi lembrado pela primeira-dama, que abriu sua fala em solidariedade à fisiculturista Ellen Cristina Otoni Campos, de 37 anos. Ellen está hospitalizada desde quinta-feira (23), depois de levar sete tiros. O suspeito do crime é o namorado da vítima, o também fisiculturista Weldrin Lopes e Alcântara, de 44 anos, preso ontem em Belo Horizonte.

Janja lembrou compromisso de Lula, durante a campanha e já eleito, com diminuir os índices de feminicídio no país, até zerá-los. Além disso, citou o combater à fome como uma “obsessão” do presidente.

“Esse tema da violência contra a mulher chega a ser pessoal e particular e vou trabalhar com todas as minhas forças,  trabalhar junto com o Ministério das Mulheres e a sociedade civil para que a gente não precise mais mandar mensagem de força para uma mulher que foi baleada pelo seu namorado e companheiro. E o pior, esses homens não estão satisfeitos de matar apenas as mulheres, eles matam também as crianças e seus filhos”, lamentou a primeira-dama. 

Marielle e as mulheres negras

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também advertiu sobre a violência política de gênero que tem como alvo mulheres na política. Ela lembrou que, desde 2018, o mês também passou a ser “triste” por marcar o assassinato de sua irmã, a vereadora Marielle Franco, morta a tiros em 14 de março. Anielle ponderou, contudo: “Sempre que vejo mulheres negras ocupando esse espaço (do jornalismo) e a política, vivas, porque por estarmos vivas representando essa luta que muito me emociona, sei que estamos no caminho certo”. 

A representatividade também foi celebrada, na sequência, pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. “Essa é Esplanada mais feminina da história do Brasil”, comentou. “E isso não é pouca coisa para quem, como eu e algumas dessas mulheres aqui aguerridas, faz política há muito tempo no Brasil.” Tebet também elogiou o compromisso de Lula com a igualdade salarial, prometida por ele na campanha. Ou seja, é preciso adequar as legislações que incidem sobre o tema hoje, pois são suficientes para garantir esse direito.

“O presidente Lula só me deu uma determinação, que o pobres estejam no orçamento público brasileiro. (…) Então vai ser com muita satisfação que o cobertor curto do orçamento eu e as nossas ministras vamos puxar para o lado da mulher negra brasileira do Nordeste”, acrescentou. 

Olhar a partir do gênero

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, completou que o debate da equidade de gênero precisa estar associado ao da equidade racial. Ao destacar o papel da área, ela também destacou que o compromisso com as mulheres não termina no dia 8 de março nem no Mês da Mulher. “O Ministério da Saúde começou no primeiro dia de gestão, quando revogamos a portaria contrária aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e (garantimos) o cuidados integral à saúde da mulher que é uma premissa do presidente Lula e de toda a nossa equipe de gestão”. 

“E por que tantos anúncios serão feitos na semana que vem?”, provocou na sequência a ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, respondendo ela própria a questão. 

“Ao colocar uma mulher no comando, uma mulher negra e indígena, você está mudando a forma de pensar políticas públicas. E isso faz com que se tenham ideias que as vezes vocês vão ver que são simples, mas que ninguém teve antes porque não tinha alguém naquele lugar com aquele pensamento, e com história de vida e experiências que fazem dar ênfase a um ponto que talvez para um homem não tenha relevância. Mas para nós, mulheres, sabemos que tem.” 

Luta e resistência

Esse é o caso, por exemplo, do racismo ambiental, como destacou a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva. De acordo com ela, as políticas ambientais também devem atuar para quebrar com essa estrutura desigual. “As mulheres que pagam o maior preço na hora da catástrofe. São as mulheres pretas que vamos encontrar em São Sebastião. São elas que perderam seus filhos e companheiros. Porque são elas as empurradas para as encostas por serem mais pobres e vulneráveis e elas precisam de políticas públicas na área ambiental para que a gente quebre também o racismo ambiental”. 

Secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas, Juma Xipaia de Carvalho também comentou sobre os desafios para as mulheres indígenas. Ao finalizar sua fala, ela chamou atenção para a ligação entre o assassinato de Marielle com o crime contra a vida do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, no ano passado. “Somos Marielle, somos Bruno e Dom.”

“Todos e quaisquer tipos de mulher estão sendo assassinados ou perdendo seus parceiros que lutam pelos direitos de outros. Não podemos esquecer disso. Estamos em um momento único, mas jamais podemos esquecer nosso passado tão recente que ainda herdamos dores e lamentos. Todos os dias acordamos cientes disso. Nós estivemos em Brasília ocupando esse território, vendo nossos filhos sendo atacados, mulheres sendo agredidas e nós não recuamos. E hoje ter o Ministério dos Povos Indígenas e estar aqui com essas mulheres é motivo de comemoração, porque é o símbolo único da vida”, concluiu Juma. 

Fonte: Rede Brasil Atual

O bancário João Luiz Fukunaga tomou posse hoje (28) do cargo de presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, a Previ. Ele é funcionário de carreira do BB desde 2008. Em 2018, assumiu a coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). A cerimônia aconteceu nesta manhã, na sede da previ, no Rio de Janeiro.

Já em 2020, ele assumiu como auditor sindical no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (SPBancários). A função é prevista no Acordo Coletivo de Trabalho e, entre as responsabilidades, está a de auditoria dos valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O Conselho Deliberativo do banco público anunciou o nome de Fukunaga na sexta-feira (24). Ontem, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade responsável pelas operadoras de previdência privada no Brasil, considerou o bancário habilitado para o cargo.

Boas perspectivas na Previ

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, aprovou a escolha de Fukunaga. Ela destacou que a “trajetória de compromisso com os funcionários e funcionárias e com a defesa do banco público, bem como a defesa da reconstrução do Brasil, mostra que ele está preparado para assumir mais este desafio”.

“João apresentou, ao longo desses anos, capacidade de liderança, de mediação e de resolução de conflitos. Nossa expectativa é de uma administração ainda mais preparada para atuar em favor dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil. Também aos associados à Previ. Ela é uma entidade criada com luta para garantir aposentadoria digna para os funcionários e proteção aos seus familiares”, finalizou a presidenta.

Em nota, o Sindicato dos Bancários de Brasília também aprovou a escolha. O presidente da entidade, Kleytton Morais, disse que as perspectivas são positivas. “A chegada do companheiro João Luiz Fukunaga na presidência da Previ é muito importante para a defesa dos direitos dos participantes da Previ e de outros fundos de pensão. Será um aliado estratégico na construção de diálogo necessário. Isso para rever o ambiente normativo que se instalou no país e que ameaça os participantes dos planos de pensão.”

Morais destacou alguns desafios que Fukunaga deverá enfrentar. “Cito, por exemplo, temas como retirada de patrocínio, transferência de gestão para ditos agentes de mercado (atacando o direito à gestão compartilhada pelos participantes), além de outras igualmente nocivas resoluções de mercado.”

Fonte: Rede Brasil Atual

O lançamento da campanha nacional de vacinação, que aconteceu na tarde da última segunda (27), no Distrito Federal, fugiu dos padrões de outras campanhas oficiais de governo. Ao lado do personagem Zé Gotinha, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu a dose bivalente da vacina contra o coronavírus, pelas mãos do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mostram que a taxa de vacinação infantil sofreu no Brasil uma queda brusca, de 93,1% para 71,49%, entre 2019 e 2021, e isso colocou o país entre as dez nações com a menor cobertura vacinal do mundo.

“Como um país, que se tornou referência em vacinação, comprometeu, em tão pouco tempo, esse legado?”, questiona o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles. “Precisamos lembrar que foi o Brasil que implementou, em 1973, uma das maiores plataformas de vacinação do mundo, o PNI ou Programa Nacional de Imunizações”, lembra. “Foi graças ao PNI que, entre 1974 e 2014, o número de mortes de crianças menores de 5 anos de idade despencou 90%. Foi graças ao PNI que o país conseguiu eliminar doenças como poliomielite, Rubéola Congênita e tétano neonatal. Então, o que aconteceu foi uma grande desarticulação que enfraqueceu essa política de saúde tão importante”, acrescenta. “Nós, da categoria bancária, lutamos durante toda pandemia para garantir vacinas, e, se o governo passado não tivesse atrasado a aquisição dos imunizantes, muitas vidas teriam sido salvas”, completa Mauro Salles.

Outro ponto que também contribuiu para o enfraquecimento da imunização no país foi a disseminação de informações falsas pelas redes sociais, e a partir de quem estava sentado na cadeia da presidência da República. “Por diversas vezes, o então mandatário, Jair Bolsonaro, durante o enfrentamento da pandemia pelo coronavírus, menosprezou e colocou em dúvida a eficácia das vacinas. Essa comunicação, transmitida por alguém que era o presidente, também contribuiu para que o Brasil, até então com um histórico de sucesso nas políticas de imunização, passasse a liderar o número de mortes por covid-19. Tanto que, no início de 2022, quando finalmente o programa de vacinação contra esta doença já estava em andamento, 80% dos internados em UTI por covid-19 eram pessoas não imunizadas“, completou.

O ex-presidente, além de colocar em dúvida a eficácia das vacinas contra o coronavírus, incluiu no sigilo decretado de 100 anos a sua própria carteira de vacinação. Há cerca de dez dias, graças ao fim do sigilo, determinado pelo atual presidente Lula, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, confirmou que o militar reformado recebeu dose da vacina Janssen no dia 19 de julho de 2021. Naquele mês, o Brasil chegou a registrar mais de 1.700 óbitos a cada 24 horas por covid-19.

Fique atento

O calendário de vacinação contra a covid-19 entra na segunda etapa, a partir do mês de março. Em fevereiro, o público-alvo que recebeu o reforço do imunizante bivalente foi formado por pessoas:

  • Com mais de 60 anos,
  • Gestantes e puérperas,
  • Pacientes imunocomprometidos,
  • Pessoas com deficiência,
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP),
  • Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas,
  • Trabalhadores da saúde.

Na segunda etapa, que acontece a partir deste mês, o público-alvo será:

  • Toda a população com mais de 12 anos.

Na terceira etapa, prevista para ocorrer ainda em março:

  • Crianças e adolescentes de 6 meses a 17 anos.

Fonte: Contraf-CUT

O Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) deve encerrar, nesta quarta (1º), a audiências com as vinícolas envolvidas no uso de mão de obra análoga à escravidão. Mais de 200 trabalhadores foram resgatados na semana passada em Bento Gonçalves (RS). A empresa responsável pela contratação de mão de obra também será ouvida.  Na segunda-feira (27), segundo o MPT, a empresa efetuou a maior parte do pagamento de verbas rescisórias. Já havia sido feito um adiantamento, no valor de R$ 500, para o retorno de 194 trabalhadores à Bahia. A Fênix também pagou o transporte, em quatro ônibus fretados. O restante das verbas foi calculado em aproximadamente R$ 1 milhão. O MPT gaúcho reúne-se com as três vinícolas envolvidas no caso (Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton). A Procuradoria vai discutir responsabilidades das empresas contratantes. Outra decisão foi formar uma força-tarefa para discutir ações contra esse problema.

Hoje também, a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa gaúcha deve se reunir para discutir o caso. No caso da Assembleia, uma audiência pública foi solicitada pela deputada Luciana Genro (Psol). Ela é autora de projeto (PL 50/2021), que propõe punição mais rígida para empresas que exploram mão de obra. Representantes de órgãos públicos e entidades foram convidados a participar da reunião.

Discriminação

Mesmo com todo o processo de responsabilização dos culpados caminhando de forma célere, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves (RS), entidade que representa as vinícolas que usavam trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul, tentou tirar das empresas a responsabilidade pela contratação de profissionais em situação desumana. Mais que isso, o CIC tenta colocar no que chama de “assistencialismo” a responsabilidade pelas centenas de pessoas expostas a condições degradantes.

Em texto que mistura desumanidade com pitadas de surrealismo, a entidade afirma que há “uma larga parcela da população com plenas condições produtivas e que, mesmo assim, encontra-se inativa, sobrevivendo através de um sistema assistencialista que nada tem de salutar para a sociedade”, em clara referência a programas como o Bolsa Família.

De acordo com a entidade, a falta de mão de obra e o benefício do Bolsa Família que paga R$ 600 por família são os maiores responsáveis pelo aliciamento dos “escravos do vinho” que foram resgatados por fiscais do trabalho.

Um trecho da nota diz: “Situações como esta, infelizmente, estão também relacionadas a um problema que há muito tempo vem sendo enfatizado e trabalhado pelo CIC-BG e Poder Público local: a falta de mão de obra e a necessidade de investir em projetos e iniciativas que permitam minimizar este grande problema”.

Em nenhum momento os comerciantes da cidade se solidarizaram com as vítimas, mas defenderam a “idoneidade” das vinícolas que se beneficiaram da mão de obra escrava. “Da mesma forma, é fundamental resguardar a idoneidade do setor vinícola, importantíssima força econômica de toda microrregião. É de entendimento comum que as vinícolas envolvidas no caso desconheciam as práticas da empresa prestadora do serviço sob investigação e jamais seriam coniventes com tal situação… A elas, o CIC-BG reforça seu apoio e coloca-se à disposição para contribuir com a busca por soluções de melhoria na contratação do trabalho temporário e terceirizado”, diz a nota do CIC-BG.

Ou seja, para os comerciantes locais o mais importante é resguardar os nomes das empresas as isentando de toda e qualquer responsabilidade com os maus-tratos e o horror vivenciados pelos trabalhadores, aliciados com o sonho de um bom emprego, mas que ao chegarem na cidade ficaram sem salários, endividados e ainda eram impedidos de deixar o trabalho, sem pagar uma suposta dívida com o mercadinho com preços abusivos, onde eram obrigados a fazer compras.

Eles contaram que trabalhavam diariamente, das 5h às 20h, com folgas somente aos sábados. Isso representa uma absurda jornada de 15 horas de trabalho. Também denunciaram que representantes da empresa ofereciam a eles comida estragada, e que os patrões ameaçavam os familiares que vivem na Bahia.

Os comerciantes de Bento Gonçalves além de não terem nenhuma empatia pelos trabalhadores, ainda se abstêm de enfrentar o problema, que segundo os fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), é recorrente na região. Além de Bento Gonçalves foram vistoriadas este ano 24 propriedades rurais nas cidades de Nova Roma do Sul, Caxias do Sul, Flores da Cunha onde foram identificados 170 trabalhadores sem registro, principalmente, baianos, argentinos e indígenas, alguns, inclusive, com menos de 18 anos de idade.

O site com a integra da nota do comércio de Bento Gonçalves, foi retirado do ar.

Fonte: Contraf-CUT

O rendimento do trabalhador brasileiro caiu 1% em 2022 em relação a 2021. A redução foi constatada na edição mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28).

Segundo o levantamento, cada trabalhador recebeu, em média, R$ 2.715 por mês no ano passado. Isso é R$ 28 a menos do que em 2021. De acordo com o IBGE, o rendimento do trabalhador brasileiro segue praticamente estagnado desde 2012. A média do ganho mensal cresceu só 1,3% em dez anos, apesar de a inflação oficial no país ter acumulado alta de 81% no período.

Isso significa que, apesar de os preços no Brasil terem quase dobrado desde 2012, o ganho do trabalhador manteve-se praticamente o mesmo.

10 milhões de desempregados

Ainda segundo o IBGE, o Brasil encerrou 2022 com cerca de 10 milhões de trabalhadores desempregados. Isso corresponde a uma taxa de desemprego média de 9,3%. Na comparação com 2021, houve uma redução de 3,9 milhões no número de desempregados, ou seja, 27,9% de queda no ano.

No entanto, o número de pessoas em busca de trabalho está 46,4% mais alto do que em 2014, quando o mercado de trabalho tinha o menor contingente de desocupados da série histórica da Pnad Contínua: 6,8 milhões.

Em 2022, 56,6% das pessoas com idade para trabalhar estavam ocupadas. Em 2013 e 2014, eles representavam 58,1%. Cerca de 24,1 milhões de pessoas consideravam-se subutilizadas em 2022. Em 2014, eram aproximadamente 15,6 milhões de pessoas.

Em 2022, 4,3 milhões de pessoas estavam desalentadas – situação em que a pessoa gostaria de trabalhar, porém não procura emprego por achar que não vai encontrar. Em 2014, eram 1,5 milhão.

Emprego sem carteira cresce mais

De acordo com a pesquisa, o total de ocupados chegou a 98 milhões, maior média anual da série, com crescimento de 7,4% sobre 2021. Mas o número de empregados sem carteira no setor privado (12,9 milhões) cresceu mais que o de trabalhadores com carteira (35,9 milhões). Os aumentos foram de 14,9% e 9,2%, respectivamente.

Já o número médio de trabalhadores por conta própria subiu 2,6%, para 25,5 milhões. Por sua vez, os empregados no setor doméstico, onde predomina a informalidade, aumentou 12,2%, somando 5,8 milhões.

Com esses resultados, a taxa média de informalidade oscilou de 40,1%, em 2021, para 39,6%. Mas fica acima das taxas registrada em 2016 (38,6%) e mesmo em 2020 (38,3%).

Fonte: Contraf-CUT

A indicação de João Luiz Fukunaga para presidir a Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (BB), foi divulgada na tarde da última sexta-feira (24), após aprovação do Conselho Deliberativo da entidade, conforme previsão estatutária.

Na segunda (27), a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), entidade pública responsável por gerenciar as operadoras de previdência privada no país, concedeu para Fukunaga o atestado de habilitação de dirigente, após ele cumprir todos os requisitos. O próximo passo agora é a tomada de posse, como presidente da Previ, que ocorre nesta terça-feira (28). 

Fukunaga é funcionário de carreira do BB desde 2008. Em 2018, assumiu a coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores na mesa de negociações com o BB. Em 2020, se tornou auditor sindical, função prevista no Acordo Coletivo de Trabalho que, entre as várias responsabilidades, realiza a auditoria dos valores da Participação nos Lucros e Resultados do banco. 

Na avaliação da presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a trajetória de Fukunaga, “de compromisso com os funcionários e funcionárias e com a defesa do banco público, bem como a defesa da reconstrução do Brasil, mostra que ele está preparado para assumir mais este desafio”.

“João apresentou, ao longo desses anos, capacidade de liderança, de mediação e de resolução de conflitos. Nossa expectativa é de uma administração ainda mais preparada para atuar em favor dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil, associados à Previ, que é uma entidade que foi criada com luta e para garantir aposentadoria digna para os funcionários e proteção aos seus familiares”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

Nesta terça-feira, 28 de fevereiro, é o Dia Internacional de Combate às LER/Dort. A data foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 2000, devido ao crescimento das doenças entre os trabalhadores.

As Ler/Dort – lesões por esforços repetitivo/distúrbios osteomoleculares – são um grupo de doenças (tendinite, bursite, mialgias etc.) fundamentalmente relacionadas ao trabalho. As doenças se caracterizam por dores crônicas que atingem principalmente os membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços, ombros e braços), membros inferiores e coluna vertebral (pescoço, coluna torácica e lombar), decorrentes de sobrecarga do sistema musculoesquelético no trabalho.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), lembra que as Ler/Dort são um grave problema de saúde em nossa categoria. “A intensificação do trabalho com condições inadequadas gera uma legião de adoecidos. A cobrança de medidas preventivas e garantia de atenção aos portadores de lesões é uma pauta permanente do movimento sindical bancário. Esta data é referência para lembrarmos de forma permanente nossos direitos. Acima de tudo o direito à saúde e condições de trabalho dignas”.

Entre 2012 e 2016, 89% de todos os acidentes reconhecidos pelo INSS para bancários e financiários eram transtornos mentais e Ler/Dort, sendo que 45% eram LER/Dort, 44% eram transtornos mentais e 11% outros acidentes. Entre 2017 e 2021, 90% dos acidentes reconhecidos foram também de LER/Dort e transtornos mentais (46% Ler/Dort, 44% transtornos mentais e 10% outros acidentes).

Dos afastamentos não reconhecidos como acidentes, ou seja, os benefícios comuns, entre 2012/2016, as LER/Dort e os transtornos mentais somavam 47% do total. Entre 2017/2021 esse número subiu para 55%.

Fonte: Contraf-CUT

Na noite da última segunda-feira, 27 de fevereiro, ocorreu uma reunião do do Comitê de Lutas Sindical e Popular da Baixada Fluminense, na Sub-Sede do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense. 

A reunião, que contou com a presença de mais de 30 Sindicatos dos Trabalhadores, selou a unificação das lutas e ações dos movimentos sindicais e sociais da região.

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve representado pelos diretores Pedro Batista e Renata Soeiro.

Também foi criado um grupo executivo para organizar as agendas de atividades coletivas na Baixada Fluminense.

No próximo sábado, 4 de março, às 9 horas, no Calçadão de Nova Iguaçu, haverá um Ato Público pelos 60 dias do Governo Lula.

Juntos Somos Mais Fortes!

 

Na última segunda-feira, 27 de fevereiro, em visitas de rotina realizadas pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense nas agências bancárias localizadas em Miguel Couto, em Nova Iguaçu, foram identificadas irregularidades nos bancos Bradesco e Itaú.

Os Coordenadores-Gerais Pedro Batista e Renata Soeiro, durante as visitas, constataram que as agências citadas possuíam problemas referentes ao ar condicionado.

No Banco Bradesco, o problema estava na parte interna da agência, na retaguarda, exclusiva para funcionários e funcionárias.

Já no Banco Itaú, o problema era geral. Tanto clientes, quanto funcionários, sofriam com a falta de manutenção e funcionamento do aparelho de ar condicionado.

O Sindicato cobrou uma posição, e foi informado que já foi solicitada uma reparação para solucionar os problemas apresentados.

Até o fim da semana, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense irá voltar nas agências, para ver se os problemas foram solucionados.

Nesta terça-feira, 28 de fevereiro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) realizou Sistema Diretivo que contou com a participação de representantes dos sete sindicatos filiados: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região, Três Rios e Região.

É a primeira vez que a modalidade híbrida (on-line e presencial) é utilizada para a realização do Sistema Diretivo. Com uma estrutura de transmissão disponibilizada pela Federação, diretoras e diretores de Sindicatos distantes, ou que não puderam estar presentes, também participaram, virtualmente, da reunião.

Foi o quarto Sistema Diretivo da nova gestão da Fetraf RJ/ES, realizado no auditório da entidade, localizada no Centro do Rio de Janeiro.

Confira as fotos: