Abril 27, 2025
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Nesta terça-feira, 11 de abril, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve presente ao Sistema Diretivo realizado pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), da qual é filiada.

Os diretores José Laércio, Pedro Batista, Renata Soeiro, Newton França, Solange Ribeiro e Elizabeth Paradela representaram o Sindicato na reunião.

A Federação representa, além da Baixada Fluminense, os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região.

Este foi o quinto Sistema Diretivo da nova gestão da Fetraf RJ/ES, que contou com a participação do companheiro Francisco Pugliese, conhecido como Chicão, Coordenador no Conselho de Usuários do Saúde Caixa e Diretor Executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.

Todos os sete sindicatos filiados estiveram representados na reunião, que foi realizada no formato híbrido, ou seja, on-line (com estrutura de transmissão disponibilizada pela Federação) e presencial (no auditório da entidade, localizado no Centro do Rio de Janeiro).

 

 

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram na tarde desta segunda-feira (10) para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, de conscientização da sociedade, incluindo das bancárias e bancários no ambiente de trabalho, sobre o combate à violência de gênero.

“Hoje, nós dêmos mais um passo importante no contexto de uma série de conquistas que a categoria bancária obteve com muita luta e organização, ao longo dos anos, na pauta de Igualdade de Oportunidade, que inclui o combate à violência de gênero dentro e fora do ambiente de trabalho, com o acolhimento das bancárias que sofrem com a violência doméstica”, destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Ela lembrou que a inclusão do tema de Igualdade de Oportunidades nas mesas de negociação com os bancos foi uma conquista da categoria em 2000. “Ao longo desta luta, descobrimos que, além de lutar por igualdade de oportunidade para mulheres e homens no trabalho, que é uma questão da vida pública, também precisávamos falar da vida privada”, completou, explicando que a violência doméstica impacta na produtividade das mulheres no trabalho, seja por motivos psicológicos ou por motivos de saúde. “Em briga de marido e mulher temos, sim, que meter a colher, porque machuca não só a mulher, mas toda a sociedade”, arrematou.

“Quando pensamos nesta clausula (de combate à violência doméstica e familiar na sociedade) pensamos no sofrimento da mulher que está do outro lado e que pode ser qualquer uma de nós. E a proposta deste programa é, através da conscientização, alcançar a sociedade que queremos”, completou a também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva. “Apesar de estar muito feliz com o lançamento do programa, é triste ainda ter que lutar para enfrentar o problema da violência de gênero em pleno Século 21. A modernidade não pode avançar só no mundo tecnológico, tem que avançar nos direitos”, ressaltou.

Retorno das políticas públicas

Na mesa “Igualdade das mulheres na sociedade”, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a retomada de uma série de políticas públicas direcionadas, especialmente, para combater a desigualdade social entre homens e mulheres e a violência de gênero, com destaque para o projeto de lei, enviado pelo governo Lula ao Congresso, que determinada igualdade salarial entre homens e mulheres. “A diferença desta lei, em relação ao que tínhamos até hoje, pela CLT, é que ela determina quem fiscaliza e a aplicação de multa para as empresas que não cumprirem a legislação”, pontuou a ministra.

A representante do governo também ressaltou a necessidade de iniciativas como o lançamento do programa de prevenção à violência de gênero, pela categoria bancária, e lembrou que o movimento sindical foi fundamental para resistir aos ataques sobre os direitos das mulheres aprofundados nos últimos seis anos, desde o golpe que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.

Trabalho das ONGs

Na mesa “Iniciativas de negociação nacional do movimento sindical e os bancos para a sociedade, bancárias e bancários”, representantes das três organizações não governamentais (ONGs) Papo de Homem, Me Too Brasil e IMP Instituto Maria da Penha, apresentaram suas propostas de trabalho. As entidades foram contratadas pelos bancos para responder às demandas do movimento sindical, inseridas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Ana Addobbati, do Instituto Maria da Penha, ressaltou que o papel da entidade é atuar com embaixadoras e embaixadores voluntários em escolas e empresas, para conscientizar sobre a violência e como combatê-la, “em uma linguagem que todos entendam”.

Marina Ganzarolli, presidenta da Me Too Brasil, destacou que a organização trabalha diretamente com mulheres e homens vítimas de violência sexual, incluindo assistência psicológica. A entidade também atua na linha da prevenção, dando ferramentas para a identificação de relacionamentos abusivos e caminhos para construir interações saudáveis.

Já Marina Moreira, coordenadora de operações, treinamento pesquisa do Instituto Papo de Homem (PDH), explicou que a ONG tem como foco desenvolver materiais para conscientizar os homens. “Nossa estratégia é na comunicação. Nos preocupamos em explicar a questão da violência de gênero, que precisa ser combatida, e isso passa pela transformação social do homem, mas com o cuidado para não desconectar com quem precisamos conversar. Por isso, temos muito cuidado com as palavras”, ressaltou. “Apesar de ser inerente que, neste processo de transformação social, a gente passe por conflitos, não podemos perder a conexão com os homens, caso contrário, não vamos ter o alcance que precisamos”, completou.

Entre as ações que as ONGs vão entregar, no âmbito do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, estão treinamentos, cartilhas, um livro, além de palestras em várias regiões do país, voltadas tanto ao público bancário quanto à sociedade civil.

“Cada organização tem propostas diferentes que são complementares. E isto é bastante positivo”, avaliou Juvandia Moreira. “Esperamos que o programa realmente alcance a sociedade, além de trabalhadores e trabalhadoras bancárias do Brasil inteiro”, completou.

Histórico de conquistas

“A categoria bancária tem um histórico de avanços importantes na luta por igualdade de oportunidade que se torna exemplo para as demais categorias. Então, é fundamental manter o que já conquistamos e avançar para superar as desigualdades que ainda persistem dentro dos bancos e no contexto social do país que, infelizmente, registra uma desigualdade salarial significativa entre homens e mulheres, assim como altos índices violência”, avalia a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes.

Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) mostra que, no mercado de trabalho brasileiro, as mulheres ganham, em média, 21% menos que os homens. Na categoria bancária, a remuneração delas é 22,2% menor que a média dos colegas do sexo masculino. Ao analisar o recorte racial, a desigualdade é ainda mais aprofundada: a remuneração da mulher preta é, em média, 40,6% inferior à remuneração do homem bancário branco.

A diferença salarial já é uma violência. Mas, as dificuldades da mulher não param por aí. Dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal, tabulados pelo G1 e publicados no dia 8 de março, mostram que, em 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios, com uma mulher morta a cada 6 horas. “Esses dados comprovam que, não é por acaso, que a categoria bancária coloca o combate à violência doméstica e familiar contra a mulher como uma exigência na CCT”, arremata Fernanda Lopes.

Os principais avanços da categoria, relativas à diversidade ao longo das décadas, são:

  • Inclusão do tema Igualdade de Oportunidades / Diversidade na CCT, em 2000
  • Comissão Bipartite de Igualdade de Oportunidades / Diversidade, constituída em 2001
  • Construção coletiva sobre o Programa de Valorização da Diversidade, em 2006
  • Programa de Valorização da Diversidade, instituído em 2007
  • Censo da Diversidade 2008
  • Censo da Diversidade 2014
  • Censo da Diversidade 2019

Destaques:

11.03.2020 – Assinatura de CCT Aditiva, dispondo sobre a Prevenção à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, para as bancárias, prevendo:

  • Comunicado interno sobre os tipos de violência
  • Disponibilização de canal apoio para acolhimento da bancária vítima de violência doméstica e familiar
  • Possibilidade, a critério do banco, de realocação para outra dependência, oferta de linha de crédito/financiamento especial e alternância de horários de entrada e saída

04.09.2020 – Inclusão, na CCT Data-Base, das cláusulas de Prevenção à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher

01.09.2022 – Negociação coletiva sobre iniciativas voltadas à sociedade para conscientização da Prevenção à Violência Contra a Mulher:

Reforço às iniciativas dirigidas às bancárias e aos bancários:

  • Entidades Sindicais – Treinamento para representantes indicados pelas entidades sindicais signatárias da CCT; e
  • Grupos Técnicos de Diversidade – Consultoria e aconselhamento sobre o tema, aos integrantes dos grupos de diversidade da FENABAN/FEBRABAN e do MOVIMENTO SINDICAL BANCÁRIO.

As ações de conscientização da sociedade, em todas as regiões do país, contarão com a atuação das ONGs, das 453 mil bancárias e bancários, das 237 entidades sindicais que agrupam 5 mil dirigentes sindicais, e dos 172 bancos.

  • Sociedade civil – Ações de conscientização voltadas às comunidades que apresentes elevados indicadores de ocorrências de violência de gênero.

Fonte: Contraf-CUT

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança a Campanha Menos Metas, Mais Saúde para evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro. Os transtornos psicológicos e as LER/Dort são alguns dos velhos problemas conhecidos pela categoria, há anos submetida a cobranças e metas excessivas.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, afirmou que a responsabilidade por essa situação é inteiramente da gestão dos bancos. “Profissionais de agência, do crédito, do call center, de TI: não há quem saia ileso. Dentro dos bancos, o individualismo é reforçado a todo tempo, em detrimento da coletividade”.

Para chamar a atenção da população, os trabalhadores preparam um Dia Nacional de Luta, marcado pelo lançamento oficial da campanha, prevista para durar seis meses. A campanha Menos Metas, Mais Saúde foi criada para fortalecer o necessário enfrentamento às políticas praticadas pelos bancos, que tem levado a categoria ao adoecimento. “O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT quer dar visibilidade ao alto número de adoecimento pelas metas abusivas, pressão por resultados e assédio moral para erradicar essas práticas”, explicou Mauro.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicatos dos bancários de todo o país realizam manifestações, nesta terça-feira (11), para denunciar o assédio e a pressão realizada pelos bancos na cobrança abusiva pelo cumprimento de metas. As atividades marcam o lançamento da campanha Menos Metas, Mais Saúde, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que terá duração de seis meses.

“Nossa intenção é evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro, que a cada ano que passa sofre mais com os transtornos psicológicos e as LER/Dort, velhos problemas conhecidos pela categoria, que há anos é submetida a cobranças por metas excessivas”, explicou o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Ação nas redes sociais

Paralelamente às atividades de rua, os bancários também realizarão um tuitaço das 11h às 12h desta terça-feira, com a hashtag #MenosMetasMaisSaúde.

“Queremos mostrar para toda a sociedade o cenário assustador que a categoria bancária precisa enfrentar todos os dias, que tem levado ao crescimento, inclusive, do número de suicídios de bancários e bancárias”, afirmou o dirigente sindical da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá nesta segunda-feira (10), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres.

O evento ocorrerá no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas também poderá ser acompanhado por transmissão ao vivo, nos canais do Youtube da Febraban e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – link aqui.

Além da participação das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira (presidenta da Contraf-CUT) e Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região), estão confirmadas a participação online da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e de representantes dos bancos. 

Cobrança da categoria

“O combate ao assédio sexual é uma conquista da categoria, obtida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nessa ocasião, para atender nossa demanda, os bancos fizeram o compromisso de contratar entidades não governamentais para estabelecer programas de combate à violência e desigualdade de gênero”, explica a Secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “No encontro que acontecerá na próxima segunda, as três ONGs contratadas pelos bancos vão apresentar os planos de trabalho”, completa.

A implementação e divulgação de canais de combate à violência doméstica também é uma cobrança da categoria bancária, reforçada no último encontro da mesa de negociação sobre Igualdade de Oportunidade, que ocorreu em 14 de março. “Nós estamos aguardando que o banco nos apresente um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, destaca Fernanda Lopes, lembrando que o combate à violência doméstica foi uma conquista da CCT de 2020 e que inclui a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às vítimas.

Fonte: Contraf-CUT

A eleição para o Conselho Administrativo da Caixa é um importante ponto para a luta e a defesa dos direitos dos empregados.

Por isso, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense apoia o companheiro Eduardo Nunes para representar os empregados no CA da Caixa.

Eduardo Nunes atende todos os requisitos necessários para exercer a função de Conselheiro, além de ter uma trajetória marcada pela luta por melhores condições de trabalho aos empregados e pela Caixa 100% pública, pelo combate a qualquer tipo de desrespeito e assédio ao corpo funcional e pelo apoio à participação dos empregados nas ações sindicais.

Neste ano, a eleição para escolha do representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa vai ocorrer entre os dias 24 e 27 de abril. Podem votar todos os empregados ativos, mesmo estando de férias ou de licença, que estejam com contrato de trabalho não encerrado, não extinto ou não suspenso.

PARA VOTAR

A votação acontece através do sistema da Caixa, intranet do banco. Será necessário acessar o link eleicaoca.caixa, fazer o login com matrícula e senha e votar em Eduardo Nunes, digitando 0001.

CA DA CAIXA

O Conselho de Administração da Caixa é a principal instância decisória da Caixa. Após muita luta das entidades sindicais e associativas, em 2013, os empregados da Caixa passaram a ter direito de votar num representante dos empregados para o Conselho. A participação dos empregados da Caixa na votação reforça a importância e a manutenção do direito conquistado. Esse espaço de representação passou a ter significado maior ainda com a atuação da colega e ex-conselheira Maria Rita Serrano, atual presidente da Caixa Econômica Federal.

PRINCIPAIS PROPOSTAS DE EDUARDO NUNES

- Manutenção da Caixa 100% pública, social e forte.

- Atuação contra as tentativas de privatizações do banco público.

- Fortalecer o papel social e inclusivo da Caixa com foco em políticas públicas para o melhor desenvolvimento sustentável de todo o País.

- Atuar com transparência e ser o porta voz dos anseios dos empregados da Caixa.

- Fortalecer a relação com as entidades que representam os empregados e empregadas do deste banco público.

- Combate de todas as formas de assédio.

- Buscar mais respeito aos direitos e condições de trabalho digno.

- Manter um canal direto de comunicação com os empregados e empregadas da Caixa.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, por meio da Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, orienta que todos os sindicatos que possuam unidades do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) em sua base realizem, a partir desta quinta-feira (6), atos de protesto contra a indicação do atual diretor de Negócios, Anderson Possa, para o cargo de diretor Administrativo e de Tecnologia da Informação da instituição.

Os atos devem ser realizados na frente das principais agências do BNB em cada estado. No Ceará, a manifestação ocorrerá nesta quinta-feira, a partir das 7h, na sede da direção geral do banco, no Centro Administrativo do Passaré.

A indicação de Possa para a nova função foi feita pelo agrupamento político, com forte identificação com o bolsonarismo na Câmara dos Deputados, que o manteve na diretoria do banco público regional durante todo o governo passado.

Texto divulgado pelo Sindicato dos Bancários do Ceará, afirma que “denúncias anônimas e sigilosas recebidas por representantes dos sindicatos de bancários de toda a região Nordeste desabonam a indicação de Possa na nova direção do BNB”.

O texto observa ainda que “a manutenção de modelos de gestão ligados ao governo anterior, baseados na cultura do medo, não condiz com a mudança escolhida pela maioria da população na última eleição”, e ressalta que “com tais atributos negativos, é inadmissível ver a continuidade de Anderson Possa, bolsonarista convicto, na direção do BNB. Ainda mais quando o cargo a ser ocupado é exatamente aquele responsável pelas negociações trabalhistas junto às entidades sindicais”.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb/CE

Representantes dos funcionários do Sistema BNDES, que inclui, além do banco, as subsidiárias BNDESPAR e Finame, se reúnem com a entidade na tarde desta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro.

A pauta é o plano de saúde, oferecido a funcionários, aposentados e seus dependentes, como definido no parágrafo 4º da cláusula 32 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), assinado com o BNDES no ano passado.

Essa é a terceira rodada de negociação, no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) específico para a questão, para debater a manutenção do plano nos moldes atuais ou a adoção de eventuais modificações.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representada pelo vice-presidente Vinícius Assumpção, está entre as entidades sindicais e associações que participam das negociações em nome dos funcionários.

Fonte: Contraf-CUT

Após a informação que uma agência da Caixa Econômica Federal, situada no bairro de Jardim Primavera, em Duque de Caxias, havia sido explodida por bandidos, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense esteve no local para fornecer o devido suporte aos trabalhadores bancários, além de verificar as condições de trabalho.

A ação criminosa ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 5 de abril. Nenhum valor foi levado.

A mesma agência já havia sido detonada em 2020, na madrugada do dia 12 de novembro.

O ataque aconteceu ao lado da sede da Secretaria Municipal de Urbanismo e próximo à sede da administração municipal.

Ainda houve uma segunda explosão, mas a quadrilha nem sequer conseguiu entrar na agência, por causa de um vidro blindado, e fugiu. 

Policiais do 15º BPM (Duque de Caxias) foram para o local e acionaram o Esquadrão Antibombas. Os especialistas avaliaram a agência para ver se algum explosivo foi abandonado.

*com informações do G1

O Grupo de Trabalho sobre Condições de Trabalho na Caixa Econômica Federal, composto por representantes dos empregados e do banco, se reuniu nesta terça-feira (4) para dar continuidade às tratativas em relação aos problemas que afetam o dia a dia dos trabalhadores nas unidades do banco.

As discussões giraram em torno, principalmente, dos problemas que afetam as empregadas e empregados com deficiência (Pessoas com Deficiência – PCDs) e sobre as formas de estabelecimento e cobrança de metas.

PCDs

Em continuidade aos debates realizados na reunião anterior do GT de Condições de Trabalho, ocorrida no dia 6 de março, a Caixa apresentou um plano de adequação aos requisitos de acessibilidade e disse que tem uma meta de adequar 10% das agências com necessidade de adaptação ainda em 2023.

A representação dos empregados ressaltou que é preciso ter atenção para que a mudanças que serão realizadas não prejudiquem os demais trabalhadores. “Na semana passada realizamos uma reunião com a Caixa, específica dos empregados que cumprem as funções de caixa, tesouraria e avaliação de penhor. E, por exemplo, a nivelação dos pisos nos espaços destinados aos caixas e as gavetas de numerário, mudanças implementadas pelo banco no novo modelo com acessibilidade, são prejudiciais aos trabalhadores”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Precisamos garantir a acessibilidade sem prejudicar os demais trabalhadores. Por isso, antes de fazer mudanças como estas, é preciso ouvir quem vai usar os equipamentos e o mobiliário”, completou.

Os trabalhadores também perguntaram em quantas unidades da Caixa existem PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento.

Outra demanda apresentada ao banco é para a redução da jornada de empregados e empregadas que sejam responsáveis por PCDs. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal decidiu que servidoras e servidores públicos municipais e estaduais que sejam cuidadores de pessoas com deficiência têm direito à redução de 30% a 50% da jornada de trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho também já vinha tomando decisões com este mesmo entendimento.

A Caixa ficou de analisar os pedidos e responder na próxima reunião.

Metas

A coordenadora da CEE ressaltou que a cobrança de metas é o que mais tem causado adoecimento nas empregadas e empregados da Caixa. “Queremos debater sobre a forma como será feita a cobrança e, também, sobre como estas metas serão estabelecidas”, destacou ao lembrar que a presidenta do banco, Rita Serrano, disse que o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) será revisto. “O que substituirá a GDP?”, questionou.

Os trabalhadores solicitaram um relatório com a quantidade e localidade de empregados afastados e os respetivos códigos de Classificação Internacional de Doenças (CID). “Não queremos nomes de empregados. Queremos apenas saber o que está levando os trabalhadores a se afastarem para tratamentos de saúde, com a intenção de tentar identificar a causa e evitar adoecimentos”, explicou a coordenadora da CEE.

Fabiana acrescentou ainda que os problemas relacionados às metas perpassam diversas diretorias da Caixa, não apenas à vice-presidência de rede e, por isso, deve ser analisado por solucionado em todas elas.

Pesquisas de satisfação

Os trabalhadores também cobraram a volta das pesquisas de satisfação dos empregados com o banco. “Elas ajudam a melhorar a identificação dos problemas que afetam o dia de trabalho na rede e nas unidades administrativas do banco e, consequentemente, a solução dos mesmos”, disse.

Vacinação

Questionada, a Caixa informou que vai antecipar a campanha de vacinação deste ano contra a gripe (H1N1). Em 2022, a vacinação começou em maio. Neste ano começará no dia 17 de abril em diversos estados. Uma segunda leva começa no dia 24 de abril e a última no dia 9 de maio. O banco fará um comunicado aos gestores das unidades com o calendário de vacinação. O banco informou ainda que a vacinação será realizada nas próprias unidades e que, por determinação do Ministério Público Federal, não há previsão de reembolso do valor aos empregados que optarem por realizar a vacinação em um local de sua preferência.

Eventos e palestras de formação

A representação dos trabalhadores cobrou que as palestras e eventos sejam realizados em horário que facilitem a participação dos empregados, pois, dependendo do horário, alguns colegas da rede não poderão participar.

Contratações

Os trabalhadores também lembraram que há um déficit grande de empregados, principalmente na rede, o que gera sobrecarga e adoecimento. “Precisamos que sejam realizadas novas contratações o quanto antes”, disse.

Próxima reunião

O agendamento de outras reuniões dificultou o agendamento da data para a próxima reunião do GT de Condições de Trabalho, mas os trabalhadores solicitaram que o novo encontro seja, se possível, realizado ainda neste mês.

Fonte: Contraf-CUT