Abril 27, 2025
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O próximo dia dos trabalhadores e das trabalhadoras vai ser marcado por muita festa.
 
O evento unificado da CUT-Rio e das demais centrais sindicais acontece no Parque Madureira, em 1º de maio (segunda-feira), das 9h às 17h.
 
Este ato traz a união das bandeiras de luta das centrais que, na mobilização da militância e dos trabalhadores e das trabalhadoras, busca o fortalecimento dos sindicatos, a valorização da negociação coletiva, aumento no piso salarial estadual, o combate à precarização dos serviços, a geração de emprego e renda, ampliação dos direitos da classe trabalhadora e garantia da democracia.
 
Durante todo o dia, vão acontecer manifestações políticas e apresentações artísticas. O grupo de samba “Moça Prosa” se apresenta das 13h às 15h. Formado apenas por mulheres, utiliza o samba como um ato legítimo de denúncia das mazelas da sociedade.
 
 
Junte-se a essa luta que é de todos nós.

O banco Santander obteve Lucro Líquido Gerencial de R$ 2,14 bilhões no primeiro trimestre de 2023. O valor representa queda de 46,6% em relação ao mesmo período do ano passado e reflete o crescimento de provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD), que mais que dobraram em 12 meses (+120,1%), totalizando R$ 10,85 bilhões no trimestre. Em sumário de análise dos destaques do balanço do Santander, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) explica que o aumento da PDD se deu, em grande medida, por conta do caso Americanas S.A., que, em janeiro, divulgou rombo bilionário, sendo o Santander um dos credores da empresa mais afetados.

Apesar disso, o lucro obtido pelo Santander no Brasil representou 18,2% do seu lucro global, que foi de € 2,571 bilhões (alta de 13% em doze meses). Também nesse período, o Patrimônio Líquido (ROE) do banco ficou em 10,6%, decréscimo de 10,1 pontos percentuais (p.p.) ao longo de um ano.

“Como temos acompanhado a cada divulgação de resultados, o Brasil é um país muito lucrativo para o Santander. A queda recente ocorreu por uma situação pontual, das Americanas. No mesmo período do ano passado, por exemplo, enquanto os índices econômicos no país apresentavam deterioração, com cenário de crise econômica e social, o banco seguiu mantendo lucros exorbitantes. E, mesmo assim, não ocorreu aumento expressivo de contratações, favorecendo a sobrecarga dos empregados que continuam expostos a metas abusivas”, criticou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Lucimara Malaquias.

A bancária do Santander e secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, completou que o Santander tampouco oferece alguma contrapartida social ao país. “Os bancos não podem apenas se beneficiar dos lucros obtidos no país e que, como sabemos, são obtidos pelas altas taxas de juros que impõem para o cliente brasileiro”, acrescentou.

Menos agências

A holding Santander encerrou o primeiro trimestre com 53.556 empregados, com saldo de abertura de 561 postos de trabalho em doze meses. “Esse número de postos abertos ainda é muito pouco se pensarmos na relação entre empregados e clientes. No mesmo período, a base de clientes do Santander aumentou em 6,8 milhões em doze meses, totalizando 61,6 milhões em março”, observou Lucimara. “Além disso, dessas 561 vagas, a maioria foi de terceirizados. Basta visitar as agências e veremos cada vez menos bancários, que ficam ainda mais sobrecarregados”, completou.

Em relação à estrutura física, no trimestre foram fechadas 100 agências e 42 Postos de Atendimento Bancário (PABs) na mesma comparação. “O banco tem apostado na fusão de agências e abrindo pontos de atendimento gerencial com menos funcionários. Em especial nas regiões periféricas temos cada vez menos agências”, observou a coordenadora da COE.

Crédito

A Carteira de Crédito Ampliada do Santander no país teve alta de 12,3% em doze meses, somando R$ 586,4 bilhões, e de 1,9% no trimestre, atingindo R$ 536,5 bilhões. As operações com pessoas físicas cresceram 8,4% em doze meses, representando 45,7% do saldo total das operações de crédito do banco. Já o saldo das grandes empresas aumentou 18,8% no período, pequenas e médias empresas registraram crescimento de 6,9% e o financiamento ao consumo, de 1,4%.

O Índice de Inadimplência superior a 90 dias ficou em 3,2% no trimestre, com alta de 0,3 p.p. em comparação ao primeiro trimestre de 2022. Todos os segmentos apresentaram crescimento na comparação anual, com destaque para as carteiras de consignado (+14%), imobiliário (+7%) e veículos (+4%).

Veja abaixo a tabela resumo do balanço do Santander, ou leia aqui a íntegra da análise, ambos elaborados pelo Dieese.

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre manteve o veto parcial que o prefeito Sebastião Melo (MDB) impôs ao Projeto de Lei 244/2022. De autoria do vereador Ramiro Rosário (PSDB), o projeto previa o fim da obrigatoriedade de portas de segurança nas agências bancárias da Capital. Agora, com a manutenção do veto parcial, segue mantida a necessidade de instalação dos equipamentos nos locais em que houver movimentação de dinheiro.

Os 35 vereadores presentes na sessão plenária desta segunda-feira (24) foram favoráveis à manutenção do veto do prefeito Melo, concedido em março. Diversos integrantes da categoria bancária e representantes do Sindicato dos Bancários (SindBancários) e da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras (Fetrafi/RS) estiveram presentes e comemoraram a decisão.

Segundo o presidente do SindBancários, Luciano Fetzner, o veto parcial foi uma vitória muito importante, apesar do debate sobre a segurança bancária não se encerrar. "Continuaremos lutando pela proteção da vida de todos os bancários e clientes", afirmou.

Luta da categoria

A aprovação do PL em dezembro de 2022 foi por 21 votos contra 11. A categoria dos bancários e dos vigilantes alega que a aprovação na Câmara se deu sem debate sobre o tema com as partes interessadas, além de ter pulado o debate nas comissões da casa legislativa.

Desde então, representantes da categoria iniciaram mobilização para barrar a aprovação por parte do prefeito Sebastião Melo. SindBancários e Fetrafi/RS iniciaram uma campanha para divulgação dos riscos da retirada das portas de segurança das agências, tanto para os trabalhadores como para a população que acessa as agências.

Além de campanhas comunicativas para conversar com a população, integrantes dos sindicatos realizaram uma ação intitulada "Caminhada da Morte", visando alertar a população para os riscos do projeto.

Dirigentes das entidades fizeram um trabalho de convencimento junto aos vereadores, obtendo o apoio inclusive de vereadores que se abstiveram da votação em dezembro e de alguns que haviam votado favoravelmente ao PL 244.

Fonte: Brasil de Fato -  Rio Grande do Sul

Os trabalhadores do ramo financeiro de todo o Brasil realizam, na sexta-feira (28), atos de luta para marcar o “Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho” e o “Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”.

Proposto pelos movimentos sociais dos Estados Unidos, a data é uma homenagem a 78 trabalhadores que morreram nesse dia, em 1969, na explosão de uma mina em Farmington, no estado da Virgínia. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) elegeu o “28 de abril” como data dedicada a valorizar a segurança e a saúde do trabalho. Desde então, manifestações acontecem em todo o mundo.

“As diferentes iniciativas, com pequenas variações no nome, convergem na luta, que deve ser lembrada todos os dias, pela promoção do trabalho digno, seguro e saudável”, salientou Mauro Salles, secretário da Saúde da Contraf-CUT.

“É válido lembrar dos trabalhadores e trabalhadoras vitimados por acidentes do trabalho, doenças profissionais e outras doenças relacionadas ao trabalho, para que tais perdas humanas jamais voltem a acontecer. E que jamais sejam toleradas e ‘naturalizadas’ pela sociedade, pelos empregadores e pelos governos. E isto deve ser dito e repetido, no 28 de abril e em todos os outros dias do ano, todos os anos”, completou o secretário.

A categoria também vai se mobilizar nas redes sociais, a partir das 11 horas, com a #MenosMetasMaisSaúde

Adoecimento e morte entre bancários

De 2012 a 2021, 42.138 bancários receberam o benefício acidentário reconhecido pelo INSS por conta de doenças e acidentes relacionados ao trabalho. No mesmo período, 156.670 bancários tiveram reconhecido o afastamento por doença comum.

Cerca de 54% destes benefícios comuns, no entanto, referem-se a doenças características do trabalho bancário: transtornos mentais, LER/Dort e do sistema nervoso. Ou seja, o que foi reconhecido como acidentário pelo INSS não condiz com a realidade, já que o adoecimento ligado ao trabalho é muito maior do que o efetivamente reconhecido.

Os dados são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho – uma iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT), em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) – e foram compilados pelo Dieese.

Transtornos mentais nos bancos

A partir de 2013, transtornos mentais e comportamentais passaram a ser a principal causa de afastamentos na categoria bancária. De 2012 a 2021, apenas os transtornos mentais foram responsáveis por 5% dos afastamentos por acidentes de trabalho (auxílio previdenciário B-91), e 10% dos afastamentos por doenças comuns (B-31), nos grupos econômicos em geral (conjunto total dos trabalhadores brasileiros).

Porém, no mesmo período, no setor econômico em que estão inseridos os bancos e as financeiras, os transtornos mentais representaram 39% dos afastamentos por acidentes e doenças do trabalho e 29% dos afastamentos não reconhecidos como acidente ou doença do trabalho.“Ou seja, mesmo subnotificadas e não reconhecidas como tais, as doenças do trabalho que acometem os bancários são um alarmante sinal de um sistema de organização do trabalho que adoece muito mais que outras categorias”, afirma Salles. “Já passou da hora de os bancos serem responsabilizados por esta prática agressiva e criarem um ambiente de trabalho que realmente respeite o ser humano”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, foi cobrado sobre uma eventual redução da taxa básica de juros do país, a Selic, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira (25). Lá, Campos Neto ouviu ainda uma sugestão para que renunciasse a seu cargo – ele não comentou.

O presidente do BC foi convocado pela CAE para falar sobre a Selic. A taxa está hoje em 13,75% ao ano, uma das mais altas do mundo. Seu nível tem sido criticado frequentemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pois, segundo ele, os juros altos atrapalham a retomada do crescimento econômico do país.

No Senado, diferentes membros da CAE também pediram uma redução da Selic. Reforçaram os efeitos danosos dessa alta taxa sobre indicadores econômicos, como o desemprego, por exemplo.

O senador Cid Gomes (PDT-CE) comparou alguns desses indicadores da economia do Brasil e dos Estados Unidos. Lembrou que lá a inflação fechou 2022 mais alta que no Brasil. Ainda assim, os juros básicos da economia brasileira são o triplo dos estadunidenses. O percentual de trabalhadores desempregados aqui é três vezes maior que nos EUA.

Após apresentar esses dados, Gomes sugeriu que Campo Neto, que foi nomeado ex-presidente Jair Bolsonaro (PSL), "pegasse seu bonezinho" e deixasse a presidência do BC.

Campos Neto justifica

Campos Neto confirmou que os juros no Brasil são altos. Disse que o BC deseja que a taxa seja mais baixa e que vem trabalhando por isso.

O presidente do BC ressaltou que, por lei, o BC tem que perseguir uma meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Explicou que os juros estão no patamar atual justamente para controle do aumento de preços.

Segundo Campos Netto, se o BC não tivesse elevado os juros como fez em 2022, a inflação poderia ter fechado o ano passado em cerca de 10%. Isso forçaria o BC a aumentar a taxa básica de juros para mais de 18% neste ano para controlar a alta dos preços.

"Se o BC não tivesse subido os juros no ano eleitoral, teríamos uma inflação de 10% no ano passado, e não 5,8%. E hoje, para controlar a inflação, teríamos que ter juros de 18,75%", afirmou Campos Neto. "O BC atuou antes, de forma autônoma. Quanto mais o BC cedo atua, menor é o custo para a sociedade."

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) ressaltou que o debate sobre juros e inflação precisa considerar o dia-a-dia da população. Questionou Campos Neto sobre o custo do leite, do arroz e do feijão, que têm subido acima do índice oficial da inflação.

"Eu sei o custo da inflação para os mais pobres e muitos estudos mostram a perda de capacidade de compra da população", respondeu Campos Neto. "A inflação é o imposto mais perverso que existe, prejudicando os pobres."

"O BC não é culpado por todas as mazelas da população", acrescentou. "O BC sempre trabalha para ter a menor inflação possível com menor custo para a sociedade. A gente tem que buscar isso de forma sustentável."

Fonte: Brasil de Fato

A votação para a eleição do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior da categoria no país, com aproximadamente 140 mil trabalhadores na sua base sindical, começou nesta terça-feira (25) e segue às 16h de quinta-feira (27). Uma única chapa foi inscrita (veja a composição da Chapa 1).

Todos os associados ao sindicato com mais de seis meses de inscrição e mensalidade quitada até 1 mês antes das eleições podem votar. Aposentados e desempregados há 6 meses que tenham sido sócios do sindicato até seis meses antes da aposentadoria ou de perderem o emprego também têm direito ao voto.

Fonte: Contraf-CUT

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense segue na luta para corrigir as injustiças dos grandes bancos: desta vez, foi reintegrado mais um funcionário do Banco Bradesco.

A reintegração de Gabriel Ângelo Filgueiras ocorreu nesta terça-feira, 25 de abril.

O bancário foi demitido em plena pandemia do novo coronavírus, contrariando o compromisso de não demissão que os grandes bancos assumiram, além de estar acometido, na época, com doença ocupacional.

Uma prova pericial médica realizada, apontou que as lesões do bancário foram causadas em decorrência dos mais de 30 anos de serviços prestados ao banco.

IMPORTANTE

Gabriel é sindicalizado e, logo após seu desligamento, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelos Departamentos Jurídico e de Saúde.

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

SINDICALIZE-SE

O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora deste ano será unificado, organizado em todo o país por oito centrais sindicais: CUT, CSB, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, Intersindical e Pública.

Com o lema “Emprego, renda, direitos e democracia”, os atos defenderão 15 pontos, considerados fundamentais pelo movimento sindical para o trabalhador e a trabalhadora. Confira a pauta completa:

  1. Fortalecimento da negociação coletiva. Por regras estáveis entre trabalhadores e patrões.

  2. Mais empregos e renda. Para o país crescer e a família do trabalhador viver com dignidade.

  3. Fim dos juros extorsivos. Pela retomada da produção e o bom funcionamento da economia.

  4. Valorização do salário-mínimo. Por maior poder de compra, mais consumo, mais produção e mais empregos.

  5. Direitos para todos e todas. A luta das centrais é por sindicalizados ou não.

  6. Convenção 156 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Por igualdade de oportunidades para mulheres.

  7. Trabalho igual, salário igual. Contra a discriminação de gênero no universo do trabalho.

  8. Aposentadoria digna. Por direitos e garantias a quem já dedicou a vida ao trabalho.

  9. Valorização da servidora e do servidor público. Em defesa de quem garante serviços essenciais aos brasileiros.

  10. Regulamentação do trabalho por aplicativos. Pelos direitos trabalhistas dos profissionais que atuam via plataformas digitais.

  11. Defesa das empresas públicas. Basta de vender o patrimônio do Brasil.

  12. Revogação dos marcos regressivos da legislação trabalhista. Contra a precarização imposta pela Reforma de 2017.

  13. Fortalecimento da democracia. Pela derrota completa do atraso político no país.

  14. Revogação do novo ensino médio. Por uma educação que não desqualifique ou prejudique os estudantes.

  15. Desenvolvimento sustentável com geração de emprego de qualidade. Por uma vida saudável a todos.

Lula em São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença em São Paulo, onde deve ocorrer a maior manifestação. A atividade voltará a ocorrer no Vale do Anhangabaú, palco histórico de manifestações em defesa da democracia, como o comício pelas Diretas-Já!, em 1984, após a ditadura militar.

No dia, a CUT acompanhará, em tempo real, os atos em todo o Brasil com uma live, transmitida pelos seus canais de rede social e pela TVT. Confira no site da CUT onde será o ato em seu estado.

Saiba mais sobre o 1º de Maio de 2023 nas páginas das centrais no Instagram, no Facebook e no Twitter.

Fonte: Contraf-CUT

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (24) que toda a população acima de 18 anos de idade já pode tomar a vacina bivalente contra a covid-19. O reforço pode ser administrado em qualquer pessoa que tenha recebido pelo menos duas doses de vacinas monovalentes.

Cálculos da pasta indicam que a medida deve ajudar a imunizar cerca de 97 milhões de pessoas.

As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Aprovadas pela Anvisa em novembro de 2022, os primeiros lotes desses imunizantes chegaram ao país em dezembro.

"A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas, é uma missão de todos nós", afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

A culpa é de quem?

Sob a administração Lula (PT), o Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação com o objetivo de recuperar a confiança da população nas vacinas. Até o governo Bolsonaro (PL), o Brasil era referência mundial em cobertura vacinal.

Em entrevista ao UOL publicada na semana passada, Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde, havia responsabilizado Bolsonaro pela baixa adesão à campanha.

"Enquanto [o governo anterior] oferecia vacina, havia um discurso oficial contra a credibilidade delas, o que alimentou um movimento que perdura até hoje. A gente imaginava que enfrentaria muita dificuldade, havia muita gente jogando contra. E, de fato, o número demonstra o tamanho da resistência criada", explicou Gatti.

Em 2023, cerca de 4,7 mil brasileiros morreram em decorrência das complicações da covid-19. De acordo com dados do Ministério da Saúde, 80% das vítimas tinham mais de 60 anos.

Fonte: Brasil de Fato

O debate sobre os problemas enfrentados por avaliadores de penhor, caixas e tesoureiros nas unidades da Caixa foi retomado, na quinta-feira (20), na reunião do Grupo de Trabalho (GT) específico, conquista da Campanha Nacional 2022.

“Tivemos alguns avanços na reunião para questões que dificultam o dia a dia desses trabalhadores. O banco está com outra postura em relação às nossas reivindicações, mas queremos assegurar, nesse fórum, medidas efetivas para melhoria das condições de trabalho. Temos diversas questões a serem resolvidas, sendo a principal o fim da função minuto”, reforçou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Na reunião, os representantes da Caixa anunciaram que está prevista para 2023 a adequação de mobiliários em 400 unidades do banco. Como fruto dos apontamentos feitos anteriormente, a Caixa fará um piloto em 10 unidades em diferentes regiões do país, que já foram reformadas, para ajuste na gaveta dos caixas e, caso seja aprovado, será feita a compra para reparação desse mobiliário.

Os representantes dos trabalhadores destacaram a importância dos equipamentos serem testados antes da aquisição por quem efetivamente os utiliza. “E isso vale não só com o mobiliário, mas também com os sistemas”, complementou a coordenadora da CEE. Os trabalhadores pediram também a listagem das unidades a serem reformadas para que as entidades sindicais possam acompanhar as mudanças, pois, segundo relatos dos trabalhadores, as últimas aquisições de mobiliários não atenderam as necessidades de ergonomia, gerando maior adoecimento entre os trabalhadores. Por isso, sugeriram a criação do fórum de usuários para evoluir na melhoria dos processos. A proposta foi acatada pela Caixa.

Um avanço importante, anunciado no GT, foi o acesso aos sites de domínio Caixa nas estações financeiras. Isso será possível com a implantação da nova versão do Sisag, que começará na segunda quinzena de maio e deve ser concluída em junho. Os trabalhadores defendem a ampliação do acesso a outras ferramentas (caixamail e teams, por exemplo) e sites com extensão “gov.br” para facilitar a validação de documentos.

Na próxima reunião do GT, agendada para 18 de maio, entre outros pontos, serão debatidos os problemas de sistema.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT