Abril 30, 2025
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Entidades representativas ganharam mais um tempo para apresentar laudos técnicos que confrontam os que foram apresentados pela Caixa

Graças à pressão dos representantes dos trabalhadores, o adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor está garantido até 31 de dezembro deste ano. A prorrogação do pagamento, que seria suspenso em 31 de outubro, está assegurada na ata de fechamento da Campanha Nacional dos Bancários 2016. Para a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora a Contraf-CUT, a medida é importante para que as entidades produzam os laudos que atestam os riscos a que estão expostos esses empregados.

“Queremos que a Caixa melhore as condições de trabalho dos avaliadores, mas não aceitamos redução de direitos”, ressalta o coordenador da CEE, Dionísio Reis. Segundo ele, a empresa levou dois anos para produzir laudos, mas os trabalhadores não tiveram acesso a todas as análises. O corte do adicional foi anunciando no dia 5 de julho, em comunicado interno, alegando que laudos de empresas contratadas consideraram que o ambiente em que se manipulam produtos químicos pelos avaliadores não apresenta risco à saúde. E que, portanto, os empregados não teriam mais direito ao correspondente a 40% do salário mínimo (R$ 352), que estavam sendo pagos pela Caixa apesar de contestações dos trabalhadores sobre o valor.

Para contrapor este posicionamento, a Comissão Executiva levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho. A instituição elencou problemas no processo de avaliação de insalubridade feito pelos peritos contratados pelo banco. “A retirada do adicional de insalubridade não é apenas para economizar, mas descaracterizar o risco da função e, posteriormente, criar uma espécie de avaliador-minuto”, acusa Dionísio Reis.

Pressão

Desde que a Caixa anunciou a suspensão do adicional de insalubridade aos avaliadores de penhor, as entidades representativas dos trabalhadores têm pressionado o banco a reverter essa medida. Além de contratar novas perícias técnicas para avaliar o ambiente de trabalho, realizaram um Dia Nacional de Luta no dia 20 de julho, denunciando o problema. O assunto foi levado também para mesa de negociação permanente do dia 12 de julho, quando a empresa recuou e manteve o pagamento por mais 90 dias.

Tesoureiros

Outro avanço importante da Campanha Nacional 2016 é relativo aos tesoureiros. Segundo a cláusula 60 do ACT 2016/2018, a Caixa se comprometeu a manter a função e apresentar na mesa permanente um plano de ação para resolver, de forma definitiva, os problemas enfrentados por esses empregados no tocante a saúde, segurança e condições de trabalho.

Os tesoureiros têm sofrido com mudanças realizadas pelo banco. Passaram a ser subordinados aos gestores da rede e, o que é mais grave, são submetidos a um período de ‘experiência’ de 60 dias. Após esse prazo, podem ser descomissionados e a agência não pode designar outro empregado para a função em caráter efetivo. “A empresa também quer acabar com a função e adotar o tesoureiro-minuto. Isso a Caixa ratificou que não fará nesse momento”, diz o coordenador da CEE/Caixa.

 

Fonte: Contraf-CUT com Fenae

O Bradesco pagará na próxima sexta (21) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o abono de R$3,5 mil. No dia 27, serão pagas as diferenças nos vales e da 13ª cesta alimentação, e no dia 28, as diferenças salariais.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada na última quinta-feira (13) com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro.

 

Matéria atualizada às 9h26

 

Fonte: Contraf-CUT

Banco atende reivindicação de antecipação enviada pela Contraf-CUT e COE volta a negociar minuta específica semana que vem

O Santander paga nesta quinta-feira (20) a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), diferenças salariais, nos vales e o abono de R$ 3,5 mil. O banco atende às reivindicações de antecipação dos pagamentos enviadas pela Contraf-CUT, Federações e Sindicatos nesta semana.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2016-2018, assinada nesta quinta-feira (13) com a Fenaban, em São Paulo, prevê 8% de reajuste mais abono de R$3,5 mil, agora em 2016, além de correção de 15% no vale-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche/babá. Para 2017, os bancários asseguraram reposição integral da inflação (INPC/IBGE) mais 1% de aumento real.

A antecipação da PLR corresponde a 54% do salário reajustado em setembro de 2016, mais fixo de R$ 1.310,12, limitado a R$ 7.028,15 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro.

“Agora que encerramos a campanha nacional esperamos que o Santander destrave a negociação do aditivo e apresente uma proposta que faça juz ao trabalho desempenhado por seus funcionários, principais responsáveis pelo altos lucros que o Banco tem apresentado no Brasil”, ressalta Mario Raia, secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT e representante da entidade na COE do Santander.

Minuta volta a ser negociada

A COE do Santander volta a se reunir com o banco na quinta-feira (20), às 14h30, para negociar os pontos do Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

As negociações tinham sido interrompidas no dia 16 de julho, quando os representantes dos trabalhadores suspenderam os debates devido à falta de avanços. “Nossa pauta específica foi entregue ao banco em 12 de maio. Já realizamos seis reuniões para tratar das reivindicações, mas o banco não nos apresentou até o momento nenhuma proposta concreta. Esperamos que no dia 20 haja avanços”, disse o secretário de Bancos Privados da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) e membro da COE do Santander, Alberto Gomes Maranho.

A maioria das reivindicações dos bancários do Santander é de cunho social e visam a melhoria das condições de trabalho, a revisão da política de metas, o parcelamento do empréstimo de férias, mudanças nas regras do convênio médico e na concessão de bolsas de estudo. Também está na pauta a contratação de mais funcionários e o pedido de direitos similares aos dos funcionários do banco na Espanha, que dificilmente são demitidos.

Fonte: Contraf-CUT com FETEC-CUT/SP

Demissões acontecem na agência Cidade do Leste, no Paraguai. Ação evidencia o descompromisso do governo Temer com o banco estatal

Nesta segunda-feira (17), a agência do Banco do Brasil do Paraguai Cidade do Leste demitiu sete funcionários e declarou o seu fechamento. Ação evidencia o descompromisso do governo Temer com o banco estatal, com uma possível retirada do mercado paraguaio, anunciando o enceramento da sucursal da Cidade de Leste, por motivos de reestruturação, segundo os representantes da agência.

A Contra-CUT já fez contato com o Banco do Brasil e seus representantes para agendar uma reunião para saber os motivos desta decisão e se posicionar com relação a este fechamento do banco no país vizinho.

Segundo Carlos de Souza, secretário-geral da Contraf-CUT, ficou claro o descompromisso do governo Temer com o Banco do Brasil e com a sociedade, quando uma das primeiras medidas dele é a de fechar uma das duas únicas agências que existem no Paraguai. “Esta decisão é totalmente desmotivada economicamente, tendo em vista o alto número de empresas e brasileiros operando naquele país. Ao invés de crescer irá reduzir”, ressaltou.

Para o dirigente, Carlos de Souza, que também é coordenador da Rede Internacional do Banco do Brasil, é preciso deixar claro que o ataque a uma agência do BB, independente do país, é um ataque a todos os bancários da instituição financeira. “Toda a nossa solidariedade aos companheiros paraguaios. A Rede Internacional do BB já estuda o enfrentamento e várias medidas de resistência a este ataque. Não podemos aceitar que famílias sejam prejudicadas, porque um governo golpista pretende destruir o nosso banco no Brasil e por isso usa o Paraguai como um tubo de ensaio”, destacou Carlos.

De acordo com o Secretário-Geral do Sindicato dos Empregados do Banco do Brasil do Paraguai, José Tomás Rodríguez, os funcionários instituição financeira recusam a intenção do BB de fechar a agência Cidade do Leste, pela segunda vez em dez anos. “O Sindicato dos Bancários do Paraguai realizará assembleia no próximo sábado (22), que irá decidir se haverá greve contra as demissões sem justa causa e contra a decisão do BB de fechar a agência Cidade do Leste. Também vão debater sobre processo de negociação do contrato coletivo que não teve avanços em 10 meses”.

Para Wagner Nascimento, Coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o Banco do Brasil parece desconsiderar as pessoas na sua prática de negócios. Há anos tentamos sem sucesso reunir com a área internacional para tratar das questões envolvendo funcionários em outros países, já que a sede do banco é aqui. Outros bancos fazem esse tipo de reunião nas suas sedes. Esperamos que desta vez tenhamos uma explicação do BB sobre essas demissões no exterior e dê soluções na garantia de direitos dos funcionários. Aguardaremos a resposta do BB sobre uma reunião para tratar do assunto.

Política neoliberal de retrocesso

Vale lembrar que no governo neoliberal o Banco do Brasil sofreu com políticas de PDV, em meio a processos coercitivos de adesão de Planos de Adesão Voluntárias e que durante este período, na década de 90, houve o maior índice de suicídio dos funcionários do BB. “Com isso, chegamos ao final do governo neoliberal com o número de 67 mil funcionários, que indicava de forma visível a intenção do governo de privatizar o Banco do Brasil naquele momento. Faltou tempo para isso”, analisou Carlos.

De acordo com ele, durante o governo passado, nós tivemos um fôlego com a política de enfrentamento e de disputa. “Nós fomos recompondo a força dos bancos, em particular a do Banco do Brasil. Fomos emponderando os bancos estatais ao ponto de os bancos assumirem o seu papel principal, que é o papel de regulador do Sistema Financeiro. No segundo mandato de Lula e no primeiro mandato de Dilma, os bancos públicos baixaram suas taxas de juros, quando a crise estava no alto, e ao invés de retrair a economia, houve uma política de expansão de consumo. Após o golpe, imediatamente observamos uma intenção de achatar o serviço público, a exemplo da aprovação da PEC 241, e peculiarmente sobre as últimas declarações do presidente Temer, que existem centenas de cargos desnecessários e, fora isso, uma série de especulações na grande mídia de PDV’s e de intensão de achatamento novamente do banco”, concluiu Carlos.

Fonte: Contraf-CUT

Era Temer vai beneficiar empresários e políticos golpistas

BLOG DO VAGNER FREITAS

PRESIDENTE NACIONAL DA CUT

Geridos por afilhados do governo golpista, o Banco do Brasil e a Caixa já estão cobrando taxas maiores do que bancos privados em algumas linhas de crédito. Entre os cinco maiores bancos, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa opera o segundo maior no crédito rotativo do cartão de crédito. Outras linhas de crédito também devem ter juros maiores, como indica a política de Temer para os bancos públicos.

O que o Brasil e os brasileiros ganham com essa estratégia de Temer? Qual a ideia do golpista, deixar os bancos públicos responsáveis apenas pela prestação de serviços, pagamentos de contas, reduzindo seu poder de fogo, seu tamanho, sua competitividade? Por que privilegiar os bancos privados?

Lula reduziu as taxas, após a crise de 2008, e incentivou o consumo. Não foi por acaso que Marinho (ex-presidente da CUT e ministro do Trabalho e da Previdência no governo Lula) criou o consignado na Folha de Pagamento, com taxas muito menores do que as do mercado. Na época, ele disse que era preciso tirar a classe trabalhadora das mãos de agiotas legalizados – os juros cobrados pelos cartões de crédito e cheques especiais eram extorsivos e arruinavam os trabalhadores.

Em abril de 2012 foi a vez de Dilma agir para conter a fome dos juros. Ela declarou guerra ao spread bancário e utilizou os bancos públicos para forçar a redução das taxas também nas instituições privadas, evitando com isso a recessão e o desemprego. As pessoas tiveram acesso a crédito mais barato, fizeram a economia circular, gerando mais emprego e renda. Todos ganharam.

Quase todos os países do mundo usam taxas de juros muito mais baixas do que a SELIC. A decisão de manter os juros altos é absolutamente política. E o objetivo, todos sabemos, Temer quer agradar os banqueiros nacionais. Por isso, optou por privilegiar o mercado financeiro em detrimento do setor industrial, comercial, do consumo interno e, principalmente, a população de baixa renda que tem poucas opções de créditos.

Nos governos de Lula e Dilma, os bancos federais foram fundamentais para o sucesso de programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronaf, agricultura familiar e FIES, entre tantos outros.

Com Temer, esses bancos deixarão de cumprir papel imprescindível na inclusão bancária e social, na transformação do Brasil em um grande país com mais distribuição de renda e justiça social – teremos poucos ricos e muitos pobres -; voltarão a ser grandes balcões de negócios com setores empresariais que financiaram o golpe e cabides de emprego para os políticos que votaram a favor do golpe.

 

Fonte: Blog do Vagner Freitas

Bolsa educação/graduação, ambulatório médico e falta de segurança foram alguns dos pontos mencionados. Banco pede vinte dias para se pronunciar

Representantes da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec-CUT-PR) participaram de audiência com representantes do Bradesco para tratar de alguns transtornos relatados por funcionários do HSBC. A medição aconteceu na quinta-feira (11), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, em Curitiba. Bolsa educação/graduação, ambulatório médico e falta de segurança foram alguns dos transtornos mencionados.

A secretária de Organização da Fetec e membro do COE/HSBC, Áudrea Louback, e o secretário de Saúde da Fetec e membro do COE/Bradesco, Ademir Vidolin, relataram quais os pontos preocupantes que vêm ocorrendo com os funcionários no processo de transição HSBC-Bradesco: manutenção da bolsa educação/graduação aos funcionários do HSBC; folga de um dia trabalhado a cada cinco anos até o limite de 25 anos; trabalho nas agências nos finais de semana sem vigilantes; manutenção de ambulatórios com médico e enfermeiro; cobrança de trajes sociais; proibição do uso de barba; taxa de juros de empréstimo consignado em folha de pagamento. Também esteve presente, Edna Andreiu, representando o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

Representando o Bradesco, estavam o advogado Gerônimo Machado e o gerente de Recursos Humanos, Fernando Alexandre de Abreu. Eles solicitaram vinte dias para dar um posicionamento sobre todos os pontos relatados na audiência, o que deverá acontecer no dia 31 de agosto.

Aquisição do HSBC pelo Bradesco

No dia 01 de julho, o Bradesco concluiu a compra das operações do HSBC Brasil, com o pagamento de R$ 16 bilhões (valor ainda sujeito a ajuste pós-fechamento). De acordo com informações da diretoria do banco ao Sindicato dos Bancários de Curitiba e região, até o início de outubro, será encaminhada a fase de transição, com manutenção da bandeira HSBC, treinamentos de funcionários e testes nos sistemas operacionais. Ainda segundo o banco, nesse período, não haverá nenhuma mudança substancial.

Ao ter acesso detalhado às informações relativas à carteira de clientes e ao corpo funcional, o Bradesco irá construir um plano de reorganização das áreas e estruturas. A partir de 07 de outubro, haverá a transformação efetiva do HSBC em Bradesco, com extinção do primeiro, troca de bandeiras e funcionamento pleno dos sistemas operacionais.

Denúncias

A Fetec-CUT-PR e todos os sindicatos filiados estão atentos às movimentações, mudanças, normas e transtornos durante o processo de transição. Alguns tópicos já estão sendo debatidos com a diretoria do banco pela manutenção do emprego, ampliação de benefícios, condições dignas de trabalho e para que nenhuma conquista seja retirada.

Durante todo o processo, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e região disponibilizou um link direto no site do Sindicato para garantir os direitos dos trabalhadores. As denúncias podem ser informadas anonimamente relatando todos os problemas, transtornos e dificuldades enfrentadas no período de transição.

Fonte: FETEC-CUT-PR

Publicação contra a reforma da Previdência cita que o ex-presidente se aposentou cedinho. Ouvido pelo “Globo”, tucano reclama

A cartilha que a CUT divulgou na última segunda-feira, com dados e propostas contra a reforma da Previdência, foi lida pelo jornal “O Globo” e pelo ex-presidente FHC, que ficaram especialmente impressionados com o trecho a seguir, contido na cartilha: “Michel Temer, que se aposentou aos 55 anos e recebe R$ 33 mil por mês, além do salário de presidente e outras mordomias, e FHC, que se aposentou aos 37 anos, depois de trabalhar só 12 anos como professor”.

A frase faz parte de um capítulo que discute se é verdade ou não que o brasileiro e a brasileira se aposentam cedo demais. A conclusão, com base em comparativos com outros países, é que não, não nos aposentamos cedo demais.

Porém, citamos que há uma casta de privilegiados, entre os quais figuras conhecidas da política que defendem uma reforma que retire direitos, como FHC e Temer.

Procurado pelo Globo, FHC retrucou, na edição desta segunda-feira: “Eu não me aposentei, fui aposentado pelo AI-5 do regime autoritário. Àquela idade eu já tinha doutorado, cátedra de Ciência Política na USP por concurso, e havia sido professor na Universidade de Paris. A aposentadoria não foi benesse, mas uma frustração em minha carreira acadêmica”.

Daqui de nossa parte, fica a pergunta: a aposentadoria de um trabalhador ou uma trabalhadora comum, sem cátedra, seria portanto “benesse”, professor? Lembrando que FHC chamou genericamente os aposentados de “vagabundos”, na época que era presidente.

De fato, diversos professores universitários, com visão progressista à época, foram aposentados compulsoriamente à época do AI-5. Não se pode esquecer, no entanto, que o regime foi muito mais duro com outros setores, como estudantes e trabalhadores comuns que, quando não torturtados e mortos, perdiam seus empregos sem receber aposentadoria.

Fonte: CUT

Só a luta te garante!

Nunca uma frase disse tanto sobre a conjuntura e sobre a vida!

Começamos a Campanha Nacional deste ano num cenário de crise econômica, de instabilidade política, de violentos ataques aos trabalhadores e em plena efervescência do processo de impeachment da presidenta Dilma. Apesar desta conjuntura desestimuladora, sabíamos estar iniciando uma negociação com o setor que mais lucra na economia do país. Não deveriam ter problemas de ordem financeira para atender nossas reivindicações. Entretanto, escaldados pela campanha de 2015, antevíamos confusão. A cuidadosa escolha da imagem e do mote da campanha dialogaram com a delicadeza da rosa vermelha para lembrar as discriminações que as pessoas sofrem nos bancos. A construção da figura da rosa somou os símbolos da igualdade, resistência, luta e tolerância.

Como mote adotamos a frase “Só a luta te garante!”, lembrando que não adianta ficar passivo no local de trabalho sem envolvimento na greve. A demissão, o assédio moral, o adoecimento, as discriminações e a exploração atingem principalmente as pessoas que não se defendem. Foram escolhas muito felizes. No aspecto da organização, cumprimos todos os rituais de nossa campanha. A consulta nacional, os debates nos sindicatos, as conferências regionais e a Conferência Nacional. Entregamos nossa Minuta de Reivindicações aos banqueiros no dia 9 de agosto e iniciamos as negociações em 18 e 19 de agosto.

Rapidamente percebemos que os banqueiros pretendiam impor uma derrota exemplar para os bancários. Após infrutíferas rodadas de negociação, os banqueiros só foram capazes de nos apresentar uma proposta de reajuste de salários de 6,5%, feita no dia 29 de agosto, diante de uma inflação de 9,62%. No dia seguinte a esta proposta a presidenta Dilma foi impedida, assumindo a presidência o seu vice, Temer. As coisas ficavam mais claras.

O Comando Nacional dos Bancários avaliou que esta proposta insuficiente estava seguramente vinculada à mudança de direção do governo, afinal o presidente que assumia nunca escondeu seus objetivos de atacar direitos fundamentais dos trabalhadores. A coordenação do Comando comunicou aos banqueiros que levaria a proposta às assembleias de avaliação, mas que defenderia a sua recusa. Nada disso alterou a posição intransigente dos bancos.

As assembleias decidiram por quase unanimidade que a gente entraria em greve a partir do dia 6 de setembro. Isto de cara era um desafio. Seríamos a primeira grande categoria a entrar em greve após a posse de um governo golpista, privatista e neoliberal.

Tudo apontava para um feroz enfrentamento. De um lado os bancários, uma categoria de grande mobilização, articulados em uma unidade nacional de grande poder de ação. De outro os banqueiros, o segmento mais poderoso da economia e os organizadores da linha macroeconômica do governo. Foram os escalados para dar uma demonstração de força para o movimento sindical, mostrando que os tempos mudaram e que agora o jogo é bruto. Iniciamos a mais longa greve da categoria, que ligeiro adquiriu uma força que surpreendeu os banqueiros. Diferente do que tinham projetado, tiveram de ir mudando suas ofertas e retomando as negociações interrompidas para desestabilizar o movimento.

Desde o primeiro dia da greve os nossos dirigentes assumiram o protagonismo do enfrentamento. Resolveram que era preciso resistir. Não aceitaram a derrota que os banqueiros queriam impor.

Surpreendentemente animados, com bom humor e coragem, a greve cresceu. Começamos com a adesão de 7.359 agências e no 14º dia já estávamos com mais de 13 mil agências e 36 centros administrativos paralisados, número superior ao 21° dia da greve de 2015. Os bancários e bancárias da base, que não haviam entendido as lutas dos sindicatos desde o início do ano em defesa da democracia e de nossos direitos, começaram a se reaproximar por entenderem que coisa pior estava por trás da dureza dos banqueiros. Sentiram confiança e que estavam bem representados. Isto estimulou e redobrou a coragem dos dirigentes sindicais.

O Comando Nacional, por sua vez, conseguiu rapidamente decodificar, ter clareza e serenidade para tomar as decisões corretas em meio aos diferentes caminhos e escolhas que se apresentaram no processo das negociações. Foram 31 dias de lutas, de ansiedade e de muita força de vontade até a assembleia que aceitou a proposta que conquistamos dos bancos. É bem verdade que não conseguimos a reposição de inflação, mas conseguimos algo muito maior, a oportunidade de politização e o respeito da categoria que representamos. Se o acordo não é o dos nossos sonhos, está longe também de ser a derrota que os banqueiros desejavam nos impor.

Inauguramos uma nova era nas nossas negociações com o acordo inédito de dois anos. Um novo momento se apresenta para o movimento sindical bancário brasileiro. Chegou a hora de provar que a nossa luta não é só por índice de reajuste. Vamos nos organizar mais e defender as pautas que também são fundamentais, para além da remuneração. O tiro dos banqueiros saiu pela culatra. A conquista do abono dos dias parados coroou a campanha e calou os que duvidavam da nossa capacidade de luta na conjuntura adversa. Prevista para ser utilizada como punição para todos os trabalhadores e seus sindicatos, foi derrotada pela nossa tenacidade.

Agora é a oportunidade de render homenagens aos dirigentes sindicais que tiveram a capacidade de dobrar os banqueiros e sair vitoriosos da primeira grande greve, num momento de virada na correlação de forças e na luta de classes. Cada sindicato participou orgulhosamente e todos os dias mandaram para a Contraf suas fotos, suas conquistas e suas ousadias. Não ficaram na defensiva. Mas temos que parabenizar principalmente a categoria bancária, esta categoria orgulhosa da sua mobilização e da sua unidade. Cada bancário e cada bancária, por todo o Brasil, em todas as cidades, estiveram disciplinadamente, pacificamente e convictos na frente de uma agência ou centro administrativo conversando com os companheiros de trabalho, animando, encorajando, convencendo, dizendo que coragem não é não ter medo. É dominar o medo. Foram dias e dias de paciência e de fé verdadeiras.

Outras categorias imediatamente homenagearam nossa Campanha Nacional pela coragem e pelo resultado. Diversos textos de análise acadêmica relataram o ineditismo da campanha e a magnitude da nossa resistência.

Se o governo e os banqueiros pretendiam nos derrotar e fazer da nossa derrota um aviso para todas as outras categorias, não deu certo. Pelo contrário, mostramos que é possível lutar contra eles. Mostramos que com mobilização, com a unidade e com a capacidade de negociação dos trabalhadores podemos garantir direitos e avançar, mesmo nas condições mais imprevisíveis. Somos um exemplo de luta, de criatividade e de resistência.

Só a luta te garante!

Roberto von der Osten é presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

Fonte: CUT

Campanha internacional, que chegou ao Brasil em 2008, tem como objetivo principal alertar sobre a importância dos exames de prevenção e combate ao câncer de mama. Criado com o intuito de conscientizar mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama, o movimento Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos na década de 90 e, desde então, vem ganhando cada vez mais adeptos por todo o mundo. Hoje o movimento é realizado em vários lugares do mundo e o laço rosa simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.

O que é o Câncer De Mama?

O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos.

Sintomas do câncer de mama

Geralmente o câncer de mama não apresenta sintomas no início. A partir do momento que começa a ser palpável, pode estar associado a um caroço na mama. Também pode ser representado por áreas de abaulamentos ou retrações de pele. Manchas ou alterações na pele da mama. Ainda podem estar ligado com saída de líquido do bico da mama, geralmente no caso do câncer estes líquidos são sanguinolentos ou semelhantes à cor da água de geladeira ao descongelarmos o congelador. Ao contrário dos que muito pensam, a dor mamária é um sintoma muito comum das mulheres, mas raramente esta associada ao câncer de mama. A dor das mamas geralmente possui causas ligadas a alterações hormonais ou emocionais.

Como prevenir?

Estima-se que umas das prevenções são por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

Como realizar a prevenção com o auto exame?

O câncer de mama na verdade ainda não pode ser totalmente prevenido, mas sim diagnosticado o mais cedo possível. Para isto recomenda-se que as mulheres conheçam seu corpo desde que apresentem o crescimento das mamas na adolescência. O auto exame das mamas, hoje em dia, deve ser chamado de auto cuidado, e pode ser feito pelo menos uma vez ao mês, preferencialmente no mesmo dia do mês para que as mulheres se familiarizem com suas mamas. Após os 40 anos, a mamografia começa a ser um exame importante para a detecção da doença e recomenda-se que seja feito pelo menos uma vez por ano a partir daí. Todas as mulheres deveriam procurar um mastologista para acompanhamento e exame anual durante sua vida, mas principalmente a partir dos 40 anos.

Em Nova Iguaçu, acontece no dia 21 de outubro, sexta-feira, e na Sede em Duque de Caxias, acontece dia 27, quinta-feira.