Abril 30, 2025
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A Contraf-CUT disponibiliza a partir desta terça-feira (28) um abaixo-assinado em apoio à luta dos funcionários do HSBC em defesa do emprego. Todas as federações e sindicatos podem baixar o arquivo para colher assinaturas de trabalhadores, familiares, amigos e clientes até o dia 7 de agosto.

Depois, basta enviar os documentos para a sede da Contraf-CUT, em São Paulo. Para baixar o arquivo, acesse a área de conteúdo restrito do site e entrar em download.

Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT, garante que “estamos atentos à situação e não aceitaremos demissões em massa após a compra. Por isso, peça para os amigos e familiares assinarem também”, convoca.

O abaixo-assinado será entregue à presidenta Dilma, ao Senado, à Câmara dos Deputados, à direção do Banco Central, ao Cadê à imprensa.

“Encaminharemos as assinaturas ao Congresso Nacional, ao governo federal e aos órgãos reguladores do Sistema Financeiro Nacional. Vamos deixar claro a todos que em nosso emprego ninguém mexe, independentemente de quem venha a comprar o HSBC”, reforça Cristiane Zacarias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) HSBC.

A Contraf-CUT disponibiliza também a arte para a camiseta de protesto em defesa do emprego no HSBC, criada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. Ela pode ser usada em todos os atos realizados pelos sindicatos de todo o Brasil. O arquivo também está na área de conteúdo restrito do site, em download.

Fonte: Contraf-CUT

Na negociação realizada hoje (28), sobre o instrumento de combate ao assédio moral, previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho, a Fenaban apresentou à Contraf-CUT, federações e sindicatos, os dados estatísticos setoriais sobre as denúncias relativas ao primeiro semestre de 2015, para que possa ser feita avaliação do andamento do programa.

Atendendo a reivindicação dos bancários das últimas negociações, a Fenaban apresentou também dados sobre as denúncias consideradas procedentes enviadas pelos sindicatos e o encaminhamento dado pelo banco a respeito do funcionário denunciado. Todos os dados serão analisados pelo Coletivo Nacional de Saúde, com a assessoria do Dieese.

“Foi um passo importante, precisamos de indicadores para aprimorar e fortalecer o instrumento, em seu principal objetivo, que é a prevenção” destaca Walcir Previtale, Secretário de Saúde do Trabalhador, da Contraf-CUT.

Os bancários apresentaram uma série de críticas e sugestões ao funcionamento do programa, como a necessidade de diminuir o prazo de apuração das denúncias, que atualmente é de 45 dias, a solicitação da estratificação das denúncias, para que possa ter conhecimento sobre as variadas formas de assédio, a reivindicação que os sindicatos que encaminhem denúncias recebam retorno por escrito e de forma fundamentada sobre os encaminhamentos dados pelos bancos e ainda, que na avaliação semestral a Fenaban apresente o encaminhamento dado ao empregado denunciado pelo canal interno dos bancos.

“Estes pontos no nosso entender são fundamentais para que a avaliação do instrumento de combate ao assédio moral seja efetiva e a análise seja feita em profundidade. O instrumento foi uma conquista da campanha nacional de 2011 e foi um importante avanço no combate a esta prática, mas é preciso aprimorá-lo, a partir dos novos conhecimentos que dispomos”” afirma Walcir.

As negociações com a Fenaban sobre o tema serão retomadas depois do encerramento da Campanha Nacional 2015.


Fonte: Contraf-CUT

Em protesto contra o reajuste abusivo nos valores do plano de saúde dos aposentados do Itaú, o Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou ato nesta terça-feira (28), em frente à agência da avenida Amazonas. A manifestação contou com a presença de funcionários aposentados vestidos com roupas brancas, que demonstraram sua insatisfação diante do aumento de 61,62% nas mensalidades, ocorrido em maio deste ano.

Durante a manifestação, os dirigentes sindicais distribuíram carta aberta à população denunciando o abuso praticado pelo Itaú. A população também teve a oportunidade de aferir a pressão arterial com profissionais especializados. Ao final do ato, os manifestantes entraram na agência carregando balões brancos e esclareceram clientes e funcionários sobre o protesto.

Para defender o direito dos aposentados, o Sindicato acionou a 20ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, onde já tramita uma ação que fixou em definitivo os índices da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como limite máximo para aumento das mensalidades do plano de saúde, denunciando a insistência do banco em descumprir a decisão judicial. Para 2015, o aumento autorizado foi de, no máximo, 13,55%. A audiência foi marcada para o dia 30 de setembro, mas o Sindicato já entrou em contato com a justiça pleiteando sua antecipação.

“O reajuste de 61,62% ultrapassa qualquer limite razoável e vai contra determinação da ANS. A cada dia, o Itaú se supera. Primeiro, adoece o bancário com a pressão insuportável para o atingimento metas absurdas. Depois, sucateia o plano de saúde, dificultando que o bancário adoecido encontre tratamento adequado. Agora, impõe um aumento injustificável no plano de saúde do aposentado, tornando impossível o seu pagamento. Como se não bastassem todos estes absurdos, o banco desrespeita uma decisão judicial”, afirmou Ted Silvino, que é funcionário do Itaú e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte.

Desde 2003, os bancários lutam na justiça para garantir a manutenção do plano de saúde para os aposentados e para limitar o reajuste das mensalidades dos aposentados aos índices estabelecidos pela ANS para os planos individuais. Embora o banco tenha cumprido essa decisão entre 2006 e 2012, desde então ele vem sucessivamente reajustando as mensalidades acima do valor autorizado pela Justiça.

O desrespeito do Itaú para com os trabalhadores e às normas estabelecidas não tem qualquer justificativa plausível diante dos lucros bilionários obtidos pelo banco nos últimos anos. Apenas no 1º trimestre de 2015, o Itaú lucrou R$ 5,7 bilhões, sendo um valor recorde entre os bancos para o período. Em 2014, o lucro do banco ultrapassou os R$ 20 bilhões e para este ano a expectativa é de um lucro superior a R$ 22 bilhões.

Fonte: Seeb BH


Desde a zero hora desta sexta-feira, 24, os petroleiros iniciaram a greve nacional de 24h, indicada pela FUP e seus sindicatos e referendada em assembleias realizadas por todo o país.

A greve de advertência é um protesto da categoria contra o novo Plano de Gestão e Negócios da Petrobrás referente aos anos de 2015/2019 e, contra o PLs 131, o projeto entreguista do Serra, que pode tirar da Petrobrás o papel de operadora única do pré-sal. Mais uma vez, os trabalhadores estão demonstrando grande capacidade de organização e resistência e, compreendendo que neste momento, não há outra saída para defender os direitos da classe trabalhadora, a não ser lutando.

Confira o quadro nacional:

NF - Nas bases de Terra do Norte Fluminense, a paralisação começou no Terminal de Cabiúnas, às 23h30, quando os trabalhadores entregaram a produção da unidade. O acesso à carga de gás do terminal também está bloqueado.

As plataformas da Bacia de Campos aderiram à greve e, até o momento, quatorze plataformas entregaram a operação das suas unidades. São elas: PCH-1, PVM-3, P-65, P-55, P-48, P-47, P-37, P-33, P-26, P-19, P-18, P-09, P-08, P-07.

SP - No estado de São Paulo, todas as unidades operacionais como as refinarias Replan e Recap, assim como terminais da Transpetro em Barueri, Recap, São Caetano, Guararema, Guarulhos e Usinas Termoelétricas estão paralisadas. Nestas unidades houve corte de rendição. Nas áreas administrativas, a greve também teve adesão de trabalhadores próprios e terceirizados.

Duque de Caxias - Nas unidades da Reduc, Terminal de Campos Elíseos (TECAM) e Usina Termoelétrica Governador Leonel Brizola, o corte de rendição começou às 23h de ontem. O Sindipetro Caxias montou um acampamento na frente destas unidades, onde estão sendo realizadas diversas mobilizações de conscientização sobre a importância da greve. Em solidariedade à paralisação dos petroleiros, também estão presentes no movimento diversos integrantes de movimentos sociais, estudantis e de outras categorias.

MG - Em Minas Gerais, não houve troca de turno nas unidades da Refinaria Gabriel Passos (Regap), na Termoelétrica Aureliano Chaves, na Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, em Montes Claros e no terminal da Transpetro em Juiz de Fora. A paralisação começou às 23h30 de ontem. A greve também teve adesão de trabalhadores das áreas operacionais e administrativas destas unidades. Na manhã de hoje, o Sindipetro MG realiza um ato na frente da refinaria.

ES - No Espírito Santo, todas as unidades operacionais tiveram corte de rendição à zero hora de hoje. Os trabalhadores da UTG, em Linhares, da UTG-SUL, em Anchieta, dos terminais da Transpetro Barra do Riacho, em Aracruz e do TEAVIT, em Vitória, não fizeram a troca de turno e estão realizando apenas as operações padrão. O pátio de estocagem de equipamento de apoio marítimo (TINS) às plataformas do estado também está paralisado. No EDIVIT, edifício sede da Petrobrás em Vitória, a paralisação começou às 5h de hoje. Em todas as unidades do estado, a greve teve adesão de trabalhadores próprios e terceirizados.

PR/SC - No Paraná, o movimento de greve está forte na Repar, nos terminais da Transpetro (Six, Tepar, Teguacu , Tefran, Tejai e Temirim), assim como nas unidades administrativas, com adesão dos trabalhadores próprios e terceirizados. Na Fafen-PR, a paralisação começou às 23h30 de ontem.

RS - Houve corte de rendição e os trabalhadores não fizeram a troca de turno na Refap. Até o fechamento deste informe, não obtemos informações sobre o movimento de greve nos terminais da Transpetro no estado.

PE/PB - Em Pernambuco, a paralisação começou forte no Terminal de Suape.

BA - Na Bahia, a paralisação acontece em todas as unidades do estado: campos de Candeias, Santiago, Bálsamo, Taquipe, Araçás/Imbé, Buracica, Miranga, assim como na PBIo, Fafen, UTE, Arembepe, UTe Rômulo Almeida, Ute Muricy, UTE Bahia 1, Transpetro, Bacam Gascac , RLAM, conjunto Pituba, COFIP, Universidade Petrobrás e UTE Celso Furtado. A paralisação foi aderida por trabalhadores próprios e terceirizados. O corte de rendição também começou à zero hora.

CE - No Ceará, os trabalhadores não estão emitindo permissão de trabalho (PTs) nas plataformas marítimas, na Petrobrás Biocombustível (PBIO), na Lubnor e no terminal da Transpetro. A greve foi aderida por trabalhadores das áreas operacionais e administrativas.

RN - No Rio Grande do Norte, todas as bases estão paralisadas. Na sede administrativa da Petrobrás em Natal, a greve teve adesão de 90% dos trabalhadores próprios e terceirizados, assim como na mesma unidade de Mossoró. Na manhã de hoje, representantes do Sindipetro RN fizeram um bloqueio na BR 304, que dá acesso a essa base. Nas plataformas do estado, o movimento de greve também é intenso e houve suspensão de Permissões de Trabalho (PTs) desde às 7h desta sexta. No Pólo de Guamaré, local que recebe e processa toda produção de petróleo do estado, houve corte de rendição e, os trabalhadores que permanecem nas unidades, efetuam apenas as operações padrão.

AM - No Amazonas, a greve começou na principal unidade do estado, que é a Refinaria de Manaus (Reman), onde a rendição foi cortada desde às 23h de ontem. Nas demais unidades do estado como Serviço Compartilhado, Terminal sede da Transpetro e DGN,Terminal Aquaviário de Coari e sede da Engenharia, a greve também foi aderida por trabalhadores próprios e terceirizados das áreas operacionais e administrativas.



Fonte: CUT Nacional

A regra 85/95 com progressividade, debatida com as centrais sindicais, incidirá majoritariamente no critério de tempo de contribuição aumentando a possibilidade, em comparação com a regra do fator previdenciário criada no governo FHC, de os trabalhadores se aposentarem com valor integral do salário de benefício a que tiverem direito. A nota traz exemplos. No primeiro, um homem que começou a trabalhar aos 16 anos e já cumpriu 35 anos de contribuição teria 51 anos e, pela regra do fator, precisaria trabalhar aproximadamente mais oito anos para receber aposentadoria integral. Com a regra 85/95, a soma da idade e do tempo de contribuição daria 86. Portanto, com mais 4 anos e meio de trabalho adicional atingiria aposentadoria integral.

O segundo foca nas mulheres. Uma trabalhadora que iniciou a vida profissional aos 16 anos e cumpriu 30 anos de contribuição teria, pela atual regra do fator previdenciário, duas opções: aposentar-se com perda de quase metade do benefício ou trabalhar quase 11 anos a mais para se aposentar com benefício integral. Com a nova regra de 85/95, ela precisaria de mais 4 anos emeio para receber 100% do benefício.

A fórmula 85/95 com progressividade está em vigor por meio da Medida Provisória 676/2015, sendo ainda necessário que passe pela apreciação do Congresso Nacional.

Leia aqui a nota do Dieese

Fonte: Seeb SP com Dieese

Bancários, metalúrgicos petroleiros e funcionários dos Correios, entre outras categorias, participam nesta terça-feira (28) de ato de protesto convocado pela CUT em frente à sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, contra os rumos da economia no Brasil. Neste dia, acontece a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando deve ser divulgada a taxa Selic, que teve suas recentes e constantes altas criticadas pela Contraf e pela CUT.

O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, enfatizou que um aspecto muito negativo da política econômica que está sendo implementada pelo governo é a elevação da taxa Selic. “Isto vem transferindo recursos da sociedade para o rentismo. Vem aprofundando uma crise e tem feito a economia patinar, na contramão da retomada do crescimento e da inclusão social”, afirmou.

Para a CUT, as medidas de ajuste propostas pelo governo deveriam incidir sobre os setores mais abastados da sociedade, que concentraram renda e poder sonegando impostos e se beneficiando de uma política tributária regressiva.

A central questiona também a eficácia da elevação da taxa de juros como medida de combate à inflação e seu efeito deletério na economia, ao provocar a elevação da dívida pública, limitar o investimento do Estado em infraestrutura e políticas públicas e inibir o investimento privado na produção.

A quem interessa o aumento das taxas de juros

A prática de taxas elevadíssimas de juros, entre as maiores da economia mundial, ao mesmo tempo que representa mais lucro para o sistema financeiro e para os rentistas tem efeitos extremamente danosos para a sociedade e a economia. O aumento dos juros inibe o consumo e os investimentos, drenam recursos do Estado para o setor financeiro e estimulam o rentismo, em detrimento dos investimentos na produção, que poderiam gerar mais empregos, renda e gastos sociais.

Os bancos são diretamente beneficiados pela elevação da taxa Selic. Por um lado, suas despesas com captação de recursos crescem, já que precisam oferecer taxas mais elevadas aos clientes pelas suas aplicações. Mas, em contrapartida, suas receitas também crescem, especialmente as oriundas das aplicações em Títulos e Valores Mobiliários (TVM) e das aplicações ou depósitos compulsórios no Banco Central que são, em parte, remunerados pela Selic.

Até o final de abril deste ano, os bancos possuíam R$ 45,87 bilhões em depósitos compulsórios nos cofres da autoridade monetária. Com a última alta da Selic, para 13,75%, ao ano a remuneração dos compulsórios sobre depósitos a prazo deverá se elevar ainda mais e, com isso, as receitas dos bancos oriundas desses depósitos.


Agenda

Além da manifestação na frente da sede do Ministério da Fazenda, no dia 28, a CUT integrará a Marcha das Margaridas, prevista para ocorrer em Brasília, entre os dias 11 e 12 de agosto. Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres já ocuparam Brasília para cobrar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.

O nome da Marcha das Margaridas é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada por um pistoleiro no dia 12 de agosto de 1983. Em sua memória e para fortalecer a luta, a cada três anos caravanas de mulheres partem de todo o país rumo à capital federal.


Fonte: Contraf e CUT Nacional

Sindicato dos Empregados em Estabelecimento Bancários da Baixada fluminense, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016000130, Registro sindical nº 117878260 por seus coordenadores abaixo assinado , convoca todos os empregados em estabelecimento bancários dos bancos públicos e privados , sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato , para assembleia geral extraordinária que se realizara dia 05 de agosto 2015 , ás 18:00h, em primeira convocação, e às 18:30h, em segunda convocação , no endereço à Rua Professor Henruique Ferreira Gomes. nº 179 centro Duque de Caxias RJ , para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia : Eleição dos delegados para a 15º CECUT-RJ ( congresso estadual da CUT do estado do Rio de Janeiro- cut – RJ)

Duque de caxias 21 de julho 2015

Pedro Batista , Alcyon Vicente , José Laércio – Coordenação Geral

O programa de Ação Gerencial Itaú de Resultados (Agir) para os bancários do setor operacional foi o tema central da reunião, nesta quarta-feira (15), entre a Contraf-CUT, a Comissão dos Empregados (COE) do Itaú, federações e sindicatos de todo o Brasil com a direção do Itaú, na sede do banco, em São Paulo.

No início do encontro, o Itaú fez uma apresentação dos resultados do plano de metas do banco, controlado por atribuição de pontuação individual de cada funcionário.

Os dirigentes sindicais levantaram algumas ponderações que deixam clara a necessidade de mudança dentro do programa. “O foco do banco é a meritocracia, para atingir essas metas, baseadas em três pontos: objetivo, apuração e premiação. Nós apresentamos casos em que as metas são exageradas e alteradas durante o mês”, explicou Jair Alves, coordenador do COE.

Jair apontou ainda as férias e os afastamentos por licenças médicas como problemas na apuração das metas. “Em muitos casos, os funcionários são obrigados a retirar apenas 20 dias de férias. E, antes de sair, tem de dar conta da meta de um mês em apenas dez dias. No afastamento, é ainda pior. É impossível fazer uma meta de seis meses em um mês. Por isso, o funcionário não pode ser cobrado dentro do programa. Ele precisa passar por um período de readaptação ao trabalho”, completou.

Para ele, outro grave problema do banco é a gestão. “Muitos responsáveis pela aplicação do Agir não estão preparados para gerir e motivar os trabalhadores.”

O Itaú apresentou as modificações feitas no programa, desde seu inicio, baseadas nas criticas e sugestões dos trabalhadores. “Nós vamos discutir os números do banco e apresentaremos novas sugestões de alterações dentro do programa”, disse Adma Gomes, da Fetec-SP.

Os dirigentes sindicais também manifestaram preocupação com o grande número de demissões por justa causa ocorrida no banco, nos últimos meses. Em muitos casos, motivados pelo não cumprimento de metas do Agir.

Reunião da COE

Na terça-feira, os representantes dos trabalhadores se reuniram na sede da Contraf-CUT para discutir a proposta de readaptação profissional, que o banco apresentou no mês passado. O movimento sindical critica o formato unilateral da proposta e pede participação. “Não temos o que aprovar. Temos muitas restrições e bastantes criticas”, ponderou Marta Soares, secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Para os dirigentes sindicais, o projeto não devia ser de readaptação e sim de retorno ao trabalho. “O projeto está muito centrado em duas reuniões que têm médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Enquanto no resto do País, o atendimento será terceirizado”, questionou Josenilda de Jesus, a Josi, da Fetrafi-RJ/ES.

Outro problema é o repasse de responsabilidade do CAT para o gestor da agência sem que o mesmo tenha conhecimento técnico. “Se ele mesmo sofrer acidente, quem vai fazer a ocorrência?”, perguntou José Rufino, da Fetrafi NE.

Eduardo Munhoz Baptista, da Fetrafi Rio Grande do Sul, conta que os trabalhadores precisam de um programa em que a finalidade seja de adaptar o trabalho e o local de serviço às limitações e nova realidade do funcionário quanto volta do INSS. “A pressa do banco em diagnosticar o problema do trabalhador, causa mais problemas médicos e comprometimentos a saúde do trabalhador. O programa não se preocupa com a doença causada pelo trabalho no banco. Quer apenas que o trabalhador se adapte à função, sem levar em conta a patologia. E fique apto para ser demitido”, afirmou Eduardo.

Fonte: Contraf-CUT

Os sindicatos de todo o Brasil promoveram nesta quinta-feira (16) atividades em agências do Bradesco para intensificar a Campanha Nacional de Valorização dos Funcionários do banco, lançada no último 23 de junho. Também nesta quinta, ocorreu reunião com os representantes do Bradesco para debater o programa de retorno ao trabalho, parcelamento do adiantamento de férias e condições de trabalho, incluindo o Projeto Atendimento, encarteiramento Exclusive e fim do assédio moral e das metas abusivas.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, durante toda a manhã, concentrou suas atividades na Cidade de Deus, em Osasco (município da Grande São Paulo), onde fica a matriz do banco. “Cobramos do banco coisas muito simples. Para uma empresa que lucrou R$ 15,4 bilhões em 2014 e nos primeiros três meses deste ano já viu bater a casa dos R$ 4,274 bi, 23,1% mais que no mesmo período do ano passado, é obrigação ser BRA com seus funcionários”, reforçou Erica. “Esperamos avançar nessas pautas específicas este ano. Algumas já esperam resposta positiva do banco há algum tempo. Passou da hora de avançar.”

Já nas agências de Santo André, os diretores do Sindicato dos Bancários do ABC conversaram com os funcionários e distribuíram o Jornal do Cliente, que detalha as condições de trabalho, a campanha em curso e os direitos dos usuários e clientes de banco. A campanha de valorização utiliza as propagandas do banco com o termo “BRA” para mostrar aos clientes e ao Bradesco que valorizar seus trabalhadores também é “tudo de BRA”.

“O banco não pode continuar a demitir seus funcionários que retornam de licença assim que perdem o direito à estabilidade”, afirmou o diretor sindical Yasuki Niiuchi.

Os diretores do Sindicato dos Bancários do Espirito Santo realizaram uma manifestação na agência do Centro de Vitória (ES). Durante a ação, foram distribuídos panfletos para a população com as principais reivindicações da categoria. Entre elas, está a implantação de um plano de cargos e salários transparente, que garanta a igualdade de oportunidades dentro do banco e a concessão do auxílio educação. Outro ponto da minuta da categoria é a garantia de um plano de saúde e que atenda também os aposentados, já que hoje o que os bancários possuem é um seguro saúde, restrito apenas aos bancários da ativa.

“Nossa manifestação é para pressionar o Bradesco a atender a pauta de reivindicações da categoria e para mobilizar a população contra esse modelo de gestão do banco, que expulsa cada vez mais os clientes de dentro da agência. Se, por um lado, os bancários sofrem com as péssimas condições de trabalho, sobrecarga de trabalho e assédio moral, por outro os clientes enfrentam filas no auto-atendimento e sofrem com a precariedade dos correspondentes bancários”, destacou a diretora do Sindibancários/ES, Lucimar Barbosa.

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte realizou ato na agência do centro da cidade, por melhores condições de trabalho, contra as demissões, o assédio moral e as cobranças por metas abusivas nas unidades de trabalho. Durante o ato, os diretores do Sindicato distribuíram um jornal que denuncia os problemas vividos pelos trabalhadores do Bradesco, com destaque para o assédio moral e a importância da denúncia de todos os casos.

Fonte: Contraf-CUT

A má fase vivida pelo HSBC parece estar atingindo o atendimento aos clientes. Envolvido em investigações que apontam bilhões de dólares em evasão de divisas e prestes a vender suas operações de varejo no Brasil, em junho o banco britânico foi também o líder de reclamações no ranking elaborado pelo Banco Central.

Com 10 milhões de clientes, a instituição foi alvo de 111 queixas em que se verificou indício de descumprimento de lei ou regulamentação, e apresentou índice de 10,84 – resultado do número de reclamações reguladas procedentes dividido pelo número de clientes e multiplicado por 1.000.000.

Os principais motivos de insatisfação são prestação de serviço de forma irregular em conta-salário (24), débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente (15), oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada (14) e irregularidades no processo de encerramento de conta de depósitos à vista (9).

A Caixa Federal, que tem 76 milhões de clientes, ocupou o segundo lugar, com índice de 9,74 e 743 reclamações procedentes. O Bradesco completou o pódio com índice de 9,74 e 666 queixas procedentes em um universo de 75 milhões de correntistas.

Santander, Banrisul, Itaú e Banco do Brasil figuram nas posições seguintes. Ou seja, as seis maiores instituições que operam no Brasil estão entre os sete bancos com maior número de reclamações em termos proporcionais.

Fonte: Seeb SP