Abril 30, 2025
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O banco Itaú dobrou o número de queixas e ocupa o segundo lugar no ranking de reclamações de clientes dirigidas ao Banco Central no primeiro semestre de 2016. Com mais de 60 milhões de clientes no Brasil, em junho, o Itaú registrava um índice de 59,05, o dobro do mesmo mês de 2015, que foi de 29,52.

O conglomerado BMG ficou em primeiro lugar no ranking de reclamações semestrais, embora tenha uma carteira de clientes trinta vezes menor, com pouco mais de dois milhões. O BMG ficou com um índice de 323,79.

O resultado, divulgado na sexta-feira (22), representa o desempenho consolidado de bancos, financeiras e administradoras de consórcio. O índice é calculado com base no número de reclamações procedentes dividido pelo número de clientes e multiplicado por 1 milhão. Assim, é gerado o índice, que representa o número de reclamações de cada banco para cada grupo de um milhão de clientes.

A Caixa (79 milhões de clientes), ocupou a terceira posição, com índice de 50,74 de reclamações consideradas procedentes. Bradesco (77 milhões), com 47,80, e o Santander (34 milhões), com 35,88, completam a lista dos cinco conglomerados que tiveram mais demandas dirigidas ao Banco Central no primeiro semestre de 2016.

Falta de funcionários nas agências reflete nas reclamações

Segundo o BC, a maior parte das reclamações ocorreu pela “oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada”. Em seguida, ficaram as queixas relacionadas a irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito. Em terceiro lugar, outras irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços. Débito em conta de depósito não autorizado pelo cliente e cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados completam a lista dos cinco principais problemas.

Para o presidente da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná -FETEC-CUT-PR, Júnior César Dias, a constante diminuição de empregos nas agências bancárias tem reflexo direto no atendimento aos clientes.

“Só nos últimos dozes meses, os bancos cortaram mais de dez mil postos de trabalho. As taxas de juros aumentaram, assim como o valor das tarifas. Somado a isso, os bancos exercem forte pressão sobre os funcionários para que eles vendam mais serviços. As agências digitais e os correspondentes bancários (lotéricas, Correios etc) expulsam os clientes das agências físicas, dificultando qualquer resolução de problemas e fazendo com que eles se sintam abandonados”, denunciou Dias.

Número de reclamações é muito maior – BC fixa taxa de juros e regula cobrança de tarifas, mas não protege consumidor

O ranking de reclamações do Banco Central não contabiliza as queixas feitassem outros órgãos de defesa do consumidor como o Procon de cada estado. Por exemplo, de acordo com o do site do Peocon SP, tendo como fonte o SINDEC (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor) e atualização datada em 31 de dezembro de 2015, o Itaú recebeu 16.672 reclamações somente neste estado.

No site do Banco Central, no campo para registro da reclamação há a seguinte mensagem:

“Qualquer cidadão pode registrar, no Banco Central do Brasil (BCB), reclamações sobre os serviços oferecidos pelas instituições financeiras. Elas ajudam no processo de regulação e fiscalização do sistema financeiro. Entretanto, o BCB não tem competência legal para atuar sobre o caso individual do cidadão. Em caso de conflito com a instituição financeira, o cidadão deve procurar:

  1. O local do atendimento ou o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da própria instituição;
  2. A ouvidoria da instituição financeira;
  3. Os órgãos de defesa do consumidor.”

Fonte: Fetec/PR com informações do Banco Central

O banco público encerrou março com R$ 1,242 trilhão em ativos totais, um aumento de 3% em relação a dezembro

A Caixa Econômica Federal ultrapassou o Itaú Unibanco e assumiu a segunda colocação no ranking de maiores bancos brasileiros no primeiro trimestre deste ano, de acordo com o critério do Banco Central. O banco público encerrou março com R$ 1,242 trilhão em ativos totais, um aumento de 3% em relação a dezembro. O Itaú registrou queda de 6% nos ativos no trimestre, para R$ 1,205 trilhão.

 

Com o avanço da Caixa, os dois maiores bancos do país passaram a ser instituições controladas pelo governo. O Banco do Brasil manteve a liderança no ranking, com R$ 1,443 trilhão em ativos, de acordo com os dados do BC, que não consolidam todas as atividades das instituições financeiras, como seguros.

 

Com base nos balanços do primeiro trimestre publicados pelos bancos, o Itaú permanece à frente da Caixa em ativos, com uma vantagem de R$ 42 bilhões. Essa diferença, contudo, era de R$ 216 bilhões em março do ano passado.

 

O avanço da Caixa é resultado da política de concessão de crédito via bancos públicos implementada nos últimos anos do governo Lula e no primeiro mandato da presidente afastada Dilma Rousseff. A instituição começou a desacelerar o ritmo de concessões de financiamento, mas ainda se mantém em um ritmo mais forte do que os concorrentes privados.

 

A Caixa encerrou o primeiro trimestre com uma carteira de crédito de R$ 684 bilhões, uma alta de 0,7% no trimestre e de 9,2% em 12 meses. Para sustentar a expansão do banco, o governo fez uma série de aportes com o uso de instrumentos que podem ser contabilizados como capital.

 

Ainda assim, a Caixa encontra-se hoje com pouca folga no balanço para expandir os financiamentos. O índice de Basileia, que mede o quanto uma instituição financeira pode emprestar em relação a seu patrimônio, caiu de 14,43% para 13,69% entre dezembro e março, o menor entre os cinco maiores bancos de varejo brasileiros, mas ainda acima do indicador mínimo de 10,5% estabelecido pelo BC para este ano.

 

Apesar da estratégia de reduzir o balanço e frear o crédito em meio à piora da economia, o Itaú tem boas chances de retomar à segunda posição no ranking já no próximo trimestre, quando passará a consolidar os resultados do chileno CorpBanca. Em março, a carteira de crédito do banco adquirido pelo Itaú em 2014 era de R$ 78 bilhões.

 

Em outra mudança na atualização mais recente nos dados do BC, o Bradesco passou o BNDES e passou a ocupar a quarta posição no ranking. O banco da Cidade de Deus fechou o primeiro trimestre com R$ 925 bilhões em ativos, ante R$ 923 bilhões do banco de desenvolvimento. No fim do ano passado, o BNDES possuía R$ 20 bilhões em ativos a mais que o Bradesco. A tendência é que a margem hoje apertada fique mais favorável ao banco privado após a incorporação do HSBC Brasil, que aguarda o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

 

O ranking de maiores bancos costuma ser alvo de grande disputa entre as instituições. Embora a posição na lista tenha pouco efeito prático, o ganho de escala proporcionado pelo crescimento dos ativos é apontado como fundamental na competição entre os grandes bancos de varejo. O BC deixou de divulgar a relação das 50 maiores instituições em 2014, quando atualizou o sistema e permitiu que o próprio usuário ordene os bancos pelo critério que desejar.

 

Fonte: Valor Econômico

Dia 05/08/2016, às 18:00.h, em primeira convocação, e às 18:30 h, em segunda convocação.

 

EDITAL ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Baixada  Fluminense , inscrito no CNPJ/MF sob o nº 28750016000130 , Registro sindical nº 1178782690  por seus coordenadores abaixo assinado, convoca todos os empregados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sócios e não sócios, da base territorial deste sindicato, para a assembleia geral extraordinária que se realizará dia 05/08/2016 , às 18:00.h, em primeira convocação, e às 18:30 h, em segunda convocação, no endereço situado à Rua Professor Henrique Ferreira Gomes  nº 179 centro Duque de Caxias , para discussão e deliberação acerca da seguinte ordem do dia: 

1. Autorizar à diretoria para realizar negociações coletivas, celebrar Convenção Coletiva de Trabalho, Convenções/Acordos Coletivos Aditivos, bem como Convenção/Acordos de PLR e, frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo de trabalho, bem como delegar poderes para tanto; 

 2. Deliberar sobre aprovação da minuta de pré-acordo de negociação e minuta de reivindicações da categoria bancária, data-base 1º de setembro, definida na 18ª Conferência Nacional dos Bancários; 

 3. Deliberar sobre desconto a ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a ser realizada; 

 4. Outros assuntos de interesse da categoria profissional

 Duque de Caxias  02de Agosto de 2016.

Coordenadores : Alcyon Vicente , José Laercio , Pedro Fraga

Em mesas específicas de negociações, GT’s discutem retorno ao trabalho e cláusula de melhoria nas condições de trabalho

Em rodada de negociação específica, realizada nesta terça-feira (26), entre os representantes dos trabalhadores e do Bradesco, foram debatidos os temas relacionados à saúde e condições de trabalho.

No período da manhã, foi abordado o tema sobre retorno ao trabalho. Este assunto faz parte de um acúmulo de discussões feitas anteriormente, do qual será construído um documento para um possível acordo com o banco. A preocupação com este tema está relacionada com o fato de quando o trabalhador se encontra adoecido e quando o mesmo precisa voltar ao local de trabalho. “Quando este fato acontece, o trabalhador não se sente acolhido pelo banco e muitas vezes os gestores não sabem atuar em tal situação”, explicou o coordenador da COE do Bradesco, Gheorge Vitti.

Neste processo de discussão, vários pontos foram abordados, como a garantia de participação e acompanhamento do programa pelo movimento sindical, bem como o conhecimento de onde estão os trabalhadores e quem são. “Entre outros pontos, foi destacado também a questão de como ficará a jornada deste trabalhador quanto ao seu retorno, ou seja, será feita de forma gradativa, assim como as metas?”, indagou a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e membro do GT de Saúde, Sandra Regina.

Outra questão destacada sobre o assunto foi a de que o programa seja de caráter voluntário e de que somente os trabalhadores que estão de alta do INSS, e que não estejam em processo de reabilitação, possam fazer parte do mesmo. Para ser melhor avaliado a viabilidade do programa foi proposto que sejam realizadas reuniões semestrais.

Diante dos apontamentos, o banco ficou de verificar com as áreas atinentes ao tema e o GT dará continuidade no assunto em data oportuna.

“Foi importante a retomada do GT que discutiu sobre o retorno ao trabalho, pois o funcionário, quando adoece, precisa se sentir fortalecido no ambiente de trabalho, até mesmo porque, às vezes a origem de seu adoecimento se deu lá”, frisou Ademir Vidolin, membro do GT e da COE do Bradesco.

Cláusula 57

Na parte da tarde, foi a vez do GT que discutiu o desenvolvimento de programas para a melhoria contínua das relações de trabalho nos bancos.

O banco fez uma apresentação aos membros do GT sobre as questões que acredita que contemplam as premissas desenvolvidas na cláusula 57, que são: comunicação, saúde e ambiente de trabalho. Também discorreu sobre a incorporação dos temas nas soluções existentes, bem como criou um módulo específico para lideranças.

Dentro das soluções existentes apresentadas pelo banco, se encontram cursos presenciais e a distância, contendo temas como saúde mental; comunicação; liderança; organização do trabalho; feedback; cartilhas de ‘LER/DORT’; técnicas de liderança; autogestão para líderes; entre outros.

Já no módulo específico, o banco apresentou temas como capital humano; a importância da saúde para alavancar os resultados e sustentabilidade do negócio; desenvolver e cuidar das pessoas; refletindo sobre o dia a dia; fortalecendo o vínculo e confiança; entre outros.

“O trabalhador deve ser visto pela empresa, não apenas como ferramenta de seu lucro, mas sim como parte integrante no aprimoramento constante das melhorias no método de produção”, explicou Gustavo Moreno Frias, diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Campinas e membro do GT.

De acordo com os dirigentes sindicais este GT é importante uma vez que aborda os principais problemas que afetam a saúde do trabalhador bancário, pois dialoga desde às condições no ambiente de trabalho até a forma de cobrança das metas.

Assim como no GT de retorno ao trabalho, uma nova data será marcada em breve para o GT referente a cláusula 57.

Fonte: Contraf-CUT

“Exploração não tem perdão”. Esse é mote da mídia da Campanha Nacional dos Bancários 2015, que foi apresentada neste domingo (2), durante a plenária final da 17ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontece em São Paulo. A proposta foi construída pelo coletivo de imprensa, que reuniu dirigentes sindicais e profissionais de comunicação de federações, sindicatos, Fenae e da Contraf-CUT. Ao todo foram realizadas quatro reuniões.

Ao explicar a mídia, o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Gerson Pereira, lembrou que foram levadas em conta questões como terceirização, o assédio, a discriminação entre outros problemas que atentam contra os direitos da categoria bancária. O diretor da entidade destacou ainda que o material, com suas diversões possibilidades de utilização (outdoor, camisetas, cartazes, selos entre outros), será disponibilizado para as entidades sindicais na próxima quarta-feira, 5 de agosto, no site da Confederação(www.contrafcut.org.br).

“Saímos com um material que representa o anseio dos trabalhadores de todo o Brasil, pois o trabalho final é resultado de todas as participações que tivemos durante as quatro reuniões. Todos os sindicatos podem ter certeza de que terão um material de muito conteúdo e qualidade. E com diversas possibilidades de ações para pressionar os banqueiros a atenderem nossas reivindicações”, destaca Gerson Pereira.

Eixos

A proposta da mídia da campanha 2015 prevê a utilização de sete eixos que foram denominados de 7 pecados do capital: assédio, discriminação, ganância, irresponsabilidade, mentira, ostentação e terceirização.
“A ideia é mostrar que os banqueiros são exploradores da categoria bancária. E o lucro exorbitante que os bancos obtêm é o resultado da exploração dos trabalhadores. A mobilização da categoria bancária é fundamental para reverter essa situação”, acrescenta o secretário de Imprensa da Contraf-CUT.

Andréa Viegas, da Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

A 17ª Conferência Nacional dos Bancários aprovou na plenária final, realizada neste domingo (2) em São Paulo, a estratégia, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015, que terá como eixos centrais reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três sa lários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral e fim da terceirização.

Participaram da Conferência, aberta nesta sexta-feira (31) no hotel Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, 667 delegados, sendo 219 mulheres e 448 homens, além de 42 observadores. O presidente da Contraf-CUT, Roberto Von der Osten, ressaltou que os bancários realizaram uma grande conferência, com muito debate político.

“Foi uma conferência muito disputada entre as forças, como é da nossa natureza, com muita democracia, tolerância e disposição. Construímos uma minuta que vamos entregar aos banqueiros no próximo dia 11. Esse é um processo que nós inventamos, a partir da década de 80, de construir democraticamente nossa luta. Construir num formato que os bancários e as bancárias sentem pertencimento, sentem vontade de participar”, avaliou Roberto Von der Osten.

O presidente da Contraf-CUT lembrou que foram realizadas 48 mil consultas entre os bancários para construção da Campanha. “A categoria disse o que ela quer como índice, o que é prioridade na questão de saúde, de emprego e remuneração. Nós temos os debates nos sindicatos, depois nas federações e o coroamento, o fechamento disso, é nossa Conferência Nacional, que aprova a minuta”, explicou o dirigente.

A Campanha Nacional 2015 começa agora, afirmou o presidente da Contraf-CUT. “Ao entregarmos a minuta para os banqueiros começam as negociações. Há possibilidade de conflitos, mas depois a resolução. E chegamos a uma Convenção Coletiva. O Brasil vive agora uma crise política, que foi transformada em crise econômica. Mas nossos patrões navegam num mar tranquilo. Tiveram lucros altíssimos, apresentados no primeiro e segundo trimestres. Temos certeza que eles terão responsabilidade e coerência na negociação com a gente. E que vamos ter o ganho real que estamos reivindicando e vamos trazer mais conquistas para a categoria”, acrescentou Roberto .

Conjuntura Nacional

Os 667 delegados e delegadas que participaram da 17ª Conferência também discutiram temas importantes da conjuntura nacional, como as consequências do processo de terceirização, reforma tributária, desenvolvimento econômico e estrutura do s istema financeiro atual. Também houve duras críticas ao último aumento da taxa Selic, que passou para 14,25% ao ano, e ao ajuste fiscal, liderado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Entrega da pauta

O Comando Nacional dos Bancários entregará no próximo dia 11 de agosto, em São Paulo, a pauta de reivindicações à Fenaban.

Principais reivindicações aprovadas na Conferência

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com def iciência (PCDs).

Rede Nacional de Comunicação dos Bancários

“Empregado comprovadamente doente precisa de tratamento médico, além de apoio do seu empregador”, pontuou o desembargador Grijalbo Fernandes Coutinho, da Primeira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10). O magistrado foi relator do voto que condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais a um bancário concursado diagnosticado com depressão. A decisão também determinou que o trabalhador fosse reintegrado à sua função de escriturário.

De acordo com informações dos autos, o empregado foi contratado pelo banco em março de 2010. Em fevereiro de 2011, após ter problemas com outros funcionários e até com clientes, o bancário procurou ajuda psiquiátrica e recebeu indicação para afastamento do “ambiente da agência”. Na oportunidade, o trabalhador pediu aos seus superiores que fosse transferido de setor. No entanto, o Banco do Brasil manteve o empregado trabalhando como caixa, descumprindo a recomendação médica.

Devido à instabilidade emocional do bancário, a situação acabou por gerar novos incidentes, que culminou na emissão de novo parecer médico, em abril de 2011. O documento foi aceito pela Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que comunicou a gerência do banco sobre a necessidade de oferecer nova lotação para o trabalhador. No dia 24 de abril, o empregado se desentendeu com um cliente e acabou sendo encaminhado para uma clínica psiquiátrica, que recomendou seu afastamento do trabalho por 45 dias.

Nesse período, o Banco do Brasil abriu processo administrativo disciplinar contra o bancário, que ao retornar da licença-médica foi novamente afastado de suas funções até a conclusão da investigação. Em agosto de 2012, o trabalhador foi comunicado de sua dispensa por justa causa. Por meio de carta, o banco explicou que o motivo da demissão era desídia, mau procedimento e insubordinação. Conforme a instituição, o empregado tinha dificuldades de acatar ordens e orientações de chefia.

Dispensa motivada

Segundo o relator do processo, desembargador Grijalbo Fernandes Coutinho, o Banco do Brasil não pode romper contratos de trabalho de seus empregados, admitidos por concurso público, sem a necessária motivação. “Para coibir os abusos praticados nos três poderes da República, a sociedade brasileira rompeu com a prática da escolha de pessoal com base em critérios nefastos adotados pelos ocupantes de cargos públicos, fixando, assim, princípios de imensa envergadura para um real Estado Democrático de Direito”, lembrou.

O magistrado observou que a demissão de empregados públicos precisa apresentar motivação razoável. “Não se afigura razoável, muito menos justa, a dispensa sem motivação de empregado público que para ocupar o referido posto precisou ser aprovado em regular concurso, cuja vaga é disputada por milhares de pessoas, tendo ele demonstrado reunir todas as condições para exercer o seu ofício. (…) É por essa razão que o reclamado, integrante da Administração Pública, encontra-se obrigado a respeitar os princípios previstos no artigo 37, da Constituição Federal”, declarou.

No voto, o relator também destacou que a demora na aplicação da penalidade ao trabalhador implica em perdão tácito. “O decurso do prazo de mais de um ano, da data em que o empregado foi afastado até a aplicação da justa causa, além de causar angústia ao trabalhador, configura a ausência de atualidade da punição patronal e, portanto e, portanto, perdão tácito. (…) Ademais, cabia ao banco reclamado concluir o processo em um prazo proporcional e razoável, o que não restou observado”, analisou o desembargador.

Proteção à saúde do trabalhador

As provas orais e documentais juntadas aos autos comprovaram que o trabalhador não tinha condições psicológicas de exercer a função de caixa em agência bancária. “Nessas circunstâncias, o reclamado não agiu com a cautela necessária, porquanto inobservado o dever patronal de adotar todos os cuidados em relação à saúde de seus subordinados, obrigação advinda do dever de proteção ao meio ambiente de trabalho (…). Hoje, numa evolução da proteção da saúde do trabalhador, à honra, à intimidade, à dignidade e à imagem, não mais são toleradas práticas que possam levar o ser humano a situações vexatórias, seja qual for o âmbito da relação”, concluiu o magistrado.

Fonte: TRT/ DF

A Contraf-CUT divulgou nota na manhã desta segunda-feira (3) para se manifestar sobre a compra da parte brasileira do HSBC pelo Bradesco.
A confederação solicitou uma reunião amanhã para discutir a questão dos empregos. Eís a íntegra da nota:

As direções do Bradesco e do HSBC já fizeram contato com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) para tratar da transação entre as duas instituições. A Contraf-CUT solicitou uma reunião com os dois bancos amanhã, para discutir a questão dos empregos.

“A transação nos surpreendeu pela quantia envolvida. Se o banco tem um valor acima do esperado é porque seus trabalhadores possuem muita qualidade. São eles que fazem o trabalho na instituição. Isso ajuda muito a negociação, no momento, pela manutenção dos postos de trabalho”, afirmou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

A Contraf-CUT, ressaltou Roberto, vai continuar, como sempre esteve durante todo o processo, muito preocupada com a luta pela defesa dos empregos.

Fonte: Contraf-CUT

A Contraf-CUT irá avaliar uma proposta da Fenaban de formulário de avaliação do PCMSO (Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional), feita pela instituição, nesta quarta-feira (29), durante a mesa de negociação bipartite de Saúde do Trabalhador, com a participação de representantes de federações e sindicatos. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) prevê a avaliação desse programa junto aos bancos.

“Nós vamos avaliar a proposta da Fenaban. E ficamos de fazer uma contraproposta de formulário. Deixamos claro que queremos discutir, mas de acordo com os princípios da Convenção 161 da OIT”, explicou Walcir Previtale, secretário de Saúde do trabalhador da Contraf-CUT.

Outro ponto discutido foi o acordo de cooperação técnica em reabilitação profissional. “Nesse caso, a Fenaban insiste para assinarmos um acordo, envolvendo também o INSS. Mas recusamos. Não queremos discutir esse termo de cooperação, pois defendemos que as políticas de reabilitação profissional são atribuições do Estado. Não queremos trazer para a esfera privada, o que é uma política do Estado”, argumentou o secretário da Contraf.

Também foi abordada a cláusula 61 da CCT, parágrafo 8º., que prevê que as partes procurariam a Previdência Social para solucionar a questão do adiantamento emergencial de salários nos períodos transitórios de afastamento por doença. É quando o banco antecipa o pagamento, em razão da demora para a realização de perícias.

“Durante a negociação, informamos que o pedido deles para irmos juntos a Brasília para buscar uma solução será remetido ao Comando Nacional para uma avaliação mais aprofundada da questão”, explicou Walcir. Nesta quinta-feira (30), haverá nova reunião do grupo de trabalho sobre análise dos afastamentos.

Fonte: Contraf-CUT

“Unidade nacional para garantir direitos e avançar nas conquistas”, este é o mote da 17ª Conferência Nacional dos Bancários, que definirá a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015. O encontro será realizado entre os dias 31 de julho e 02 de agosto, no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, na cidade de São Paulo.

A Conferência terá a participação de 635 delegados e delegadas, que foram eleitos em conferências regionais por todo o País, além de 61 observadores, vindos também de outros países. O presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten, destaca a importância do debate democrático que permeia a construção da pauta unificada dos bancários.

“A nossa Campanha Nacional é singular e muito especializada. Começa com o Comando se reunindo no começo do ano, debatendo a conjuntura e apontando calendário e temas do período. A seguir começa a movimentação nos sindicatos e federações, reuniões debatem estratégias locais. Em seguida iniciam-se as conferências no âmbito dos sindicatos e depois nas federações. Nossa Minuta é discutida ampla e democraticamente”, aponta.

“A Conferência Nacional é o coroamento do processo construtivo das reivindicações. É o momento que estaremos vivendo um profundo debate sobre as polêmicas e novidades que vieram das federações para finalizar a nossa Minuta de Reivindicações. Depois é entregar para os banqueiros, iniciar as negociações, articular a nossa histórica unidade nacional e botar em campo a nossa forte mobilização. É hora de continuar a nossa história de conquistas”, conclama o presidente da Contraf-CUT.

Para a vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, as discussões da Conferência fortalecem a campanha dos bancários nas ruas.
“Esperamos ter uma ótima Conferência, com muitos debates sobre os temas que preocupam os bancários. A categoria está preocupada com o emprego, com aumento real, PLR. Que saiamos unidos para fazermos uma campanha nacional vitoriosa”, ressalta.

Painéis

A 17ª Conferência Nacional dos Bancários contará com diversos painéis sobre assuntos relacionados ao mundo do trabalho, economia e política. Especialistas em diversas áreas, e até de outros países, foram convidados pela Contraf-CUT e pelo Comando Nacional dos Bancários para discutir os temas no primeiro dia da Conferência.

Do México, o advogado especializado em relações de trabalho, Eugenio Narcia Tovar, irá destacar como a terceirização tem prejudicado os trabalhadores daquele país. Membro da Associação Latino-Americana dos Advogados Laboralistas (ALAL), Maximiliano Nagl Garcez, falará sobre os riscos da terceirização para o continente, em especial para o Brasil.

O bancário e presidente da CUT, Vagner Freitas e o auditor do Instituto Justiça Fiscal, Paulo Gil, discutirão reforma tributária e desenvolvimento econômico.

Para o painel de estrutura do sistema financeiro nacional, estarão na mesa o professor Fernando Nogueira da Costa, do Instituto de Economia da Unicamp, o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o presidente da Confederação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs-CUT), Alci Matos e o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), Paulo Cayres.

Após os painéis, os delegados e delegadas farão a votação do regimento interno.

Consulta e grupos de trabalho

No sábado (1º de agosto), será divulgado o resultado da consulta nacional, realizada com bancários de todo o país, com as prioridades para a Campanha Nacional 2015. Os trabalhadores responderamquestões sobre reajuste salarial, emprego, saúde, segurança e condições de trabalho.

“A base é consultada através de um formulário, onde aponta suas expectativas e quais as prioridades econômicas, sociais e políticas que vê para 2015. Conseguimos criar a adesão e o pertencimento dos bancários e bancárias à nossa luta coletiva, o que é fundamental”, ressalta Roberto von der Osten.

O segundo dia da Conferência também contará com trabalho em grupos. Dirigentes sindicais discutirão as demandas da categoria, definidas nas conferências regionais. Os temas serão aprofundados em reuniões, da seguinte maneira:

Grupo 1 - Emprego;
Grupo 2 - Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária e Condições de Trabalho;
Grupo 3 - Remuneração;
Grupo 4 - Estratégia para Organização da Luta.

Mídia e plenária final

A proposta de mídia nacional será apresentada no domingo (2) e terá o objetivo de chamar a atenção não só dos banqueiros, mas de toda a sociedade para as demandas dos bancários.Da plenária final sairãoa estratégia de lutas, o calendário e a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2015, que será entregue à Fenaban.

Programação – 17ª Conferência Nacional dos Bancários

Sexta-feira – 31 de julho

8h30 às 18h – Credenciamento
10h às 12h Painel: Terceirização .

“As consequências dos processos de terceirização – Estudo de Caso no México”:- Eugenio Narcia Tovar – Advogado, especialista em relações de trabalho no México;

“O Brasil frente aos riscos da PLC 30/2015″:- Maximiliano Nagl Garcez – Especialista em Relações de Trabalho, advogado membro da Associação Latino-Americana dos Advogados Laboralistas – ALAL

14h às 16h – Painel:Reforma Tributária e Desenvolvimento Econômico
- Paulo Gil – Auditor Fiscal e Membro do Instituto Justiça Fiscal
- Vagner Freitas – Presidente da CUT Nacional

16h às 18h - Painel: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional

- Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa – Instituto de Economia da Unicamp/SP
- Sergio Nobre – Secretário Geral da CUT Nacional e coordenador dos Macrossetores
- Alci Matos – Presidente da Conf. Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT
- Paulo Cayres – Presidente da Conf. Nacional dos Metalúrgicos da CUT

18h – Votação do Regimento Interno
19h – Abertura Solene

Sábado- 1º de agosto

08h30 às 11h30 – Credenciamento
09h – Apresentação da Consulta Nacional
09h30 às 14h – Trabalho em Grupos:
Grupo 1 – Emprego;
Grupo 2 – Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária e Condições de Trabalho;
Grupo 3 – Remuneração;
Grupo 4 – Estratégia para Organização da Luta.

16h – Debates das Correntes Políticas

Domingo – 02 de agosto

9h30 às 10h – Apresentação da campanha de mídia
10h às 13h – Plenária Final e Encerramento.

Fonte: Contraf-CUT