Abril 30, 2025
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Os bancários conquistaram também a redução da taxa de juros, que cai de 2,72 para 2,34,

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco conquistou, junto ao banco, uma reivindicação histórica. Os bancários terão a redução da taxa de juros, para crédito de 60 meses, de 2,72% para 2,34%. O pleito é constante na minuta específica. Outra conquista é que terão a modalidade de crédito consignado.

Gheorge Vitti, coordenador da COE, lembrou que o banco não atendeu 100% da reivindicação dos trabalhadores. “A taxa ainda poderia ser menor. O empréstimo para o funcionário tem o retorno garantido, praticamente não há risco para o negócio. Mas, não deixa de ser importante esse avanço. Principalmente se considerarmos o momento econômico e político em que vivemos. Portanto, #SóALutaNosGarante!”

O artigo 27 da minuta específica dos bancários do Bradesco reivindica que a taxa para crédito pessoal aos funcionários da instituição não deverá ultrapassar o valor da CDI taxa efetiva + 0,5% a.m., independente do prazo.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

 

Prevenção:

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

 

Sintomas:

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

 

Tratamento:

Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

 

Fonte: www2.inca.gov.br

Banco fechou 207 agências em doze meses

O Banco Itaú divulgou balanço do terceiro trimestre, nesta segunda-feira (31), em que apresenta lucro líquido de R$ 5,394 bi. Nos nove primeiros meses de 2016, o lucro líquido recorrente do banco foi de R$ 16,3 bilhões. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 20,0%, com redução de 4,5 pontos percentuais em doze meses. Mesmo com altíssimo patamar de rentabilidade – muito acima do que se verifica no sistema financeiro internacional – e lucrando muito em meio a profunda crise econômica que o país atravessa, o banco continua a fechar agências e a demitir funcionários. Nos últimos doze meses foram cortados e 2.753 postos de trabalho e 207 agências foram fechadas no período.

Segundo a análise do Dieese, a cobertura das despesas de pessoal pelas receitas secundárias do banco foi de 151,2%. As receitas com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceram 8,8% em doze meses e somaram R$ 24,6 bilhões.

“O banco domina o mercado brasileiro, cresce internamente e na América Latina, sua rentabilidade é altíssima, conforme mais uma vez demonstrado no último balanço, mas reduz postos de trabalho nas agências de “tijolo” o que aumenta a pressão e piora as condições de trabalho. A decisão de investir em agências virtuais reduz o emprego, enquanto há sobrecarga de trabalho para os bancários e atendimento ruim para a população”, afirma Jair Alves, coordenador da COE-Comissão de Organização dos Empregados.

Veja aqui a integra da análise do Dieese do balanço do Itaú.

Fonte: Contraf-CUT

Comissão foi recebida pelo presidente da Previ e haverá nova reunião nesta segunda (31)

Os funcionários da sede da Previ no Rio de Janeiro paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (27) em protesto contra a decisão arbitrária da diretora Cecília Garcez da DIRAD (Diretoria de Administração), que ordenou o retorno da funcionária Jaqueline Ferreira para o banco e com isso o seu descomissionamento, após quase 10 anos de reconhecida atuação.

No último dia 26 o Sindicato dos Bancários do Rio divulgou nota de repúdio onde cobra a revisão dessa medida injusta e afirma que não aceitará que práticas ilegais e ditatoriais se imponham ao funcionalismo, principalmente por pessoas que foram eleitas para dirigir o nosso fundo de pensão.

Durante a paralisação uma comissão composta por representantes do Sindicato, da Fetrafi-RJ/ES e da Contraf- CUT foi recebida pelo presidente da Previ, Gueito Matsuro Genso e pelo vice presidente do Banco do Brasil, Paulo Roberto Lopes Ricci – que é também presidente do Conselho Deliberativo da Previ- e entregaram a nota de repúdio.

“Argumentamos que o nosso objetivo com o protesto é garantir os mesmos direitos dos funcionários do banco para os que são cedidos à Previ e reiteramos que não aceitaremos nenhum tipo de perseguição por preferências políticas ou partidárias nem qualquer tipo de atitudes antissindicais” afirma Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT.

Diante dos questionamentos e da mobilização o presidente da Previ decidiu que vai receber os representantes dos trabalhadores em reunião que acontecerá na manhã próxima segunda-feira.

“Conseguimos também a garantia de que não vai haver qualquer desconto ou punição aos que participaram da atividade de hoje”, destaca Carlos.

Fonte: Contraf-CUT

 
 

Segundo a análise do Caged, o número equivale à quase totalidade dos postos fechados em todo o ano passado (9.886)

O setor bancário continua na contramão de desempenhar sua responsabilidade social. Apesar dos altos lucros, a onda de cortes continua desenfreada. De janeiro a setembro de 2016, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), os bancos brasileiros fecharam 9.258 postos de trabalho no país. Isso representa um aumento de 52,2% em relação ao número de postos fechados no mesmo período em 2015, quando foram extintos 6.084 postos. E equivale à quase totalidade dos postos fechados em todo o ano passado (9.886).

“Quando se acentuou o processo de redução de postos de trabalho, fizemos reuniões com alguns bancos que desconversaram dizendo tratar-se de ajustes. Negaram ser uma tendência. Agora está absolutamente claro: é uma reestruturação e tem tudo a ver com a necessidade de redução de despesas operacionais. A reestruturação está sendo feita no sentido de trocar empregados com menor conhecimento de tecnologia por empregados mais especializados. Além disso, recebendo salários menores, uma vez que estão em começo de carreira. A redução das despesas operacionais, que no caso dos bancos são fortemente impactadas pelas despesas com pessoal, busca melhorar ainda mais o lucro dos bancos, ampliando a Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido, a ROE. Continuam deliberadamente na contramão da distribuição de renda e remando contra a retomada do desenvolvimento”, lamentou o presidente da Contraf-CUT, Roberto von der Osten.

Ainda, segundo a pesquisa, São Paulo foi o estado onde ocorreram mais cortes, com 4.383 postos a menos (quase 47,3% do total de postos fechados), seguido pelo Rio de Janeiro, que fechou 1.463 postos (15,8%), o Paraná, com 678 postos extintos (7,3%) e Minas Gerais com menos de 620 postos (6,7% do total). Somente quatro estados registraram saldo positivo no emprego bancário, com destaque para o Pará, com 105 postos abertos.

A análise por setor de atividade econômica mostra que os “Bancos múltiplos, com carteira comercial”, CNAE que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, HSBC e Banco do Brasil foram os principais responsáveis pelo saldo negativo.

A análise por Setor de Atividade Econômica (Tabela 1) revela que os Bancos Múltiplos com Carteira Comercial, categoria que engloba grandes instituições como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander fecharam 7.302 postos de trabalho (78,9% do total de postos fechados). A Caixa Econômica Federal foi responsável pelo corte de 1.992 postos de trabalho (21,5%).

Motivos dos Desligamentos

A maioria dos desligados foram trabalhadores mais velhos e com mais tempo no emprego. Do total das demissões ocorridas nos bancos, 61% foram sem justa causa, perfazendo 15.480 desligamentos. Os desligamentos a pedido do trabalhador representaram 29% do total e totalizaram 7.224.

“Num momento onde o governo ataca a previdência dos trabalhadores e pretende aumentar a idade para aposentadoria, os bancos promovem um desligamento dos trabalhadores mais velhos e com maior tempo de serviço. É uma demonstração de como os trabalhadores correm riscos com esta reforma da previdência. Vai ser cada vez mais difícil o trabalhador conseguir se aposentar porque não vai encontrar mais oportunidades de trabalho a partir de certa idade”, pontuou Roberto.

Desigualdade entre homens e mulheres

As desigualdades continuam visíveis no setor bancário. As 7.983 mulheres admitidas nos bancos nos primeiros nove meses de 2016 receberam, em média, R$ 3.088,55. Esse valor correspondeu a 71,3% da remuneração média auferida pelos 7.953 homens contratados no mesmo período, que foi de R$ 4.330,67.

No momento do desligamento observou-se, praticamente, a mesma diferença na remuneração entre homens e mulheres. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos no período recebiam R$ 5.308,58, o que representou 71,2% da remuneração média dos homens desligados dos bancos, que foi de R$ 7.454,50.

Faixa Etária

Os bancários admitidos concentraram-se na faixa etária até 24 anos de idade, com isso o saldo de emprego nessa faixa foi positivo em 3.630 postos. Os desligamentos se concentraram nas faixas etárias superiores a 25 anos e, especialmente, na de 50 a 64 anos, que registrou um corte de 5.745 postos de trabalho (62% do total de postos fechados).

Tempo no Emprego

Entre os 25.194 desligados, a maior parte tinha 10 ou mais anos no emprego (8.838 cortes que correspondem a 35% do total). Outros 5.431 tinham entre 5 e 10 anos no emprego (21,6%). Ou seja, observa-se que o corte dos postos nos bancos se deu principalmente entre aqueles com maior tempo de casa, sendo compatível com o fato de serem os trabalhadores mais velhos.

Confira aqui os gráficos e tabelas da pesquisa.

Fonte: Contraf-CUT

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta (leva cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ) que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.

Prevenção:

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar. A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

Sintomas:

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite). Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal.

Tratamento:

Para doença localizada, cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento de eleição é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após discutir os riscos e benefícios do tratamento com o seu médico.

 

Fonte: www2.inca.gov.br

Segundo estimativa do DIEESE, até dezembro de 2016, deverão ser injetados na economia brasileira aproximadamente R$ 197 bilhões, com o pagamento do 13º salário. Este montante representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e; aos aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios. Cerca de 84 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional, em média, de R$ 2.192.

Para o cálculo, o DIEESE leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho. Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e informações da Previdência Social e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).
Veja a íntegra do trabalho no site do DIEESE.

www.dieese.org.br

Fonte: Dieese

Números revelam um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015. Mesmo com lucros altos, banco fecha 2.495 postos de trabalho

Na divulgação de seu balanço, o banco Santander anunciou um lucro líquido de R$ 5,350 bilhões no terceiro trimestre de 2016 – uma alta de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015.

No trimestre o lucro líquido gerencial foi de R$ 1,8 bilhão, alta de 6,5% em relação ao 2º trimestre do ano. O retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE) ficou em 12,9%, com crescimento de 0,1% em doze meses. O lucro obtido no Brasil representou 20% do lucro global que foi de € 4,606 bilhões (com queda de 22,5% em doze meses).

A Carteira de Crédito Ampliada do banco teve queda de 6,3% em doze meses e atingiu R$ 311 bilhões e as operações com pessoas físicas cresceram 6,8% em relação a setembro de 2015 e 1,9% no trimestre, chegando a R$ 88,4 bilhões. Já as operações com pessoas jurídicas alcançaram R$ 125,0 bilhões, com queda de 13,9% em doze meses.

Receita das despesas e tarifas

A receita com prestação de serviços mais a renda das tarifas bancárias cresceu 13,9% em doze meses, totalizando R$ 9,86 bilhões. As despesas de pessoal subiram 8,5%, atingindo R$ 6,38 bilhões. Assim, em setembro de 2016, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 154,56%.

“É um absurdo o crescimento das despesas de prestações e serviços. O banco já cobra tarifas altas dos clientes e chama mais atenção ainda observar que estas taxas tiveram um crescimento de 13,9%. Além disso, o incremento de apenas 8,5% das despesas de pessoal + PLR é muito baixo, uma vez que na campanha nacional do ano passado conquistamos reajuste de 10% e no início deste ano o banco pagou a PLR cheia a todos os funcionários, isso só se explica por conta do fechamento de 2.495 postos de trabalho”, destacou o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Luiz Raia.

Paraíso dos rentistas

O Santander divulgou que o lucro no Brasil representa 20% do seu lucro global, deixando para trás o Reino Unido e a Espanha. Ou seja, o Brasil é responsável pela maior parte do lucro do banco espanhol.

Cortes de postos de trabalho

Mesmo com lucros nas alturas, a holding encerrou o 3º trimestre de 2016 com 48.024 empregados, com fechamento de 2.495 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado. O número de agências se manteve no período.

Pequenas e média empresas

No segmento de pequenas e médias empresas houve queda de 10,0% e no segmento de grandes empresas, a queda foi de 15,1% em relação a setembro de 2015. O Índice de Inadimplência superior a 90 dias apresentou alta de 0,3 p.p. em doze meses, ficando em 3,5%. Apesar dessa alta, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) apresentaram queda de 8,7%, totalizando R$ 9,3 bilhões.

O resultado do banco foi influenciado principalmente pelas contas relacionadas a câmbio (derivativos, câmbio e empréstimos e repasses), que geraram receitas de R$ 18,5 bilhões.

Clique aqui e veja a análise do Dieese do lucro do Santander.

 

Fonte: Contraf-CUT e Dieese

Confira quem tem direito a receber o abono

O pagamento do abono único de R$ 3,5 mil, que faz parte do acordo assinado entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizado no último dia 13 de outubro, que também prevê reajuste salarial de 8%, será creditado em até dez dias, após a data da assinatura. Para efeitos de imposto de renda, deverá ser somado ao salário do mês de outubro, para que o trabalhador saiba sobre que faixa incidirá a taxa do leão. Não há pagamento de INSS sobre o abono.

Todos os empregados ativos em 31 de agosto de 2016 têm direito ao abono. Sobre os encargos haverá desconto do imposto de renda (IRPF). Não haverá desconto de contribuição social (INSS).

Esclarecimentos sobre o pagamento pelos bancos

O abono pago pelos bancos conforme a cláusula 59 da Convenção Coletiva de Trabalho tem suscitada muitas dúvidas com relação a tributação incidente sobre tal valor e, portanto, são necessários alguns esclarecimentos sobre isso, como a seguir:

O abono integra o salário nos termos do que disposto no artigo 457 § 1º da CLT abaixo transcrito:

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT

CAPÍTULO II - DA REMUNERAÇÃO

Art. 457 – Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

§ 1º – Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

Vale esclarecer ainda que o abono concedido não tem natureza indenizatória ainda que seja assim denominado – como no caso do Acordo Coletivo Aditivo do Banco do Brasil – porque somente pode ser considerado indenizatório o abono concedido em substituição a uma vantagem ou benefício. Não é esse o caso pois o abono foi concedido em substituição ao reajuste integral da inflação do período.

Já quanto a quota parte devida pelo empregado como contribuição previdenciária não alcança o abono por determinação expressa da Lei Orgânica da Seguridade Social em seu artigo 28, § 9º, inciso 7 a seguir transcrito:

LEI 8.212/91 (Lei Orgânica da Seguridade Social)

CAPÍTULO IX - DO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO

Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97)

7. recebidas a título de ganhos eventuais e os abonos expressamente desvinculados do salário;

Contudo, é importante lembrar que aqueles bancários que tiveram alteração da faixa progressiva de incidência do imposto de renda em razão do recebimento do abono, quando do ajuste anual (declaração do imposto de renda), poderão requerer a restituição de parte do valor conforme a situação individual de cada bancário.

Confira em quais hipóteses de afastamento o bancário rece abono

Entre as hipóteses de afastamento que o bancário recebe o abono estão: Empregadas em licença-maternidade em 31 de agosto de 2016; empregados que, em 31 de agosto de 2016, tinham direito a receber complementação de auxílio-doença acidentário ou auxílio-doença previdenciário, prevista na cláusula “Complementação de Auxílio-Doença Previdenciário e Auxílio-Doença Acidentário” da Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016; empregados que já não recebiam a complementação de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário em 31/8/2016, mas que recebam alta médica e retornarão ao trabalho até o 31 de agosto de 2018; (nesse caso recebem quando voltarem ao trabalho); os empregados dispensados sem justa causa entre o dia 2 de agosto de 2016 e a data de assinatura da convenção, desde que o empregado faça a solicitação por escrito ao banco onde trabalhava; empregadas em licença-maternidade ampliada; empregados em licença-paternidade, inclusive a ampliada.

Também recebem o abono empregados afastados por licença-médica com duração inferior a 15 dias e que, portanto, ainda não ingressaram na hipótese de recebimento de auxílio-doença (acidentário ou previdenciário); ausências decorrentes de:

a) falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência econômica; b) casamento; c) nascimento de filho no decorrer da primeira semana; d) doação de sangue comprovada; e) alistamento eleitoral; f) cumprimento do serviço militar; g) realização de exame vestibular; h) comparecer a juízo; i) quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional; empregado eleito para o cargo de dirigente sindical; empregado suspenso disciplinarmente; empregados que estiverem licenciados em virtude de políticas internas para a realização de cursos de aperfeiçoamento ou treinamento, dentro ou fora do país.

Entre os empregados que também recebem estão os contratados no Brasil, tenham sido transferidos provisoriamente para postos de trabalho no exterior; a cláusula de “complementação” do benefício previdenciário (auxílio-doença) é utilizada apenas para identificar um critério máximo de tempo (24 meses), e não de renda, ou seja, os empregados afastados para o recebimento de auxílio-doença acidentário ou auxílio-doença previdenciário há menos de 24 meses que não recebem a complementação porque o INSS já paga benefício no valor correspondente ao salário da ativa, também terão direito de receber o abono único; igualmente, os empregados afastado há mais de 24 meses, sem direito ao recebimento do complemento de renda, mas que retornarem ao trabalho até 31 de agosto de 2018, também terão direito a receber o abono único.

Data do pagamento

O acordo prevê pagamento em até dez dias após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho, feita na quinta-feira 13.

A CCT prevê outras datas diferentes a depender da situação de cada empregado (por exemplo, o afastado por auxílio-doença, o empregado que já foi dispensado). Independentemente da data do pagamento, o valor do abono não sofrerá correção ou atualização.

Uma vez negociado em Convenção Coletiva de Trabalho (ou acordo coletivo) prevalecerá, perante o Judiciário trabalhista, a natureza indenizatória do abono.

 

Fonte: Contraf-CUT

Nos próximos dias será realizada nova reunião com o BB para retorno e assinatura do memorando de entendimentos

A Contraf-CUT apoiará a aprovação da proposta de solução para o déficit do Plano de Associados da Cassi negociado pelas entidades representativas do funcionalismo com o Banco do Brasil. As negociações foram coordenadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, tiveram a participação da Anabb, Federação das Associações de Aposentados do BB, AAFBB e dos diretores eleitos da Cassi, William Mendes, Mirian Fochi e Humberto Almeida.

A proposta final, negociada durante dois anos, foi apresentada pelo BB em mesa de negociações, no dia 5 de setembro deste ano. As reuniões foram suspensas pelo início da campanha salarial e para as entidades representativas consultarem suas instâncias de decisão. Todas as entidades envolvidas no processo aprovaram a proposta em seus fóruns democráticos de decisão.

Nos próximos dias será realizada nova reunião com o BB para retorno e assinatura do memorando de entendimentos a ser encaminhado para o Conselho Deliberativo da Cassi, para fazer a consulta ao Corpo Social, que decidirá se aceita ou não a proposta negociada. A cobrança da contribuição extraordinária e a implantação dos projetos acordados em mesa só acontecerão se a proposta for aprovada pelo Corpo Social.

Os pontos da proposta são os seguintes:

Contribuição mensal extraordinária, vigente até dezembro de 2019, de 1% sobre os salários dos funcionários ou sobre os benefícios de aposentadoria e pensão, totalizando uma arrecadação mensal de R$ 17 milhões.

Ressarcimento pelo Banco do Brasil, até dezembro de 2019, das despesas mensais com programas vigentes, coberturas especiais e com as CliniCassi, num total de R$ 23 milhões mensais.

Contratação e pagamento, pelo Banco do Brasil, de consultoria especializada para analisar e fazer a revisão de processos e sistemas, visando o aperfeiçoamento do modelo de gestão e governança da Cassi, redução de despesas, viabilização de parcerias estratégicas e criação de mecanismos de uso racional dos serviços de saúde da Cassi, inclusive o aprofundamento da implantação da Estratégia de Saúde da Família.

Medidas a serem implantadas: criação de Comitê de Auditoria, revisão de processos de recrutamento e seleção, estabelecimento de acordo de trabalho para acompanhar e avaliar o desempenho operacional das áreas da Cassi.

A implantação dos projetos e a revisão de processos de Cassi serão avaliadas e acompanhadas por meio de reuniões trimestrais de prestação de contas para os órgãos de governança da Cassi, o Banco do Brasil e as entidades que compõem a mesa de negociações.

Fonte: Contraf-CUT