Abril 30, 2025
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O Bradesco abriu, nesta quinta-feira (30), a temporada de resultados das grandes instituições financeiras. O banco fechou o segundo trimestre com lucro líquido contábil de R$ 4,473 bilhões, o que representa aumento de 18,4% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro ajustado, que exclui itens não recorrentes, subiu também 18,4% e alcançou R$ 4,504 bilhões, em linha com a previsão de analistas.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias foi de 3,7%, ante 3,6% no primeiro trimestre e 3,5% no mesmo período do ano passado. As despesas com provisão para perdas com crédito (PDD) aumentaram 13% na comparação com igual trimestre de 2014, para R$ 3,55 bilhões.

A carteira de crédito expandida ficou praticamente estável em relação a março e cresceu 6,5% em 12 meses, para R$ 463,4 bilhões. A expansão anual foi puxada pelos empréstimos consignados e pelo crédito imobiliário para pessoas físicas e por operações no exterior, no caso de pessoas jurídicas.

A despeito do cenário de menor crescimento do crédito, o Bradesco manteve sua projeção para o ano. O banco ainda espera expansão entre 5% e 9% da carteira expandida em 2015. A instituição só alterou sua estimativa para a margem financeira de juros, prevendo agora uma faixa entre 10% e 14% neste ano, ante 6% a 10% projetados anteriormente.

A Contraf-CUT divulgará, em breve, a análise do Dieese sobre os resultados do Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT com Valor Online

O Banrisul registrou lucro líquido de R$ 192,9 milhões no segundo trimestre de 2015, um avanço de 28,5% em relação ao resultado contábil do mesmo período de 2014. Quando se leva em conta o lucro ajustado do segundo trimestre do ano passado, o resultado representa uma queda de 13,3%. No primeiro semestre, o lucro acumulado é de R$ 339,9 milhões, aumento de 49,2% em relação ao resultado contábil de 2014, e queda de 5,7% na comparação ajustada.

O retorno sobre patrimônio líquido do Banrisul ficou em 14% no segundo trimestre, contra 18,2% no mesmo período do ano passado. O patrimônio líquido do banco gaúcho terminou o mês de junho em R$ 5,851 bilhões, um avanço de 11% em relação ao verificado 12 meses antes, e de 1,9% em três meses. Os ativos totais da instituição fecharam o primeiro semestre em R$ 63,768 bilhões, crescimento de 11,5% em 12 meses, e de 3,9% na comparação com março deste ano.

A carteira de crédito total do banco fechou junho em R$ 31,091 bilhões, crescimento de 10,8% em relação aos R$ 28,062 bilhões do mesmo mês de 2014. Em relação a março deste ano, o avanço foi de 0,2%.
A inadimplência acima de 90 dias fechou o segundo trimestre em 3,74%, contra 3,53% registrados em junho do ano passado. Em março deste ano, o indicador estava em 3,55%.

As despesas de provisão para créditos duvidosos (PDD) cresceram 116,1% em 12 meses, de R$ 141,5 milhões no segundo trimestre de 2014 para R$ 305,8 milhões no mesmo período deste ano. A margem financeira líquida foi de R$ 1,088 bilhão, contra R$ 942,9 milhões em 2014, avanço de 15,3%.

O índice de Basileia do Banrisul fechou junho em 17,7%, ante 16,5% de junho do ano passado, e 17% de março.

Fonte: Jornal do Comércio

O presidente do Equador, Rafael Correa, enviou à Assembleia Nacional na última sexta-feira (26) o projeto de Lei de “Redistribuição do Gasto Social”, que determina que os bancos dividam parte das riquezas acumuladas e passem a contribuir para financiar o desenvolvimento nacional.

 

Segundo o presidente, os lucros acumulados pelo sistema financeiro privado nos últimos dois anos ultrapassam os 600 milhões de dólares e “quem tem maior capacidade econômica deve suportar uma maior carga tributária”.

 

A iniciativa governamental determina que as instituições bancárias e administradoras de cartão de crédito paguem 3% da renda tributada no ano anterior e prevê “o aumento do acesso do Estado aos dados sobre operações financeiras e patrimoniais dos cidadãos”, impondo pesadas multas às fraudes.

 

Os novos tributos, declarou Rafael Correa em seu programa semanal no sábado, possibilitarão que o Bônus de Desenvolvimento Humano pago às famílias pobres e aos idosos com mais de 65 anos seja aumentado no próximo ano de 35 para 50 dólares, “podendo ser utilizados para outras atividades redistributivas de riquezas”. Dos US$ 304 milhões necessários para o incremento do bônus, explicou o presidente, 54% sairão dos bancos e os demais 46% serão assegurados pelo Estado.

 

Esmiuçando as cifras, o governo aponta que US$ 122 milhões dos recursos para o bônus e para o desenvolvimento nacional virão das reformas legais do sistema financeiro; US$ 42 milhões de medidas administrativas a serem adotadas pela Junta Bancária e US$ 140 milhões que sairão do Orçamento do Estado com uma reprogramação fiscal.

 

Para o diretor executivo da Associação dos Bancos Privados do Equador, César Robalino, a medida é “quase um confisco”. Os conglomerados de comunicação do país repercutiram prontamente o choro dos seus grandes anunciantes.

 

“Os que estão ganhando em demasia darão aos mais pobres do país”, reagiu Correa, explicando à população cada um dos cinco novos impostos que pretende cobrar das entidades financeiras para aprofundar a justiça social.

 

Em relação ao imposto dos ativos no exterior, Correa criticou os banqueiros por continuarem investindo “o dinheiro de todos fora do país”. Por isso, frisou, é injustificável que este imposto de 0,084% “seja tão baixo”. Com o Estado passando a cobrar 0,25%, serão arrecadados US$ 48,5 milhões. O imposto sobre os ativos de subsidiárias no exterior será aumentado em 0,35%, o que aportará mais US$ 38,7 milhões anuais.

 

Correa sublinhou que seria injustificável manter a atual exoneração da cobrança de Imposto de Valor Agregado (IVA) por serviços financeiros, lembrando que se um cliente retira 50 centavos de um caixa automático, o IVA destes 50 centavos será pago pelo banco e não pelo cliente.

 

Na mesma linha, ressaltou, o governo propõe eliminar o benefício por reinvestimento em crédito. Neste ponto, frisou, a exoneração de 10% do Imposto de Renda na reinversão “é uma concessão indevida para o sistema financeiro. “Agora vão ter que pagar sobre o total, o que dará mais US$ 18,3 milhões”.

 

Sobre o imposto tributário para mudar o cálculo da antecipação mínima, Correa lembrou que a medida contribuirá com US$ 8 milhões no próximo ano.

 

Desta forma, esclareceu o presidente, as novas tributações somarão US$ 122 milhões em 2013, US$ 127 milhões em 2014 e US$ 137 milhões em 2015, o que ampliará o consumo e a justiça social, potencializando o mercado interno.

 

“A Superintendência de Bancos está agora capacitada para regular o salário dos banqueiros”, afirmou o presidente, denunciando que a existência de executivos que ganham 900 mil dólares anuais, como Abelardo Pachano, presidente do Produbanco, é um dos muitos absurdos. E advertiu: “Darei os nomes de cada um na próxima semana se começarem a fazer chiadeira”.

 

Fonte: Leonardo Wexell Severo – CUT

A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reuniram com representantes do Santander na tarde desta terça-feira (30). Foi discutida a proposta de firmar um acordo coletivo que trata do “Sistema Alternativo Eletrônico de Controle de Jornada de Trabalho, em conformidade com a Portaria nº 373, de 25/02/2011″. A reunião ocorreu na sede da Confederação, em São Paulo.

 

Ou o banco espanhol negocia e assina um instrumento com o movimento sindical ou então adquire e instala o Relógio de Ponto Eletrônico (REP), conforme determina essa portaria que está vigente desde abril, após vários adiamentos.

 

Apresentação do ponto eletrônico

Representantes do banco espanhol fizeram uma nova apresentação do ponto para os dirigentes sindicais, que aproveitaram para perguntar sobre o funcionamento do sistema e esclarecer dúvidas dos funcionários.

 

Segundo o banco, não há restrições para a marcação da jornada. O registro é feito mediante passagem do crachá funcional. São necessárias pelo menos quatro marcações diárias, sendo obrigatório o cumprimento do intervalo para refeição.

 

As marcações realizadas podem ser visualizadas pelo funcionário ou pelo gestor a qualquer momento. A assinatura eletrônica do ponto ocorre no dia 10 de cada mês. Toda quarta-feira é enviado e-mail para os funcionários sobre pendências de justificativas.

 

Nas agências só o gerente geral (GG) não bate ponto. Conforme os representantes do banco, não há bloqueio do gestor para registro da jornada e não é possível o gestor fazer login em dois terminais ao mesmo tempo.

 

O acordo do ponto não reconhece banco de horas e compensação de jornada.

 

“A apresentação feita pelo banco mostra que o sistema se encontra programado para o registro da jornada trabalhada pelo funcionário e a proposta de acordo coletivo é semelhante aos instrumentos já assinados com outros bancos, como Bradesco e Itaú”, avalia o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

 

Desrespeito à jornada

Os dirigentes sindicais, no entanto, apontaram vários problemas de gestão no ponto eletrônico. Há casos de agências onde funcionários marcam o horário de saída e são obrigados a continuar trabalhando com o login do gestor, o que é fraude. Outra irregularidade é a realização de reuniões fora da jornada, sem registro no ponto.

 

Há ainda situações em que o funcionário é convocado para chegar mais cedo e executar tarefas sem necessidade de usar login e, portanto, sem marcação do ponto.

 

Como se não bastasse, existem problemas com a compensação da jornada, que não foi objeto de negociação com o movimento sindical. Os funcionários reclamam que são obrigados a sair mais cedo do trabalho, chegar mais tarde ou esticar o intervalo para refeição, a fim de compensar horas extras. Não há diálogo com o funcionário para discutir o dia e o horário para folgas.

 

“Esses problemas de gestão precisam ser resolvidos pelo banco. Aliás, essas questões já foram cobradas em reuniões do Comitê de Relações Trabalhistas, mas seguem acontecendo, o que caracteriza o descumprimento da jornada de trabalho”, destaca a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani.

 

O diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Odinei Silva, apontou a necessidade de mudar o procedimento para gerentes que visitam clientes. Hoje, eles registram o horário de saída e no dia seguinte justificam e lançam horas extras, se houver. “Mas se o funcionário sofrer um acidente de trabalho durante o período de visita não estará registrado no ponto”, denuncia. “O banco tem que mudar o sistema e fazer os ajustes para não deixar o funcionário desprotegido”, aponta.

 

Os representantes do banco ficaram de avaliar as questões apontadas pelos dirigentes sindicais. “A solução desses problemas é fundamental para o encaminhamento do acordo do ponto eletrônico”, ressalta Ademir.

 

Calendário de reuniões

 

Após cobrança da Contraf-CUT, federações e sindicatos, o Santander enviou nesta terça-feira o calendário das reuniões previstas no aditivo à convenção coletiva dos bancários.

 

Confira:

. 22 de novembro – Comitê de Relações Trabalhistas
. 5 de dezembro – Grupo de Trabalho do SantanderPrevi
. 13 de dezembro – Grupo de Trabalho do Call Center
. 9 de janeiro – Fórum de Saúde e Condições de Trabalho
. 23 de janeiro – Reunião sobre Igualdade de Oportunidades

 

“A retomada dessas reuniões é muito importante, a fim de debatermos as demandas específicas dos funcionários, na perspectiva de melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida”, salienta Maria Rosani.

 

Fonte: Contraf-CUT

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Lindolfo Neto de Oliveira Sales, assumiu o cargo na manhã desta terça-feira (30). Ex-chefe de gabinete do ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, ele promete uma gestão mais técnica com foco na melhoria do atendimento aos beneficiários.

 

“É uma tarefa que deve ser pensada de forma estratégica, mesmo antes do primeiro contato entre o beneficiário e a Previdência. Minha proposta é priorizar o caráter técnico, o que irá nortear a gestão sempre tendo como foco a melhoria da qualidade do atendimento”, disse o novo presidente, na cerimônia de posse.

 

Em novembro, o novo presidente se reúne com o ministro da Previdência, diretores do instituto e gerentes das superintendências nacionais para conhecer melhor as demandas do setor. Ele manterá a execução do Plano de Ação da Previdência para 2013, que tem o objetivo de aperfeiçoar os atendimentos à população e resgatar a valorização dos servidores.

 

Lindolfo Sales substitui o procurador federal Mauro Hauschild, que presidiu o instituto desde o início de 2011. A nomeação do novo presidente foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (24). Ele será o responsável pelo comando Nacional do INSS, que atende a cerca de 250 mil pessoas por dia, em mais de 1,4 mil agências da Previdência Social.

 

O ministro Garibaldi Alves destacou a importância do instituto. “O INSS é o coração da Previdência e se confunde com ela. Aliás, cobram do INSS o que não é sua atribuição, tal é a grandiosidade da missão desse instituto.”

 

O ex-presidente Mauro Hauschild, ao passar o cargo a Lindolfo Sales, agradeceu ao ministro Garibaldi, aos servidores da Previdência, à família e falou sobre a experiência na chefia do INSS. “A população quer atendimento, serviço e tempo de resposta. Hoje, os desafios não são mais quantitativos, mas qualitativos. Sabemos quais serviços prestar e como trabalhar”, disse Hauschild, que retornou às atividades de servidor na Advocacia-Geral da União (AGU), desde a nomeação de Lindolfo Alves, no dia 24.

 

Na posse do presidente, ainda estiveram presentes o secretário executivo do Ministério da Previdência Social (MPS), Carlos Eduardo Gabbas, o secretário de Políticas da Previdência Complementar, Jaime Mariz, o presidente do Conselho de Recursos da Previdência, Manuel Dantas, o ouvidor-geral do MPS, Francisco Mano Barreto, representantes da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), da Superintendência Nacional da Previdência Social (Previc), deputados federais e servidores dos diversos órgãos da Previdência.

 

Lindolfo Sales é mestre em engenharia civil pela Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, e professor dessa área na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ele já foi secretário de Planejamento e Finanças no Rio Grande do Norte e diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran) do estado.

 

Fonte: Agência Brasil

Natal

Dezembro 04, 2016

“Nada é perfeito na vida. Assim, cedo ou tarde, a gente há de se deparar com um problema, uma perda, uma dor… Mesmo assim, devemos viver cada segundo intensamente, confiando que tudo passa e se transforma. O ruim dá lugar ao que é bom, os erros nos fortalecem e nos ensinam o caminho do acerto, as lágrimas abrem portas para o sorriso e, consequentemente, o velho sempre acaba abrindo espaço para o novo. A vida é uma intensa provocação e o melhor que fazemos por nós mesmas é encará-la com fé e esperança, seja lá qual for o perrengue que tenhamos de enfrentar. Viva com a certeza de que nenhum problema é mais forte que você. As dificuldades só surgem porque somos maiores do que elas. A realidade é que a vida não é mesmo tão fácil e traz consigo suas dores, mas, se não fossem elas, não viveríamos a maravilhosa sensação da vitória, que só vem depois de superarmos os percalços do caminho.”

Este foi um ano de realizações. Mas o mais importante é refletir sobre os acontecimentos, a jornada do dia-a-dia e, concluir ao final, que tivemos um saldo de crescimento e aprendizado. Agradecemos a todos bancários e bancárias por um ano de trabalho, cooperação e confiança.

O Banco do Brasil, maior banco do país em ativos, anunciou nesta quinta-feira (13) que teve lucro líquido de R$ 3,008 bilhões no segundo trimestre de 2015, uma queda de 48,3% em relação aos R$ 5,818 bilhões registrados nos três meses anteriores. Frente ao mesmo período do ano passado, o lucro cresceu 6,3%. Mas levando em conta os primeiros seis meses, o banco registrou o lucro líquido de R$ 8,826 bilhões – valor 60,3% superior ao primeiro semestre de 2014.

Entre os bancos brasileiros que já anunciaram seus resultados referentes ao 2º trimestre -Bradesco, Santander e Itaú – o Banco do Brasil foi o único a ver seus ganhos diminuírem na comparação com o 1º trimestre. Em bases recorrentes (ou seja, tirando o efeito de fatos extraordinários), o lucro do BB somou R$ 3,04 bilhões de abril a junho, uma alta de 1,3% sobre um ano antes, e de 0,5% frente aos três meses anteriores.

A carteira de crédito, que é quanto o banco tem emprestado, cresceu 8% em 12 meses e chegou a R$ 776,8 bilhões em junho. A instituição destaca o aumento de 37,8% do financiamento imobiliário. “No período, o BB manteve a sua liderança em crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 20,8% de participação de mercado”, afirma o banco por meio de comunicado.

O saldo de crédito concedido às empresas encerrou junho com R$ 353,3 bilhões, um crescimento de 5,4% em 12 meses. As operações de capital de giro e de investimento, que representam 70,6% do total, tiveram expansão de 0,7% e 11,3%, respectivamente.
No sexto mês do ano, os ativos do Banco do Brasil atingiram R$ 1,534 trilhão, avanço de 9,5% em 12 meses e de 0,7% em relação ao trimestre anterior, “favorecido principalmente pela expansão das Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Carteira de Crédito”.

Inadimplência
No final de junho, o índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 2,04% da carteira de crédito – resultado estável em relação à março de 2015 e inferior ao patamar do Sistema Financeiro Nacional, que registrou 2,9%.

Os indicadores de inadimplência apurados a partir das operações vencidas há mais de 15 dias e vencidas entre 15 e 89 dias melhoraram em junho, com 1,60% e 2,49% respectivamente.
A despesa com provisão para perdas com calotes foi de R$ 5,53 bilhões de abril a junho, avanço de 21% no comparativo anual, mas recuo de 7,8%em relação aos três meses anteriores.

O Dieese prepara análise do balanço do Banco do Brasil, a qual será divulgada em breve.

Fonte: Contraf-CUT com G1


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, entregou nesta terça-feira (11), na sede da Federação dos Bancos (Fenaban), em São Paulo, a minuta de reivindicações da categoria da campanha 2015. A primeira reunião de negociação foi marcada para o próximo dia 19, sobre o tema emprego.

A pauta tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores. Também foram entregues as pautas específicas dos bancários do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

As reivindicações gerais foram definidas em votação por 667 delegados, durante a 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo. As pautas especificas da Caixa foram definidas durante o Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Federal (Conecef), entre 12 e 14 de junho, e a do Banco do Brasil no 26º. Congresso Nacional dos Funcionários do BB, na mesma data.

Após a reunião com o presidente da Fenaban, Murilo Portugal, o presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto Von der Osten, disse que a preocupação central da categoria é com o emprego. “Nesta campanha, o discurso da Fenaban é de atribuir o impacto da redução dos postos de trabalho à saída dos trabalhadores sem substituição. São pessoas que saem e não precisariam ser substituídas nesses postos, segundo eles. Mas é uma redução. O crescimento do sistema financeiro é muito grande. Nos interessa nesse processo debater o desemprego e a precarização”, afirmou.

A vice-presidenta da Contraf e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, também reforçou a importância de lutar pelo emprego. “Não vamos abrir mão de aumento real, valorização do piso, da PLR, dos vales e melhoria nas condições de trabalho. Mas nossa prioridade este ano são os empregos. Os bancos precisam parar de demitir e voltar a contratar. Com lucros crescendo tanto, mesmo em tempos de crise internacional, devem isso não só aos bancários mas a toda a sociedade”, disse Juvandia.


Principais reivindicações aprovadas na 17ª. Conferência

Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)

PLR: 3 salários mais R$7.246,82

Piso: R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Contraf-CUT

Reunião sobre processo de reestruturação e fechamento de agências aconteceu nesta quinta-feira (1º), em Brasília.

A Contraf-CUT, através da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB se reuniu com o Banco do Brasil, em Brasília, nesta quinta-feira (1º), em mais uma mesa de negociação sobre o processo de reestruturação que envolve fechamento de agências, cortes de cargos e funções, redução no quadro de funcionários e na jornada, e, ainda, um plano de aposentadoria com público alvo de 18 mil funcionários.

Os representantes dos funcionários reafirmaram ao banco que são contrários a esse processo de reestruturação por envolver cortes de mais de 9 mil postos de trabalho e vai provocar redução salarial de milhares de funcionários, caso estes não forem realocados. Ainda, o fechamento de mais de 400 agências e a transformação de 379 em posto de atendimento.

Os representantes dos trabalhadores também cobraram do banco respostas quanto a extensão do VCP – Verba de Caráter Pessoal – que tem como objetivo garantir a remuneração daqueles que perderão seus cargos ou tiveram suas agências extintas. Foi proposto ao banco que seja criado um VCP permanente, nos moldes da verba 226 do plano de funções.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa, o VCP permanente vai de encontro com todas as falas do banco quanto a realocação das pessoas. “Se o banco tem tanta certeza que vai realocar todo mundo, que garanta que ninguém vai perder remuneração enquanto não for realocado”, explicou Wagner.

O banco não deu resposta quanto a extensão do VCP, alegando que o assunto ainda está sob análise, assim como o VCP para os Caixas efetivos e substitutos.

Para realocação dos funcionários, foi proposto ao banco que no TAO Especial criado com esta finalidade, seja adotado o critério de priorização e maior pontuação para a escolha dos funcionários na lateralidade. “Considerando que os funcionários já passaram por um processo de seleção anterior e as nomeações acontecerão na lateralidade, uma forma de garantir um critério justo é pela melhor pontuação, tanto para escolha de quem fica nos casos de redução de cargos na própria dependência, quanto nas recolocações”, analisou Wagner.

Também foi proposta que mesmo depois de entrar em VCP, os funcionários tenham a pontuação do cargo anterior preservada para as concorrências na lateralidade para cargos semelhantes.

O Banco do Brasil não forneceu a lista dos cargos e dotações cortadas em cada prefixo, alegando que o quadro não está fechado. O banco também não responde claramente o que vai acontecer com aqueles que não conseguirem realocação.

Ao mesmo tempo que não informa a planilha com os cargos cortados, o banco responde que a dotação dos postos de atendimento está no sistema.

Esta informação foi bastante criticada pelos sindicatos, remetendo ao vazamento de informações à imprensa antes de informar aos representantes dos trabalhadores.

Carlos de Souza, secretário-geral da Contraf-CUT, afirma que é uma falta de respeito do Banco do Brasil não apresentar os esclarecimentos e os números exigidos pelos representantes dos trabalhadores. “A incerteza criada pelo banco, não dando maiores esclarecimentos, só leva a um desespero maior. Os funcionários estão num processo de destruição psicológica, ampliando os casos de doenças. É uma tristeza coletiva, o trabalhador olha para lado e vê um amigo que perdeu parte do salário, local de trabalho, e pensa quando será a vez dele. Trabalhar neste cenário é muito ruim”, ressalta .

Os sindicatos consideram que quanto mais informação o banco fornecer vai facilitar o trabalho de realocação dos funcionários, evitando as situações de desespero que tem acontecido em várias regiões do país.

Banco descumpre palavra no caso da fusão de agências

A Comissão de Empresa cobrou do banco o cumprimento do que foi apresentado no início de 2016 quanto ao fechamento de agências no estado de São Paulo e Santa Catarina, devido a fusão de uma agência com outra. Naquela oportunidade o banco informou um cronograma e a forma como seriam tratados os funcionários, que seriam realocados numa agência já definida.

Contudo, neste processo de cortes agora apresentado, o banco incluiu aquelas agências na nova reestruturação, descumprimento o cronograma apresentado em reunião na DISAP com representantes dos sindicatos.

Situação de desespero dos funcionários é relatada

Os sindicatos relataram ao BB a situação de desespero em muitos depoimentos de funcionários em todos os cantos do país. Mães e pais de famílias que perderão seus cargos não veem perspectiva de realocação, pois a extinção de muitos cargos como os de assistentes, gerentes de negócios e gerentes de serviço não terão vagas abertas nas mesmas localidades.

Para Wagner Nascimento, os funcionários deverão continuar a mobilização em todo o país para que tenhamos resposta efetiva de proteção às pessoas que perderam seus cargos e funções. “O número de funcionários que sairão no plano de aposentadoria não está batendo com os cortes apresentados e os processos são distintos, uma vez que os cortes já estão dados. Mais uma vez, insistimos para que o banco garanta a remuneração das pessoas até que sejam realocadas”.

A participação dos funcionários nas atividades de paralisação do último dia 29 e o Dia de Preto – Black Friday do BB no dia 25 mostrou que é grande a indignação dos funcionários.

“Temos que dar uma resposta forte ao Banco do Brasil e ao governo golpista, intensificando as moblizações, como os protestos do último dia 29. Os funcionários deram o recado, uma grande demonstração de unidade. Mas precisamos ampliar, para que mais companheiros venham somar forças, para banco perceber que não vai retirar direitos dos trabalhadores, não vai destruir nossas conquistas, sem lutas e sem resistência”, afirma Carlos de Souza.

Continuação da mobilização em todo o país

Diante das negativas e falta de resposta do BB para as reivindicações de proteção dos funcionários apresentadas, a Contraf-CUT orienta mais um Dia Nacional de Luta em todo o país para o próximo dia 7 de dezembro.

Nova reunião agendada

Nova reunião foi agenda entre a Comissão de Empresa da Contraf-CUT e o Banco do Brasil para o dia 8 de dezembro.

Também foi agendada reunião sobre o modelo digital dentro da reestruturação para o próximo dia 14 de dezembro.

 

Matéria atulizada em 02/12/16

Fonte: Contraf-CUT