Abril 30, 2025
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Em comemoração ao Dia do Bancário dia 28 de agosto, o sindicato promoverá  um Happy Hour, a partir das 18h, com música de todos os ritmos, petiscos, cerveja e/ou refrigerante a preço de custo. Quer mais? Também terá sorteios e muita animação. Vai perder!!!!!!!!

Na mesa de negociação sobre a Cassi desta sexta-feira (21), as entidades representativas do funcionalismo do BB novamente apresentaram ao banco a preocupação com a situação da Caixa de Assistência e a necessidade de se discutir ações emergenciais no processo de negociação.

Durante as negociações, o BB havia apresentado a proposta de criação de um fundo para custeio do pós-laboral e a antecipação de contribuição dos ativos para manutenção das contribuições de 4,5% do banco para os aposentados.

Ao longo do período negocial foram apresentadas alterações na proposta original do BB e feitos debates com funcionários da ativa e aposentados e entre as representações da mesa de negociação.

Contudo, considerando a situação das reservas técnicas da Cassi, os representantes dos associados apresentaram ao banco a dificuldade de chegar a um consenso neste momento sobre uma das premissas apresentadas, referente a constituição de um fundo, dada a necessidade de ampliar o debate com todos os associados.

Diante dessa preocupação, a mesa de negociação propôs orientar os debates para a apresentação e discussão de propostas de cunho emergencial, de forma que não se interrompa o processo de negociação e que se encontrem soluções para a sustentabilidade da Cassi e que até lá não tenhamos perda de nenhum benefício e nem afete a assistência médica dos associados.

Segundo as entidades representadas na negociação, essas propostas de cunho emergencial serão debatidas imediatamente e a partir da próxima reunião serão apresentadas ao banco, de forma a dar um fôlego nas contas da Cassi até que tenhamos uma proposta de sustentabilidade melhor construída e debatida.

A próxima reunião de negociação será já na próxima quinta-feira, dia 27 de agosto.

Fonte: Contraf-CUT

Segundo o presidente da central em São Paulo, Douglas Izzo, proposta rebaixa direitos apenas para diminuir custos de contratações e aumentar o lucro dos empresários

 

São Paulo – A reforma trabalhista proposta pelo governo Temer, além de rebaixar direitos, diminuir os custos das contratações (e das demissões) pelas empresas e aumentar o lucro dos empresários no Brasil, despreza o papel dos sindicatos, segundo avalia o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, sobre o Projeto de Lei (PL) 6.787, em entrevista à Rádio Brasil Atual, no dia 28 de dezembro/16

Douglas também afirma que o governo Temer trabalha para devolver aos empresários o apoio recebido pelos setores patronais durante o golpe. “É importante destacar que esse governo, que não chegou ao poder através do voto, está devolvendo o apoio da Fiesp e das elites brasileiras.”

O presidente da CUT-SP desmente Temer e diz que a reforma trabalhista não é uma “modernização”, mas uma forma de colocar os acordos entre patrões e empregados acima da CLT. Ele também critica a mídia comercial que “legitima” as medidas do governo, mesmo que danosas à população.

Leia abaixo a entrevista:

Quais são os prejuízos da reforma trabalhista anunciada por Temer?

É importante destacar que esse governo, que não chegou ao poder através do voto, está devolvendo o apoio da Fiesp e das elites brasileiras. Essas mudanças propostas representam o retrocesso para os trabalhadores brasileiros.

Eles dizem que essa reforma é uma modernização da relação de trabalho, mas o ponto central da reforma é colocar o negociado sobre o legislado, ou seja, eles querem abrir a possibilidade da negociação entre empregador e empregado, de estarem abaixo do mínimo previsto na lei.

Esse projeto também despreza o papel do sindicato na negociação coletiva, aponta para a negociação entre empresas. Ele aponta também para uma eleição, dentro das empresas com mais de 200 funcionários, de um trabalhador que represente os demais, e este trabalhador não precisa estar associado ao sindicato. Então é uma tentativa de tentar desmontar a estrutura sindical brasileira.

O projeto enfraquece os sindicatos?

Ele enfraquece o sindicato e a organização coletiva porque abre a possibilidade de as negociações ocorrerem por empresa, então divide mais a classe trabalhadora. O prejudicado será o trabalhador.

Essa modernização das relações de trabalho nada mais é do que rebaixar direito, diminuir os custos das empresas e aumentar o lucro dos empresários no Brasil.

Você diz que quem colocou o Temer no poder foram os empresários, mas agora ele paga a fatura.

E não é só isso. No conjunto, o que esse governo apresenta de saída para a economia brasileira, nada aponta para um crescimento do emprego ou da economia. O governo está entregando o pré-sal e tomando medidas contraditórias, como congelar os gastos públicos por 20 anos, mas mantém os juros altos.

Apesar dos alertas, parte da população não se dá conta da gravidade?

Infelizmente, são medidas que só terão impactos nos próximos anos, então não há uma compreensão do que pode acontecer com o país. Além disso, é lamentável o papel da grande imprensa nessa situação, pois ela legitima essas propostas, como a PEC 55 e as reformas da CLT e da Previdência. Ela não mostra a realidade do que pode acontecer.

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Em resposta a fraudes, o Ministério do Trabalho vai passar a exigir as digitais dos beneficiários para pagar o seguro-desemprego. O sistema biométrico deve entrar em vigor em até dois anos.

 

A iniciativa pretende evitar crimes como o cometido por quadrilha desarticulada nesta quinta-feira (8) suspeita de causar prejuízo de R$ 30 milhões com fraudes no seguro-desemprego, o maior golpe na história do benefício.

 

“Se o sistema biométrico já existisse, essa fraude com certeza não teria acontecido, pois cada um dos fraudadores se fazia passar por 20 pessoas”, afirmou Rodolfo Torelly, secretário de Políticas Públicas de Emprego substituto, em coletiva.

 

Segundo a Polícia Federal, o grupo formado há cinco anos em São Paulo usava documentos falsos para declarar a contratação e demissão de funcionários para pedir o benefício. A investigação concluiu que as empresas envolvidas no esquema e os requerentes do seguro-desemprego também eram falsos.

 

O inquérito policial teve início em outubro do ano passado após a comunicação do Ministério do Trabalho sobre as suspeitas de fraudes. Foram identificadas até o momento 287 companhias envolvidas no esquema.

 

O MTE estima que a fraude possa superar R$ 30 milhões. Outros R$ 7 milhões deixaram de ser pagos nos últimos meses da investigação devido ao compartilhamento de informações entre técnicos do MTE e da PF para aperfeiçoar os sistemas de controle.

 

Na operação, foram apreendidos documentos pessoais falsos, documentos de empresas, carimbos, computadores e quatro veículos usados pelos suspeitos. Quatro pessoas foram presas em Uberlândia.

 

Os investigados responderão pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato e lavagem de dinheiro. As penas, somadas, podem chegar a 20 anos de prisão.

 

A operação desta manhã foi batizada de Chakal em referência ao pseudônimo usado pelo grupo em cadastros em órgãos públicos. A ação envolve 70 policiais federais e sete técnicos do Ministério do Trabalho.

 

Eles cumprem mandados de busca e apreensão em São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Jaboticabal (SP), Uberlândia (MG), Catalão (GO) e Gurupi (TO).

 

A Polícia Federal e o MTE preferiram não divulgar os meios pelos quais identificaram a fraude “para que ações futuras tenham o mesmo sucesso”.

 

Fonte: Folha.com

Com debates específicos ocorrendo concomitantemente às discussões gerais da categoria com a Fenaban, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) se reúnem com os representantes da Caixa Econômica Federal na primeira rodada de negociações específicas da campanha salarial 2015. Será na quinta-feira da próxima semana, dia 27 de agosto, às 14h30, em Brasília (DF).

O encontro com o banco ocorre no Hotel San Marco e tratará das reivindicações dos empregados relacionadas à saúde do trabalhador e segurança bancária. O objetivo é melhorar as condições estruturais das agências, com o aumento do número de empregados por setor e o atendimento das questões relativas à saúde e segurança.

No dia da reunião com a Caixa, na parte da manhã (9h30), a CEE/Caixa realiza um encontro preparatório, na sede da Fenae, em Brasília.

A entrega da pauta específica da Caixa ocorreu no dia 11 de agosto. O documento reúne itens que serão negociados durante a campanha nacional e, posteriormente, na mesa de negociações permanentes. Todos as reivindicações foram aprovadas no 31º Conecef, realizado em junho, em São Paulo (SP).

Os principais destaques são contratação de mais empregados, fim do GDP, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, garantia do Saúde Caixa na aposentadoria (inclusive para os que saíram pelo PADV), fim do voto de Minerva na Funcef, imediata incorporação do REB ao Novo Plano, fim da restrição de dotação orçamentária para horas extras e extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os admitidos a partir de 1998.

Os debates entre os representantes dos empregados e do banco serão realizados com base no seguinte calendário: dia 27 de agosto (saúde do trabalhador e segurança bancária), dia 4 de setembro (Saúde Caixa, Funcef e aposentados), dia 11 de setembro (carreira, isonomia e organização do movimento) e dia 18 de setembro (contratação, condição de funcionamento das agências e jornada/Sipon).

Fonte: Contraf-CUT/Fenae

Os financiários do Itaú recebem nesta sexta-feira (9) o pagamento da primeira parte da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que será de R$ 1.056, correspondente a 60% da parte fixa, conforme previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), assinada entre a Contraf-CUT, federações e sindicatos com a Fenacrefi, válida para diversos estados do país.

 

Além da PLR, os trabalhadores também receberão o Programa Complementar de Remuneração (PCR). O valor é de R$ 1.800, o mesmo dos bancários do Itaú.

 

Os financiários do Itaú são cerca de 200 trabalhadores e englobam as financeiras FAI Americana, Itaú Pão de Açúcar, Luisa Cred e Microcrédito.

 

De acordo com um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, o pagamento do PCR aos financiários, nos mesmos moldes feito aos bancários, só aconteceu devido à pressão das entidades sindicais na mesa de negociações, o que garantiu a extensão da conquista para esses trabalhadores, que igualmente produzem os lucros gigantescos do maior banco privado o país.

 

Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

A Receita Federal libera nesta quinta-feira (8), a partir das 9h, a consulta ao sexto lote do Imposto de Renda Pessoa Física 2012, juntamente com declarações de 2011, 2010, 2009 e 2008 que ficaram na malha fina.

 

O lote inclui restituições de 544.619 contribuintes, totalizando R$ 1,089 bilhão.

 

Para saber se a declaração foi liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone, no número 146.

 

O dinheiro cai na conta do banco que o contribuinte indicou na declaração na sexta-feira da próxima semana (dia 16).

 

Trata-se do penúltimo lote de restituições do IR neste ano. O pagamento do último lote deve ser feito em 17 de dezembro –a consulta geralmente é liberada com uma semana de antecedência.

 

Beneficiados

Para o exercício de 2012, serão creditadas restituições para um total de 468.001 contribuintes, totalizando R$ 944.176.333,93, já acrescidos da taxa Selic de 4,90 % (maio de 2012 a novembro de 2012). Para o exercício de 2011, serão creditadas restituições para um total de 37.695.

 

Quanto ao lote residual do exercício de 2010, serão creditadas restituições para um total de 15.594 contribuintes, totalizando R$ 23.662.999,84, já acrescidos da taxa selic de 25,80% (maio de 2010 a novembro de 2012).

 

Com relação ao lote residual do exercício de 2009, serão creditadas restituições para um total de 11.141 contribuintes, totalizando R$ 17.731.218,49, já atualizados pela taxa selic de 34,26% , (período de maio de 2009 a novembro de 2012).

 

Referente ao lote residual de 2008, serão creditadas restituições para um total de 12.188 contribuintes, totalizando de R$ 12.104.709,70, já atualizados pela taxa selic de 46,33%, (período de maio de 2008 a novembro de 2012).

 

Regras

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá pedi-la por meio da internet.

 

Caso a restituição não seja creditada no banco, o contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento da instituição por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (pessoas com deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

 

Malha fina

Os contribuintes que não entraram nas relações de restituições liberadas até o momento podem verificar no extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012 eventuais pendências e se existem motivos para a retenção em malha fina.

 

O documento está disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Para acessá-lo, é necessário usar o código de acesso gerado na própria página da Receita, ou o certificado digital emitido por autoridade habilitada. Para gerar o código, o contribuinte precisará informar o número do recibo de entrega das declarações de Imposto de Renda dos dois últimos exercícios.

 

Fonte: UOL com InfoMoney e Agência Brasil

 

O emprego deve ser a principal reivindicação da categoria na Campanha Nacional 2015, na opinião de Nilton Damião Esperança, o Niltinho, da Fetraf Rio de Janeiro/Espírito Santo. “Sabemos como está o cenário, mas acreditamos que é uma crise mais política do que econômica, pois estamos acompanhando o setor financeiro e lá a crise praticamente não existe”, disse.

Porém, Niltinho sabe que o cenário atual atrapalha a mobilização dos trabalhadores. “A maioria dos bancários enxerga o cenário como perigoso, principalmente, em relação ao emprego, que é a maior preocupação do trabalhador. Então, a gente vê a mobilização complicada, não só na base, mas também para o debate com a população, que geralmente nos acompanha.”

Ele avalia que, pelos resultados dos bancos nos últimos anos e até no primeiro semestre de 2015, a pedida de 16% de reajuste salarial não é nada absurda. “A expectativa é muito grande de que a gente consiga uma campanha vitoriosa, como nos outros anos que a gente conseguiu aumento real, apesar do cenário politicamente não ser favorável”, afirmou.

Até por isso, segundo o presidente da Fetraf-Rio de Janeiro e Espírito Santo, a população também será importante neste ano. “Nós já fizemos o lançamento da campanha, mostrando para os bancários a realidade dos bancos. Mostramos para a população também que a nossa preocupação não é só econômica da categoria, mas também uma preocupação com a população geral. Nós temos uma preocupação com o atendimento, com os juros altos e as tarifas que são pagas”, lembrou. Ele ainda completou. “Precisamos trazer a população para o nosso lado, explicando como é o lucro dos banqueiros, que não foi influenciado em nada nessa crise política que o Brasil está atravessando.”

Fonte: Fetraf-RJ/ES

Na primeira rodada de negociação da Campanha Nacional Unificada 2015, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta quarta-feira (19), no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, os representantes dos bancos não assumiram compromisso com a manutenção dos empregos da categoria.

Os bancários reivindicam também o fim da rotatividade, o combate à terceirização, inclusive via correspondentes bancários, e a criação de um grupo de trabalho para discutir a automação, entre outros pontos da pauta. Os representantes dos bancos, no entanto, alegaram que não podem dar garantia de emprego aos bancários de todo o País.

Somente de janeiro a junho deste ano, de acordo com dados do Caged, o setor bancário cortou 2.795 empregos. Esse número aumenta para 22 mil quando analisado o período de janeiro de 2012 a junho de 2015. No início dos anos 1990, o Brasil tinha 732 mil bancários. Em 2013, esse número caiu para 511 mil, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho e Emprego. No momento, 21 mil bancários do HSBC, adquirido pelo Bradesco, ainda correm risco de demissão.

“A negociação hoje tratou de um tema essencial para os trabalhadores, mas o sistema financeiro não tem interesse em negociar a garantia no emprego. Os bancos insistem em dizer que demitem pouco, mas se utilizam dos correspondentes bancários, que retiram o emprego da categoria e o transfere para outros lugares mais precarizados e com menores salários. A rotatividade e terceirização servem para eles aumentarem cada vez mais seus lucros”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do Comando Nacional.

“No momento em que o emprego é uma preocupação geral, inclusive com o governo anunciando linhas de créditos mais baratas para empresas que não demitam, os bancos, com lucro crescendo 20% somente no semestre, não se comprometem em garantir o emprego dos trabalhadores”, disse Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, uma das coordenadoras do Comando Nacional. “Cobramos mais responsabilidade social do setor, para contribuir com a geração de empregos do País e eles podem fazer isso contratando mais e oferecendo taxas de juros mais baixas para o setor produtivo.”


A Fenaban negou haver demissões no momento e seus dirigentes também se mostraram contrários à Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que disciplina o término de contrato de trabalho pelo empregador e determina a necessidade de justificativas para a dispensa. “Isso nunca deu certo”, alegou Magnus Ribas Apostólico, diretor de Relações Trabalhistas da entidade patronal.

Roberto von der Osten argumentou que o trabalho é um direito social fundamental do homem e tem por finalidade melhorar as condições de vida das pessoas, buscar a igualdade social e atribuir dignidade à pessoa humana. Lembrou ainda que o artigo 6° da Constituição elenca como direitos sociais o direito ao trabalho, entre outros, como a educação, saúde, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e infância e assistência aos desamparados.

“A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU de 1948 e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 1966 elevaram esses direitos sociais ao nível de direitos humanos, com vigência universal”, ressaltou o presidente da Contraf-CUT.

Roberto observou ainda que uma consulta realizada junto aos bancários e a conferência nacional da categoria deixaram claro que o tema emprego é muito importante nessa campanha. “E no momento o Congresso Nacional está debatendo a terceirização indiscriminada, existe a possibilidade de ampliação dos correspondentes bancários, a automação vem crescendo e um dos seis grandes bancos, o HSBC, foi vendido para um outro grande banco, o Bradesco”, explicou Roberto.

CONTESTACÃO

Para Magnus Apostólico, o superintendente de Relações do Trabalho da Fenaban, o sistema bancário teria um quadro de trabalhadores estável, se comparado ao de anos atrás.


O dirigente patronal acentuou que não haveria motivos para preocupação com demissões. As fusões entre bancos também não estariam causando demissões, na avaliação do diretor da Fenaban.

As respostas dos bancos repetem postura dos anos anteriores. Eles negam a redução de postos de trabalho, dizem que mantém o nível de emprego, amenizam os problemas da terceirização e a rotatividade, contestam o descumprimento da jornada de trabalho e ainda insistem no descumprimento do acordo coletivo dos bancários, que determina seis horas ao dia.

“Eles ainda deixaram bem claro na negociação que são a favor do projeto de terceirização que tramita no Senado. Eles são a favor e nós somos radicalmente contra”, lembrou o presidente da Contraf-CUT.

A entrega da pauta de reivindicações dos bancários ocorreu no dia 11 de agosto. A segunda rodada de negociações acontecerá nos dias 2 e 3 de setembro, com os temas saúde e condições de trabalho.

Lucro - O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuantes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primeiros meses do ano, atingiu a marca de R$ 16,3 bilhões, com crescimento de 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os principais itens do balanço desses bancos comprovam o sólido desempenho do setor. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 12% atingindo o valor de R$ 27 bilhões. Neste primeiro semestre, os balanços já divulgados (Itaú, Bradesco, Santander e BB) somaram R$ 29,8 bilhões, crescimento de 20% em relação a mesmo período do ano passado. Para os empregos, no entanto, curva descendente: 5.004 postos a menos em 2014 e 2.795 no primeiro semestre de 2015.


Reivindicações -Entre os itens principais da pauta dos bancários estão o índice de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%, acima da inflação), o piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e a PLR (três salários base mais parcela adicional fixa de mais R$ 7.246,82). E reivindicam ainda melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.



Dados da Categoria - Os bancários são uma das poucas categorias no país que possui Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com validade nacional. Os direitos conquistados têm legitimidade em todo o país. São mais de 500 mil bancários no Brasil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Nos últimos onze anos, a categoria conseguiu aumento real acumulado entre 2004 e 2014 de 20,07%: sendo 1,50% em 2009; 3,08% em 2010; 1,50% em 2011, 2% em 2012, 1,82% em 2013 e 2,02% em 2014.

Fonte: Contraf-CU

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam no próximo dia 22, às 15h, o Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander. Trata-se de um espaço de negociação previsto na cláusula 31ª do acordo coletivo aditivo assinado entre as entidades sindicais e o banco espanhol. A reunião ocorre em São Paulo, em local ainda a ser definido entre as partes.

 

“A pauta de reivindicações dos funcionários, que deve ser encaminhada previamente para o banco conforme estabelece o aditivo, já se encontra em processo de elaboração”, afirma Maria Rosani, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

 

As propostas dos sindicatos e federações devem ser enviadas até a próxima quarta-feira, dia 13, para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Reunião da COE do Santander

Antes do CRT, a Contraf-CUT realiza, às 9h30, uma reunião da COE do Santander, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para preparar os debates com o banco.

 

Reunião da COE ampliada do Santander

 

No próximo dia 26, a Contraf-CUT realizará também uma reunião da COE ampliada do Santander, conforme foi definido no último encontro, ocorrido no dia 30 de outubro.

 

“O objetivo é aprofundar os debates e organizar a próxima agenda de discussões com o banco”, destaca Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT.

 

A reunião acontece das 9h30 às 18h, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 – 1º andar), no Centro de São Paulo,

 

Outras reuniões agendadas com o Santander

 

. 5 de dezembro – Grupo de Trabalho do SantanderPrevi
. 13 de dezembro – Grupo de Trabalho do Call Center
. 9 de janeiro – Fórum de Saúde e Condições de Trabalho
. 23 de janeiro – Reunião sobre Igualdade de Oportunidades

 

Fonte: Contraf-CUT